Mostrando postagens com marcador Estranhas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Estranhas. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

10 coisas que você não vai acreditar que o corpo humano tem

Seu corpo provavelmente contém algumas coisas estranhas – como elementos radioativos e metais preciosos – que você jamais imaginou que seria possível.

Essa é a graça dessa bela máquina; os cientistas estão sempre descobrindo novas coisas incríveis que o constituem.

10. Álcool
Álcool?! Tipo uma das bebidas mais consumidas do mundo? Exatamente.
Eu sei o que você está pensando: se há álcool no nosso corpo, por que gastamos tanto tempo e dinheiro tentando ficar bêbados?
Porque a quantia é muito baixa. Enquanto o etanol – um tipo de álcool que ocorre naturalmente e é utilizado para fabricar bebidas alcoólicas – pode ser criado no nosso organismo, estamos falando de até 0,8 miligramas da substância por litro de sangue. O metanol também já foi detectado no sangue humano de pessoas saudáveis e sóbrias em uma quantia de 0,6 miligramas por litro.
O álcool é criado pela ação de bactérias e fungos em nosso trato gastrointestinal, que fermentam carboidratos como açúcar. Felizmente, os valores produzidos são muito baixos para causar problemas legais, então não tente usar sua população microbial como desculpa se for pego no bafômetro.
E também não pense que seria legal produzir mais álcool por conta própria, sem precisar pagar por isso. Pessoas que possuem uma condição chamada de “síndrome da autofermentação” (ABS, na sigla em inglês) – o que significa que seus sistemas digestivos contêm muita bactéria e fungo que produz álcool por fermentação – podem ter mais de quatro gramas de álcool por litro no sangue, ponto no qual ficam bêbados sem ter ingerido nem uma bebida sequer – com a diferença de que não têm nenhum controle sobre isso, o que pode afetar demais suas vidas.

9. Ozônio
Você com certeza já ouviu falar da camada de ozônio que protege a Terra da radiação ultravioleta. O problema é que essa substância é muito instável e tende a se desintegrar em minutos. Logo, precisa ser “reabastecida” continuamente na atmosfera.


Diversas coisas podem produzir ozônio, incluindo tempestades, atividades humanas e nosso próprio corpo.
Sim, nosso sistema imunológico produz ozônio como forma de combater doenças. Temos um tipo de glóbulo branco chamado de neutrófilo que passeia pelo corpo eliminando bactérias e fungos infecciosos. Para fazer isso, ele se alimenta de moléculas de oxigênio. Os anticorpos em seguida transformam essas moléculas em ozônio, o que elimina invasores.
Uma vez que cerca de três quartos dos glóbulos brancos do nosso corpo são neutrófilos, a quantidade de ozônio molecular produzida por pessoa é significativa. Isso quer dizer que a camada de ozônio está salva da destruição?
Não. O ozônio em altitudes baixas e grandes concentrações é prejudicial. 25 quilômetros acima da Terra, ele é excelente contra a radiação solar. Já próximo ao solo, o ozônio contribui para a poluição do ar, enquanto no corpo humano quebra o colesterol, criando moléculas tóxicas que podem precipitar o desenvolvimento de condições como aterosclerose e artrite.

8. Cianeto
“Aí já é demais”, você deve estar pensando. Álcool e ozônio até vai, mas veneno?! Pois é. Enquanto o cianeto é uma substância altamente tóxica para seres humanos – que inclusive já foi utilizada como arma diversas vezes -, também existe naturalmente no nosso corpo.
Ele pode entrar no nosso organismo através de fontes como ar, água e alimentos, ou pode ser produzido por processos químicos internos.
Por exemplo, maçã e espinafre contêm cianeto, ainda que apenas alguns microgramas (um micrograma é um milionésimo de grama). Para matar um ser humano de 70 kg, seria necessário 0,1 grama.
Além disso, nossa saliva cria cianeto em forma de gás nas nossas gargantas, expelido em seguida por nossa respiração. Uma pessoa saudável pode conter até 50 microgramas de cianeto a cada 100 gramas de tecido corporal.
Essa quantia nunca se acumula, no entanto, porque é processada pelo nosso fígado e excretada pela urina. Uma parte também pode ser convertida em dióxido de carbono por nossos pulmões, conforme comentado acima.

7. Elementos radioativos
Está ficando cada vez mais estranho, mas prometo que é verdade: a todo momento, seres humanos contêm pequenas quantias de elementos radioativos no corpo.
Obviamente, em grandes quantidades, isso seria péssimo. E nem é preciso que alguém esteja tentando te matar com uma bomba atômica. Por exemplo, radiação ultravioleta em excesso pode levar ao desenvolvimento de câncer.
Um elemento radioativo encontrado em nosso corpo é o tório, geralmente utilizado em dispositivos eletrônicos. Podemos ingeri-lo através de alimentos e água, mas nosso corpo felizmente o processa e elimina em questão de dias.
Já o urânio é mais demorado. Comum em reatores nucleares e armas de destruição em massa, também pode ser ingerido através de comida (principalmente vegetais não lavados) e água em uma quantia de cerca de 5 microgramas diariamente. Estudos indicam que um adulto médio contém 22 microgramas de urânio em seu corpo. O nosso organismo pode levar alguns meses para expelir a substância, enquanto a maior parte dela fica depositada em nossos ossos.
Por fim, podemos abrigar também o isótopo radioativo potássio-40, ingerido a partir de diversos alimentos, que felizmente é benéfico para nosso organismo.

6. Metais preciosos
Opa, tá melhorando! Nosso corpo não contém apenas coisas perigosas, mas coisas valiosas também, como ouro.
A maioria fica no nosso sangue – uma pessoa tem, em média, 0,02% de ouro no sangue, o que equivale a 0,2 miligramas do metal precioso, o suficiente para fazer um pedaço de ouro puro de 0,22 milímetros. Nosso corpo também contém, em média, 88 microgramas de prata.
Tirar esses metais do nosso organismo não seria muito fácil, mas tem um outro jeito: nossas fezes. Cientistas descobriram que elas possuem partículas de ouro e outros metais caros. Um quilo de fezes humanas abarca cerca de quatro gramas de cobre, prata, vanádio e ouro. As evacuações de um milhão de pessoas podem valer, juntas, aproximadamente US$ 13 milhões. Já pensou?

5. Drogas ilegais
Voltamos à zona do perigo: você sabia que seu corpo produz versões de algumas drogas legais e ilegais?
Por exemplo, nosso organismo pode fabricar endocanabinóides, moléculas semelhantes às substâncias químicas da maconha.
Nosso cérebro também produz compostos chamados de endorfinas, com os mesmos efeitos analgésicos que a morfina, além de dimetiltriptamina, uma droga conhecida pela sigla DMT. Geralmente extraída de plantas sul-americanas, essa substância pode ter efeitos alucinógenos severos (por exemplo, é ingrediente comum do famoso ayahuasca). Os cientistas pensam que, no nosso corpo, é liberada durante o sono profundo ou em experiências de quase morte.
Outra droga que podemos produzir é o ácido gama-hidroxibutírico, ou GHB. Nosso organismo o contém, como o DMT, em quantidades minúsculas e não prejudicais. No dia a dia, a substância pode ser usada por fisiculturistas para ganhar músculos, ou ser prescrita para tratar distúrbios do sono. Porém, é muito perigosa se não for utilizada corretamente.
Tanto o DMT quanto o GHB são drogas ilegais, a menos que prescritas. O GHB, inclusive, foi proibido porque começou a ser utilizado como hipnótico e anestésico a partir da década de 1960. Pessoas mal-intencionadas o utilizavam para fazer pílulas conhecidas como “Boa Noite Cinderela” com o intuito de estuprar e roubar, pois a droga causa perda de controle, relaxamento muscular e desorientação.

4. Campo magnético
Quando pensamos em forças magnéticas, pensamos geralmente em corpos celestes. Mas elas não estão limitadas a planetas, por exemplo – seres vivos também podem gerar seu próprio magnetismo.
Todo objeto que possui correntes elétricas fluindo por ele também produz magnetismo. Como vários de nossos órgãos geram eletricidade, nós temos magnetismo.
No geral, os cientistas estimam que a força do campo magnético da superfície do corpo humano seja de um décimo de milionésimo à da Terra.
Cada órgão usa uma certa quantidade de eletricidade e possui seu próprio campo, no entanto. Por exemplo, o cérebro tem um campo 200 milhões de vezes mais fraco que o da Terra. O coração, o mais magnético dos nossos órgãos, tem um campo um milhão de vezes mais fraco que o do nosso planeta – ele até se estende para fora do corpo, afetando alguns processos biológicos.

3. Pó de estrela
Você com certeza já ouviu falar que somos feitos de pó de estrela. O que isso significa? Que nosso corpo é 97% composto de átomos encontrados em estrelas. Nossa massa é 93% material estelar.
No começo do universo, os únicos elementos presentes eram o hidrogênio e o hélio. As primeiras estrelas, formadas assim, começaram a ficar mais pesadas e complexas e produzir outros elementos, como carbono, nitrogênio, oxigênio, fósforo, ferro e enxofre – basicamente, a composição do corpo humano.
Quando estrelas morrem, elas geralmente explodem e suas camadas viajam pelo universo, podendo alcançar a superfície da Terra. Aqui, seus elementos se misturam com o solo e são absorvidos pelas plantas, consumidas por nós. Ao longo dos anos, os materiais formados dentro das estrelas se tornaram simplesmente parte de nossos corpos, renovados com esses elementos o tempo todo.

2. Luz
Podemos até nos considerar seres iluminados, mas não emitimos luz, certo? Como quase toda a matéria no universo, apenas a refletimos.
Na verdade, não. Os cientistas sabem há um bom tempo que o corpo humano pode emitir radiação luminosa. Por exemplo, o calor do nosso corpo produz luz infravermelha. Não podemos vê-la, mas alguns animais podem.
E quanto à luz visível? Em 2009, o cientista Masaki Kobayashi, do Instituto de Tecnologia Tohoku, no Japão, investigou o que chamamos de “bioluminescência humana”. Ele fotografou cinco indivíduos nus durante 20 minutos a cada três horas por três dias com câmeras supersensíveis à luz, concluindo algumas partes do nosso corpo, como nossos pescoços e cabeça, emitem luz.
Ironicamente, essa luz, embora visível, é muito fraca para a notarmos – é cerca de mil vezes menos intensa do que estamos adaptados para enxergar.
Os cientistas creem que nossa bioluminescência seja produzida por moléculas pequenas chamadas de fluoróforos, que emitem fótons após interagirem com os elétrons liberados pela respiração celular.
Kobayashi também concluiu que os seres humanos atingem o “pico” de brilho às 16h. Isso se deve provavelmente ao nosso relógio biológico – nós gastamos mais energia nesse período da tarde.

1. Antimatéria
Quando a matéria e a antimatéria colidem, se aniquilam, deixando apenas energia para trás. Somos feitos de matéria e, apesar da volatilidade da antimatéria, também temos um pouco dela dentro do nosso organismo.
Como assim?! Bom, para compreender esse processo, vamos voltar ao potássio-40, que já sabemos no item 7 existir no corpo humano.
O potássio-40 é um isótopo radioativo que decai. Em outras palavras, ele se transforma em outro elemento depois que seus átomos perdem energia. Ele pode ser transformado, por exemplo, em cálcio-40. Durante esse processo, perde algumas partículas e gera outras, incluindo uma partícula de antimatéria chamada antineutrino.
Os cientistas estimam que 5.000 átomos de potássio-40 decaem por segundo no corpo humano. Cerca de 89,25% desses átomos viram cálcio-40, gerando pelo menos 16 milhões de antineutrinos por hora.
O potássio-40 também pode ser transformado em argônio-40, o que libera um pósitron, ou a “versão antimatéria” do elétron. Esse processo é bem mais raro, ocorrendo em apenas 0,001% dos casos. Ainda assim, levando em conta os 40 átomos de potássio que se decompõem por segundo, podemos gerar cerca de 180 pósitrons por hora.
Vale observar que tudo isso é resultado de apenas um isótopo radioativo se transformando dentro do corpo humano. Nós também temos outros elementos que decaem, gerando antipartículas. Ou seja, somos basicamente reatores de antimatéria. [Listverse, Abril]

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

15 coisas estranhas que fazemos todos os dias

O ser humano é mesmo uma criatura especial. Por ser um animal cultural, consegue criar religiões, alterar a noções como beleza e entender o seu ambiente ao ponto de entender que todos morrem. Ao mesmo tempo, o homem não consegue controlar comportamentos como inventar mentiras e fofocar.

Confira 15 comportamentos comuns que se pararmos para analisar, parecem meio esquisitos:

15. Alteramos nossos corpos
Em 2015, o Brasil liderou o ranking de cirurgias plásticas realizadas no mundo. Foram feitas 1,49 milhão de cirurgias, quase 13% do mundo todo. Além disso, também realizamos pequenos procedimentos como piercing e tatuagem.
“Existe essa ideia de que se você tiver uma aparência melhor você vai ser mais feliz, que vai se sentir melhor consigo mesmo”, explica a psicóloga Diana Zuckerman.
O curioso é que toda essa intervenção nem sempre rende frutos. Estudos mostram que pessoas que passaram por plásticas por motivos estéticos não são consideradas mais atraentes do que eram antes.

14. Contamos mentiras
Todo mundo mente. Nem que seja aquela ao omitir alguma coisa que não estamos com vontade de compartilhar ou em situações sociais em que somos forçados a elogiar alguém mesmo sem ser uma sensação 100% sincera.
A verdade é que os pesquisadores não têm certeza sobre o que nos leva a mentir. O que eles sabem é que mentir é comum e a ação está ligada à inúmeros fatores psicológicos. Entre eles a autoestima.
Robert Feldman, psicólogo da Universidade de Massachusetts, explica que a pessoa tende a mentir mais quando percebe que sua autoestima está ameaçada. “Não fazemos isso para impressionar as outras pessoas, mas para manter uma imagem de nós mesmos que seja consistente com o que gostaríamos que fosse”, explica ele.
Já as pessoas que inventam informações totalmente falsas costumam fazer isso para evitar punições ou passar vergonha.

13. Fofocamos
A maioria das pessoas sente prazer em trocar informações delicadas sobre outras pessoas. O interessante sobre a fofoca é o papel aproximador que ela tem entre as pessoas.
O primatologista da Universidade de Oxford, Robin Dunbar, compara esse comportamento com o dos primatas que dedicam uma enorme quantidade do tempo tirando insetos dos pelos dos companheiros.
A fofoca tem a mesma função nas sociedades humanas atuais. “Quando duas pessoas compartilham um descontentamento em relação a outra pessoa, elas se aproximam”, explica Jennifer Bosson, psicóloga da Universidade do Sul da Flórida.

12. Temos pequenas amnésias
É impossível se lembrar de tudo o que já aconteceu na nossa vida, mas esquecer fatos que deveríamos saber – como por que você entrou em um lugar ou o nome de um parente próximo – é muito estranho.
Muitas coisas podem causar esse salto na nossa memória, como estresse e sono insuficiente. Mas algumas vezes essas coisas acontecem como reação gatilho ao abrir uma porta ou ver a roda de um carro em funcionamento ou até mesmo sombras, de acordo com um estudo publicado na Quarterly Journal of Experimental Psychology em 2011.

11. Ficamos entediados
Se você parar para analisar, a sensação de tédio é muito estranha. Vivemos em um mundo repleto de coisas para fazer e a nossa própria cabeça oferece muitos pensamentos para nos manter ocupados. Mesmo assim, de vez em quando sentimos aquele desespero por não estar envolvido com nada.
A verdade é que o tédio não está relacionado apenas com o nosso nível de envolvimento com uma atividade. Ele surge da falta de engajamento neurológico, o que traz uma sensação de frustração ou desinteresse.
Algumas pessoas são mais propensas a sentir tédio do que outras, e isso depende de aspectos psicológicos e também da idade. Pessoas ao redor de 22 anos de idade tendem a sentir menos tédio do que adolescentes. “Nessa idade, o córtex frontal está na fase final de maturação, e essa parte do cérebro atua no autocontrole e na autorregulação”, diz James Danckert, professor de neurociência cognitiva na Universidade de Waterloo, em Ontario.

10. Nós pensamos na morte
O ser humano se diferencia dos outros animais porque consegue entender que o nosso tempo de vida é limitado.
A psicóloga Pelin Kesebir, da Universidade de Wisconsin-Madison, explica que pensamos nisso com muita frequência. “Nossa mente nos torna dolorosamente conscientes sobre a inevitabilidade da morte.”
Esse tipo de pensamento pode causar ansiedade em alguns enquanto pode trazer sensação de clareza e sabedoria para outros.

9. Temos religião
De onde a religião surgiu? Enquanto cada uma delas têm uma história para explicar sua origem, isso também pode ser explicado pela ciência.
Uma das teorias mais populares sobre o surgimento das religiões diz que o ser humano primitivo vivia em um ambiente em que era necessário tomar rápidas decisões para descobrir se aquele som que vinha de trás da folhagem era um predador ou apenas o vento.
Os povos que sobreviveram a essa fase e se deixaram descendentes desenvolveram o que os cientistas chamam de dispositivo de detecção de inteligência. Esse instrumento muito aguçado nos faz deduzir que se algo faz barulho na floresta, é porque há grande possibilidade de que haja um ser dotado de inteligência espreitando. Isso pode ter evoluído para a sensação de que há uma entidade sobrenatural observando a humanidade também.

8. Fazemos coisas que são ruins para nós
O ser humano fuma, bebe e usa drogas, mesmo sabendo que isso é ruim para a saúde. Além de pré-disposição genética para alguns hábitos viciantes, algumas pessoas podem ter comportamento de risco porque não estão realmente pensando nas consequências de suas ações, de acordo com Cindy Jardine, da Universidade de Alberta.
“Não é por que essas pessoas não tiveram acesso à informação de que isso traz risco. Tendemos a viver no presente e no futuro próximo, não no futuro distante”, diz ela.

7. Choramos
É muito estranho que uma emoção faça os nossos olhos soltarem água. Entre todos os animais, somos os únicos que choramos por emoção.
O choro não serve apenas para comunicar nossos sentimentos para os outros, mas também para livrar o corpo de alguns hormônios indesejados e outras proteínas que são produzidas em momento de estresse, produzindo uma sensação de alívio.

6. Sonhamos
Uma das características menos compreendidas do ser humano é a habilidade de sonhar. Os cientistas não estão completamente certos sobre o que nos leva a fazer isso, mas uma teoria do psicólogo Deirdre Barrett, da Universidade de Harvard, sugere que as pessoas sonham para resolver problemas.
A paisagem rica em imagens dos nossos sonhos nos ajudam a ver nossos problemas de formas diferentes das que vemos quando estamos acordados. Esse pensamento livre nos ajuda a resolver questões que não conseguimos resolver quando acordados.

5. Beijamos
O beijo permite que as pessoas tenham acesso ao cheiro e gosto dos parceiros sexuais em potencial. A saliva carrega sinais químicos que indicam se a pessoa está doente ou saudável, por exemplo, e no caso das mulheres até sobre o seu ciclo menstrual.
Além disso, a pele ao redor do nariz das pessoas é coberta com óleos que contêm ferormônios, substâncias químicas que trazem informações sobre a pessoa. É por isso que ao beijar uma pessoa pela primeira vez podemos nos sentir mais ou menos atraídos por ela.

4. Soltamos pum
Cada pessoa neste vasto planeta libera cerca de 2L de gás – ou entre 15 e 20 puns – por dia.
Os gases são consequência da atividade das bactérias do nosso intestino, que nos ajudam a quebrar os alimentos em partes menores que podem ser absorvidas, e no processo liberam metano, enxofre e sulfeto de hidrogênio.

3. Damos risada
Psicólogos acreditam que esta resposta comportamental funciona como um sinal para os outros que espalha emoções positivas, contribuindo para a união do grupo. Pelo mesmo motivo, orangotangos e chimpanzés também sorriem para os durante as brincadeiras.


2. Piscamos
Piscar não é tão estranho assim, mas o nosso cérebro “edita” o que vemos para que aquele momento de escuridão não nos distraia. Várias áreas do cérebro estão envolvidas nesta atividade, que faz com que vejamos o mundo de forma contínua.



1. Nos livramos dos pelos
Tanto as mulheres que depilam as axilas, pernas e virilha, quanto os homens que fazem a barba seguem uma norma social que não faz muito sentido do ponto de vista reprodutivo.
Os pelos existem nestes locais para segurar os ferormônios que atraem os nossos pares, então é difícil compreender como alteramos tanto a nossa percepção do que é aceitável ou não ao ponto de querer nos livrar deles. Além disso, a barba ajuda mulheres a diferenciar homens maduros de meninos. [Live Science]


domingo, 24 de maio de 2015

10 mudanças estranhas que ocorrem no corpo das grávidas

A gravidez muda bastante o corpo da mulher. Algumas dessas alterações físicas são óbvias, como o ganho de peso e a expansão da barriga, mas outras são menos conhecidas e podem pegar algumas de nós de surpresa. Conheça 10:

10. Tamanho e sensibilidade dos seios
Uma mudança que muitas vezes pega algumas mulheres grávidas de surpresa é o aumento no tamanho da mama. “O tamanho do peito de uma mulher e seu tamanho de sutiã podem mudar várias vezes durante a gravidez”, explica Kim Trout, parteira, enfermeira e professora de saúde da mulher da Universidade da Pensilvânia (EUA).
Os mamilos também podem ficar mais sensíveis ao toque. Para obter suporte adicional, algumas mulheres podem dormir com um sutiã de maternidade.
Além disso, as auréolas, a pele ao redor dos mamilos, podem escurecer e se ampliar no início da gravidez.
Por fim, os seios podem começar a vazar colostro, um líquido leitoso. Isto acontece normalmente durante o terceiro trimestre, mas pode ocorrer mais cedo.

9. Varizes nos genitais
Uma segunda mudança inesperada é varizes nos genitais. Geralmente, mulheres esperam varizes em suas pernas durante a gravidez, mas veias perto da vagina e vulva também podem inchar-se, geralmente no terceiro trimestre.
Embora veias inchadas nesta área possam ser desconfortáveis, elas tendem a desaparecer após o parto, segundo Trout.

8. Saúde bucal
Sangramento nas gengivas são uma queixa comum da gravidez, e podem deixar as mulheres abertas a infecções. Trout afirma que elas ficam mais suscetíveis durante a gravidez porque o sistema imunológico desacelera. “É muito importante manter a higiene bucal para evitar gengivite”, diz.
A enfermeira ainda explica que não é preciso ter medo de ir ao dentista durante a gravidez. Não há perigo em fazer raios-X dentais, desde que a barriga esteja devidamente protegida contra a radiação.

7. Cabelo e unhas
O estrogênio aumenta o comprimento da fase de crescimento dos folículos pilosos nas grávidas, muitas vezes resultando em um cabelo mais grosso e mais saudável.
Mas há uma desvantagem: o pelo não cresce mais só na cabeça. Ele pode aparecer em lugares indesejados também, tais como o lábio superior, estômago, costas e mamilos.
Como os níveis de estrogênio caem após o parto, as mulheres podem perder bastante cabelo, o que é normal. A maioria volta ao seu crescimento e textura de antes da gravidez dentro de quatro a seis meses após o parto.
Há também uma tendência das unhas de ficarem mais frágeis e macias, quebrando mais facilmente. Essas alterações podem ser resultado do aumento do fluxo sanguíneo para os dedos das mãos e pés, devido ao aumento dos níveis de estrogênio.
Mas não isso não representa um grande problema. Como o cabelo, as unhas também tendem a crescer mais rapidamente quando uma mulher está grávida.

6. Estrias
Alterações na pele são muito comuns durante a gravidez, mas as que tendem a ser mais incômodas para as mulheres são as estrias. Estas linhas arroxeadas ou rosadas são tipicamente vistas no abdômen, mamas ou coxas, e tendem a coçar.
Elas ocorrem mais frequentemente em mulheres obesas, que têm rápido ganho de peso durante a gravidez, ou que têm grandes fetos. Podem ser causadas por uma quebra de colágeno, tecido conjuntivo que suporta a pele, em áreas onde ela teve um crescimento rápido e esticou.
Trout recomenda a utilização de manteiga de cacau para ajudar a aliviar a coceira, mas observa que não há uma maneira conhecida de prevenir as estrias. A boa notícia é que elas normalmente encolhem após o parto, tornando-se menos perceptíveis.

5. Brilho da gravidez (e manchas da gravidez)
O “brilho da gravidez” é outra alteração de pele. A tez rosada pode ocorrer por causa do aumento da circulação sanguínea. Mas nem tudo é róseo quando se trata de alterações da pele durante a gravidez. Alterações pigmentares, como a “máscara da gravidez”, também conhecida como melasma ou cloasma, são uma ocorrência comum.
Essas manchas podem aparecer na face em volta dos olhos e sobre o nariz, devido a um aumento da melanina, um pigmento que dá cor à pele.
Além disso, a flutuação dos níveis hormonais podem produzir uma linha escura no meio do abdômen, do umbigo até o osso púbico. Conhecida como “linha nigra”, essa mudança é geralmente mais comum em mulheres com uma tez escura, e muitas vezes desaparece após o parto.
Alterações pigmentares também podem escurecer e ampliar sardas e verrugas durante a gravidez. Outra coisa que piora é a acne. Mudanças hormonais que fazem a pele secretar mais óleo são as responsáveis por isso.

4. Umbigo
Conforme o abdômen de uma mulher expande no final do segundo trimestre ou durante o terceiro, seu umbigo tende a “explodir”. Assim, um umbigo “para dentro” pode parecer um umbigo “para fora”, e um que já era mais externo salta ainda mais.

3. Temperatura corporal
As mulheres tendem a se sentir mais quentes e suar muito durante a gravidez, devido a um aumento da taxa metabólica e da atividade das glândulas sudoríparas. Trout recomenda que as mulheres usem roupas folgadas e bebam bastante água todos os dias.
Dá para saber se uma grávida está tomando água suficiente quando sua urina parece amarelo claro, mas não cor de chá. A enfermeira adverte que algumas vitaminas pré-natais podem deixar a urina com uma cor amarelo brilhante.

2. Articulações e ligamentos
Durante a primeira visita pré-natal de uma mulher, sua pélvis será examinada para decidir se é espaçosa o suficiente para deixar um bebê sair.
Mas a natureza também tem proporcionado uma maneira de ajudar a criar mais espaço dentro e ao redor da pelve de uma grávida, através da secreção de hormônios específicos da gravidez. Um deles, chamado de relaxina, também soltar as articulações e ligamentos. Isso pode levar a dor nas costas ou ao longo do nervo ciático.
A relaxina também é responsável pela caminhada alterada de uma grávida, resultante de uma barriga maior e um aumento da curvatura da coluna vertebral. Trout recomenda yoga para as mulheres grávidas, a fim de diminuir o desconforto corporal.

1. Pés
Algumas mulheres afirmam que seus pés chegam a crescer um tamanho de sapato durante a gravidez. O aumento de hormônios do crescimento pode ser a razão para isso.
Inchaço nos pés e tornozelos também pode ocorrer porque o corpo está produzindo fluidos extras que congregam nestes dois locais. [LiveScience]

sexta-feira, 15 de maio de 2015

6 maneiras estranhas como seu trabalho pode estar te matando

Se você não é um policial, um bombeiro ou um professor em uma escola pública brasileira, provavelmente se sente bastante seguro no seu trabalho. Ao passar o dia todo sentado ou teclando em um computador, qual a pior coisa que poderia te acontecer? Ao que parece, muitas. Todo tipo de emprego pode lhe render problemas, como…

6. Turnos rotativos aumentam as chances de câncer e diabetes
Já ouviu alguém se gabar de poder trabalhar em turnos longos, tendo dias inteiros livres para fazer todas as coisas legais que você não consegue fazer? Ou já ouviu alguém dizer que gosta de trabalhar no turno da noite, para não ter de lidar com todas as pessoas horríveis que você tem que aguentar?
Da próxima vez que você escutar algo parecido, avise a pessoa que, apesar de definitivamente existirem vantagens para turnos rotativos de trabalho, as desvantagens incluem doença cardíaca, úlcera, obesidade, diabetes e câncer.
Trabalhar em turnos perturba o seu ritmo circadiano, uma espécie de “relógio interno” que avisa quando é hora de fazer coisas como comer e dormir. Bagunçá-lo é como estar em jet lag permanente – e tem o mesmo efeito que envelhecimento acelerado.
Condizente com a pessoa velha que você rapidamente se tornou, uma consequência é começar a perder a capacidade cognitiva. Já é irritante o suficiente quando você começa a esquecer o que queria fazer, mas também resulta em muitos acidentes de trabalho. Por exemplo, teoriza-se que o desastre de Chernobyl foi causado pela fadiga do trabalho em turnos.

5. Comutar ao trabalho aumenta a depressão e acaba com o sono
Pessoas que viajam mais de 30 minutos para trabalhar relatam maior ansiedade e níveis mais baixos de felicidade e satisfação com a vida. Apenas 16 quilômetros entre sua cama e sua mesa é suficiente para torná-lo mais propenso a ser deprimido. Pessoas que enfrentam longos caminhos para o emprego ainda relatam uma maior probabilidade de ter “a sensação de que suas atividades diárias não têm significado” (basicamente uma crise existencial).
Comutar também mexe com o seu sono, e não só porque você está sacrificando tempo de cama para passar uma hora no ônibus – o pouco tempo que você de fato dorme é de pior qualidade e você acorda mais cansado.
Viajar 16 quilômetros ou mais cada manhã também aumenta o açúcar no sangue, o colesterol e a pressão arterial.
Até mesmo o modo de transporte faz a diferença, e não da maneira que você pensa. Por exemplo, ir ao trabalho a pé ou de bicicleta deveria deixá-lo feliz por conta das endorfinas e ar fresco, enquanto viajar em seu próprio carro poderia torná-lo mais suscetível a isolamento social e outros males psicológicos. No entanto, pesquisas mostram que pessoas que viajam em seus próprios veículos estão em melhor situação do que ninguém, incluindo caminhantes, ciclistas e pessoas que pegam ônibus.

4. Viagens a negócios constantes te deixam mais gordo e mais estressado
Se o seu trabalho te põe na estrada mais do que apenas o tempo que leva para chegar lá e voltar, temos uma notícia pior ainda. Quanto mais você viaja a negócios, mais você engorda e se estressa, e isso vem com um pacote de problemas de saúde.
Muitas vezes, viagens a negócios significam muito tempo sentado, má alimentação e todos os outros ingredientes do kit mais insalubre do mundo. Por isso, viajantes de negócios frequentes são quase duas vezes mais propensos a serem obesos e terem pressão arterial e níveis de colesterol altos. Como você provavelmente já suspeita, viagens constantes também colocam uma pressão sobre a vida familiar e aumentam o estresse diário.
Curiosamente, pessoas que nunca viajam também são mais propensas a ter uma saúde pobre, então o ideal é encontrar um equilíbrio.

3. Se você trabalha com comida ou construção, é mais propenso a usar drogas
Esqueça a ideia de que usuários de drogas são vagabundos que recebem bolsa do governo. Como drogas são caras, e não é fácil cometer um assalto louco de heroína, nove milhões de usuários de drogas e 10 milhões de alcoólatras têm empregos (e esses são apenas os caras honestos ou idiotas o suficiente para admitir que fazem isso em pesquisas).
O que essas mesmas pesquisas descobriram é que apenas 4% das pessoas que trabalham nos serviços sociais usam drogas, já trabalhadores do setor de alimentação… Chocantes 17,4% usam drogas.
O segundo maior grupo de usuários são trabalhadores da construção civil, o que é ainda mais perturbador. Enquanto cozinheiros podem se queimar se forem drogados para o trabalho, coisas muito piores podem acontecer com pessoas que já correm muitos riscos regularmente.
O setor com a terceira maior quantidade de drogados é artes e entretenimento, mas todos nós já imaginávamos isso (não precisa fingir que não).

2. Trabalhar em pé é muito ruim para a sua saúde. Sentado também
A maioria já sabe que passar o dia todo sentado é péssimo para a saúde. Nossos corpos não foram feitos para sentar nos tipos de cadeiras que usamos hoje em dia, mas a solução não é simplesmente passar a trabalhar de pé, pois isso pode gerar outros problemas, como varizes.
Essas novas mesas para trabalhar em pé estão criando dificuldades adicionais. O monitor fica em uma posição menos ideal, o que irrita o seu pescoço, e é preciso estender mais os pulsos, o que aumenta o risco de síndrome do túnel do carpo. Você pode perder alguns quilos, mas isso na verdade é uma má ideia se você estiver com sobrepeso, porque coloca muita pressão sobre as suas costas, articulações e veias, podendo causar doenças cardíacas.
Ou seja, você tem permissão da ciência para se sentar (de preferência em uma cadeira sem encosto). Apenas lembre-se de se levantar e se mexer um pouco a cada 20 minutos, mais ou menos, para evitar complicações de ficar sentado (porque nossos corpos são ridículos e nunca estão felizes com nada).

1. Baixos salários e horas extras de trabalho são ruins para o coração
Má notícia para as pessoas que trabalham mais de 11 horas por dia: além de ser miserável, seu risco de doença cardíaca é maior. Muito maior. 67% maior.
Ficar sentado e imóvel por muito tempo, longe de instalações de preparação de alimentos adequadas enquanto sua alma apodrece lentamente de dentro para fora não é muito bom para você. Além disso, se você ganha mal, as coisas pioram.
Baixos salários têm sido associados a um aumento na obesidade e hipertensão. Parece que não ter dinheiro suficiente literalmente te deixa doente. Um estudo até declarou que um aumento de 10% nos salários de todos nos EUA poderia fazer 132.000 casos de hipertensão por ano desaparecerem. Ah, então, vamos correr fazer isso!
O pior é que muitas pessoas não têm escolha: ou trabalham bastante, ou são mandadas embora. É como se sua única opção fosse ter um emprego e uma má saúde, ou não ter dinheiro nenhum e ter uma saúde pior ainda. [Cracked]

Fonte: http://hypescience.com/6-maneiras-estranhas-como-seu-trabalho-pode-estar-te-matando/ - Autor: Natasha Romanzoti

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

10 comidas estranhas consumidas ao longo dos séculos

A epidemia da obesidade já deixou claro o que as pessoas da nossa época gostam de comer. Mas nem sempre as escolhas foram assim tão abundantes – apesar da cultura alimentar sempre ter sido diversificada.

Confira dez comidas estranhas que as pessoas já experimentaram ao longo dos séculos:

10. Geleia de bexiga de peixe
Os vitorianos são famosos por várias de suas contribuições ao mundo, como pianos de cauda, avanços no encanamento e dramas literários sobre as pessoas sendo deserdadas da sociedade. Mas nem todas as suas invenções são conhecidas, como é o caso da geleia de bexiga do peixe esturjão.
O processo envolvia o isolamento de uma substância chamada cola de peixe a partir da bexiga do animal. Era originalmente um ingrediente para fabricar – você acertou – cola, mas ganhou popularidade na Inglaterra como um produto alimentício no final do século 18. Até hoje, a geleia ainda é usada para fazer algumas cervejas e vinhos, incluindo cerveja Guinness. Para fazer geleias açucaradas, os vitorianos filtravam a cola de peixe com água, açúcar, suco de limão e frutas. Dava muito trabalho, mas tem gente que faz muito mais que isso para conseguir um docinho.

9. Muktuk
Para as pessoas que vivem no Ártico, o oceano é a maior fonte de alimentos. Tradicionalmente, as pessoas comecem muito peixe, incluindo baleias e focas. O muktuk é um prato que consiste de pele de baleia ainda com sua camada de gordura.
A pele da baleia-da-groenlândia é considerada a mais gostosa, ao lado do narval e da baleia-branca. O muktuk pode ser consumido de muitas maneiras diferentes: salgado, doce, frito ou em conserva. O sabor da gordura de baleia é descrito como sendo parecido com noz, com a pele sendo borrachuda.
Muktuk contém uma grande quantidade de vitamina C, que evita doenças como o escorbuto. Muitas culturas do Ártico têm suas próprias tradições para consumir o prato, como os aborígenes da Groelândia, os canadenses, os siberianos e os povos do Alasca. No entanto, nos últimos anos, a comida não tem sido tão consumida por causa da mudança nos gostos das novas gerações e das preocupações com toxinas no oceano.

8. Torta de vinagre
Ninguém sabe exatamente quem foi o primeiro a fazer uma torta com sabor de vinagre, ou onde, mas essa receita remonta pelo menos a meados de 1800. Talvez, o vinagre de maçã passou a ser usado como condimento porque era mais barato do que fruta ou suco de limão. Nos EUA, a torta de vinagre é apelidada de “torta de limão do pobre”.
Os americanos gostam muito e apresentam uma enorme variedade de tortas doces e salgadas. Durante a Grande Depressão, as pessoas misturavam bolachas e suco de limão para fazer um recheio com gosto de maçã. Nos últimos anos, a torta de vinagre tem experimentado uma renovada popularidade, com alguns restaurantes servindo versões gourmet com vinagres balsâmicos.

7. Salada de gelatina
Em 1950, a mania de alimentos prontos tornou a salada de gelatina popular nos EUA. Revistas publicavam receitas de saladas “congeladas”, com ingredientes como camarão, couve-nabo, carnes e legumes.
Alimentos em pó e enlatados estavam fazendo importantes avanços tecnológicos. Pela primeira vez, as pessoas tinham misturas para alimentos que tinham sempre que ser feitos a partir do zero. A salada de gelatina foi vista como uma maneira nova e empolgante de comer vegetais e legumes. Por outro lado, estava claro que um produto como esse tinha seus dias contados. A empresa Jell-O chegou a lançar gelatinas com misturas de tomate e pepino, que obviamente não duraram muito tempo no mercado.

6. Arganaz recheado
O arganaz é um roedor que parece um pequeno hamster sonolento. Na Roma antiga, esses animais eram torrados e consumidos como uma iguaria. Os romanos os criavam em um pote de terracota especial chamado glirarium. Em estado selvagem, arganazes hibernavam durante todo o inverno. No glirarium, que era mantido escuro, eles hibernavam durante todo o ano, que é como eles eram engordados.
Quando já estavam bem rechonchudos, eram recheados com nozes e assados com mel e especiarias. Normalmente, eram servidos como aperitivo. O consumo desse prato mais tarde foi proibido. Hoje, arganazes selvagens ainda são caçados para virarem comida em algumas partes da Eslovênia e da Croácia.

5. Garça assada
Um dos primeiros livros de culinária publicados em inglês foi escrito por volta de 1390 e chamado de “The Forme of Cury”. Tem muita variedade em suas 196 receitas, de coisas familiares como bolo branco e frango a focas, golfinhos, baleias, grous e até garças.
Ninguém sabe ao certo quem escreveu esse livro, mas, dada a grande variedade de espécies raras e ingredientes caros, pensa-se que foi um séquito real de cozinheiros. Eles trabalhavam com qualquer peixe ou ave que lhes era trazido, tentando fazer a melhor comida possível para a mesa do rei. O livro é notável por ser o primeiro de receitas em inglês a incorporar técnicas de outras culturas, essencialmente inventando a “fusão culinária”. Uma garça adulta pesa apenas cerca de 2 kg, de forma que seriam necessárias muitas para fazer um banquete real. O livro aconselha a assar a garça inteira, envolta em bacon e gengibre.

4. Ovo de iguana preta
O exterior áspero com aparência de couro do ovo de iguana preta o faz parecer intragável para a maioria das pessoas, mas, na cultura maia, iguanas eram criadas exatamente por causa dessa iguaria.
Os primeiros europeus a fazerem contato com os maias descreveram seus hábitos alimentares como sendo do estilo “Quaresma”, já que comiam tão pouca carne. Eles cultivavam plantas, abelhas e insetos, mas não grandes mamíferos para fontes de proteína. Eles levaram para seu continente a iguana preta, que gastava menos tempo na água do que a iguana verde e podia ser mantida um vivo por um longo tempo sem comida ou água. Hoje, a caça e criação de iguanas são ilegais em muitas partes da América Central e do Sul, de modo que o sabor do ovo de iguana preta provavelmente ficará no passado.

3. Sanduíche de torrada
Apesar de não causar ânsia como a maioria dos outros itens dessa lista, o sanduíche de torrada merece uma menção por pura esquisitice.
Como todos sabem, o vício em jogos de azar do Conde de Sandwich e a consequente necessidade de um alimento que exigisse apenas uma mão para comer inspirou a criação do sanduíche original. Mais tarde, em 1861, o livro Miss Beeton’s Book of Household Management foi publicado, com uma receita de “sanduíche de torrada”.
Como o nome sugere, ele é feito de uma fatia de torrada com manteiga com sal e pimenta colocada entre duas fatias de pão que não estão torradas. Variações incluem a adição de ovos, feijão, sardinha e/ou cenouras.
O livro de receitas antigo continua sendo um dos mais populares já vendidos e ainda é comercializado hoje, sanduíche de torrada incluído.

2. Âmbar cinza
Na China antiga, o povo acreditava que pedaços de âmbar encontrados na costa eram saliva de dragão. O âmbar cinza na verdade vem de baleias (mais precisamente, da outra extremidade de baleias). Esta mistura de gordura e suco biliar se forma quando baleias tentam digerir substâncias rígidas (tais como bicos de lula). Os animais não consegue processá-las e acabam as liberando, mais ou menos como um cálculo biliar. Conforme flutua na superfície do oceano, o âmbar torna-se duro e ceroso.
O poderoso e almiscarado aroma do âmbar cinza tornou-se um ingrediente-chave em muitos perfumes, incluindo o famoso Chanel No. 5. Quem já provou essa iguaria jura que seu sabor é inesquecível.
No passado, o âmbar cinza era comido em muitas tradições diferentes. Na antiga Pérsia, era servido com sorvete de limão. Os franceses o colocavam no chocolate quente. Com o declínio das populações de baleias cachalote, a iguaria se tornou rara e é ilegal nos Estados Unidos.

1. So
Este prato é uma raridade da culinária japonesa. É o único laticínio conhecido da história da cozinha do país. Produzido entre os séculos VIII e XIV no Japão, principalmente para as pessoas das classes nobres, o so era feito fervendo o leite até que se tornasse uma substância pastosa semissólida.
A iguaria era um símbolo de status e não de nutrição. Originalmente idealizada como forma de preservar o leite para que durasse mais nos dias pré-geladeira e pasteurização, relatos mostram como a comida era produzida, mas não como era seu sabor. Provavelmente lembrava iogurte, mas era extremamente concentrada, fina e azeda.
Como o gado, historicamente, só era criado no Japão para arar ou puxar carroças, nunca para produção de carne e leite, o prato desapareceu com a extinção da aristocracia. [Listverse]

Fonte: http://hypescience.com/10-comidas-estranhas-consumidas-ao-longo-dos-seculos/ - Autor: Natasha Romanzoti