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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

10 lições do esporte para a sua vida profissional


Descubra como a superação e a dedicação diária dos atletas podem ser aplicadas no mundo corporativo

 

Nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos atletas do mundo todo dão verdadeiras lições do esporte. É visível todo o trabalho árduo que eles fazem durante anos. E o objetivo é sempre o de conseguir o melhor desempenho das suas carreiras durante a competição. Dependendo da modalidade, resumem uma vida inteira de treinamentos e aprendizados em apenas alguns minutos ou horas. Escondem dores e cicatrizes por baixo de performances de alto nível, que nem sempre são coroadas com medalhas e reconhecimento.

 

Inegavelmente os atletas profissionais são seres humanos que precisam viver no limite físico e mental para que sejam bem-sucedidos no mais alto nível. Mas talvez isso não seja exclusividade deles. Existem muitas lições e aprendizados que profissionais de outras áreas podem absorver com o esporte. É o que defende Bill Boulding, reitor da Duke’s Fuqua School of Business, dos Estados Unidos. De acordo com ele, esses ensinamentos podem auxiliar as empresas a superarem grandes dificuldades.

 

Nesse mesmo sentido, o diretor esportivo da ZTrack Esporte e Saúde, José Carlos Fernando, aponta alguns fatores essenciais na vida de um atleta que podem ser facilmente transferidos para a vida profissional de uma pessoa comum.

 

Nós juntamos as análises dos dois especialistas e separamos 10 lições do esporte que podem ser aplicadas no mercado de trabalho. Seja para empresas ou para empregados. Confira:

 

1. Senso coletivo

De acordo com Boulding, para um time ter sucesso é necessário que todos os membros estejam em plena sintonia. Buscando o mesmo objetivo e cientes da função de cada um. E é assim também no mundo corporativo, onde todos precisam se sentir parte no negócio e identificados com o propósito da marca.

 

2. Maior disposição

Para o treinador José Carlos, parte da incrível força de vontade que vemos nos atletas pode estar atrelada à liberação de hormônios de aceleração do metabolismo durante a atividade física. Nesse caso, praticar algum esporte pode potencializar o desempenho de profissionais comuns. “Quando a atividade é realizada pela manhã, essa disposição se transforma em força de trabalho que será desempenhada durante o dia”, aponta José Carlos.

 

3.Treinamento especializado

O treino de atletas da mesma modalidade, muitas vezes são totalmente diferentes um do outro. E são vários fatores que definem isso, desde o biotipo de cada indivíduo, condições mentais e até mesmo a função que exercem naquele esporte. Por exemplo: um maratonista não vai realizar os mesmos exercícios que um velocista de 100 metros. E essa mentalidade também pode ser aplicada no mundo empresarial. Para Boulding, líderes eficazes pensam em cada indivíduo de modo personalizado.

 

4. Organização

José Carlos defende que a organização é um dos pilares de todo praticante de atividades físicas regulares. E que isso pode ser facilmente transferido para a vida pessoal e profissional das pessoas. “Saber lidar com as horas do seu dia, onde existe o momento exato para trabalhar, descansar, se relacionar e realizar seu autodesenvolvimento é um diferencial importante”, afirma.

 

5. Controlar egos

O esporte de alto nível é repleto de estrelas consagradas, donos de talentos e habilidades fantásticas. Mas o ônus de todo esse glamour é o ego, algo que pode fazer o time mais qualificado ficar pelo caminho em uma disputa esportiva. E quando se pensa em uma empresa isso não é diferente. Boulding explica que “a soma dos talentos, cada um tendo consciência de sua capacidade e de colocá-la a serviço do time, é que leva ao êxito de todos”.

 

6. Tomada de decisão

Em esportes de alto nível é normal que a diferença entre o grande campeão e o vice seja estabelecida por uma única decisão (acertada ou equivocada), que foi tomada em milésimos de segundo. Estar emocionalmente equilibrado para fazer o certo na hora certa é uma grande qualidade, seja no esporte, na vida ou no trabalho. “Saber analisar o melhor das relações é um ótimo ensinamento do esporte”, aponta José Carlos.

 

7.Posicionar-se socialmente

Boulding cita uma atitude de Mike Krzyzewski, técnico de basquete masculino da Duke University e de três equipes olímpicas norte-americanas da modalidade, que chamou a atenção de todos e o fez ganhar a confiança de seus jogadores. Ele gravou um vídeo em apoio ao movimento Black Lives Matter, que teve mais de três milhões de visualizações no Twitter. O posicionamento humano do treinador o fez ser mais respeitado e ouvido. Empresas e líderes que não se posicionam podem gerar insegurança em seus funcionários.

 

8. Planejamento

Esse tema é constante no esporte e facilmente transferido para o campo profissional. “Saber montar sua agenda e saber o que deseja ver concluído na semana, ter objetivos mensais e metas profissionais é muito estimulante para a pessoa que pratica atividade física”, aponta José Carlos.

 

9. Demonstrar emoções

É importe que o líder, seja esportivo ou empresarial, demonstre humanidade. Ter emoções e demonstrá-las gera empatia no restante do grupo. Para Boulding, conexões e reações emocionais, nas vitórias, nas derrotas e nas situações difíceis do dia a dia, podem ajudar e fortalecer o espírito de equipe.

 

10. Criatividade

Esse é mais um dos benefícios que os atletas possuem por simplesmente praticar esportes. E que está ao alcance de qualquer pessoa. “A atividade física e mental que o esporte proporciona desenvolve radicalmente a nossa criatividade por utilizar bastante a área frontal do nosso cérebro, onde dentre outras características, é desenvolvida a nossa criatividade”, conta José Carlos.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/10-licoes-do-esporte-para-a-sua-vida-profissional/ - By Redação - Foto: Shutterstock


E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

1 Coríntios 13:2


terça-feira, 10 de maio de 2022

Reconhecimento a José Costa pelo trabalho como professor de educação física em Sergipe


     Na vida profissional, nada é mais gratificante do que a pessoa ser reconhecida e receber uma homenagem por seu trabalho ainda em vida. Há 42 anos, trabalho como Professor de Educação física em colégios de Itabaiana e Aracaju. Ao longo dessa jornada, recebi algumas homenagens, as quais gostaria de compartilhar com os amigos, entre elas:   

 


     Em novembro de 1987, fui ao gabinete do Secretário de Estado do Esporte e Lazer, Jornalista Leó Filho, para solicitar a premiação do campeonato interno de basquete em comemoração ao 38º aniversário do CEMB, que prontamente atendeu o meu pedido, mas ressaltando que as medalhas e troféus seriam entregues posteriormente. Alguns dias depois, a assessoria do secretário me telefonou avisando que o mesmo estaria presente no encerramento do campeonato para entregar a premiação às equipes vencedoras.

 

     Na tarde de sábado, 28 de novembro, véspera do aniversário do colégio, o secretário chegou com seus assessores na quadra do CEMB e assistiu à partida final do campeonato, em que a equipe do Monte Líbano venceu o Sírio pelo placar de 78 a 73, com um bom público presente ao local. Ao iniciar a premiação, o secretário pediu a palavra e comunicou que como presidente do Conselho Regional de Desportos do Estado de Sergipe gostaria de entregar a mim um Voto de Louvor, que tinha sido aprovado em sessão plenária por sua indicação pelos meus serviços prestados ao basquete de Itabaiana. Recebi o Voto de Louvor e após os meus agradecimentos realizamos a premiação. Infelizmente das fotos tiradas com a minha máquina, que não era das mais modernas na época, a foto da entrega do Voto de Louvor queimou restando apenas a foto do jogo.

 

     Em 1987, recebi a homenagem da Federação Sergipana de Basquetebol pelo trabalho que vinha realizando ao longo dos anos e desenvolvendo a comunidade itabaianense através do basquetebol.


     Em 1992, nas comemorações dos 40 anos do Grêmio Escolar Graccho Cardoso, fui um dos homenageados com o “Troféu GRACCHO 40 anos” pelos títulos de campeão de basquete conquistados por mim e meus alunos na categoria A masculino dos Jogos da Primavera e no Campeonato sergipano mirim masculino.

  


Em 21 de outubro de 2008, a Secretaria de Estado da Educação de Sergipe durante o Encontro Estadual de Educação Física me homenageou com uma placa ao qual dizia: “Ao servidor José Costa os cumprimentos da SEED de profícuo trabalho, durante os quais mostrou senso de inigualável senso de responsabilidade, determinação, respeito aos colegas e alunos”.

 

     Em 1º de Setembro de 2014, o Sindicato dos Profissionais de Educação Física – SINPEFES e o Conselho Regional de Educação Física – CREF/13 homenagearam alguns professores, e entre eles, o meu nome foi lembrado para receber a homenagem pela passagem do dia ao profissional de educação física. A homenagem foi pelo meu trabalho dedicado à modalidade esportiva Basquetebol no Estado de Sergipe. Obrigado ao SINPEFES e ao CREF/13 pela homenagem aos meus 34 anos dedicados à educação de crianças e jovens do nosso Estado.

 

     Em 11 de abril de 2015, tive a honra e satisfação de ser homenageado pela Associação Basquete Coletivo – ABC, pelos 35 anos de serviços prestados ao basquete sergipano como técnico, mestre e amigo do esporte. Esta homenagem ocorreu durante o Jogo das Estrelas, o qual atuei como técnico convidado pela equipe Red Team que enfrentou Blue Team. As equipes foram formadas pelos 20 melhores atletas e escolhidos pelos votos de todos os participantes da Copa Sergipe de Basquete.

 

    


Em 25 de novembro de 2015, fui um dos homenageados, entre professores, ex-alunos e funcionários, nas comemorações do 66º aniversário do Colégio Estadual Murilo Braga, com uma placa a qual dizia: “Esta homenagem é conferida à José Costa em reconhecimento as suas importantes contribuições pelos serviços prestados a esta instituição de ensino”.

 

     Em junho de 2018, fui homenageado pela Associação Itabaianense de Basquete, na final do 28º Campeoanto Serrano de Basquete, pela dedicação ao esporte por 34 anos em Itabaiana. A homenagem ocorreu no Ginásio Poliesportivo Chico do Cantagalo.

    


Em 15 de dezembro de 2018, fui um dos homenageados pela CDL de Itabaiana com a Homenagem Especial de 2018, “honraria reservada a personalidades ou entidades que prestam relevantes serviços a classe lojista”. O título foi a mim entregue pelo amigo e ex-aluno de basquete do Colégio Estadual Murilo Braga Jâmisson Ferreira, Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas.


Em 13 de outubro de 2020, com o encerramento das minhas atividades profissionais no Colégio Dom Bosco, após 27 anos de trabalho como Professor de Educação Física, fui homenageado com uma placa que dizia: “Falar de sua trajetória nos dá a oportunidade de refletir sobre a profissão, a missão que abraçamos para a vida. Você é simplesmente INSPIRAÇÃO! Amor, compromisso e dedicação fizeram parte das suas atividades diárias. Sempre com um sorriso contagiante, tranquilo, palavras acolhedoras e seguras do que pretendia realizar com seus alunos”.

 

Em 11 de março de 2022, fui homenageado na Solenidade de posse dos novos membros do Centro Acadêmico de Letras (CAL) do Colégio O Saber por meio da comanda Carneirinho de Ouro com a seguinte inscrição: “Em reconhecimento ao seu trabalho e importância na história do Colégio O Saber”.

 

     Com estas homenagens, tenho a certeza que quando o trabalho é realizado com compromisso, responsabilidade e dedicação ao esporte, cedo ou tarde, o mesmo é reconhecido, seja pelos dirigentes, pais, alunos ou pela comunidade. As justas homenagens devem ser feitas aos profissionais no período em que os mesmos estejam em pleno exercício de trabalho, para mostrar-lhes os quantos são e podem ser úteis e importantes a sociedade que pertence. Obrigados a todos pelo reconhecimento ao meu trabalho de 42 anos dedicados a educação de crianças e jovens do nosso Estado.

 

Por Professor José Costa


E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.

Colossenses 3:23-24


sábado, 15 de outubro de 2016

Reconhecimento ao Professor José Costa pelo trabalho no basquete sergipano

Durante 27 anos, de 1976 a 2003, foi realizado em Itabaiana um dos melhores campeonatos de basquete do Estado envolvendo alunos e ex-alunos do Colégio Estadual Murilo Braga e até equipes convidadas de Aracaju. Até 1983, era apenas um campeonato, o Serrano, realizado sempre no 1º semestre e patrocinado pelo comércio itabaianense, mas a partir de 1984, com a criação da Associação Itabaianense de Basquetebol, passamos a realizar o campeonato interno do CEMB, no mês de novembro, em comemoração ao aniversário da escola.

     Em novembro de 1987, fui ao gabinete do Secretário de Estado do Esporte e Lazer, Jornalista Leó Filho, para solicitar a premiação do campeonato interno de basquete em comemoração ao 38º aniversário do CEMB, que prontamente atendeu o meu pedido, mas ressaltando que as medalhas e troféus seriam entregues posteriormente. Alguns dias depois, a assessoria do secretário me telefonou avisando que o mesmo estaria presente no encerramento do campeonato para entregar a premiação às equipes vencedoras.

Na tarde de sábado, 28 de novembro, véspera do aniversário do colégio, o secretário chegou com seus assessores na quadra do CEMB e assistiu à partida final do campeonato, em que a equipe do Monte Líbano venceu o Sírio pelo placar de 78 a 73, com um bom público presente ao local. Ao iniciar a premiação, o secretário pediu a palavra e comunicou que como presidente do Conselho Regional de Desportos do Estado de Sergipe gostaria de entregar a mim um Voto de Louvor, que tinha sido aprovado em sessão plenária por sua indicação pelos meus serviços prestados ao basquete de Itabaiana. Recebi o Voto de Louvor e após os meus agradecimentos realizamos a premiação. Infelizmente das fotos tiradas com a minha máquina, que não era das mais modernas na época, a foto da entrega do Voto de Louvor queimou restando apenas a foto do jogo.

     Naquela época, eu tinha 7 anos que trabalhava no CEMB e apenas 2 anos de formado  no curso de Educação Física da UFS, mas já havia ganhado diversos títulos no basquete dos Jogos da Primavera e dos Jogos Infantis, o qual naquele ano, o Murilo Braga ficou em 10º lugar na classificação geral, com os dois títulos conquistados no masculino e feminino. Posteriormente o basquete do CEMB ganhou mais de 60 medalhas em competições oficiais nos diversos campeonatos do Estado.

     Em 1987, recebi a homenagem da Federação Sergipana de Basquetebol pelo trabalho que vinha realizando ao longo dos anos e desenvolvendo a comunidade itabaianense através do basquetebol.

Em 21 de outubro de 2008, a Secretaria de Estado da Educação de Sergipe durante o Encontro Estadual de Educação Física me homenageou com uma placa ao qual dizia: “Ao servidor José Costa os cumprimentos da SEED de profícuo trabalho, durante os quais mostrou senso de inigualável senso de responsabilidade, determinação, respeito aos colegas e alunos”.

Em 1º de Setembro de 2014, o Sindicato dos Profissionais de Educação Física – SINPEFES e o Conselho Regional de Educação Física – CREF/13 homenagearam alguns professores, e entre eles, o meu nome foi lembrado para receber a homenagem pela passagem do dia ao profissional de educação física. A homenagem foi pelo meu trabalho dedicado à modalidade esportiva Basquetebol no Estado de Sergipe. Obrigado ao SINPEFES e ao CREF/13 pela homenagem aos meus 34 anos dedicados à educação de crianças e jovens do nosso Estado.

Em 11 de abril de 2015, tive a honra e satisfação de ser homenageado pela Associação Basquete Coletivo – ABC, pelos 35 anos de serviços prestados ao basquete sergipano como técnico, mestre e amigo do esporte. Esta homenagem ocorreu durante o Jogo das Estrelas, o qual atuei como técnico convidado pela equipe Red Team que enfrentou Blue Team. As equipes foram formadas pelos 20 melhores atletas e escolhidos pelos votos de todos os participantes da Copa Sergipe de Basquete.

Em 25 de novembro de 2015, fui um dos homenageados, entre professores, ex-alunos e funcionários, nas comemorações do 66º aniversário do Colégio Estadual Murilo Braga, com uma placa a qual dizia: “Esta homenagem é conferida à José Costa em reconhecimento as suas importantes contribuições pelos serviços prestados a esta instituição de ensino”.

     Com estas homenagens, tenho a certeza que quando o trabalho é realizado com compromisso, responsabilidade e dedicação ao esporte, cedo ou tarde, o mesmo é reconhecido, seja pelos dirigentes, pais, alunos ou pela comunidade. As justas homenagens devem ser feitas aos profissionais no período em que os mesmos estejam em pleno exercício de trabalho, para mostrar-lhes os quantos são e podem ser úteis e importantes a sociedade que pertence. Obrigados a todos pelo reconhecimento ao meu trabalho de 36 anos dedicados a educação de crianças e jovens do nosso Estado.


Por Professor José Costa

sábado, 2 de fevereiro de 2013

A única habilidade matemática necessária para ter sucesso na vida profissional

De acordo com um novo estudo da Universidade de Missouri (EUA), a chave para melhorar a força de trabalho do mercado atual pode estar nas aulas de matemática das escolas de ensino fundamental.

David Geary, principal autor do estudo, explica que a falta de uma habilidade matemática específica ensinada na primeira série está correlacionada com baixo desempenho em uma prova de matemática da sétima série, usada para determinar a empregabilidade e os salários em adultos.

O estudo

A pesquisa fez uma conexão entre psicologia infantil e economia do trabalho, a fim de examinar as raízes da escassez de trabalhadores matematicamente proficientes nos EUA – dados nacionais apontam que um em cada cinco adultos americanos não tem a competência matemática esperada de um aluno do oitavo ano.

180 estudantes com 13 anos de idade participaram do estudo. Eles haviam sido avaliados quanto à memória, inteligência, cognição matemática, atenção e realizações profissionais todos os anos desde o jardim de infância. Todos esses fatores foram controlados na análise das pontuações nos testes de empregabilidade administrados na sétima série. Diferenças demográficas também foram contabilizadas.

Os pesquisadores identificaram a habilidade matemática conhecida como “conhecimento do sistema numérico”, que é a capacidade de conceituar um numeral como um símbolo para uma quantidade e entender as relações sistemáticas entre números, como fundamental na carreira profissional futura.

Existem diversos sistemas de numeração. Por exemplo, para crianças mais novas, é comum o ensino do sistema de numeração decimal, através de atividades focadas em comparar números, registrar quantidades ou realizar operações com o número 10. Uma forma de analisar esse conhecimento em alunos da 1ª a 3ª série, por exemplo, seria usar frases para que eles completem com números usando raciocínio, como “Hoje é segunda-feira e Lucas vai ganhar um presente daqui a ____ dias, na sexta-feira desta semana”.

Segundo os cientistas, ter este conhecimento no início do primeiro grau previu a melhor capacidade funcional matemática na adolescência.

Já a habilidade de resolver problemas de matemática não se correlacionou com a capacidade dos alunos mais tarde. Os alunos que começaram atrás nesta habilidade foram capazes de alcançar os mais avançados, enquanto que os alunos que estavam atrás no conhecimento do sistema numérico continuaram atrás de seus colegas.

Geary explica que um déficit de conhecimento do sistema numérico no início da aprendizagem cria uma base fraca para a aprendizagem posterior, o que pode levar a uma vida toda de problemas, não se limitando apenas a oportunidades de emprego reduzidas.

“Má compreensão de conceitos matemáticos pode tornar uma pessoa presa fácil para credores predatórios”, disse Geary. “Alfabetização numérica também contribui com a poupança em grandes compras e gestão de hipotecas e cartões de crédito, por exemplo”.

Os pesquisadores acreditam que programas de intervenção destinados a superar essa deficiência matemática precoce podem ajudar os alunos a conseguirem melhores empregos mais tarde, bem como fazer escolhas econômicas mais sábias e melhorar a força de trabalho futura geral dos EUA.

“Isolamos uma habilidade específica que tem importância real na empregabilidade e observamos como essa habilidade se relacionava ao grau de desempenho matemático da escola”, disse Geary. “Ao identificar essa habilidade numérica específica, podemos concentrar os esforços de educação em ajudar os estudantes com deficiência já na pré-escola e, assim, dar-lhes uma melhor chance de sucesso da carreira na vida adulta”.[LiveScience, ScienceDaily, RevistaEscola]

Fonte: http://hypescience.com/a-unica-habilidade-matematica-necessaria-para-ter-sucesso-na-vida-profissional/ - Por Natasha Romanzoti

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Professor José Costa - 30 anos superando desafios

Superando desafios

Desde que nascemos superamos desafios todos os dias de nossas vidas, os quais podem ser fáceis ou difíceis, importantes ou não, colocados a nós de acordo com a situação que estamos vivendo no momento. Os desafios são provas e obstáculos que surgem no decorrer de nossas vidas; eles nos ensinam a crescer, a superar nossos limites e a conquistar o espaço reservado a nós na sociedade. Eles acontecem no trabalho, no casamento, na família, nos estudos, nos esportes, nos relacionamentos e com a saúde; através da perda de um ente querido, da superação de perda do emprego e conquista de outro, de deixar a vida de solteiro, se casar e construir uma nova família, da luta pela cura de uma doença, da passagem da fase de adolescente para a adulta, do término dos estudos no ensino médio e a aprovação no vestibular e principalmente, do desafio de aprender a conviver e respeitar o outro como ser humano.

Durante a minha vida profissional sempre apareceram desafios, mas alguns se destacaram pelas circunstâncias e pelos períodos que ocorreram, foram e continuam sendo um aprendizado a cada dia que passa.

Durante 16 anos de trabalho no Colégio Estadual Murilo Braga, apenas ensinei o basquete nas aulas de educação física, mas com a implantação da nova LDB em 1996, elas foram modificadas com a inclusão de conteúdos teóricos, outros esportes e temas transversais. Foi difícil me adaptar, mas a minha determinação de acompanhar as novas tendências da educação fez com que me aprimorasse, superasse limites e atualizasse participando de cursos específicos, lendo e conversando com outros professores sobre os diversos assuntos. Hoje me sinto realizado em dá este tipo de aula na escola pública em substituição ao esporte competitivo.

Em 1993 fui convidado a dar aulas de basquete no Colégio Dom Bosco, mas no ano seguinte os alunos optaram em praticar o voleibol e tive que optar em perder o emprego ou ensinar este esporte, e foi o que decidi, arregacei as mangas, comprei livros, fiz vários cursos e pesquisei bastante; dois anos depois ganhei o primeiro título escolar dos quatros conquistados em Sergipe, chegando a representar o Estado nos JEB’s, em Brasília, com as meninas do Dom Bosco. Em 2008, aceitei o desafio de ensinar handebol a nível competitivo e o Dom Bosco sagrou-se campeão masculino da seletiva do interior dos Jogos da Primavera, em Lagarto. Continua sendo uma experiência realizadora trabalhar com esportes que não sejam o basquete, o qual ensino há 29 anos.

No Salesiano sempre ensinei basquete e educação física do ensino fundamental ao médio. Em 2004, aceitei o desafio de ensinar pela primeira vez em minha vida as quartas séries, hoje 5º ano. Superei os obstáculos e dificuldades por nunca ter trabalhado com alunos na faixa etária de 9 a 10 anos, mas foi gratificante porque aprendi a ter mais paciência e aceitar a ser “tio”.

Em 2009, para minha surpresa e satisfação, fui convidado pelo Colégio Graccho, ao maior desafio de minha vida profissional depois de 20 anos de dedicação a esta instituição, educar através da educação física escolar, alunos do 2º ao 5º ano do ensino fundamental, antigo primário. Este desafio foi difícil por causa da idade dos alunos que ia de 6 a 10 anos, pois precisavam de mais atenção, carinho e respeito, exigindo de mim ser “tio”, psicólogo, enfermeiro, segundo pai e principalmente, um educador com a responsabilidade de contribuir na formação integral destas crianças. Eu não era apenas o professor de basquete, mas também de voleibol, handebol e educação física escolar.

Este ano estou abraçando um novo desafio na minha vida profissional, o de lecionar teoria nas aulas de educação física em sala de aula e dá aulas práticas no Ginásio de esportes que não faz parte do Colégio O Saber, que por ser uma escola com apenas 10 anos de existência ainda não tem seu ginásio, mas por entender o valor da educação física na formação integral dos seus alunos, aluga o referido ginásio para ter as aulas, mesmo a uma pequena distância da escola.
Relato estes desafios da minha profissão não para me enaltecer, mas para que sirvam de lições, motivações e exemplos. Se aparecer desafios no percurso de sua vida, faça como eu, aceite-os, enfrente-os, não se intimide, não se desespere, não se acomode, tenha fé, encontre novos caminhos e soluções, recomece, aproveite as oportunidades, faça o melhor possível e compartilhe com todos as experiências adquiridas.

Em todos os desafios são encontradas dificuldades, problemas, incompreensões e obstáculos, mas nada que não possa ser resolvido ou superado com determinação, dedicação e força de vontade, pedindo a Deus que ilumine e guie seus passos no caminho certo para superá-los quando forem surgindo na sua vida.

Por Professor José Costa