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quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Obrigado, Colégio Estadual Murilo Braga por fazer parte da minha vida por 44 anos


     Hoje, 29 de novembro de 2023, o Colégio Estadual Murilo Braga completa 74 anos de existência. Tenho orgulho de afirmar que fiz parte desta história por 44 anos: 7 como aluno, da 5ª série ao 3º ano científico, e 37 anos como professor de educação física, contribuindo na formação integral de milhares de alunos.

 

     Vou relatar em poucas palavras minha história no Colégio Estadual Murilo Braga:

 

     Tudo começou em 1973, quando iniciei meus estudos na 5ª série. Neste ano o meu professor de educação física foi João Patola que ensinou a iniciação ao handebol. Em 1976, comecei a praticar basquete nas aulas de educação física com o Professor Romilto Mendonça o qual despertou em mim a paixão pelo esporte e que me motivou a ser professor. Ao final do ano de 1979, concluí o 3º Ano científico, atualmente Ensino Médio. Em janeiro de 1980, fiz o vestibular para o curso de licenciatura plena em educação física da UFS e fui aprovado. Em 03 de março, iniciei meus estudos na UFS, e ao mesmo tempo, comecei a lecionar educação física escolar e basquete no Murilo Braga, já que naquela época o universitário poderia ser contratado como professor. Em 09 de abril de 1980, assinei o contrato de trabalho com o governo de Sergipe através da Secretaria de Estado da Educação e Cultura. De 1984 até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e, ao mesmo tempo, treinava as equipes de basquete para participar das competições.

 

     No início da minha carreira, dei aulas na quadra de cimento do colégio e no Módulo Esportivo já a partir de 1994, elas foram realizadas no Ginásio José Milton Machado, o Miltão, e em 2005, na quadra externa em frente ao colégio. Realizei diversas atividades esportivas e recreativas com meus alunos, entre elas: campeonato serrano de basquete, jogos internos, gincanas esportivas, caça ao tesouro, festas de São João e de confraternização de fim de ano e torneios esportivos de voleibol, handebol, futsal e basquete nas aulas de educação física.

 

     Os alunos de basquete participaram de várias competições oficiais no Estado, não só representando o Murilo Braga, mas também Itabaiana, entre elas: os jogos da primavera, campeonato sergipano, jogos infantis, seletiva dos JEB’s, jogos escolares da rede pública de Sergipe, jogos estudantis, e ganhamos mais de 60 medalhas.

 

     Trabalhei com vários diretores e todos respaldaram o meu trabalho enquanto estiveram à frente da direção desta grandiosa instituição de ensino, tais como: Acácia, Adenilson Maciel, Aldo, Augusta, Cleidinilson, Conceição, Eder, Edmilson, Fátima Góis, Geovanca, João Alves, Maria Mendonça, Raquel Dala, Solange e Maria Pereira (in memorian), o maior ícone da educação do Murilo Braga e de Itabaiana, a qual tenho o orgulho de ter sido aluno e professor na sua gestão que se consagrou por 5 governos.

 

     Nos 37 anos como professor do CEMB, tive a satisfação de trabalhar e conviver com professores de todas as disciplinas, mas de perto com os colegas da educação física, dos quais sempre tive a amizade e o respeito como: Aelson, Alberto Fontes (in memoriam), Aparecida, Assunção, Benildes, Benjamin, Costa Lima (in memoriam), Gersivaldo (in memoriam), Gersonito, Henrique, Ivonete, Jailde, Jair, Jorge Cruz, José Antônio, Josiel, Leila, Lucy, Marcos, Nailene, Nivaldo, Roberto, Ronaldo, Rosimeire, Sandra, Wilson, Valtênio e Zuleide.

 

    Todos os funcionários do Murilo Braga foram importantes colaboradores do meu trabalho, mas vou destacar o nome de um deles, Zé Miúdo (in memoriam), que zelou com seu trabalho, 24 horas por dia, o Ginásio Miltão como se fosse uma extensão da sua casa.

 

     Não poderia esquecer os meus queridos alunos, que nos 37 anos de trabalho foram milhares, todos especiais, pelos quais sempre tive carinho, respeito, amizade e compromisso através do basquete e da educação física. Mesmo enaltecendo a todos, vou destacar um deles, Carlos Augusto Moura, que disputou e foi campeão dos jogos da primavera e colaborou na arbitragem, organização e realização dos diversos campeonatos de basquete do Murilo Braga. Através do basquete e da educação física, contribuí na formação integral de milhares de alunos do Murilo Braga afastando-os do álcool, droga, más amizades, da violência e incentivando-os a estudar para ter um futuro melhor como cidadão.

 

     Estou triste e feliz ao mesmo tempo, triste porque não dou mais aulas no CEMB e feliz por ter a certeza do dever cumprido com honradez, compromisso e dedicação depois de 37 anos de trabalho. Sinto muitas saudades e as lembranças ficarão para sempre na minha mente, como: da convivência com os alunos e colegas, das viagens para disputar os jogos em Aracaju, das disputas de medalhas com os outros colégios, das vitórias, das derrotas, dos passeios com os alunos de basquete, dos lanches após o termino dos jogos da primavera, dos campeonatos de basquete em Itabaiana, etc.

 

     Obrigado aos alunos, pais, colegas, funcionários e diretores do Colégio Estadual Murilo Braga por fazerem parte da minha história profissional e de vida.

 

     Um agradecimento especial a Deus por ter guiado, protegido e iluminado meus passos durante esta jornada de vida e trabalho e rogo a Ele que abençoe todos que fizeram e fazem parte da família CEMB, com a qual convivi durante 44 anos e que estarei presente por toda a vida.

 

 Professor José Costa


E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as riquezas da sua glória em Cristo Jesus. (Filipenses 4:19)


terça-feira, 26 de setembro de 2023

7 profissões mais perigosas do mundo


Conheça os riscos e desafios destas que são algumas das profissões mais perigosas do mundo.

 

O mundo do trabalho é vasto e diversificado, abrangendo uma ampla gama de ocupações e carreiras. Enquanto muitas profissões oferecem um ambiente seguro e condições de trabalho confortáveis, outras são consideradas as profissões mais perigosas do mundo.

 

A lista é grande, mas, selecionamos 7 das profissões mais perigosas do mundo e falamos sobre os riscos associados a cada uma delas e como os profissionais se preparam para enfrentar esses desafios. Confira!

 

1. Mineradores

A mineração é uma das profissões mais perigosas do mundo e também uma das mais antigas. Os mineradores enfrentam uma série de riscos, incluindo desabamentos, explosões, exposição a produtos químicos tóxicos e doenças respiratórias.

Um grande problema é que a pressão para atender às demandas de produção, muitas vezes, resulta em longas horas de trabalho, o que pode levar à fadiga e ao aumento dos riscos.

Para mitigar esses perigos, hoje em dia os mineradores recebem treinamento rigoroso em segurança no local de trabalho e utilizam equipamentos de proteção pessoal, como capacetes e máscaras de respiração.

 

2. Bombeiros

Os bombeiros enfrentam riscos extremos para salvar vidas e propriedades em incêndios e situações de emergência. Eles podem ser expostos a temperaturas elevadas, fumaça tóxica e estruturas instáveis.

Além disso, há o perigo de explosões e colapsos imprevistos durante o combate a incêndios. Os bombeiros passam por treinamento intenso para aprender a lidar com essas situações, e a coragem e o comprometimento com o dever são fundamentais para o desempenho dessa profissão.

 

3. Pescadores

A pesca comercial é uma ocupação arriscada devido à exposição a condições climáticas adversas e ao trabalho em embarcações muitas vezes precárias. Os pescadores também enfrentam o risco de quedas no mar, enredamento em redes e equipamentos e lesões relacionadas ao levantamento de cargas pesadas.

Tem ainda o fato de que a exposição prolongada à água fria pode causar hipotermia. A segurança dos pescadores é uma preocupação constante, e as regulamentações de segurança marítima são rigorosamente aplicadas em muitas partes do mundo.

 

4. Trabalhadores da Construção Civil

A construção civil é uma indústria vital, mas também uma das profissões mais perigosas do mundo. Trabalhadores da construção civil enfrentam quedas de altura, acidentes com equipamentos pesados, exposição a substâncias tóxicas e riscos elétricos.

A falta de treinamento adequado e o não cumprimento das normas de segurança aumentam ainda mais o perigo nessa profissão. Os trabalhadores da construção civil devem usar equipamentos de segurança, como capacetes, coletes refletores e cintos de segurança, e seguir protocolos rigorosos para minimizar riscos.

 

5. Trabalhadores de Linha de Energia

Os trabalhadores de linha de energia são responsáveis pela manutenção e reparo das redes elétricas de alta tensão. Eles enfrentam riscos significativos de choque elétrico e quedas de altura ao trabalhar em postes e torres de transmissão.

Além disso, as condições climáticas adversas podem complicar ainda mais o trabalho desses profissionais. Treinamento extensivo em segurança elétrica e o uso de equipamentos de proteção são essenciais para minimizar os riscos nessa área.

 

6. Militares

As forças armadas em todo o mundo enfrentam riscos inerentes ao combate e à segurança nacional. Os militares podem ser enviados para zonas de combate, onde estão sujeitos a ameaças de armas de fogo, explosivos e ataques químicos ou biológicos.

Sem falar nas longas separações familiares e os efeitos psicológicos do combate podem criar desafios adicionais. O treinamento militar é rigoroso e inclui técnicas de sobrevivência e combate, além de focar na preparação mental e emocional para enfrentar situações extremas.

 

7. Trabalhadores de Resgate

Profissionais de resgate, como paramédicos, socorristas e equipes de busca e resgate, enfrentam condições perigosas para salvar vidas em situações de emergência.

Eles podem ser expostos a incêndios, deslizamentos de terra, enchentes e acidentes de trânsito, muitas vezes com recursos limitados. O treinamento em primeiros socorros avançados e a capacidade de manter a calma sob pressão são essenciais para esses profissionais.

 

Em resumo

Em todas essas profissões perigosas, a formação e o treinamento desempenham um papel crucial na minimização dos riscos. Além disso, regulamentações rigorosas de segurança, fiscalização governamental e conscientização sobre os perigos são fundamentais para proteger os trabalhadores.

É importante reconhecer e valorizar o trabalho desses profissionais que enfrentam perigos diariamente para realizar suas tarefas. Suas contribuições são essenciais para a sociedade, e sua dedicação e coragem merecem nosso respeito e apoio.

Em última análise, as profissões mais perigosas do mundo são uma lembrança poderosa de que muitos trabalhadores enfrentam riscos significativos para desempenhar suas funções.

A segurança no local de trabalho deve ser uma prioridade global, e o reconhecimento do valor desses profissionais é fundamental para garantir que eles recebam o apoio e a proteção de que precisam para continuar desempenhando seus papéis essenciais em nossa sociedade.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/7-profissoes-mais-perigosas-do-mundo/ - por Priscilla Riscarolli


"Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, nem oculto que não venha a ser conhecido". (Lucas 12:2)


terça-feira, 10 de maio de 2022

Reconhecimento a José Costa pelo trabalho como professor de educação física em Sergipe


     Na vida profissional, nada é mais gratificante do que a pessoa ser reconhecida e receber uma homenagem por seu trabalho ainda em vida. Há 42 anos, trabalho como Professor de Educação física em colégios de Itabaiana e Aracaju. Ao longo dessa jornada, recebi algumas homenagens, as quais gostaria de compartilhar com os amigos, entre elas:   

 


     Em novembro de 1987, fui ao gabinete do Secretário de Estado do Esporte e Lazer, Jornalista Leó Filho, para solicitar a premiação do campeonato interno de basquete em comemoração ao 38º aniversário do CEMB, que prontamente atendeu o meu pedido, mas ressaltando que as medalhas e troféus seriam entregues posteriormente. Alguns dias depois, a assessoria do secretário me telefonou avisando que o mesmo estaria presente no encerramento do campeonato para entregar a premiação às equipes vencedoras.

 

     Na tarde de sábado, 28 de novembro, véspera do aniversário do colégio, o secretário chegou com seus assessores na quadra do CEMB e assistiu à partida final do campeonato, em que a equipe do Monte Líbano venceu o Sírio pelo placar de 78 a 73, com um bom público presente ao local. Ao iniciar a premiação, o secretário pediu a palavra e comunicou que como presidente do Conselho Regional de Desportos do Estado de Sergipe gostaria de entregar a mim um Voto de Louvor, que tinha sido aprovado em sessão plenária por sua indicação pelos meus serviços prestados ao basquete de Itabaiana. Recebi o Voto de Louvor e após os meus agradecimentos realizamos a premiação. Infelizmente das fotos tiradas com a minha máquina, que não era das mais modernas na época, a foto da entrega do Voto de Louvor queimou restando apenas a foto do jogo.

 

     Em 1987, recebi a homenagem da Federação Sergipana de Basquetebol pelo trabalho que vinha realizando ao longo dos anos e desenvolvendo a comunidade itabaianense através do basquetebol.


     Em 1992, nas comemorações dos 40 anos do Grêmio Escolar Graccho Cardoso, fui um dos homenageados com o “Troféu GRACCHO 40 anos” pelos títulos de campeão de basquete conquistados por mim e meus alunos na categoria A masculino dos Jogos da Primavera e no Campeonato sergipano mirim masculino.

  


Em 21 de outubro de 2008, a Secretaria de Estado da Educação de Sergipe durante o Encontro Estadual de Educação Física me homenageou com uma placa ao qual dizia: “Ao servidor José Costa os cumprimentos da SEED de profícuo trabalho, durante os quais mostrou senso de inigualável senso de responsabilidade, determinação, respeito aos colegas e alunos”.

 

     Em 1º de Setembro de 2014, o Sindicato dos Profissionais de Educação Física – SINPEFES e o Conselho Regional de Educação Física – CREF/13 homenagearam alguns professores, e entre eles, o meu nome foi lembrado para receber a homenagem pela passagem do dia ao profissional de educação física. A homenagem foi pelo meu trabalho dedicado à modalidade esportiva Basquetebol no Estado de Sergipe. Obrigado ao SINPEFES e ao CREF/13 pela homenagem aos meus 34 anos dedicados à educação de crianças e jovens do nosso Estado.

 

     Em 11 de abril de 2015, tive a honra e satisfação de ser homenageado pela Associação Basquete Coletivo – ABC, pelos 35 anos de serviços prestados ao basquete sergipano como técnico, mestre e amigo do esporte. Esta homenagem ocorreu durante o Jogo das Estrelas, o qual atuei como técnico convidado pela equipe Red Team que enfrentou Blue Team. As equipes foram formadas pelos 20 melhores atletas e escolhidos pelos votos de todos os participantes da Copa Sergipe de Basquete.

 

    


Em 25 de novembro de 2015, fui um dos homenageados, entre professores, ex-alunos e funcionários, nas comemorações do 66º aniversário do Colégio Estadual Murilo Braga, com uma placa a qual dizia: “Esta homenagem é conferida à José Costa em reconhecimento as suas importantes contribuições pelos serviços prestados a esta instituição de ensino”.

 

     Em junho de 2018, fui homenageado pela Associação Itabaianense de Basquete, na final do 28º Campeoanto Serrano de Basquete, pela dedicação ao esporte por 34 anos em Itabaiana. A homenagem ocorreu no Ginásio Poliesportivo Chico do Cantagalo.

    


Em 15 de dezembro de 2018, fui um dos homenageados pela CDL de Itabaiana com a Homenagem Especial de 2018, “honraria reservada a personalidades ou entidades que prestam relevantes serviços a classe lojista”. O título foi a mim entregue pelo amigo e ex-aluno de basquete do Colégio Estadual Murilo Braga Jâmisson Ferreira, Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas.


Em 13 de outubro de 2020, com o encerramento das minhas atividades profissionais no Colégio Dom Bosco, após 27 anos de trabalho como Professor de Educação Física, fui homenageado com uma placa que dizia: “Falar de sua trajetória nos dá a oportunidade de refletir sobre a profissão, a missão que abraçamos para a vida. Você é simplesmente INSPIRAÇÃO! Amor, compromisso e dedicação fizeram parte das suas atividades diárias. Sempre com um sorriso contagiante, tranquilo, palavras acolhedoras e seguras do que pretendia realizar com seus alunos”.

 

Em 11 de março de 2022, fui homenageado na Solenidade de posse dos novos membros do Centro Acadêmico de Letras (CAL) do Colégio O Saber por meio da comanda Carneirinho de Ouro com a seguinte inscrição: “Em reconhecimento ao seu trabalho e importância na história do Colégio O Saber”.

 

     Com estas homenagens, tenho a certeza que quando o trabalho é realizado com compromisso, responsabilidade e dedicação ao esporte, cedo ou tarde, o mesmo é reconhecido, seja pelos dirigentes, pais, alunos ou pela comunidade. As justas homenagens devem ser feitas aos profissionais no período em que os mesmos estejam em pleno exercício de trabalho, para mostrar-lhes os quantos são e podem ser úteis e importantes a sociedade que pertence. Obrigados a todos pelo reconhecimento ao meu trabalho de 42 anos dedicados a educação de crianças e jovens do nosso Estado.

 

Por Professor José Costa


E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.

Colossenses 3:23-24


segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Obrigado, Colégio Estadual Murilo Braga por fazer parte da minha vida por 44 anos


     Hoje, 29 de novembro de 2021, o Colégio Estadual Murilo Braga completa 72 anos de existência. Tenho orgulho de afirmar que fiz parte desta história por 44 anos: 7 como aluno, da 5ª série ao 3º ano científico, e 37 anos como professor de educação física, contribuindo na formação integral de milhares de alunos.

 

     Vou relatar em poucas palavras minha história no Colégio Estadual Murilo Braga:

 

     Tudo começou em 1973, quando iniciei meus estudos na 5ª série. Neste ano o meu professor de educação física foi João Patola que ensinou a iniciação ao handebol. Em 1976, comecei a praticar basquete nas aulas de educação física com o Professor Romilto Mendonça o qual despertou em mim a paixão pelo esporte e que me motivou a ser professor. Ao final do ano de 1979, concluí o 3º Ano científico, atualmente Ensino Médio. Em janeiro de 1980, fiz o vestibular para o curso de licenciatura plena em educação física da UFS e fui aprovado. Em 03 de março, iniciei meus estudos na UFS, e ao mesmo tempo, comecei a lecionar educação física escolar e basquete no Murilo Braga, já que naquela época o universitário poderia ser contratado como professor. Em 09 de abril de 1980, assinei o contrato de trabalho com o governo de Sergipe através da Secretaria de Estado da Educação e Cultura. De 1984 até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e, ao mesmo tempo, treinava as equipes de basquete para participar das competições.

 

     No início da minha carreira, dei aulas na quadra de cimento do colégio e no Módulo Esportivo já a partir de 1994, elas foram realizadas no Ginásio José Milton Machado, o Miltão, e em 2005, na quadra externa em frente ao colégio. Realizei diversas atividades esportivas e recreativas com meus alunos, entre elas: campeonato serrano de basquete, jogos internos, gincanas esportivas, caça ao tesouro, festas de São João e de confraternização de fim de ano e torneios esportivos de voleibol, handebol, futsal e basquete nas aulas de educação física.

 

     Os alunos de basquete participaram de várias competições oficiais no estado, não só representando o Murilo Braga, mas também Itabaiana, entre elas: os jogos da primavera, campeonato sergipano, jogos infantis, seletiva dos JEB’s, jogos escolares da rede pública de Sergipe, jogos estudantis, e ganhamos mais de 60 medalhas.

 

     Trabalhei com vários diretores e todos respaldaram o meu trabalho enquanto estiveram à frente da direção desta grandiosa instituição de ensino, tais como: Acácia, Adenilson Maciel, Aldo, Augusta, Cleidinilson, Conceição, Eder, Edmilson, Fátima Góis, Geovanca, João Alves, Maria Mendonça, Raquel Dala, Solange e Maria Pereira (in memorian), o maior ícone da educação do Murilo Braga e de Itabaiana, a qual tenho o orgulho de ter sido aluno e professor na sua gestão que se consagrou por 5 governos.

 

     Nos 37 anos como professor do CEMB, tive a satisfação de trabalhar e conviver com professores de todas as disciplinas, mas de perto com os colegas da educação física, dos quais sempre tive a amizade e o respeito como: Aelson, Alberto Fontes, Aparecida, Assunção, Benildes, Benjamin, Costa Lima (in memorian), Gersivaldo (in memorian), Gersonito, Henrique, Ivonete, Jailde, Jair, Jorge Cruz, José Antônio, Josiel, Leila, Lucy, Marcos, Nailene, Nivaldo, Roberto, Ronaldo, Rosimeire, Sandra, Wilson, Valtênio e Zuleide.

 

    Todos os funcionários do Murilo Braga foram importantes colaboradores do meu trabalho, mas vou destacar o nome de um deles, Zé Miúdo (in memorian), que zelou com seu trabalho, 24 horas por dia, o Ginásio Miltão como se fosse uma extensão da sua casa.

 

     Não poderia esquecer os meus queridos alunos, que nos 37 anos de trabalho foram milhares, todos especiais, pelos quais sempre tive carinho, respeito, amizade e compromisso através do basquete e da educação física. Mesmo enaltecendo a todos, vou destacar um deles, Carlos Augusto Moura, que disputou e foi campeão dos jogos da primavera e colaborou na arbitragem, organização e realização dos diversos campeonatos de basquete do Murilo Braga. Através do basquete e da educação física, contribuí na formação integral de milhares de alunos do Murilo Braga afastando-os do álcool, droga, más amizades, da violência e incentivando-os a estudar para ter um futuro melhor como cidadão.

 

     Estou triste e feliz ao mesmo tempo, triste porque não dou mais aulas no CEMB e feliz por ter a certeza do dever cumprido com honradez, compromisso e dedicação depois de 37 anos de trabalho. Sinto muitas saudades e as lembranças ficarão para sempre na minha mente, como: da convivência com os alunos e colegas, das viagens para disputar os jogos em Aracaju, das disputas de medalhas com os outros colégios, das vitórias, das derrotas, dos passeios com os alunos de basquete, dos lanches após o termino dos jogos da primavera, dos campeonatos de basquete em Itabaiana, etc.

 

     Obrigado aos alunos, pais, colegas, funcionários e diretores do Colégio Estadual Murilo Braga por fazerem parte da minha história profissional e de vida.

 

     Um agradecimento especial a Deus por ter guiado, protegido e iluminado meus passos durante esta jornada de vida e trabalho e rogo a Ele que abençoe todos que fizeram e fazem parte da família CEMB, com a qual convivi durante 44 anos e que estarei presente por toda a vida.

 

Professor José Costa

domingo, 27 de junho de 2021

Longas horas de trabalho podem matar de AVC ou ataque cardíaco, diz estudo da ONU e OMS


Trata-se de um estudo publicado recentemente pela Organização das Nações Unidas (ONU), em coordenação com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial do Trabalho (OIT)

 

Segundo a OMS, 55 horas de trabalho semanais aumentam em 35% o risco de morte por doenças cardiovasculares. Com isso, a vida de quase 800 mil trabalhadores é ceifada anualmente, número que tem aumentado claramente entre 2006 e 2016 — um aumento de 29% no período citado.

 

2016 marcou uma tendência preocupante em termos de mortes por acidente vascular cerebral, o famoso AVC ou derrame, — que pode ser causado ​​por um trombo originado numa artéria cerebral ou em qualquer outra artéria e atingir o cérebro. Ao total, foram 398 mil mortes. Enquanto isso, 347 mil morreram naquele mesmo ano de ataques cardíacos.

 

“Trabalhar muitas horas pode ter inúmeros efeitos mentais, físicos e sociais. Os governos deveriam levar esta questão muito a sério”, disse Vera Package-Perdigão, Diretora do Departamento de Governança e Tripartismo da OIT.

 

Desde o início do século, segundo o relatório, isso resultou em um aumento de 42% nos óbitos em decorrência do trabalho excessivo. Em uma única década (2006-2016), as mortes aumentaram quase 20%.

 

Os que trabalham menos horas do que aqueles que trabalham 55 horas por semana ou mais, têm menor risco de morrer de doenças cardiovasculares. A ONU indica que quem trabalha de 35 a 40 horas semanais tem 17% mais chances de risco de ter a mesma situação.

 

10 anos de trabalho excessivo pode te levar para o túmulo

Se você trabalha com jornada igual ou superior a 55 horas semanais há pelo menos dez anos, você faz parte de um grupo de risco, de acordo com a OMS e a OIT e seu relatório.

 

As pessoas com idades entre 60 e 79 anos, que trabalharam entre os 45 e os 74 anos, nas condições excessivas mencionadas, estão entre as vítimas desta realidade complexa que afeta sobretudo os homens que correspondem 75% das mortes.

 

A chegada da pandemia obrigou empresas a adotar o sistema de trabalho à distância (conhecido como home office) e isso perturbou o horário de trabalho de milhões de pessoas ao redor do mundo. Isso forçou as pessoas a unirem o trabalho laboral com as demais tarefas domésticas, tornando o dia do trabalhador um desafio complexo e, claro, uma sobrecarga à saúde física e mental.

 

“A pandemia da Covid-19 agravou a situação, pois os trabalhadores podem ser afetados por riscos psicossociais adicionais derivados da incerteza da situação na continuidade do cargo e do prolongamento da jornada de trabalho”, disse Package-Perdigão, representante da OIT.

 

Existem 479 milhões de trabalhadores no mundo que estão expostos a uma realidade exagerada de trabalho semanal. Um em cada dez precisa trabalhar 55 horas ou mais, diz o relatório. É 9% da população mundial.

 

Países reduziram a jornada semanal de trabalho

Desde 2019, vários países europeus se destacaram por suas jornadas de trabalho reduzidas, muito diferentes e distantes das realidades dos trabalhadores de países em desenvolvimento ou de terceiro mundo. Um desses exemplos é a Holanda. A jornada semanal de trabalho é de 30 horas e, em alguns casos, de 35.

 

Outras nações com o mesmo esquema são a Dinamarca, com 32 horas semanais de trabalho, seguida da Noruega e da Alemanha com 34 horas semanais de trabalho. As condições econômicas por nação, ditam um pouco a realidade de cada uma delas e de seus trabalhadores.

 

A Austrália e a Europa, com algumas exceções como a Grécia (42,3 horas semanais), compõem um bloco em que os trabalhadores mantêm por lei um período de trabalho diferente do resto do mundo.

 

“Por exemplo, em países como Coréia do Sul, Turquia e Chile, cerca de metade dos funcionários trabalham mais de 48 horas semanais, enquanto na União Europeia é 15% menos e nos Estados Unidos menos 19% deste horário”, informou o Reino Unido à BBC em 2019.

 

A América Latina continua do outro lado da realidade. A Colômbia teve por vários anos a maior jornada semanal de trabalho, perto de 50 horas. México, Costa Rica e Chile estão próximos da realidade colombiana.

 

Fonte(s): https://www.jornalciencia.com/longas-horas-de-trabalho-podem-matar-de-avc-ou-ataque-cardiaco-diz-estudo-da-onu-e-oms/ - Bio Bio Imagens: Reprodução / Shutterstock

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Óculos que filtram luz azul melhoram sono e produtividade no trabalho


Óculos de filtros de luz azul podem nos blindar contra os efeitos nocivos da luz azul das telas.

 

Óculos azuis contra luz azul das telas

 

A maior parte da tecnologia que usamos - como telas de computador, celulares e tablets - emite luz azul, que pesquisas anteriores descobriram que pode atrapalhar o sono e pode até destruir células da nossa retina.

 

E estamos cada vez mais dependentes desses aparelhos, especialmente à medida que navegamos remotamente no trabalho e na escola durante a pandemia do coronavírus.

 

A boa notícia é que usar óculos especiais para filtrar essa luz pode levar a uma noite de sono melhor e contribuir para um dia de trabalho melhor - no dia seguinte.

 

"Descobrimos que o uso de óculos com filtro de luz azul é uma intervenção eficaz para melhorar o sono, o envolvimento no trabalho, o desempenho nas tarefas e o comportamento de cidadania organizacional, além de reduzir o comportamento contraproducente no trabalho", disse o professor Cristiano Guaraná, um brasileiro atualmente na Universidade de Indiana (EUA). "Usar óculos com filtro de luz azul cria uma forma de escuridão fisiológica, melhorando assim a quantidade e a qualidade do sono."

 

Corujas e cotovias

 

Embora fale sobre olhos e luz azul, esta nova pesquisa amplia a compreensão do ritmo circadiano, ou relógio biológico, um processo natural e interno que regula o ciclo sono-vigília e se repete aproximadamente a cada 24 horas.

 

Em dois experimentos, os pesquisadores coletaram dados de 63 gerentes de empresas e 67 atendentes de centrais telefônicas em escritórios no Brasil de uma empresa financeira multinacional dos EUA, medindo o desempenho das tarefas.

 

Os participantes foram escolhidos aleatoriamente para testar óculos que filtravam luz azul ou óculos com lentes de vidro sem qualquer alteração na imagem, que funcionaram como placebo.

 

"No geral, os efeitos do uso de óculos com filtro de luz azul foram mais fortes para os 'corujas noturnas' do que para as 'cotovias matinais'," disse Guaraná, referindo-se a estilos de pessoas que gostam de dormir tarde e acordar tarde ou de dormir cedo e acordar cedo.

 

As tais "corujas noturnas" tendem a ter períodos de sono mais tarde no dia, enquanto as "cotovias matinais" tendem a ter períodos de sono no início do dia.

 

"Embora a maioria de nós possa se beneficiar com a redução da exposição à luz azul, os funcionários coruja parecem se beneficiar mais porque encontram maiores desalinhamentos entre seu relógio interno e o tempo de trabalho controlado externamente. Nosso modelo destaca como e quando usar óculos com filtro de luz azul pode ajudar os funcionários a viver e trabalhar melhor," disse Guaraná.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: The effects of blue-light filtration on sleep and work outcomes

Autores: Cristiano L. Guarana, C. M. Barnes, W. J. Ong

Publicação: Journal of Applied Psychology

DOI: 10.1037/apl0000806

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=oculos-filtram-luz-azul-melhoram-sono-produtividade-trabalho&id=14388 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Swanwick/Divulgação

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Superando desafios


     Desde que nascemos, superamos desafios todos os dias de nossas vidas, os quais podem ser fáceis ou difíceis, importantes ou não, colocados a nós de acordo com a situação que estamos vivendo no momento.

 

     Os desafios são provas e obstáculos que surgem no decorrer de nossas vidas. Eles nos ensinam a crescer, a superar limites e a conquistar o nosso espaço na sociedade. Eles acontecem no trabalho, no casamento, na família, nos estudos, nos esportes, nos relacionamentos e com a saúde; através da superação de perda do emprego e conquista de outro; de deixar a vida de solteiro, se casar e construir uma nova família; da luta pela cura de uma doença; da perda de um ente querido, da passagem da fase de adolescente para a adulta; do término dos estudos no ensino médio e a aprovação no vestibular e principalmente, do desafio de aprender a conviver e respeitar o outro como ser humano.

 

     Durante a minha vida profissional, sempre apareceram desafios, que foram e continuam sendo um aprendizado a cada dia, mas alguns se destacaram pelas circunstâncias e períodos que ocorreram, foram e continuam sendo um aprendizado diariamente.

 

     Durante 16 anos de trabalho no Colégio Estadual Murilo Braga, apenas ensinei o basquete nas aulas de educação física, mas com a implantação da LDB em 1996, elas foram modificadas com a inclusão de conteúdos teóricos, outros esportes e temas transversais. Foi difícil me adaptar, mas a minha determinação de acompanhar as novas tendências da educação fez com que me aprimorasse, superasse limites e atualizasse os conhecimentos participando de cursos específicos, lendo e conversando com outros professores sobre os diversos assuntos. Fiquei realizado em dar esse tipo de aula na escola pública em substituição ao esporte competitivo.

 

     Em 1993, fui convidado a dar aulas de basquete no Colégio Dom Bosco, mas no ano seguinte, os alunos optaram em praticar o voleibol e tive que optar em perder o emprego ou ensinar este esporte. E foi o que decidi: “arregacei as mangas”, comprei livros, fiz vários cursos e pesquisei bastante, dois anos depois ganhei o primeiro título escolar dos quatros conquistados em Sergipe, chegando a representar o Estado nos JEB’s, em Brasília, com as meninas do Dom Bosco. Em 2008, aceitei o desafio de ensinar handebol a nível competitivo e o Dom Bosco sagrou-se campeão masculino da seletiva do interior dos Jogos da Primavera, em Lagarto. Continua sendo uma experiência realizadora trabalhar com esportes que não sejam o basquete, o qual ensinei por 30 anos nos Colégios Murilo Braga, Graccho Cardoso e Salesiano.

 

     No Salesiano, sempre ensinei basquete e educação física do ensino fundamental ao médio. Em 2004, aceitei o desafio de ensinar pela primeira vez, em minha vida, a quarta série, hoje 5º ano. Superei os obstáculos e dificuldades por nunca ter trabalhado com alunos na faixa etária de 9 a 10 anos, mas foi gratificante porque aprendi a ter mais paciência e aceitar a ser “tio”.

 

     Em 2009, para minha surpresa e satisfação, fui convidado pelo Colégio Graccho, ao maior desafio de minha vida profissional, depois de 20 anos de dedicação a esta instituição, de educar através da educação física escolar, alunos do 2º ao 5º ano do ensino fundamental, antigo primário. Este desafio foi difícil por causa da idade dos alunos que ia de 6 a 10 anos, pois precisavam de mais atenção, carinho e respeito; exigindo de mim ser “tio”, psicólogo, enfermeiro, segundo pai e principalmente, um educador com a responsabilidade de contribuir na formação integral destas crianças. Eu não era apenas o professor de basquete, mas também de voleibol, handebol, futsal e educação física escolar.

 

     Em 2010, recebi o convite do Colégio O saber para ensinar educação física aos alunos do 6º ao 9º Ano e como a escola não tinha uma quadra esportiva, uma das duas aulas semanais era dada no Ginásio do SESI e a outra na sala de aula, um novo desafio, já que durante 30 anos de vida profissional as minhas aulas eram praticamente na quadra. Implantei as aulas teóricas com conteúdos sobre os esportes esportivos e também ensinei aos alunos a jogar xadrez e dama. Atualmente, a escola já possui sua quadra esportiva e as aulas são práticas, abrangendo basquete, futsal, handebol e voleibol.

 

     Em julho de 2020, o Blog Professor José Costa atingiu a marca histórica de 7 milhões de acessos, um sonho que foi concretizado após muito trabalho diário, este realizado com perseverança, responsabilidade e determinação de passar informações com qualidade aos leitores. Tudo começou em 2009, quando o amigo Jackson Macedo me aconselhou a criar um blog para divulgar o meu trabalho nas escolas onde ensinava. Ele me ensinou os primeiros passos e depois disso, comecei a montar o blog do meu jeito, inicialmente, com muitas dificuldades, já que não tinha o conhecimento apropriado para esse novo desafio e a da minha limitação em usar o computador e a internet. Aos poucos, fui aprendendo e, hoje, o blog tornou-se para mim uma ferramenta de trabalho onde procuro passar aos leitores informações atualizadas sobre educação, esporte, saúde, cultura e cidadania. Se depender da minha perseverança e determinação, o blog alcançará em breve a marca de 8 milhões de acessos, aguardemos.

 

     Em 2020, concretizei um sonho antigo, dar aulas às turmas do 4º ano no Colégio Dom Bosco, mas infelizmente por causa da pandemia, acabei lecionando presencialmente apenas até março, e o restante das aulas, até 18 de outubro, pela internet, quando encerrei meu ciclo de trabalho na escola, após 27 anos e 7 meses. Continuo lecionando educação física no Colégio O Saber.


     Por causa da pandemia, de abril de 2020 até os dias atuais, venho dando aulas de educação física online aos alunos do Colégio O Saber. Eu, que durante 40 anos de profissão, ensinei educação física e esportes com aulas práticas, tive que me reinventar e aprender a pesquisar conteúdos esportivos na internet para poder passar aos alunos. Está sendo uma aprendizagem para mim, pois junto aos meus alunos, aprendo esportes que só via pela televisão ou já tinha ouvido falar. Com fé em Deus e Nossa Senhora, espero que a pandemia acabe o mais rápido possível e que eu possa voltar a dar minhas aulas práticas. 

 

     Em 40 anos de trabalho, já ganhei mais de duzentas medalhas com meus alunos dos Colégios Murilo Braga, Graccho, Salesiano, Dom Bosco e O Saber. Todas tiveram um significado especial na minha carreira profissional, como a primeira medalha em cada colégio onde ensinei ou em cada competição que disputei. Algumas marcaram mais que outras, principalmente, a primeira em cada esporte como: em 1981, a medalha de Ouro no Basquete dos Jogos da Primavera com a categoria A feminino do Colégio Estadual Murilo Braga; em 1999, a medalha de Bronze no Voleibol dos Jogos das Crianças de Sergipe com a categoria mirim feminino do Colégio Dom Bosco; em 2008, a medalha de Ouro no Handebol da Seletiva dos Jogos da Primavera-Olimpíadas Escolares, com a categoria A masculino do Colégio Dom Bosco; em 2011, o título de campeão do Campeonato mirim masculino de futsal de Itabaiana, promovido pelo SESI, que foi disputado por 16 equipes das escolas das redes municipal, estadual e particular de ensino.

 

     Ao longo dos anos, o que vem me motivando a continuar trabalhando como quando iniciei em 1980, é a disposição de superar desafios em cada escola onde trabalhei ou em cada esporte que ensinei, seja no basquete, voleibol, handebol ou futsal. É através do esporte, na educação física, que espero estar contribuindo na formação integral dos meus alunos, inspirado na frase de Dom Bosco de “formar bons cristãos e honestos cidadãos”.

 

     Relato estes desafios da minha profissão e vida não para me enaltecer, mas para que sirvam de lições, motivações e exemplos a outras pessoas. Se aparecer desafios no percurso de sua vida, faça como eu: aceite-os, enfrente-os, não se intimide, não se desespere, não se acomode, tenha fé, encontre novos caminhos e soluções, recomece, aproveite as oportunidades, faça o melhor possível e compartilhe todas as experiências adquiridas.

 

     Em todos os desafios são encontradas dificuldades, problemas, incompreensões e obstáculos, mas nada que não possa ser resolvido ou superado com determinação, dedicação e força de vontade. Peça a Deus que ilumine e guie seus passos no caminho certo para superá-los quando forem surgindo na sua vida e Ele lhe atenderá, como faz comigo.

 

Professor José Costa

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Professor José Costa: 40 anos de trabalho como Professor de Educação Física


Hoje, 09 de abril de 2020, completo 40 anos de magistério.  O sonho de ser Professor começou em 1976, quando estudava a 8ª série e praticava basquete com o Professor Romilto Mendonça no Colégio Estadual Murilo Braga. Após a conclusão do 3º ano cientifico, atual ensino médio, em 1979, fiz o vestibular para o curso de licenciatura plena em educação física da UFS e fui aprovado.

Em 09 de abril de 1980, um mês após ter iniciado os estudos na UFS, assinei o contrato de trabalho na Secretaria da Administração como Professor de educação física do Colégio Estadual Murilo Braga, já que naquela época o universitário poderia ser contratado pelo Governo do Estado. Em agosto de 1985, fui diplomado pela UFS, mais um sonho realizado com muito esforço e dedicação, pois no período de 1980 a 1985, eu estudava na universidade e trabalhava no CEMB.

Em quase 37 anos que trabalhei no CEMB, ensinei educação física do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio, mas principalmente treinei milhares de alunos através do basquete que representaram o colégio em diversas competições oficiais no Estado. Também criei a Associação Itabaianense de Basquete para organizar, desenvolver e incentivar a prática do esporte em Itabaiana, fundei o Jornal do Basquete, para informar e divulgar as notícias do basquete de Itabaiana para todo o Estado e criei o Campeonato Serrano de basquete, um dos melhores de Sergipe.

Em 1984 e até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e ao mesmo tempo ensinei basquete. Em 1985, através de minha sugestão, a Prefeitura de Itabaiana implantou o Projeto Rua de lazer, e nele trabalharam os professores Valtênio, Benjamim, Wilson, Jair, Josiel e eu.

Em março de 1988, comecei a dar aulas de basquete no Grêmio Escolar Graccho Cardoso. Lecionei também educação física aos alunos do 2º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio. Tive a honra e o orgulho de trabalhar por 22 anos com a família Graccho.

Em março de 1989, fui contratado pelo Colégio Salesiano para ensinar basquete. Também lecionei educação física do 4º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. Trabalhei por 21 anos nessa grandiosa instituição de ensino.

Em março de 1993, fui contratado para lecionar basquete no Colégio Dom Bosco, posteriormente, comecei a dar aulas de voleibol, handebol e educação física do 4º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. Continuo até os dias atuais. Em 2020, concretizei um sonho antigo, dar aulas às turmas do 4º ano no Dom Bosco, e algo especial ocorreu na minha profissão, estou ensinando a um aluno cuja avó foi minha aluna de basquete quando estudou a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga, em 1983.

Já faz algum tempo que trabalho no Colégio O Saber, lecionando Educação Física do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio.

Tenho orgulho de ter sido campeão por todas as escolas que trabalhei nas diversas competições escolares de voleibol, handebol, futsal e, principalmente, do basquete ganhando com meus alunos mais de 200 medalhas. Mas, o maior orgulho que tenho como professor é de ter contribuído na formação integral de milhares de alunos nos 5 colégios em que trabalhei nestes 40 anos.

Em julho de 2010, concluí a Pós-Graduação em Gestão Ambiental: Recursos naturais e estratégias de sustentabilidade pela Faculdade Educacional Araucária - FACEAR e do Instituto Superior de Educação Avançada – MASTERIDEIA.

Em 28 de fevereiro de 2017, foi publicada a portaria no Diário Oficial da minha aposentadoria no serviço público após 37 anos de serviços prestados à educação do Estado de Sergipe.

Em 02 de março de 2018, adquiri a concessão do INSS da minha aposentadoria após ter trabalhado como Professor de Educação Física por 30 anos nos Colégios Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber.

Pelo reconhecimento ao meu trabalho nesses 40 anos recebi algumas homenagens que me fizeram muito feliz, com placas e troféus por várias entidades, entre elas destaco: da Secretaria de Estado da Educação pelos relevantes serviços prestados à educação física no Estado; do Conselho Regional de Desportos do Estado de Sergipe, voto de louvor pelos serviços prestados ao basquete de Itabaiana; do Sindicato dos Profissionais de Educação Física- SINPEFES e o Conselho Regional de Educação Física- CREF/13 pelo trabalho dedicado à modalidade esportiva basquetebol no Estado de Sergipe; da Associação Basquete Coletivo pelos 35 anos dedicados ao basquete sergipano como técnico, mestre e amigo do esporte; do Colégio Estadual Murilo Braga pelos serviços prestados por 35 anos à instituição como professor de educação física; do Guia Comercial e Cultural de Itabaiana por apoiar a cultura em Itabaiana, da Associação Itabaianense de Basquete pela dedicação ao esporte por 34 anos; da CDL de Itabaiana pelos relevantes serviços prestados a classe lojista.

Que Deus, na sua infinita bondade, dê-me muita saúde e disposição para continuar trabalhando e contribuindo na formação integral dos alunos, como faço há 40 anos e continuo lecionando nos Colégios Dom Bosco e O Saber. Trabalho esse realizado com respeito, dedicação e compromisso aos alunos e às instituições de ensino, sempre com orgulho de ser Professor.

Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários dos colégios onde trabalhei e que fizeram parte da minha vida profissional nestes 40 anos.

Professor José Costa

domingo, 1 de março de 2020

José Costa: 27 anos de trabalho no Colégio Dom Bosco como Professor de Educação Física


     Em 1º de março de 1993, a convite da Irmã Auxiliadora, comecei a dar aulas de basquete no Colégio Dom Bosco. Já são 27 anos de trabalho como Professor de Educação Física em uma das maiores instituições de ensino de Sergipe. De lá para cá, ensinei educação física do 4º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio e também treinei equipes de voleibol que participaram de várias competições oficiais no Estado, entre elas: Jogos das Escolas Particulares de Sergipe, Jogos da Primavera, Jogos Escolares Tv Sergipe, Copas Sergipana de voleibol, Seletiva dos JEBs e Seletivas do Interior dos Jogos da Primavera. Em todas as competições o Colégio Dom Bosco ganhou medalhas. No total foram 20 medalhas sendo 06 de ouro, 11 de prata e 03 de bronze.

     Nestes 27 anos em que trabalho no Colégio Dom Bosco, os alunos foram incentivados a aspirar a títulos nas competições, mas, acima de tudo, aprenderam nas aulas de educação física e treinos do voleibol valores morais e sociais como: respeito, honestidade, justiça, responsabilidade, amor ao próximo, amizade, solidariedade e equilíbrio emocional que servem para a formação integral como seres humanos. Atualmente, leciono educação física aos alunos do 4º ano e 5º ano do ensino fundamental e da 2ª série do ensino médio.

     Tenho orgulho de já ter contribuído com compromisso e dedicação por 27 anos na formação integral de milhares de alunos de Itabaiana e municípios circunvizinhos que estudam ou estudaram no Colégio Dom Bosco através da educação física e do esporte.

     Agradecerei eternamente à Irmã Auxiliadora que me concedeu o emprego, e a atual diretora, Irmã Josefa Nery dos Santos que possibilitou a permanência no trabalho, mesmo depois de ter me aposentado. Um agradecimento especial ao Coordenador de Educação Física, José Ismary da Costa Santos, e à Coordenadora do ensino fundamental 1, Clesiane Nunes Fernandes Pimentel , que concretizaram um sonho antigo meu, de dar aulas às turmas do 4º ano, e em especial por nesse ano ensinar a um aluno cuja avó foi minha aluna de basquete quando estudou a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga, em 1983. Daqui a dois anos, em 2022, se Deus permitir, vou concretizar outro sonho, o de ensinar a minha Netinha Laisa, já que também ensinei aos meus filhos no Colégio Dom Bosco.

     Agradeço a Deus por ter guiado, protegido e iluminado meus passos durante esta jornada de trabalho e rogo a Ele que abençoe todos que fizeram e fazem parte da família Dom Bosco, com a qual convivo há 27 anos, e que espero continuar convivendo por muitos e muitos anos.

Professor José Costa