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segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Pensando na carreira? Veja algumas profissões promissoras em 2022


A maioria das profissões continuam as mesmas, mas algumas são diferentes e nem todo mundo conhece

 

O mercado de trabalho está sempre se adaptando às mudanças que ocorrem na vida da sociedade. Um bom exemplo foi a chegada da internet no Brasil, lá em 1988, marcando a preparação da geração Z para o universo digital e as novas tecnologias. Agora, esses jovens estão com seus vinte e poucos anos, iniciando carreira nas profissões promissoras em 2022 e dividindo esse espaço com a geração anterior, os millennials.

 

Profissões promissoras em 2022

As novas tecnologias deram um passo tão grande nas últimas décadas que muitas profissões deixaram de existir ao serem executadas por máquinas com inteligência artificial. Por isso, a dica é buscar profissões em que as máquinas ainda não podem substituir os humanos.

 

Além dessa questão do universo digital e das novas tecnologias, as profissões promissoras em 2022 estão adaptadas às novas necessidades trazidas pela pandemia.

 

Nesses últimos dois anos, o trabalho remoto virou um novo jeito de trabalhar, bem como a vontade (ou necessidade) das pessoas em trabalhar por conta própria. É nesse cenário que elencamos as profissões que terão bastante oferta no próximo ano.

 

Especialista em energias renováveis e alternativas

Cada vez mais pessoas estão se conscientizando sobre a necessidade de levar um estilo de vida mais sustentável para proteger a vida no nosso planeta. É por isso que trabalhos na área de energias renováveis e alternativas estão crescendo e são uma grande tendência entre as profissões mais requisitadas em 2022.

 

Profissões na área de logística

Ainda é necessário ter mão de obra humana e qualificada para diversos trabalhos na área de logística. A diferença está na formação desses profissionais, que envolve novas tecnologias para otimizar os processos.

 

Gestão de talentos

Antes, esse profissional trabalhava no setor de Recursos Humanos. Agora, o nome ficou ainda mais humanizado, voltado para a gestão dos talentos que uma empresa contrata.

A valorização das pessoas trouxe essa mudança e essa área também é uma em que as máquinas ainda não têm condições de dominar, pois envolvem inteligência emocional e a capacidade de se relacionar.

 

Arquitetura e Engenharia com 3D

Muitas novas tecnologias fazem parte da rotina de arquitetos e engenheiros, mas suas tarefas ainda não são substituíveis por máquinas. Essa é uma profissão necessária e em alta, porém, é preciso aprender a lidar com softwares modernos para não ficar para trás.

 

Tecnologia da Informação

A área de TI é uma das que mais cresce e vai continuar assim nos próximos anos. Existem muitas profissões que lidam diretamente com a tecnologia da informação, então, qualquer profissão que escolher voltada a essa área tem potencial de sucesso, desde que o profissional esteja pronto para um mercado muito competitivo.

 

Saúde mental

As mudanças na sociedade acontecem de forma natural e evoluímos com isso. Mas, nos últimos tempos, essas mudanças têm sido intensas e bastante impactantes, sobretudo para quem nasceu em outras gerações, onde o mundo era analógico.

Além de tudo, mais uma vez temos que mencionar a pandemia, já que ela ainda não acabou e está gerando uma grande onda de problemas relacionados à saúde mental. Essa área é vantajosa, já que psiquiatras e psicólogos não podem ser substituídos por máquinas.

 

Gestor de inovação e criatividade

O nome da profissão pode variar conforme a empresa, mas todos os negócios que almejam crescer precisam de alguém que tenha ideias para inovar e se destacar.

 

Essa pessoa repensa estratégias para melhorar o modelo do negócio e precisa fazer isso pensando nos colaboradores, clientes no que o futuro reserva. Para quem já se graduou em uma área de gestão, vale a pena se especializar.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/profissoes-promissoras-2022/ - por Priscilla Riscarolli


Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.

Marcos 11:24


quinta-feira, 22 de julho de 2021

Vocação: Como ajudar os jovens a mirar em uma carreira de forma realista


Cabeça nas estrelas e pés no chão

 

Quando se trata das aspirações profissionais entre os adolescentes, é melhor nas estrelas, para que eles possam talvez pousar na Lua.

 

A verdade é que as estrelas podem ser inatingíveis, então o trabalho dos sonhos do jovem pode permanecer inalcançável, sendo razoável esperar que ele acabe no lugar melhor possível.

 

Este é o conselho do professor Kevin Hoff, da Universidade de Houston (EUA), cujo trabalho está revelando a existência de discrepâncias importantes entre os empregos dos sonhos dos jovens e a realidade profissional.

 

"Quase 50% dos adolescentes aspiravam a carreiras investigativas ou artísticas, que juntas representam apenas 8% do mercado de trabalho," conta ele, salientando que "empregos investigativos" são aqueles no campo das ciências e das pesquisas.

 

O levantamento de Hoff incluiu compilar os níveis de risco de automação, os requisitos educacionais e os interesses vocacionais, ou aspirações de carreira, dos jovens.

 

"Os resultados revelaram que a maioria dos adolescentes aspirava a carreiras com baixo potencial de automação. No entanto, apareceram grandes discrepâncias entre as aspirações dos adolescentes e o número de vagas disponíveis no mercado de trabalho," detalhou o pesquisador.

 

Vocações para meninas e meninos

 

Para as meninas, as aspirações mais populares eram se tornar médicas, veterinárias, professoras e enfermeiras. Ser médica era mais popular no início da adolescência (representando cerca de 12% de todas as aspirações femininas aos 13-15 anos), enquanto ser veterinária, professora ou enfermeira eram mais populares no final da adolescência (16-18 anos).

 

Para os meninos, ser um atleta foi esmagadoramente a aspiração mais popular durante o início da adolescência (respondendo por 22-32% das aspirações masculinas aos 13-15 anos), mas se tornou menos popular no final da adolescência (respondendo por 5-13% dos 16-18 anos).

 

"Tanto homens quanto mulheres mostraram um padrão semelhante de crescente variabilidade em suas aspirações de carreira com a idade, indicando objetivos de carreira mais diversos," disse Hoff.

 

Sonhos versus realidade

 

Na verdade, a realidade pode ter-se imposto. Por exemplo, a maioria dos meninos que queriam ser atletas profissionais aos 13 anos mudaram de ideia aos 18, quando seus talentos esportivos já eram claros, o que os fez aspirar a empregos mais acessíveis.

 

Assim, para Hoff, uma das maneiras mais importantes de ajudar os adolescentes a encontrar metas de carreira ambiciosas, mas realistas, é expondo-as a uma variedade de tipos de carreira que eles não veriam naturalmente em suas vidas diárias.

 

Segundo ele, não se deve desanimar os jovens quanto às suas pretensões, ou mesmo suas ambições, sendo necessário apenas ampliar as possibilidades para que eles tenham um bom plano de backup.

 

"É bom encorajar os estudantes a terem carreiras de prestígio, mas, à medida que envelhecem, os pais, professores ou conselheiros também devem ser verdadeiros com eles e ajudá-los a compreender quantas pessoas realmente trabalham no campo dos seus sonhos e qual a probabilidade de eles conseguirem um trabalho naquela área," disse Hoff.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Dream Jobs and Employment Realities: How Adolescents’ Career Aspirations Compare to Labor Demands and Automation Risks

Autores: Kevin Hoff, Drake Van Egdom, Christopher Napolitano, Alexis Hanna, James Rounds

Publicação: Journal of Career Assessment

DOI: 10.1177/10690727211026183

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=vocacao-emprego-voce-quer-versus-emprego-voce-consegue&id=14800%22 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: AkshayaPatra Foundation/Pixabay

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Que carreira seguir: Quais as profissões que estão em alta?


Decidir qual a carreira ideal ou aquela que trará a melhor oportunidade de emprego ao se formar não é uma tarefa fácil e envolve diversos fatores. Na hora de fazer essa escolha é importante levar em conta se a profissão estará o mercado nos próximos anos.

Uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) ouviu mais de 400 empresas, representando mais de 2,2 milhões de empregados, para saber quais profissionais continuarão a ser contratados nos próximos anos. Nessa ação foram entrevistados profissionais de recursos humanos e do setor operacional. Então, se você vai entrar na faculdade esse ano e ainda tem alguma dúvida que carreira seguir, fica ligado no resultado dessa pesquisa.

A pesquisa listou algumas profissões que possuem índice expressivo de aumento na procura até o ano de 2020.

Engenheiros de Petróleo
Técnicos em Sistemas de Informação
Trabalhadores de tratamento de superfícies de metais e de compósitos
Engenheiros de mobilidade
Técnicos em mecatrônica
Biotecnologistas
Engenheiros ambientais e sanitários
Desenhistas técnicos em eletricidade, eletrônica e eletromecânica

Na área de gestão, as carreiras que estão em alta são:

Planejamento
Atendimento ao Cliente
Recursos Humanos
Marketing
Comunicação
Ouvidoria


domingo, 22 de fevereiro de 2015

Medalhas: ganhar ou perder faz parte da disputa

O sonho e objetivo de atletas e técnico na preparação de uma equipe é ganhar uma medalha no final da competição, principalmente a de ouro. E isto vem acontecendo há 35 anos na minha vida profissional e de meus alunos das escolas que trabalho e trabalhei.
    
Neste período atuei como técnico de basquete pelos colégios Murilo Braga, Salesiano e Graccho; de voleibol e handebol com o Dom Bosco e futsal com O Saber, ganhando  mais de duzentas medalhas em competições oficiais, entre elas: Jogos da Primavera, Jogos Infantis, Campeonato sergipano de basquete, Jogos da TV Sergipe, Jogos Estudantis, Jogos das Escolas Particulares de Sergipe, Copa Sergipana de voleibol, Jogos Escolares da Rede Pública de Sergipe, Nordestão Salesiano, Olimpíada Anglo, Jogos Estudantis da Rede Pitágoras, Jogos das Escolas Particulares de Itabaiana.

Todas as medalhas que ganhei como técnico foram importantes para mim e tenho boas recordações, mas a primeira é inesquecível, foi a medalha de ouro no basquete dos Jogos da Primavera com a categoria A feminina do Colégio Estadual Murilo Braga, em 1981, onde enfrentamos na final a equipe do Colégio Estadual Castelo Branco, na quadra da Associação Atlética de Sergipe, em Aracaju. A equipe titular era formada por: Rita de Cássia, Gicelma Santos, Rosângela Souza, Irlene Porto e Luciene Vasconcelos. Foi a minha segunda participação nos jogos.

Como técnico disputei quatro vezes as Olimpíadas Escolares-JEBs em 2002, 2005, 2008 representando o estado com o basquete do Salesiano e em 2003, com o voleibol do Colégio Dom Bosco. Apesar de não se classificar entre os primeiros colocados e obviamente não ganhar medalhas, um fato curioso é que talvez eu seja um dos técnicos ou o único do Brasil a disputar os JEBs por dois esportes coletivos e escolas diferentes. Em 2005, ganhei uma medalha de participação dos JEBs, em Brasília.

Se nas décadas de 80 e 90 o critério de representar o Estado nos JEBs fosse o atual no qual a escola campeã da seletiva estadual ou dos Jogos da Primavera representa cada modalidade esportiva, eu e os meus atletas de basquete dos colégios Murilo Braga, Salesiano e Graccho Cardoso teríamos participado por dezenas de vezes dos JEBs e, talvez, ganhado alguma medalha na maior competição estudantil do Brasil.

Talvez eu seja o técnico de esporte coletivo em Sergipe que mais ganhou medalhas em competições oficiais, pelo fato que trabalhei em 4 colégios que estão entre os maiores do estado e sempre obtive bons resultados, não apenas com escolas particulares como o Salesiano, Graccho e Dom Bosco, mas principalmente com a pública, o Murilo Braga, e por dois esportes, o basquete e voleibol. Geralmente a maioria dos técnicos é melhor por uma rede de escola ou apenas em um esporte, por isso disputa menos competições, diminuindo as chances de sempre ganhar medalhas.

Algumas das minhas equipes não ganharam medalhas em competições, mas nem por isso os alunos foram menos importantes dos que as ganharam, pois ganhar e perder faz parte da disputa e serve de exemplo para a vida. Através do esporte, mais do que medalhas, os alunos ganharam saúde, desenvolvimento físico, valores e princípios que serão úteis por toda a vida.

Relato estes fatos da minha profissão não para me enaltecer, mas para que fiquem registrados e nunca sejam esquecidos, pois podem servir de exemplo, lição e motivação de vida a outras pessoas.  Tenho orgulho não de ter ganhado mais de duzentas medalhas, mas sim de ter contribuído na formação integral de milhares de alunos através do esporte ao longo de 35 anos de trabalho.

Por Professor José Costa

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Como se tornar um jogador de futebol?

Não basta saber fazer umas embaixadas e uns dribles parecidos com os do Ronaldinho.

Para ser um craque profissional no Brasil é preciso vencer uma peneira de altíssimo nível. Para você que não se assusta com a concorrência e confia no seu talento, fizemos um roteiro para o início da carreira de jogador

Meus amigos dizem que eu sou bom de bola, como entro em um clube?

Não adianta se iludir: no país do futebol, mesmo se você é bom com a bola nos pés, não é nada fácil entrar em um grande clube. "De cada mil garotos testados, em média, o clube aproveita um", diz o empresário Cláudio Sparapani, dono da Unidade Piloto do São Paulo Futebol Center, franquia de escolinhas criada pelo clube tricolor, que hoje já conta com 22 unidades em São Paulo, uma na Coréia do Sul e uma na Tailândia.

Escolinha

Escolas de futebol associadas a grandes clubes, aliás, têm sido um dos principais trampolins para meninos bons de bola. Hoje, a maioria dos clubes mantém contato permanente com algumas escolinhas e, de tempos em tempos, envia representantes para testar garotos que se destacam em cada uma delas. São Paulo, Corinthians, Flamengo e até o São Caetano emprestam suas marcas para escolinhas.
O tricolor paulista, por exemplo, que conta com uma das melhores estruturas para a formação de jogadores, deixou de fazer testes abertos - as famosas peneiras - e só testa meninos pré-avaliados pelas escolinhas licenciadas ou por treinadores conhecidos de outras escolinhas ou por olheiros.

Olheiros

Todos os grandes clubes contam com olheiros, que podem ser profissionais contratados pelo clube, os próprios treinadores das divisões de base ou pessoas de confiança (ex-jogadores, por exemplo). O Cruzeiro é dos clubes que contam com olheiros permanentes, que vivem rodando pelo país em busca de torneios com garotos de 13 a 16 anos. "Temos quatro avaliadores permanentes, mas, no mês de janeiro, quando acontecem muitos campeonatos amadores, espalhamos 12 pessoas pelo país", diz o diretor das divisões de base, João Gualberto Silva.

Peneira

Além de contar com essa rede de "espiões", os cruzeirenses atiram em outras direções para não perder nenhum menino talentoso: estão conveniados com cerca de 200 escolinhas e realizam peneiras abertas até quatro vezes por semana. Centenas de garotos comparecem a essas peneiras e, em poucos minutos, precisam mostrar que são bons o suficiente para tirar alguém do clube, afinal as divisões de base funcionam como o "time de cima": para que novos jogadores entrem no time, outros têm que sair. "Alguns pais reclamam que seus filhos se destacaram nos testes e não foram chamados, mas aí explicamos que o nível técnico das nossas equipes é muito mais alto do que os das avaliações", diz Flávio Alves, supervisor do futebol amador do Corinthians, que, além de testar os alunos das escolinhas, realiza peneiras com até 10 mil garotos.

Enfim, o teste

Seja indicado por um olheiro, pelos treinadores de uma escolinha ou tentando a sorte em uma peneira, de uma coisa você não escapará: terá que mostrar o seu potencial sob pressão. Embora alguns testes contem com exercícios para o jogador mostrar sua habilidade, em geral o que os avaliadores querem mesmo é te testar em uma situação real de jogo.
Portanto, você entrará em um time de desconhecidos, que, assim como você, estão brigando pela vaga, e, apesar do ambiente desconfortável, essa é sua chance de mostrar tudo que sabe. Tente ficar tranqüilo e nem pense em prender demais a bola para mostrar que é craque - a capacidade de jogar em equipe é uma das características mais desejadas pelos treinadores.
Se não for aprovado, treine mais e tente de novo. É sempre bom lembrar o exemplo do lateral Cafu, que foi reprovado em 12 peneiras (quatro no São Paulo) e só conseguiu um lugar ao sol quando um olheiro do próprio São Paulo o viu jogando pelo Itaquaquecetubense, um timinho do interior de São Paulo, e o convidou para um teste.

Como posso aprimorar minha técnica?

Mesmo se você já tiver conseguido entrar em um clube, não pense que você é um jogador completo e, mais do que isso, não pense que seu lugar no clube está garantido. A competição nas divisões de base de um grande clube é até maior do que no time principal. "Toda semana chegam pelo menos cinco ou seis garotos para passar por um período de experiência", diz João Gualberto, do Cruzeiro. Para ficar no clube esses garotos precisam derrubar alguém, que pode ser você. Portanto, não alivie nos treinos: sempre é possível aprimorar qualidades e corrigir defeitos (ou você pensa que o Ronaldinho Gaúcho nasceu sabendo bater falta, dar "elástico" e chutar com as duas pernas?).
Contudo, segundo o fisiologista Turíbio de Barros Neto, do São Paulo, é preciso tomar cuidado com o tipo de treinamento. Treinamento físico específico, para fazer a musculatura bombar, só a partir dos 17 ou 18 anos. Até essa idade, treine bastante com bola, desenvolvendo os fundamentos do futebol: passe, chute, cabeceio e drible.
Um bom exercício para suprir uma carência comum no futebol é se forçar a chutar com a perna ruim (a esquerda, se você é destro). Comece tabelando com a parede e depois arrisque alguns passes de pé "trocado" em campo. Chutar com as duas pernas amplia suas opções no jogo e, por isso, é uma das habilidades mais valorizadas nos testes.

Não sei se sou melhor na zaga ou no ataque. Como defino minha posição?

Muitas vezes quem define a posição do garoto é seu pai, achando que está fazendo o melhor para ele. "É comum um menino chegar aqui jogando na posição errada porque o pai o obriga. Nesse caso, deixamos que ele fracasse para mostrar que o pai está enganado", diz o treinador Adir Martins, que coordena uma das escolinhas do São Paulo. A experiência dos professores de escolinhas conta bastante nessa hora: pelo jeito com que um menino bate na bola e a forma como corre, eles já sabem indicar qual é a sua vocação. Na verdade, já existe um padrão na cabeça dos avaliadores. Veja em qual estilo você se encaixa:

Goleiro: Alto e ágil. Claro que não precisa ter 1,80 m com 14 anos (não é basquete!), mas é obrigatório que o garoto seja maior do que a maioria dos seus colegas.
Zagueiro: Alto, corpulento, boa impulsão e cabeceio. Não precisa ser o maior craque com a bola no pé, mas precisa ter corpo para ganhar uma dividida e altura suficiente para se sobressair nas bolas altas.
Lateral: Bom preparo físico e habilidade nos passes e lançamentos. A estatura não é tão importante para um lateral. O principal são os pulmões e a qualidade do passe.
Volante: Corpo avantajado e boa capacidade de marcação. Altura não é essencial, mas não dá para ser magrelo: o volante não pode se dar mal nas divididas.
Armador: Bom preparo físico, passe preciso e boa visão do jogo. O cérebro do time não precisa ter um corpo muito avantajado, embora hoje os clubes já não se animem tanto com garotos habilidosos, mas raquíticos - no futebol moderno, armadores também precisam marcar.
Atacante: Rápido, boa finalização e, de preferência, alto. Até recentemente, altura não era um pré-requisito para atacantes, mas isso mudou. "Nem todos exigem que o atacante seja alto, mas no São Paulo, por exemplo, baixinhos não têm espaço", diz Adir.

Já estou jogando em um clube e um empresário me ofereceu um contrato. Que cuidados devo tomar?

Para início de conversa, um atleta só pode assinar contratos que definam vínculo com um clube, com uma pessoa ou uma marca a partir dos 16 anos. "Todos os contratos firmados antes dos 16 anos, mesmo com a autorização dos pais, podem ser anulados", diz o advogado Eduardo Novaes, do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo. Apesar disso, muitos aproveitadores tentam tirar vantagem de craques mirins apresentando-se como empresários, com propostas tentadoras envolvendo adiantamentos em dinheiro ou em artigos esportivos. Fuja dessa roubada! Antes de se profissionalizar, contente-se com a ajuda de custo oferecida pelo clube e pense apenas nos treinos - se você fizer tudo direitinho, a grana virá naturalmente.
Se o clube te oferecer um contrato de profissionalização, aí sim vale a pena procurar um empresário, que pode negociar valores e condições melhores para você. Esse empresário (ou agente) pode ser uma pessoa de confiança com vocação para os negócios ou, se você não conhecer ninguém com esse perfil, um agente credenciado pela Fifa - no Brasil, eles só são credenciados se forem aprovados em testes na CBF.
Além do agente, é sempre bom contar com um auxílio jurídico. Muitos agentes são advogados, mas também dá para pedir a orientação dos sindicatos de atletas. O de São Paulo, por exemplo, oferece orientação gratuita - basta levar o contrato que eles analisam.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Veja como escolher um curso superior de qualidade

Escolher um curso superior é uma tarefa difícil. Além da dúvida sobre qual carreira seguir, muitos futuros universitários têm dificuldades em saber se o curso ou instituição escolhidos são de qualidade.

Cursos mal avaliados são com frequência desativados ou têm vagas cortadas pelo MEC (Ministério da Educação). Dependendo das complicações, as instituições são descredenciadas por causa dos resultados insatisfatórios nas avaliações.

Por isso, é importante checar algumas informações para evitar dores de cabeça no futuro. Confira alguns critérios para avaliar a qualidade dos cursos e garanta uma escolha segura.

1. Verifique se o curso é autorizado pelo Ministério da Educação
Para começar a funcionar, um curso precisa antes ser autorizado pelo Ministério da Educação. Pelo sistema e-MEC você pode conferir a situação do curso em que pretende se matricular. Se ele não for autorizado estará funcionando de forma irregular.

2. Saiba se o curso já foi reconhecido
Um curso é autorizado pelo MEC, mas só quando a primeira turma completa 50% do currículo ele poderá ser ou não reconhecido. Se os parâmetros de qualidade não forem cumpridos, o curso fica sem o reconhecimento e não pode expedir diplomas para os alunos. Por isso, ao ingressar em um curso recém-criado que ainda não recebeu o reconhecimento, o aluno está assumindo um risco. Para saber se o curso já está reconhecido, acesse o e-MEC.

3. Conheça os indicadores de qualidade
Depois de checar se o curso é autorizado e reconhecido pelo ministério, o próximo passo é conferir os indicadores de qualidade. O MEC possui vários deles, sendo os principais o IGC e o CPC. Eles procuram determinar qual é a qualidade do ensino a partir de avaliação do desempenho dos estudantes, formação do corpo docente, projeto pedagógico e infraestrutura. As notas vão de 1 a 5, sendo 1 e 2 resultados considerados ruins, 3 satisfatório e 4 e 5 bons. A nota de cada curso ou instituição pode ser consultada no e-MEC.

4. Visite as instalações, converse com os alunos
Depois de pesquisar a qualidade do curso a partir dos indicadores do MEC, outra dica importante é visitar a instituição para conhecer as instalações e ver de perto o seu funcionamento. Vale conversar com os alunos que já estudam lá para descobrir qual é a impressão deles sobre o ensino.

5. Cursos a distância
Os cursos a distância também passam pelo mesmo processo de avaliação que os presenciais. Mas, no caso deles, vale um cuidado especial: confira quais são as condições de infraestrutura e de pessoal dos pólos presenciais. Esses espaços servirão de apoio ao aluno e são essenciais para garantir a qualidade do aprendizado a distância.

Glossário

O que é um curso autorizado ?
Antes de um curso começar a funcionar ele precisa de autorização do MEC. Para isso, o ministério vai avaliar o projeto pedagógico, a composição do corpo docente e as instalações físicas da instituição. Apenas universidades e centros universitários têm autonomia para abrir um curso sem precisar de uma autorização prévia do MEC (com exceção dos cursos de medicina, psicologia, odontologia e direito).

O que é um curso reconhecido?
Depois que a primeira turma de um curso completa 50% do currículo, ele passa por uma nova avaliação e poderá ser ou não reconhecido pelo MEC. Para isso o ministério confere se foi cumprido o projeto apresentado no pedido de autorização. Se os parâmetros de qualidade não forem cumpridos, o curso fica sem o reconhecimento e não pode expedir diplomas.

O que é IGC?
O IGC (Índice Geral de Cursos) é uma indicador que avalia a qualidade do ensino oferecido por uma universidade, centro universitário ou faculdade. Ele varia de 1 a 5. Para o cálculo do IGC é levado em conta a qualidade de todos os cursos oferecido pela instituição. Os valores 1 e 2 considerados baixos, 3 satisfatório e 4 e 5 bons.

O que é CPC?
O CPC (Conceito Preliminar do Curso) é a “nota” do curso propriamente. O principal componente deste indicador é o desempenho dos alunos no Enade (Exame Nacional dos Estudantes). Também é levado em consideração fatores como a titulação dos professores, os recursos didático-pedagógicos e a infraestrutura. Assim como o IGC ele varia de 1 a 5, sendo os valores 1 e 2 considerados baixos, 3 satisfatório e 4 e 5 bons.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/11/30/veja-como-escolher-um-curso-superior-de-qualidade.htm - por Amanda Cieglinski - Do Portal EBC

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

10 passos para ganhar a vida fazendo o que gosta

Tem muita gente que adora o que faz e é apaixonado pela própria carreira, mas também tem muita gente que está preso a um emprego que não gosta ou pelo menos que não os motiva.

Trabalhar fazendo o que você adora é bom para você e para seu empregador, sem dúvida.

Mas como transformar o sonho em realidade? Veja estas 10 dicas para transformar sua paixão em carreira:

1 – BUSCA ESPIRITUAL
Para ganhar a vida fazendo o que gosta, é preciso primeiro gastar um tempo pensando sobre o que te traz prazer.
Para isto, pense no assunto e descubra quais são as coisas que você gosta de fazer, incluindo o máximo de detalhes e informações específicas que for possível, sem categorizar em uma carreira ou indústria específica.
Somente depois de ter uma lista do que você gosta de fazer, você deve pensar nas carreiras que se encaixam nesta lista.

2 – SEPARE UM TEMPO PARA FAZER ACONTECER
Uma vez determinadas as paixões que você gostaria de transformar em carreira, é importante tomar os passos necessários para transformara a ideia em realidade.
Agende um tempo para elaborar o plano que vai te levar lá, e escreva esse plano, mesmo que ele seja detalhado em pequenos passos.

3 – DESCUBRA COMO LUCRAR COM SUA PAIXÃO
Para transformar algo que se adora em um negócio, é preciso determinar como se faz dinheiro com isto.
Gaste algum tempo coletando ideias, olhe para sua paixão de diversos ângulos, com a sua perspectiva, a perspectiva do comprador, a perspectiva do usuário final e a perspectiva da audiência. Por exemplo, pessoas que amam arte podem financiar sua paixão de diversas formas, como ensinando arte, trabalhando em uma galeria ou fazendo arte.

4 – CONVERSE COM QUEM JÁ FEZ O QUE VOCÊ QUER FAZER
Encontre alguém que faz aquilo que você adora, por exemplo, algum empreendedor que esteja trabalhando na sua área de interesse.
Conversar com alguém que já está no mercado e que tem a mesma paixão que você lhe permite descobrir os revezes que lhe esperam, o que vai lhe ajudar a descobrir como criar um modelo de negócio.

5 – CERQUE-SE DE PESSOAS QUE O APÓIEM
Quando você abandonar o seu emprego atual e mudar de vida, vai precisar de pessoas para lhe apoiarem e encorajarem, principalmente por que muita gente não gosta de mudanças, vai se assustar e acabar contribuindo para tentar lhe segurar no passado.
O apoio de amigos fará com que você se sinta menos sozinho, e muito mais corajoso.

6 – SEJA DESTEMIDO
Criar uma carreira pode ser um projeto assustador, mas você não pode ter medo de mergulhar de cabeça.
Muitas pessoas têm medo de tentar fazer o que adoram por terem receio de não serem bons ou de cometerem um erro, ou até de não estarem prontos. O caminho é tentar e, quando e se cometer um erro, simplesmente prosseguir.

7 – NÃO FIQUE ESPERANDO
Quanto mais tempo as pessoas esperam para fazer do que gostam uma carreira, menos provável que algum dia elas venham a fazer isso.
É preciso ter espírito empreendedor e agir rapidamente. Abra o negócio que você está sonhando agora porque, quanto mais velho você fica, menos riscos você estará disposto a tomar.

8 – ESTUDE
Antes de se arriscar, quem está interessado em trocar de carreira precisa ter algumas aulas ou uma instrução profissional sobre indústria que quer entrar. Desta forma, as pessoas podem se certificar de que tal carreira realmente é para elas.
O investimento em cursos e treinamento também serve para medir o talento e perseverança.

9 – NÃO TENTE FAZER TUDO SOZINHO
A maioria pensa que fazer algo que gosta exige iniciar seu próprio negócio, mas nem sempre este é o caso.
Um caminho mais fácil é encontrar uma empresa, companhia ou projeto que já faça algo que você adora, e tentar um emprego lá. Não tenha medo de “começar por baixo”.

10 – TENHA PACIÊNCIA
Quem está perseguindo seu sonho tem que estar preparado para os problemas iniciais que certamente virão.

É preciso ter paciência, já que pode levar algum tempo entre o início do novo negócio e o esperado lucro que lhe permitirá abandonar o emprego que você não gosta. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/10-passos-para-ganhar-a-vida-fazendo-o-que-gosta/ - por Cesar Grossmann

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Saiba escolher a melhor carreira para você!


Você acha dificílimo descobrir qual é a carreira que mais tem a ver com seus talentos e sonhos? Sente um frio na barriga só de ouvir falar em vestibular? A Atrevida te ajuda nessa tarefa! Siga nossas dicas e arrase!

Talvez você esteja chegando agora ao terceiro colegial e o papo do vestibular já começou a rolar, com todos os familiares te enchendo de perguntas. Ou talvez você já tenha tentado no ano passado, mas vai passar por tudo isso de novo esse ano. Não importa. Agora é a hora de decidir o seu futuro. E com as dicas da Atrê, temos certeza que você vai ARRASAR!

1. Autoconhecimento
Antes de pesquisar sobre as carreiras e as faculdades que existem por aí, pesquise a si mesmo. É fundamental você saber quais são os seus valores, interesses e habilidades. Assim você procura uma profissão compatível com o seu perfil.
Um erro comum é escolher uma profissão que você acha interessante e tentar se ajustar a ela. Aí não rola! Portanto, esteja muito ciente de qual é a sua personalidade e quais são os seus talentos naturais, que ajuda muito na hora de decidir por uma carreira.

2. Amor pela profissão é mais importante que valor do salário
É claro que é importante levar em conta as ofertas de emprego na área, salários e até a opinião dos seus pais sobre a melhor profissão para você. Mas não deixe que um fator pede mais que o outro. Junte o máximo de informação possível e tire suas conclusões. "Quem contrói carreiras por amor e veem um sentido maior na sua profissão é mais bem-sucedido", diz o psicólogo Leo Fraiman.

3. Conheça a realidade da profissão
Uma dica muito boa para quem ainda está em dúvida é conversar com quem já é da área, ou até mesmo passar um dia junto com um profissional, se possível. Converse com seus pais ou amigos deles, primos mais velhos e tios que podem te dar essa forcinha.

4. Escolha uma boa instituição
Procure informações sobre as avaliações das universidades feitas pelo MEC. Se possível, também visite as faculdades que a interesse e converse com alunos de lá. Observe a infraestrutura, o tamanho das salas, as cantinas, veja a grade curricular e quais são os professores. Se você gostar da maiorias das matérias do curso, é sucesso!

Fonte: http://atrevida.uol.com.br/arrasa/na-escola/saiba-escolher-a-melhor-carreira-para-voce/3630 - por Thais Aux Reportagem: Rita Trevisan e Giovana Pessoa Adaptação para a web: Thais Aux - Foto: SXU