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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Quantas flexões você é capaz de fazer pode indicar como vai a saúde do seu coração


Um novo estudo liderado pela da Universidade de Harvard (EUA) descobriu que a capacidade de fazer flexões pode ser um indicador de como vai a saúde do seu coração.

Na pesquisa, homens que conseguiam fazer 40 flexões ou mais em uma única sessão de exercícios tinham uma probabilidade muito menor de sofrer um ataque cardíaco ou ter outro problema cardiovascular nos próximos dez anos do que homens que só podiam fazer 10 flexões ou menos.

Como avaliar a saúde do coração se forma confiável e simples?

Existem alguns testes médicos para avaliar a saúde do coração, como o teste ergométrico de esforço em uma esteira, bem como exames cardíacos mais caros e complicados de se interpretar.

Também existem alguns fatores de risco que podem ser encarados como “possibilidades matemáticas” de ter se problemas do coração, como informações sobre o peso, perfil de colesterol, histórico de tabagismo e outros dados de saúde amplos, impessoais e abstratos.

De qualquer forma, os clínicos e pacientes têm poucas opções para avaliar a saúde cardiovascular e o risco de problemas futuros de maneira simples, cientificamente válida e personalizada.

Essa lacuna foi o que levou pesquisadores da Universidade de Harvard, da Universidade de Indiana e de outras instituições a considerarem a saúde e a boa forma de um grupo de mais de 1.500 bombeiros de Indiana, nos EUA.

Muitos estudos anteriores já associaram a alta capacidade aeróbica com um risco reduzido de doença cardíaca, e os pesquisadores queriam confirmar se o famoso teste da esteira era de fato um bom preditor de saúde cardíaca.

A pesquisa
Os bombeiros americanos são um bom grupo de pesquisa, pois precisam passar por exames de saúde todos os anos em uma única clínica em Indiana. Esses exames incluem avaliações padrão do peso, colesterol, açúcar no sangue e outros dados de saúde. Eles também completam testes de estresse submáximo em uma esteira, que estimam sua capacidade atual de resistência.

Os pesquisadores originalmente estavam mais interessados nessa medição, acreditando que seriam capazes de quantificar quão bem o teste de esteira previu futuros problemas cardíacos usando o banco de dados de informações de saúde dos bombeiros. Poucas mulheres estavam trabalhando como bombeiras, então apenas homens foram incluídos no estudo.

Os cientistas registraram quaisquer problemas cardiovasculares relatados ou descobertos pelos médicos da clínica nos 10 anos após a primeira consulta de cada bombeiro. Os dados sobre problemas cardíacos eram bastante abrangentes, uma vez que os bombeiros precisavam da aprovação de seu médico para voltar ao trabalho mesmo depois de apresentaram problemas de saúde menores.

Flexões: a surpresa
Os pesquisadores planejavam comparar os resultados do teste de estresse na esteira com problemas cardiovasculares subsequentes.

Então, quase incidentalmente, notaram que mais de 1.100 dos bombeiros também haviam completado testes de flexão durante seus exames anuais. Esses testes tinham sido analógicos: um funcionário da clínica contou quantas flexões cada homem podia completar antes que seus braços cedessem, ou ele chegasse aos 80 e fosse informado de que poderia parar de se exibir.

Uma vez que tinham esses dados, os pesquisadores decidiram utilizá-los como um segundo conjunto de informações a ser comparado com problemas cardíacos posteriores, categorizando os homens por quantas flexões podiam completar: 0 a 10; 11 a 20; 21 a 30; 31 a 40; e mais de 40.

Para sua surpresa, a capacidade de fazer flexões mostrou-se um melhor preditor, estatisticamente, de problemas cardíacos futuros do que os testes de esteira.

Resultados

Homens que conseguiam completar pelo menos 11 flexões tinham menos risco de desenvolver problemas cardíacos na década seguinte do que aqueles que conseguiam completar menos de 10.

A redução do risco era impressionante no nível mais alto de capacidade de fazer flexões: os homens que conseguiam passar das 40 tinham 96% menos risco de problemas cardíacos nos próximos 10 anos do que aqueles que pararam com 10 ou menos.

Esses resultados sugerem que a capacidade de fazer flexão pode ser um marcador fácil dos riscos de doenças cardiovasculares, pelo menos em homens que se parecem com os bombeiros.

Qual a relação?
Claro, o estudo foi observacional. Ou seja, enquanto pode mostrar que mais flexões estão associadas a menos problemas cardíacos, não podemos dizer que a força do braço melhora diretamente a saúde do coração ou que a capacidade de fazer mais flexões diminui o risco de problemas cardíacos ao longo do tempo.

Os pesquisadores também não sabem nos dizer como essas duas coisas podem estar ligadas. Mas, conforme explica o Dr. Stefanos Kales, professor de medicina de Harvard, “a força muscular é um componente da boa forma física”.

A proficiência em flexão provavelmente também indica um interesse em uma alimentação saudável, exercícios regulares e peso normal, todos fatores que podem contribuir para corações mais fortes.

Os detalhes do estudo foram publicados na revista científica JAMA Network Open. [NYTimes]


domingo, 7 de janeiro de 2018

O que é o exame de polissonografia e quando fazer

Confira as indicações do teste que avalia a qualidade do sono e diagnostica distúrbios como a apneia

A polissonografia é um exame não invasivo que mede a atividade respiratória, muscular e cerebral (além de outros parâmetros) durante o sono. As informações são coletadas por sensores espalhados pelo corpo e analisadas por computadores que transformam os dados em padrões que descrevem em detalhes como é o descanso do indivíduo.

Para que serve
Para investigar possíveis distúrbios do sono. Geralmente é solicitado quando há sintomas como sonolência diurna excessiva, distúrbios respiratórios como roncos e apneia, alterações do ritmo cardíaco e síndrome das pernas inquietas. A polissonografia também flagra doenças como insônia, sonambulismo, bruxismo, terror noturno, narcolepsia e pode ser útil até no diagnóstico de fibromialgia.

Como é feita
A pessoa vai dormir na clínica, em uma sala monitorada e confortável, com os sensores fixados pelo corpo de maneira que não atrapalhem a movimentação durante a noite. Tudo para não interferir no sono e na coleta de informações.
Em alguns casos, pode ser feita a polissonografia domiciliar, tecnologia relativamente nova que leva o teste à casa de quem não consegue dormir fora, por exemplo. O exame dura o mesmo tempo de uma noite de sono. Ou seja, oito horas em média (entendeu o recado?!).

Os resultados
O especialista interpreta os registros da máquina. Como o sono é dividido em fases com características próprias, como movimentação dos olhos diferentes, o profissional leva em conta as particularidades de cada um desses estágios. A movimentação do corpo, o tempo efetivamente dormido, as batidas do coração, despertares noturnos e outras intercorrências também são contabilizadas.

Periodicidade
A polissonografia não faz parte de qualquer programa de checkup. Ela só costuma ser solicitada quando há suspeita de algum distúrbio.

Principais cuidados e contraindicações
Se o indivíduo estiver gripado, febril ou com tosse, o ideal é reagendar a prova. Como preparação, não devem ser ingeridos bebidas alcoólicas ou com cafeína por 48 e 7 horas antes do exame, respectivamente.
Os cabelos precisam estar limpos, sem gel ou cremes para melhor fixação dos sensores. E a cabeça pode descansar no próprio travesseiro trazido de casa.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-o-exame-de-polissonografia-e-quando-fazer/   Shigueo Yonekura, neurologista do Instituto de Medicina e Sono de Campinas e Piracicaba - Por Chloé Pinheiro - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital

domingo, 12 de maio de 2013

Aprenda a calcular sua frequência cardíaca


O número ajuda a monitorar a intensidade do treino

Antes de iniciar qualquer atividade física, é essencial fazer uma avaliação física, incluindo um teste ergométrico, uma avaliação postural, além de outros testes como o de flexibilidade, resistência muscular, biótipo e composição corporal. "Esses testes determinam exatamente o seu nível de condicionamento físico, as atividades mais indicadas e a intensidade a ser trabalhada, com treinos adequados aos seus objetivos", afirma a personal trainer do Dieta e Saúde, Valéria Alvim.

Também é muito importante controlar a frequência cardíaca, com base na sua avaliação.

Há uma regra geral:

Para mulheres:
226 - (sua idade em anos) = F.C. máxima.
Iniciantes podem trabalhar de 60% a 75% deste valor.
Uma pessoa com nível de condicionamento avançado pode trabalhar até 95% da F.C. máxima.

Para homens:
220 - (sua idade em anos) = F.C. máxima.
Iniciantes podem trabalhar de 60% a 75% deste valor.
Uma pessoa com nível de condicionamento avançado pode trabalhar até 95% da F.C. máxima.

"Mas o mais seguro e eficiente é realmente trabalhar com base na avaliação física, pois cada pessoa é uma e tem um nível de condicionamento físico diferente, independente da idade", afirma Valéria Alvim. No resultado, também devem ser consideradas doenças, desvios de coluna e outros problemas pessoais.

Valéria Alvim- Personal trainer

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Veja como escolher um curso superior de qualidade

Escolher um curso superior é uma tarefa difícil. Além da dúvida sobre qual carreira seguir, muitos futuros universitários têm dificuldades em saber se o curso ou instituição escolhidos são de qualidade.

Cursos mal avaliados são com frequência desativados ou têm vagas cortadas pelo MEC (Ministério da Educação). Dependendo das complicações, as instituições são descredenciadas por causa dos resultados insatisfatórios nas avaliações.

Por isso, é importante checar algumas informações para evitar dores de cabeça no futuro. Confira alguns critérios para avaliar a qualidade dos cursos e garanta uma escolha segura.

1. Verifique se o curso é autorizado pelo Ministério da Educação
Para começar a funcionar, um curso precisa antes ser autorizado pelo Ministério da Educação. Pelo sistema e-MEC você pode conferir a situação do curso em que pretende se matricular. Se ele não for autorizado estará funcionando de forma irregular.

2. Saiba se o curso já foi reconhecido
Um curso é autorizado pelo MEC, mas só quando a primeira turma completa 50% do currículo ele poderá ser ou não reconhecido. Se os parâmetros de qualidade não forem cumpridos, o curso fica sem o reconhecimento e não pode expedir diplomas para os alunos. Por isso, ao ingressar em um curso recém-criado que ainda não recebeu o reconhecimento, o aluno está assumindo um risco. Para saber se o curso já está reconhecido, acesse o e-MEC.

3. Conheça os indicadores de qualidade
Depois de checar se o curso é autorizado e reconhecido pelo ministério, o próximo passo é conferir os indicadores de qualidade. O MEC possui vários deles, sendo os principais o IGC e o CPC. Eles procuram determinar qual é a qualidade do ensino a partir de avaliação do desempenho dos estudantes, formação do corpo docente, projeto pedagógico e infraestrutura. As notas vão de 1 a 5, sendo 1 e 2 resultados considerados ruins, 3 satisfatório e 4 e 5 bons. A nota de cada curso ou instituição pode ser consultada no e-MEC.

4. Visite as instalações, converse com os alunos
Depois de pesquisar a qualidade do curso a partir dos indicadores do MEC, outra dica importante é visitar a instituição para conhecer as instalações e ver de perto o seu funcionamento. Vale conversar com os alunos que já estudam lá para descobrir qual é a impressão deles sobre o ensino.

5. Cursos a distância
Os cursos a distância também passam pelo mesmo processo de avaliação que os presenciais. Mas, no caso deles, vale um cuidado especial: confira quais são as condições de infraestrutura e de pessoal dos pólos presenciais. Esses espaços servirão de apoio ao aluno e são essenciais para garantir a qualidade do aprendizado a distância.

Glossário

O que é um curso autorizado ?
Antes de um curso começar a funcionar ele precisa de autorização do MEC. Para isso, o ministério vai avaliar o projeto pedagógico, a composição do corpo docente e as instalações físicas da instituição. Apenas universidades e centros universitários têm autonomia para abrir um curso sem precisar de uma autorização prévia do MEC (com exceção dos cursos de medicina, psicologia, odontologia e direito).

O que é um curso reconhecido?
Depois que a primeira turma de um curso completa 50% do currículo, ele passa por uma nova avaliação e poderá ser ou não reconhecido pelo MEC. Para isso o ministério confere se foi cumprido o projeto apresentado no pedido de autorização. Se os parâmetros de qualidade não forem cumpridos, o curso fica sem o reconhecimento e não pode expedir diplomas.

O que é IGC?
O IGC (Índice Geral de Cursos) é uma indicador que avalia a qualidade do ensino oferecido por uma universidade, centro universitário ou faculdade. Ele varia de 1 a 5. Para o cálculo do IGC é levado em conta a qualidade de todos os cursos oferecido pela instituição. Os valores 1 e 2 considerados baixos, 3 satisfatório e 4 e 5 bons.

O que é CPC?
O CPC (Conceito Preliminar do Curso) é a “nota” do curso propriamente. O principal componente deste indicador é o desempenho dos alunos no Enade (Exame Nacional dos Estudantes). Também é levado em consideração fatores como a titulação dos professores, os recursos didático-pedagógicos e a infraestrutura. Assim como o IGC ele varia de 1 a 5, sendo os valores 1 e 2 considerados baixos, 3 satisfatório e 4 e 5 bons.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/11/30/veja-como-escolher-um-curso-superior-de-qualidade.htm - por Amanda Cieglinski - Do Portal EBC

domingo, 29 de julho de 2012

5 erros de currículo que podem lhe custar uma vaga

Todos os dias, empresas grandes recebem centenas (talvez milhares) de currículos. Com tanto material para avaliar, os recrutadores dificilmente gastam mais de um minuto na leitura. Nesse curto tempo de análise, pequenos erros podem fazer com que o candidato seja descartado sem remorso – mesmo que tenha as melhores qualificações.

Em pesquisa recente, o site CareerBuilder entrevistou 2.298 recrutadores dos Estados Unidos para saber quais deslizes podem levar um currículo direto para a lixeira. Confira:

1 – ERROS DE DIGITAÇÃO
Clássico. Podem ser entendidos como um sinal de desleixo ou de pressa. Mais de 60% dos entrevistados disseram que dispensariam automaticamente um candidato se o currículo tivesse erros desse tipo.

2 – ENDEREÇOS DE E-MAIL INAPROPRIADOS
“Ah, mas eu uso este e-mail desde a 7ª série!”, pensou alguma leitora. Endereços como “darklord92@hotmail.com” podem até ser a marca registrada de alguém, mas acabam com a credibilidade de um currículo.

3 – MAIS DE DUAS PÁGINAS
Se o recrutador mal gasta um minuto para ler, provavelmente não vai ter paciência para encarar um material de três páginas ou mais.

4 – PAPEL DECORADO
É como enviar um e-mail com “papel de parede” (lembram-se daquelas mensagens de dez anos atrás, com fundos coloridos e cheios de desenho?): não passa seriedade.

5 – GRANDES BLOCOS DE TEXTO, POUCO ESPAÇO EM BRANCO
A recomendação de não ultrapassar duas páginas não é um bom motivo para sacrificar as margens, as entrelinhas e os espaços em branco, porque dificulta a leitura.

Outras práticas apontadas como erros foram incluir fotografia, ou listar tarefas executadas, ao invés de resultados, só que essas não atingiram um consenso tão grande quanto os cinco itens listados acima.

Confira 10 erros bizarros de currículo:

1. O candidato escreveu que se considerava um “gênio” e convidou o recutrador para a fazer a entrevista em sua casa;
2. Na carta de apresentação, a candidata disse que sua família pertencia à máfia;
3. O candidato a cargo gerencial listou “caça de crocodilos” como uma de suas habilidades;
4. O currículo tinha uma foto do candidato deitado em uma rede, com a frase “Oi, sou ______ e estou procurando por um emprego” embaixo;
5. Candidato escreveu que falava “antartiquês”, ao concorrer a uma vaga de emprego na Antártica;
6. Como objetivo profissional, o candidato listou “ganhar grana”;
7. O candidato escreveu que era “deetalhista” (sic) e ainda escreveu errado o nome da empresa;
8. Em sua carta de apresentação, o candidato usou a expressão LOL (“laughing out loud”, em português, “rindo alto”);
9. O currículo era decorado com coelhos cor-de-rosa;
10. O candidato listou phishing (coleta ilegal de dados via internet) como hobby.[LiveScience] [Business News Daily]

Fonte: http://hypescience.com/5-erros-de-curriculo-que-podem-lhe-custar-uma-vaga/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 - Guilherme de Souza