Além de reduzir a mortalidade infantil, o impacto das vacinas também é positivo na qualidade e na expectativa de vida de adultos e idosos. É importante manter o cartão de vacinação atualizado.
As vacinas nunca ganharam tanto destaque quanto na
pandemia da Covid-19. Mas a verdade é que a primeira vacinação no Brasil foi
instituída em 1804 por causa da contaminação da varíola, que era predominante
no país (a varíola foi erradicada em 1971), e, em 1973, o Brasil criou o
Programa Nacional de Imunizações (PNI) que abriu uma nova etapa na história das
políticas de saúde pública no campo da prevenção.
Além de reduzirem significativamente a mortalidade por
doenças imunopreveníveis que, em sua maioria, são graves e fatais, as vacinas
ativam o sistema imunológico, auxiliando na prevenção contra infecções e alguns
tipos de câncer. Dessa forma, as vacinas contribuem para aumentar a longevidade
da população e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm),
a vacinação conseguiu aumentar a expectativa de vida em cerca de 30 anos e, em
22 anos, o índice de mortalidade infantil no Brasil caiu 77%. “Não só crianças,
mas vacinar adolescentes, adultos e idosos é de suma importância, pois só dessa
forma conseguiremos manter sob controle as doenças imunopreveníveis, salvando
milhões de vidas”, destaca a pediatra Veronica Carvalho de Menezes, da clínica
Vacina & Ação.
De acordo com o Ministério da Saúde, a partir dos 20
anos todos precisam estar vacinados ao menos contra sarampo, caxumba, rubéola,
hepatite B, febre amarela, difteria e tétano. E por estarem em um grupo de
risco de doenças que podem causar complicações graves, pessoas a partir dos 60
anos é indicado tomar as vacinas de gripe e pneumococo (protege contra
pneumonia e meningite).
Para quem perdeu a caderneta de vacinação, ou não sabe
quais vacinas já tomou, a orientação do Ministério da Saúde é para considerar
não ter sido vacinado, uma vez que a repetição da dose não traz problemas. E
por meio de exame de sangue é possível afirmar se a pessoa está imunizada
contra uma determinada doença.
A importância das vacinas na infância
Dra. Verônica esclarece que a maioria das vacinas é
aplicada na infância visando a proteção dos bebês e o controle e erradicação de
algumas doenças, já que ao nascer os bebês contam com um sistema imunológico
imaturo, com as defesas ainda em formação, o que os torna especialmente
vulneráveis. “Iniciar a vacinação na infância é uma das formas de garantir um
crescimento e desenvolvimento saudável e feliz”, reforça.
Tem vacinas específicas para homens e mulheres
adultos?
Essa é uma dúvida frequente, mas de acordo com Dra.
Verônica isso não acontece mais, e todas as vacinas estão indicadas para ambos
os sexos. “Inicialmente, a vacina do HPV (papilomavirus humano) era indicada
apenas para mulheres, mas com o desenvolvimento de novos estudos, recomendou-se
imunizar também os homens, reduzindo a incidência de câncer de colo de útero,
vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.
As vacinas
Todas as vacinas disponíveis no Brasil são aprovadas
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e mais de 18 são
oferecidas na rede pública (SUS), inclusive a recente ACWY, mas outras são
encontradas apenas na rede privada.
Nesse link do portal SBIm Família tem informação sobre
todas as vacinas, onde encontrar (rede pública ou privada), o que elas
previnem, e a faixa etária ou grupo de pessoas indicadas a tomar, além de
outras informações importantes.
Fonte: https://revistaabm.com.br/artigos/por-que-as-vacinas-sao-importantes
Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a
sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês.
Mateus 6:33
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