Mostrando postagens com marcador Membros inferiores. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Membros inferiores. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 18 de abril de 2022

10 sintomas da má circulação e dicas de como melhorar o quadro


A má circulação atinge muitas mulheres causando sintomas desconfortáveis que acometem, principalmente, os membros inferiores. O cardiologista Dr. Ausonius Sawczuk (CRM 185763 SP), do Hospital Albert Sabin de SP, explicou o que é, quais os sintomas e indicou o que fazer para melhorar os desconfortos e tratar o problema. Confira!

 

O que é a má circulação

Segundo o cardiologista, a má circulação é quando acontece um distúrbio, tanto na parte arterial quanto na parte venosa e, geralmente, ocorre mais nos membros inferiores. “A má circulação pode se manifestar em qualquer vaso do corpo, ou seja, em vaso arterial (artérias) ou em vaso venoso (veias). Mas, geralmente, quando se fala em má circulação está se falando dos membros inferiores.”

 

O especialista informou que “existem vários sintomas que podem ser associados à má circulação, seja na parte venosa ou arterial”. Entre os principais estão:

 

Dores nos membros inferiores;

Trauma de claudicação (alteração na marcha ao andar);

Diminuição da força;

Redução da movimentação;

Retenção de líquidos;

Edema;

Sensação de formigamento;

Inchaço nos pés e tornozelos;

Sensação de peso nas pernas;

Sensação de dormência nos membros inferiores.

 

Em relação aos sintomas relacionados ao coração, o médico esclareceu que “a insuficiência cardíaca pode trazer inchaço e edema corporal, mas, às vezes, nos membros inferiores causa “má circulação”. Porém, a causa não é por distúrbio intrínseco dos vasos, e sim devido ao problema próprio do coração”.

 

6 causas da má circulação citadas pelo cardiologista

Para o Dr. Ausonius, “basicamente, as causas da má circulação dependem intrinsecamente do motivo da doença”. O profissional destacou as causas mais frequentes:

 

Aterosclerose: o cardiologista apontou que “se for devido a uma doença arterial, a causa da má circulação pode estar relacionada à aterosclerose” – quando ocorre o acúmulo de placas de gordura e outras substâncias nas artérias.

Traumatismos ou cirurgias prévias: “traumatismos ou cirurgias prévias também podem alterar a circulação”, citou o médico.

Doenças crônicas: segundo o Dr. Ausoniu, as doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, principalmente quando não tratadas adequadamente, também podem causar o problema.

Estilo de vida: “o tabagismo, a obesidade e a falta de atividade física também podem causar a má circulação”, apontou.

Medicamentos: o cardiologista mencionou que o uso de medicações que provocam a retenção de líquidos também podem alterar a circulação.

Doenças infecciosas: de acordo com o especialista, “às vezes, as doenças infecciosas como a filariose podem alterar o sistema de capacitância venosa, ou seja, trazer má circulação venosa”.

 

Agora que você já sabe quais são as principais causas e os sintomas da má circulação, veja abaixo o que fazer para melhorá-la!

 

O que fazer para melhorar a má circulação

A seguir, o cardiologista citou o que fazer para melhorar os sintomas e tratar o quadro. Confira:

 

1. Consultar um médico

A primeira dica importante passada pelo profissional é “visitar regularmente um médico, seja ele um cardiologista, um cirurgião vascular ou angiologista”. Dessa forma, é possível avaliar as causas, realizar o tratamento adequado e combater os sintomas da má circulação.

 

2. Usar as medicações corretamente

O médico alertou sobre a importância de realizar o tratamento prescrito pelo médico tomando medicamentos orientados por ele. É importante “fazer o uso correto das medicações indicadas pelo médico, isto é, não usar a medicação prescrita para um conhecido só porque funcionou para ele”.

 

3. Elevar as pernas

Após avaliação do angiologista e cardiologista, para pacientes com edema de membro inferior recorrente, pode ser orientado a fazer algumas condutas como elevar as pernas, por exemplo. O médico explicou haver “três tipos básicos de circulação: a circulação arterial, venosa e linfática. A circulação linfática tira um líquido em terceiro espaço que faz o edema”.

”Então quando você põe as pernas para cima você melhora essa drenagem e melhora o retorno venoso, pois é uma conduta gravitacional. Portanto, com as pernas para cima, a água acumulada tende a descer ajudando no escoamento da circulação linfática”, completou.

 

4. Usar meias de compressão

Para amenizar os sintomas da má circulação nas pernas, o médico pode indicar o uso de meias de compressão. “Normalmente, pedimos para o paciente ficar com as pernas para cima de 10 a 15 minutos após acordar e colocar a meia de compressão quando a perna estiver sequinha”, explicou o especialista. Ele enfatiza ser geralmente indicado uma meia de compressão mediana para não causar danos à circulação. Porém, dependendo do caso e da avaliação médica, pode ser indicada uma compressão mais alta.

 

5. Massagem

Segundo o Dr. Ausonius, fazer massagens também pode ajudar a amenizar os sintomas da má circulação. “Como o objetivo é que a água retorne para o corpo, a massagem deve ser feita do pé em direção ao joelho para o quadril. Ou seja, empurrando a água do terceiro espaço de volta para o organismo”. O especialista alertou que para fazer a massagem, “é necessário saber a técnica correta, pois existe o sentido de massagem e uma rede de drenagem linfática que é o sistema linfático de absorção”.

 

6. Tratar doenças crônicas

Como informado pelo profissional, as doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, principalmente quando não tratadas adequadamente, podem levar a um quadro de má circulação. Contudo, ele orientou “a fazer o tratamento da diabetes e também tratar a hipertensão” para tratar o problema.

 

7. Hábitos saudáveis

O cardiologista informou ser importante ter uma alimentação saudável e praticar atividade física. “Visto que o exercício físico promove um melhor retorno venoso e distribuição do sangue”. Além disso, o médico orientou a reduzir a ingesta de sal, assim como alertou sobre o tabagismo e o uso de drogas ilícitas que não devem ser utilizadas.

 

É importante ressaltar a importância de consultar um médico, pois só esse profissional poderá avaliar cada paciente e orientar o tratamento adequado. Aproveite e conheça as principais causas das varizes, como prevenir e quais são os tratamentos indicados!

 

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/ma-circulacao/ - ENVATO


Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.

Marcos 11:24


sábado, 23 de março de 2019

5 fatores que contribuem para o aparecimento de doenças vasculares


Você sente dores nos membros inferiores? Então isso pode ser indício de problemas vasculares

Varizes, inchaço, trombose e dor nas pernas são alguns dos problemas vasculares mais comuns – e muitas vezes a genética é responsável por isso. Segundo a cirurgiã vascular e angiologista Aline Lamaita, muitas doenças vasculares aparecem por conta de uma predisposição genética, mas ficar de olho e evitar os maus hábitos é uma forma importante de se prevenir.

“Principalmente pacientes com predisposição a desenvolver doenças vasculares devem levar uma vida saudável, evitando a obesidade e praticando exercícios, pois isso diminui as chances de aparecerem as varizes hereditárias e outros problemas de circulação mais sérios, como a trombose”, afirma.

5 hábitos que contribuem para o surgimento de doenças vasculares:

SEDENTARISMO: a panturrilha é o coração das pernas. A cada contração muscular bombeamos o sangue e ativamos a nossa circulação. Situações onde essa musculatura fica parada muito tempo podem causar uma retenção de líquido nas pernas, levando a inchaço, peso e cansaço nas pernas. Além de aumentar a predisposição de desenvolver varizes. Para mudar esse quadro, exercícios de baixo impacto são os ideais, pois a contração da musculatura em caminhadas, por exemplo, entre outros benefícios, aumenta a velocidade do fluxo do sangue nas veias, melhorando o retorno do sangue ao coração.

TABAGISMO: o cigarro também pode causar problemas circulatórios como arteriosclerose (envolvendo as artérias da perna) e tromboangeite obliterante – distúrbio que afeta as extremidades do corpo. Em ambos os casos, há riscos de ter de amputar o membro (como pernas, pés e mãos), já que a nicotina está ligada à diminuição da espessura dos vasos sanguíneos. Todo esse processo pode causar complicações como entupimento dos vasos sanguíneos, trombose e cicatrização.

OBESIDADE: pessoas obesas têm maior disposição de desenvolver varizes por causa da quantidade de volume sanguíneo dentro das veias que se eleva. Além disso, a gordura acumulada dentro dos vasos sanguíneos também acarreta em uma má circulação. Além das varizes, outra complicação que pode surgir entre obesos é a trombose em decorrência do mau bombeamento do sangue para o corpo inteiro, gerando doenças ligadas ao sistema vascular.

TRAUMAS NOS MEMBROS INFERIORES: grandes traumatismos também são importantes fatores de risco para a trombose venosa profunda, não só pelo impacto nos vasos sanguíneos, mas também pelo tempo que o paciente fica imobilizado na cama depois do acidente.

PÍLULA ANTICONCEPCIONAL: a ligação entre a trombose e o anticoncepcional é que o hormônio dos anticoncepcionais alteram a circulação e aumenta o risco de formação de coágulos nas veias profundas, dentro dos músculos. Um estudo publicado na revista “The BMJ Today” mostrou que as mulheres que tomam contraceptivos orais combinados, que contêm drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona, têm um risco de trombose venosa quadruplicado em relação àquelas que não tomam pílula.

Fonte: https://sportlife.com.br/doencas-vasculares/ - Aline Lamaita - Foto: Getty Images