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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

10 lições do esporte para a sua vida profissional


Descubra como a superação e a dedicação diária dos atletas podem ser aplicadas no mundo corporativo

 

Nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos atletas do mundo todo dão verdadeiras lições do esporte. É visível todo o trabalho árduo que eles fazem durante anos. E o objetivo é sempre o de conseguir o melhor desempenho das suas carreiras durante a competição. Dependendo da modalidade, resumem uma vida inteira de treinamentos e aprendizados em apenas alguns minutos ou horas. Escondem dores e cicatrizes por baixo de performances de alto nível, que nem sempre são coroadas com medalhas e reconhecimento.

 

Inegavelmente os atletas profissionais são seres humanos que precisam viver no limite físico e mental para que sejam bem-sucedidos no mais alto nível. Mas talvez isso não seja exclusividade deles. Existem muitas lições e aprendizados que profissionais de outras áreas podem absorver com o esporte. É o que defende Bill Boulding, reitor da Duke’s Fuqua School of Business, dos Estados Unidos. De acordo com ele, esses ensinamentos podem auxiliar as empresas a superarem grandes dificuldades.

 

Nesse mesmo sentido, o diretor esportivo da ZTrack Esporte e Saúde, José Carlos Fernando, aponta alguns fatores essenciais na vida de um atleta que podem ser facilmente transferidos para a vida profissional de uma pessoa comum.

 

Nós juntamos as análises dos dois especialistas e separamos 10 lições do esporte que podem ser aplicadas no mercado de trabalho. Seja para empresas ou para empregados. Confira:

 

1. Senso coletivo

De acordo com Boulding, para um time ter sucesso é necessário que todos os membros estejam em plena sintonia. Buscando o mesmo objetivo e cientes da função de cada um. E é assim também no mundo corporativo, onde todos precisam se sentir parte no negócio e identificados com o propósito da marca.

 

2. Maior disposição

Para o treinador José Carlos, parte da incrível força de vontade que vemos nos atletas pode estar atrelada à liberação de hormônios de aceleração do metabolismo durante a atividade física. Nesse caso, praticar algum esporte pode potencializar o desempenho de profissionais comuns. “Quando a atividade é realizada pela manhã, essa disposição se transforma em força de trabalho que será desempenhada durante o dia”, aponta José Carlos.

 

3.Treinamento especializado

O treino de atletas da mesma modalidade, muitas vezes são totalmente diferentes um do outro. E são vários fatores que definem isso, desde o biotipo de cada indivíduo, condições mentais e até mesmo a função que exercem naquele esporte. Por exemplo: um maratonista não vai realizar os mesmos exercícios que um velocista de 100 metros. E essa mentalidade também pode ser aplicada no mundo empresarial. Para Boulding, líderes eficazes pensam em cada indivíduo de modo personalizado.

 

4. Organização

José Carlos defende que a organização é um dos pilares de todo praticante de atividades físicas regulares. E que isso pode ser facilmente transferido para a vida pessoal e profissional das pessoas. “Saber lidar com as horas do seu dia, onde existe o momento exato para trabalhar, descansar, se relacionar e realizar seu autodesenvolvimento é um diferencial importante”, afirma.

 

5. Controlar egos

O esporte de alto nível é repleto de estrelas consagradas, donos de talentos e habilidades fantásticas. Mas o ônus de todo esse glamour é o ego, algo que pode fazer o time mais qualificado ficar pelo caminho em uma disputa esportiva. E quando se pensa em uma empresa isso não é diferente. Boulding explica que “a soma dos talentos, cada um tendo consciência de sua capacidade e de colocá-la a serviço do time, é que leva ao êxito de todos”.

 

6. Tomada de decisão

Em esportes de alto nível é normal que a diferença entre o grande campeão e o vice seja estabelecida por uma única decisão (acertada ou equivocada), que foi tomada em milésimos de segundo. Estar emocionalmente equilibrado para fazer o certo na hora certa é uma grande qualidade, seja no esporte, na vida ou no trabalho. “Saber analisar o melhor das relações é um ótimo ensinamento do esporte”, aponta José Carlos.

 

7.Posicionar-se socialmente

Boulding cita uma atitude de Mike Krzyzewski, técnico de basquete masculino da Duke University e de três equipes olímpicas norte-americanas da modalidade, que chamou a atenção de todos e o fez ganhar a confiança de seus jogadores. Ele gravou um vídeo em apoio ao movimento Black Lives Matter, que teve mais de três milhões de visualizações no Twitter. O posicionamento humano do treinador o fez ser mais respeitado e ouvido. Empresas e líderes que não se posicionam podem gerar insegurança em seus funcionários.

 

8. Planejamento

Esse tema é constante no esporte e facilmente transferido para o campo profissional. “Saber montar sua agenda e saber o que deseja ver concluído na semana, ter objetivos mensais e metas profissionais é muito estimulante para a pessoa que pratica atividade física”, aponta José Carlos.

 

9. Demonstrar emoções

É importe que o líder, seja esportivo ou empresarial, demonstre humanidade. Ter emoções e demonstrá-las gera empatia no restante do grupo. Para Boulding, conexões e reações emocionais, nas vitórias, nas derrotas e nas situações difíceis do dia a dia, podem ajudar e fortalecer o espírito de equipe.

 

10. Criatividade

Esse é mais um dos benefícios que os atletas possuem por simplesmente praticar esportes. E que está ao alcance de qualquer pessoa. “A atividade física e mental que o esporte proporciona desenvolve radicalmente a nossa criatividade por utilizar bastante a área frontal do nosso cérebro, onde dentre outras características, é desenvolvida a nossa criatividade”, conta José Carlos.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/10-licoes-do-esporte-para-a-sua-vida-profissional/ - By Redação - Foto: Shutterstock


E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

1 Coríntios 13:2


segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Pensando na carreira? Veja algumas profissões promissoras em 2022


A maioria das profissões continuam as mesmas, mas algumas são diferentes e nem todo mundo conhece

 

O mercado de trabalho está sempre se adaptando às mudanças que ocorrem na vida da sociedade. Um bom exemplo foi a chegada da internet no Brasil, lá em 1988, marcando a preparação da geração Z para o universo digital e as novas tecnologias. Agora, esses jovens estão com seus vinte e poucos anos, iniciando carreira nas profissões promissoras em 2022 e dividindo esse espaço com a geração anterior, os millennials.

 

Profissões promissoras em 2022

As novas tecnologias deram um passo tão grande nas últimas décadas que muitas profissões deixaram de existir ao serem executadas por máquinas com inteligência artificial. Por isso, a dica é buscar profissões em que as máquinas ainda não podem substituir os humanos.

 

Além dessa questão do universo digital e das novas tecnologias, as profissões promissoras em 2022 estão adaptadas às novas necessidades trazidas pela pandemia.

 

Nesses últimos dois anos, o trabalho remoto virou um novo jeito de trabalhar, bem como a vontade (ou necessidade) das pessoas em trabalhar por conta própria. É nesse cenário que elencamos as profissões que terão bastante oferta no próximo ano.

 

Especialista em energias renováveis e alternativas

Cada vez mais pessoas estão se conscientizando sobre a necessidade de levar um estilo de vida mais sustentável para proteger a vida no nosso planeta. É por isso que trabalhos na área de energias renováveis e alternativas estão crescendo e são uma grande tendência entre as profissões mais requisitadas em 2022.

 

Profissões na área de logística

Ainda é necessário ter mão de obra humana e qualificada para diversos trabalhos na área de logística. A diferença está na formação desses profissionais, que envolve novas tecnologias para otimizar os processos.

 

Gestão de talentos

Antes, esse profissional trabalhava no setor de Recursos Humanos. Agora, o nome ficou ainda mais humanizado, voltado para a gestão dos talentos que uma empresa contrata.

A valorização das pessoas trouxe essa mudança e essa área também é uma em que as máquinas ainda não têm condições de dominar, pois envolvem inteligência emocional e a capacidade de se relacionar.

 

Arquitetura e Engenharia com 3D

Muitas novas tecnologias fazem parte da rotina de arquitetos e engenheiros, mas suas tarefas ainda não são substituíveis por máquinas. Essa é uma profissão necessária e em alta, porém, é preciso aprender a lidar com softwares modernos para não ficar para trás.

 

Tecnologia da Informação

A área de TI é uma das que mais cresce e vai continuar assim nos próximos anos. Existem muitas profissões que lidam diretamente com a tecnologia da informação, então, qualquer profissão que escolher voltada a essa área tem potencial de sucesso, desde que o profissional esteja pronto para um mercado muito competitivo.

 

Saúde mental

As mudanças na sociedade acontecem de forma natural e evoluímos com isso. Mas, nos últimos tempos, essas mudanças têm sido intensas e bastante impactantes, sobretudo para quem nasceu em outras gerações, onde o mundo era analógico.

Além de tudo, mais uma vez temos que mencionar a pandemia, já que ela ainda não acabou e está gerando uma grande onda de problemas relacionados à saúde mental. Essa área é vantajosa, já que psiquiatras e psicólogos não podem ser substituídos por máquinas.

 

Gestor de inovação e criatividade

O nome da profissão pode variar conforme a empresa, mas todos os negócios que almejam crescer precisam de alguém que tenha ideias para inovar e se destacar.

 

Essa pessoa repensa estratégias para melhorar o modelo do negócio e precisa fazer isso pensando nos colaboradores, clientes no que o futuro reserva. Para quem já se graduou em uma área de gestão, vale a pena se especializar.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/profissoes-promissoras-2022/ - por Priscilla Riscarolli


Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.

Marcos 11:24


segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Confira as profissões que devem bombar em 2021


De desenvolvedor de games a gerente de RH e caçador de talentos, lista tem oportunidades em áreas diversas

 

O ano novo começou e, em meio a um momento conturbado da economia, mudar de ares no mercado de trabalho ou saber os rumos de sucesso pode ser essencial para você. De caça talentos e gerente de RH a desenvolvedor de games, confira as profissões que vão bombar em 2021, de acordo com levantamento foi feito pelo PageGroup, empresa especializada em recrutamento de executivos.

 

A pesquisa levou em conta as opiniões de  empresas de todos os portes (pequena, média e grande) em 14 setores do Brasil. Cargos de alto escalão, média e alta gerência, níveis técnico e de suporte à gestão, além de terceiros e temporários foram levados em conta. As oportunidades listadas têm remunerações de R$ 3 mil a R$ 45 mil.

 

Confira as oportunidades divididas entre as áreas de atuação


Recursos Humanos:

Cargo: Gerente de Recursos Humanos ;

Responsável por todas as ações da área de RH, como reestruturação organizacional da empresa. Salário: de R$ 25 mil a R$ 45 mil.

 

Cargo: Especialista em Aquisição de Talentos ( caça talentos );

Atrai talentos para a empresa, com programas como recrutamento interno e programa de trainee. Salário: de R$ 15 mil a R$ 20 mil.

 

TI:

Cargo: Data Protection Officer (DPO);

Com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), fica encarregado de administrar e avaliar todos os indicadores da empresa, desde a coleta até o tratamento das informações, sendo ainda interlocutor com o órgão regulatório de fiscalização de dados. Salário: R$ 20 mil.

 

Cargo: Gerente de Cyber Security;

Lidera toda estrutura de segurança da informação, como área de riscos, governança e segurança cibernética. Salário: de R$ 25 mil a R$ 35 mil.

 

Cargo: Especialista em Cloud;

Garante que todos os sistemas em cloud (armazenamento na nuvem) funcionem e não atrapalhem o dia a dia da operação da empresa. Salário: de R$ 14 mil a R$ 19 mil.

 

Cargo: Gerente de Data Science;

Estrutura a base de dados e utiliza as análises dessas informações, o que orienta a empresa nas tomadas de decisões do negócio. Salário: de R$ 19 mil a R$ 29 mil.

 

Cargo:  Desenvolvedor de Games ;

Faz a programação de jogos online. Salários: de R$ 8.000 a R$ 15 mil.

 

Digital:

Cargo: Gerente de Produto;

Gerencia a comercialização e entrega dos produtos digitais, atuando junto a três áreas da empresa: experiência de usuários, tecnologia e negócios Salários: de R$ 25 mil a R$ 40 mil.

 

Finanças:

Cargo: Business Controller;

É uma espécie de consultor de finanças da empresa, com foco na economia de custos e ganho de eficiência. Salários: de R$ 15 mil a R$ 30 mil.

 

Cargo: Gerente Fiscal;

É responsável pela área tributária da empresa, como apuração e recolhimento de impostos federais, estaduais, municipais e demais taxas e contribuições, e elaboração de declaração de Imposto de Renda, entre outros. Salários: de R$ 14 mil a R$ 20 mil + bonificação vinculada à performance.

 

Agro:

Cargo: Gerente Territorial de Vendas;

Faz gestão da carteira de vendas da empresa em uma determinada região, incluindo a gestão da equipe de vendedores e representantes. Salário: de R$ 13 mil a R$ 16 mil + bonificação vinculada à performance.

 

Engenharia e Manufatura:

Cargo: Coordenador de Saúde, Segurança e Meio Ambiente;

É responsável pelo treinamento dos funcionários nas áreas de segurança do trabalho e gestão ambiental. Deve assegurar que as normas e leis de meio ambiente sejam devidamente seguidas. Salário: de R$ 9.500 a R$ 13 mil.

 

Logística:

Cargo: Coordenador de Suprimentos;

Responsável pela área de compras da empresa, planejando todo o fluxo no curto, médio e longo prazo. Salário: de R$ 9.000 a R$ 12 mil.

 

Saúde:

Cargo: Enfermagem Assistencial (hospitalar);

Supervisiona os procedimentos de cuidado ao paciente e realiza tarefas administrativas, como checagem de prescrições e atualização de informações no prontuário, entre outras. Salário: de R$ 3.500 a R$ 6.500.

 

Cargo: Médico Assistencial (hospitalar);

Responsável pelo atendimento assistencial dos pacientes, integrando todo o cuidado com a equipe multidisciplinar Salário: de R$ 15 mil a R$ 35 mil.

 

Cargo: Gerente de Assuntos Regulatórios;

Responsável pela gestão dos processos de registro e renovações de produtos/serviços, aprovações e renovações de licenciamentos e certificações regulatórias, entre outros. Salário: de R$ 20 mil a R$ 35 mil.

 

Cargo: Gerente Comercial (área médica);

Responsável pela estratégia e políticas comerciais da empresa, atuando com a sua equipe na linha de frente de vendas. Salário: de R$ 15 mil a R$ 30 mil.

 

Jurídico:

Cargo: Gerente Jurídico de Societário, M&A e Mercado de Capitais;

Responsável por gerir a rotina societária do dia a dia da companhia e suas subsidiárias. Atua também junto aos órgãos reguladores, como CVM (Comissão de Valores Mobiliários), e na estruturação de operações financeiras, como IPO (a primeira oferta pública de ações de uma empresa). Salários: de R$ 20 mil a R$ 35 mil + comissões.

 

Cargo: Gerente Jurídico;

Faz gestão de todo o departamento jurídico da empresa (questões cíveis, tributárias, societárias, entre outras). Salário: de R$ 15 mil a R$ 25 mil + comissões.

 

Vendas:

Cargo: Executivo Sênior de Vendas de Tecnologia (serviços financeiros);

Responsável pela venda de serviços, softwares ou produtos para o segmento de serviços financeiros. Salário: de R$ 15 mil a R$ 40 mil + comissões.

 

Pessoa com Deficiência (PCD):

Cargo: Analista de Planejamento/ BI (Business Intelligence);

Responsável pela análise, estruturação e apresentação de dados para áreas de negócios diariamente, com o foco em gerar insights por meio dos indicadores. Salário: de R$ 5.000 a R$ 7.000 (pleno) e de R$ 8.000 a R$ 10 mil (sênior). Segundo o PageGroup, muitas empresas têm uma divisão específica para recrutamento de vagas exclusivas para PCDs , e este cargo é uma tendência no setor.

 

Fonte: undefined - iG @ https://economia.ig.com.br/2021-01-03/com-salarios-de-ate-r-45-mil-confira-as-profissoes-que-devem-bombar-em-2021.html  - Por Brasil Econômico - shutterstock

domingo, 29 de setembro de 2019

Mercado de trabalho vai valorizar mais comunicação do que capacidade técnica


Habilidades interpessoais são complexas. Por exemplo, você sabia que só deve ajudar seus colegas de trabalho se eles pedirem? Ou então que uma equipe conectada demais perde para uma equipe com conexões intermitentes?

Mudanças no mercado de trabalho

Menos treinamento e mais relacionamento: O mercado de trabalho vai tender a valorizar mais as habilidades interpessoais do que as habilidades técnicas.

Esta é uma das conclusões de um estudo feito por especialistas da IBM.

Segundo a publicação, nos próximos três anos, 120 milhões de trabalhadores nas dez maiores economias do mundo precisarão de recapacitação profissional como resultado do impacto da utilização da inteligência artificial e da automação inteligente no mercado de trabalho.

E essa recapacitação não deverá ser necessariamente técnica.

A parte dos 120 milhões de trabalhadores que tem mais chance de despontar na carreira deverá investir não apenas na formação técnica, mas também nas habilidades interpessoais, que dizem respeito à personalidade, ao comportamento e à capacidade de interagir harmoniosamente com as outras pessoas.

Só no Brasil, 7,2 milhões de profissionais terão que ser treinados em novas habilidades. E parte desse treinamento terá que vir do próprio empregador. "O mercado de talentos está saturado, há uma necessidade da empresa de olhar para a própria força de trabalho," disse Christiane Berlinck, diretora de RH da IBM Brasil.

Habilidades interpessoais

A escola, a universidade, o grupo de amigos, e como se relacionar com todos esses agentes, fazem parte do pacote das habilidades interpessoais. Embora comecem a se desenvolver já na infância, essas características requerem atenção durante toda a vida, em especial para quem quer trabalhar em um ambiente corporativo.

A pesquisa também concluiu que, enquanto novas aptidões estão surgindo rapidamente, outras estão se tornando obsoletas. No caso do Brasil, em 2016 habilidades críticas eram "capacidade de se comunicar efetivamente em um contexto de negócios" e "recursos técnicos em ciência, tecnologia, engenharia e matemática". Já em 2018, as duas principais habilidades procuradas foram as comportamentais "gerenciamento de tempo e capacidade de priorizar" e "disposição de ser flexível, ágil e adaptável às mudanças".

Para Daniel Goleman, autor do livro Inteligência Emocional, as habilidades comportamentais mais importantes são: colaboração, flexibilidade, trabalhar sob pressão, comunicação eficaz, orientação para resultados e liderança de equipe.

O autor sugere ainda características que profissionais precisam ter para desenvolver a inteligência emocional como "método emocional de autogerenciamento" (por exemplo, meditação), gerenciamento do tempo (saber priorizar) e apostar na cultura do feedback (permitir que as pessoas avaliem suas habilidades).

Para Christiane, da IBM, desenvolver as habilidades técnicas e as interpessoais é também trabalho das empresas pois isso significa criar um ambiente de trabalho mais flexível, colaborativo e empático. "Esse mapa de talentos é limitado, se as empresas não fizerem nada para cobrir essa necessidade de mão de obra existe o risco da própria organização não conseguir crescer o seu negócio por falta de pessoas qualificadas", comenta.

Hiato da formação

A pesquisa feita com quase 6 mil diretores executivos de empresas de 48 países. Cerca de 59% deles reclamou por não contar com pessoas, habilidades ou recursos necessários para executar suas estratégias de negócios.

Segundo o estudo, o tempo investido para capacitar um profissional em uma nova habilidade aumentou 10 vezes em apenas 4 anos. No Brasil, por exemplo, o tempo passou de quatro para 40 dias.


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Profissional do futuro: conheça as carreiras mais promissoras até 2020

Listamos as carreiras mais promissoras até 2020. Veja em qual delas seus talentos se encaixam e seja disputadíssima no mercado

Gestor de Qualidade de Vida

O que faz: Cria ações para ajudar os funcionários a manter a vida profissional e pessoal em equilíbrio.
Como chegar lá: Formação em recursos humanos ou psicologia. Ou especialização em gestão de pessoas.
Pré-requisitos: Conhecer bem a empresa para que as soluções façam sentido ali.
Não é para você se não gosta de... lidar com os problemas dos outros.
É a minha profissão
"Tenho uma relação próxima com os funcionários. Assim eles me trazem suas solicitações e eu também consigo me antecipar às expectativas deles. Na minha empresa, já criamos visita de nutricionista, distribuição de lanches e escolta até o carro."
Eliana Molina, vice-presidente de RH para a América do Sul e Central da Herbalife. 

Gerente de inovação

O que faz: Você já deve ter notado: o mundo anda obcecado por inovações. Um gerente dedicado a elas não chega a ser um oráculo - embora um novo Steve Jobs seja bem-vindo -, mas precisa filtrar as ideias da equipe e dirigir todos para o rumo (ou produto) que atenda às novas demandas.
Como chegar lá: Formação em alguma área técnica, como engenharia ou tecnologia da informação, com curso em comunicação e gestão de pessoas. Ou se graduar em administração e fazer uma pós em gestão de projetos.
Pré-requisitos: Ter boa capacidade de adaptação (já que as mudanças acontecem em velocidade acelerada), ser criativa, saber lidar com pessoas e se comunicar bem.
Não é para você se não gosta de... mudanças. Se o seu ideal de vida inclui uma rotina com horários e funções fixos, desista.
É a minha profissão
"Estou sempre pesquisando tecnologias e novidades. Tenho que me manter atualizada."
Fabiana Loli, coordenadora de pesquisa e desenvolvimento da Nazca Cosméticos. 

Gerente de ecorrelações

O que faz: Cada vez mais as empresas têm se preocupado com a natureza e o meio ambiente. Se você escolher essa profissão, será responsável por negociar projetos ambientais (como reflorestamento, tratamento da água, reciclagem) com ONGs ou o governo.
Como chegar lá: Você pode ser graduada em engenharia ambiental e complementar a formação com uma pós-graduação em legislação ambiental ou comunicação social. Pode também ter o diploma de comunicação e uma especialização em gestão ambiental.
Pré-requisitos: Ter conhecimentos de ecologia e boa capacidade de comunicação, já que, nessa função, além de pensar estratégias para o crescimento da empresa de uma maneira sustentável, você será a porta-voz desse tema. Também exige conhecimento profundo dos objetivos da empresa, capacidade de trabalhar em equipe e, sim, paciência para lidar com burocracias.
Não é para você se não gosta de... falar em público. Afinal, essa função te obriga a participar de muitas reuniões para discutir estratégias e apresentar projetos, principalmente às pessoas que ocupam altos cargos na empresa.
É a minha profissão
"Não existe uma rotina a seguir. Cada dia temos algo diferente para fazer: em um, fico no escritório; em outro, visito ONGs parceiras ou faço reuniões com políticos ou empresários. Ou ainda posso ter de fazer tudo isso em um mesmo dia." Simone Veltri, gerente de relações socioambientais da Ambev. 

Coordenador de desenvolvimento de educação

O que faz: Você será responsável por promover a atualização e qualificação dos funcionários - indicando leituras, viagens, cursos de especialização...
Como chegar lá: Formação em psicologia ou pedagogia com pós-graduação em gestão de pessoas são os caminhos mais indicados.
Pré-requisitos: Estar antenada com o mundo acadêmico e cultural para recomendar o que há de mais atual e interessante. Quanto mais bem estudada a indicação, menos tempo e dinheiro da empresa serão gastos à toa.
Não é para você se não gosta de... dar conselhos, que é a função principal.
É a minha profissão
"Leio jornais, revistas semanais e especializadas em educação. Também acompanho as notícias pela internet e sigo perfis específicos nas redes sociais para ficar antenada com os novos cursos e tendências e tentar incorporá-las. Com tudo isso, até em uma conversa informal você é capaz de identificar o que o funcionário precisa ou deseja investir em sua carreira." Renata Bove, diretora de marketing da Abramundo. 

Gestor de Big Data

O que faz: A cada dia, as empresas valorizam mais o armazenamento de dados, que pode ajudá-las a entender melhor seus clientes e o mercado e traçar estratégias. O gestor de big data é quem decodifica essas informações e pensa na melhor forma de usá-las. Por exemplo, pode descobrir preferências do consumidor para a empresa montar pacotes de ofertas.
Como chegar lá: O mais comum é que esse profissional venha da área de tecnologia (TI em geral, analistas de negócios, arquitetos de big data...). Algumas universidades já estão oferecendo cursos e MBA nesse setor.
Pré-requisitos: Gostar de tecnologia e ter bom raciocínio lógico. De nada adianta a sua habilidade técnica de identificar todos aqueles números se não souber o que fazer com eles depois.
Não é para você se não gosta de... matemática.
É a minha profissão
"Passo o dia em frente ao computador analisando números. Boa parte do tempo trabalho sozinha, mas os melhores resultados surgem quando você compartilha as informações com a equipe." Ingrid Imanishi, consultora de soluções avançadas da Nice Systems. 

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/fotos/carreira/profissional-futuro-conheca-carreiras-mais-promissoras-2020-785515.shtml - Por Rafaela Polo - Foto: Tetra Images

sábado, 21 de agosto de 2010

Quais as profissões que vão bombar no futuro?


Pedimos a especialistas que contassem para a gente que carreiras vão oferecer mais vagas e melhores salários nos próximos cinco anos, exatamente quando você estiver entrando - ou prestes a entrar - no mercado de trabalho. Entre elas estão as profissões de biotecnologa e engenheira ambiental.
Para chegar às carreiras apresentadas na edição de agosto (1102) da revista Capricho, os especialistas ficam ligados em tudo o que rola com a economia do país e do mundo. Depois, fazem projeções baseadas nesse cenário. Claro: para decidir que profissão seguir, você tem que levar em conta também outros fatores, principalmente a sua vontade e o que considera ser a sua vocação. Mas vamos combinar que saber quais áreas são mais promissoras é, no mínimo, um ótimo critério de desempate! Então, se ligue!

BIOTECNÓLOGA
Área: ciência.
Por que apostar: a expectativa de vida no Brasil está aumentando. Hoje, há 19 milhões de idosos no país mas, em 2025, 32 milhões de brasileiros terão mais de 60 anos. E a biotecnologia se encarregará de cuidar da saúde e da qualidade de vida dessas pessoas.
O que estudar: engenharia de bioprocessos, engenharia química e biotecnologia ou tecnologia em bioprocessos.
Quanto ganha: pelo menos R$2,5 mil.

ENGENHEIRA AMBIENTAL
Área: sustentabilidade
Por que apostar: muito se fala em energias sustentáveis, aproveitamento dos recursos naturais e cuidados para diminuir a poluição. Mas ainda não há especialistas suficientes nessa área e, como infelizmente nossos problemas são sérios, daqui a anos eles continuarão precisando de solução.
O que estudar: engenharia ambiental ou engenharia de recursos hídricos e do meio ambiente.
Quanto ganha: pelo menos R$ 3,5 mil.

ANALISTA DE MÍDIAS DIGITAIS
Área: internet.
Por que apostar: não é só a gente que adora o Twitter e o Orkut. As redes sociais são o novo meio de comunicação entre empresas e clientes. Dominar as ferramentas delas vai garantir o seu espaço no mercado de trabalho!
O que estudar: relações públicas, publicidade e propaganda, marketing e comunicação social.
Quanto ganha: pelo menos R$ 2,2 mil.

AGENTE DE TURISMO
Área: serviços.
Por que apostar: por causa da Copa do Mundo e das Olimpíadas, o mercado de turismo crescerá muito no Brasil nos próximos anos. Em 2015, serão ao menos 10% a mais de visitantes do que no ano anterior. E, nas Olimpíadas de 2016, o número de turistas no país deve aumentar em 79% em relação à Copa de 2014!
O que estudar: faculdades de turismo e hotelaria e gastronomia.
Quanto ganha: pelo menos R$ 1,8 mil.

PROGRAMADORA
Área: tecnologia da informação.
Por que apostar: em 2013, haverá um déficit de profissionais de 140% nessa área no Brasil. Ou seja, para atender o mercado, a oferta de mão de obra teria que mais que dobrar. O que um profissional de TI faz? Cria programas e sistemas, desenvolve sites e cuida do banco de dados de empresas.
O que estudar: engenharia da computação, análise de sistemas ou sistemas da informação.
Quanto ganha: pelo menos R$ 2,5 mil.

ANIMADORA DE 3D
Área: computação gráfica.
Por que apostar: a indústria de cinema investe cada vez mais nesse formato de filmes - o primeiro 3D brasileiro deve ser lançado neste ano. As redes de TV também já estão estudando formas de produzir e transmitir com essa tecnologia. Além disso, você pode trabalhar criando ilustrações para o mercado publicitário.
O que estudar: design digital, design gráfico e cursos técnicos de design.
Quanto ganha: pelo menos R$ 2 mil.

Nathália Braga
Revista Capricho