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sábado, 7 de fevereiro de 2015

Seu filho passou no vestibular. E agora?

A família deve continuar acompanhando a rotina escolar e apoiando o jovem, mesmo durante o Ensino Superior

É durante a faculdade que o jovem precisa ter a família como uma importante referência de valores

Após tanto esforço e expectativa, eis que a lista do SISU (ou a convocação do vestibular) traz a esperada boa notícia: seu filho foi aprovado! Comemoração geral entre familiares e amigos e, para vocês, pais, este é um momento de muito orgulho e de uma sensação de "missão cumprida", certo? 

Sim. Ou melhor, quase. Os pedagogos e psicólogos, na verdade, alertam que a "missão" ainda não terminou. "Os pais devem saber que a passagem do final do Ensino Médio para o início do Ensino Superior não significa o final da adolescência. Muitas famílias fazem deste momento um rompimento e acreditam que, a partir de agora, o jovem tem de lidar com inúmeras situações sem contar tanto com o apoio da família, o que é um erro", explica o psicólogo Adriano Machado Oliveira, professor adjunto da Universidade Federal do Tocantins.

Ao contrário do que possa parecer, é exatamente neste período em que o jovem precisa ter a família como uma importante referência de valores e isso fica ainda mais urgente e necessário diante da realidade atual, na qual a juventude está fragilizada (veja mais sobre este fenômeno no item 5 abaixo).

A mesma opinião tem Anita Adas, coordenadora pedagógica do Ético Sistema de Ensino da Editora Saraiva, para quem a família deve se posicionar como uma verdadeira parceira do jovem. "Claro que há uma diminuição no ‘controle’ que os pais têm sobre este jovem e seu dia a dia, mas isso não quer dizer que ele não precise mais de orientação e supervisão. É preciso estabelecer uma justa medida neste acompanhamento, e cada família tem sua forma de ser, mas o que não pode acontecer são os pais perderem seu papel de autoridade, de alguém experiente com quem este jovem pode contar", diz.

Além de levar à reflexão sobre possíveis comportamentos inadequados, também cabe aos pais continuar a aprovar conquistas. "Basta olharmos para nós mesmos: mesmo adultos, ainda esperamos a aprovação daqueles que amamos. Por isso, é importante continuar a demostrar interesse pelo que ocorre na vida deste jovem e vibrar com suas vitórias, descobrimentos e crescimento pessoal", afirma Anita.

Para entender como apoiar, veja as principais mudanças que seu filho irá enfrentar ao ingressar no mundo universitário e dicas de como agir para ajudá-lo a lidar bem com elas.

1. Novo jeito de estudar
As mudanças no jeito universitário de estudar são muitas. Em algumas faculdades, inclusive, o próprio jovem terá de decidir o rumo que quer dar para sua formação, escolhendo entre as chamadas "disciplinas optativas". Até mesmo a tão conhecida "lista de material" praticamente não existe mais: professores apresentam uma relação de obras recomendáveis para acompanhar o curso e, novamente, cabe ao aluno decidir quais delas irá adotar, ler ou pesquisar. Os conteúdos são, evidentemente, mais aprofundados, e apresentados de uma maneira menos ordenada ou cronológica. E o vocabulário dos professores é mais elaborado e repleto de jargões da área do curso.

Como ajudar: apesar destas grandes alterações, a maioria dos jovens consegue se adaptar bem a elas. Caso seu filho se mostre preocupado ou assustado com estas mudanças, mostre que isso é normal e sugira que ele converse com o coordenador do curso, que pode dar dicas importantes e sanar as principais dúvidas. Vale também recomendar a seu filho que ele procure saber o máximo sobre como funciona a instituição na qual está matriculado, entendendo prazos e processos para inscrições nas disciplinas optativas, provas substitutas, como são atribuídas as notas e as formas de recuperação, etc.

2. Deslumbramento pela vida universitária
Uma das características da entrada na faculdade é o jovem finalmente encontrar "sua turma". Afinal, ele estará entre pessoas que escolheram seguir a mesma carreira que ele e que, portanto, têm um grande potencial para gostos e visões de mundo parecidos. Além disso, não há controle de entrada e saída, não se usa uniforme, ou seja, um ambiente mais livre e onde ele pode se expressar totalmente. Tudo isso gera um encantamento que pode ser muito positivo, se traduzido em um alto interesse pelos conteúdos ensinados e pelo aprendizado adquirido. Mas também pode ser prejudicial, caso o jovem não saiba lidar com esta liberdade, indo à faculdade, mas não entrando para assistir as aulas, por exemplo.

Como ajudar: converse com seu filho sobre o dia a dia na faculdade e, caso perceba que ele tem se deixado levado levar muito pelas distrações do ambiente, fale abertamente sobre este comportamento, levando-o a refletir sobre isso.

3. Rotina acadêmica mais pesada e temas mais complexos
Na faculdade, o ritmo do aprendizado é mais acelerado, há um grande aumento na exigência da qualidade dos trabalhos apresentados e o aluno pode sentir dificuldade em acompanhar determinadas disciplinas.

Como ajudar: apoie seu filho e reforce que ele tem capacidade de superar os problemas. "Mostre que as dificuldades são transitórias e que vale a pena insistir. Mesmo que ele não esteja entendendo completamente uma matéria, aos poucos ela fará mais sentido. Caso ele realmente não goste de uma disciplina, lembre a ele que ela é apenas uma parte do curso e não o todo", comenta Anita Adas, coordenadora pedagógica do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva. Ela ressalta que a família também tem de contribuir, fazendo com que a rotina da casa se adapte a esta nova realidade, criando um ambiente tranquilo para o jovem estudar e fazer seus trabalhos. "É preciso ter sensibilidade e abrir mão de viagens e passeios em feriados ou finais de semana, caso o filho tenha muito o que estudar ou trabalhos a entregar", diz.

4. Vida social intensa
Festas e muita conversa em barzinhos fazem parte do ambiente universitário, mesmo durante a semana. Há, inclusive, grandes eventos e shows musicais pensados especialmente para atrair os jovens universitários.

Como agir: os especialistas garantem que não adianta proibir seu filho de frequentar festas e bares. Isto só fará surgir conflitos e a tendência é que ele ou simplesmente não obedeça ou passe a mentir. Não há problema, aliás, que ele participe destes encontros, a questão é ficar atento para que isso não atrapalhe a vida escolar. "Caso os pais percebam que isto está se configurando como um problema, gerando faltas, atrasos, o não cumprimento das tarefas solicitadas e atrapalhando o desempenho acadêmico, cabe uma conversa para chamar atenção para isso", defende Anita Adas, coordenadora pedagógica do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva. Os pais devem reforçar para o jovem que este tipo de comportamento pode colocar por terra tudo aquilo que ele tanto lutou para conquistar. Afinal, de que adianta ter entrado na tão sonhada faculdade se ele não está aproveitando o que ela oferece em termos de formação?

5. Mais atenção a uma juventude fragilizada
"Ao contrário do que possa parecer, estamos diante de uma juventude fragilizada", alerta o psicólogo Adriano Machado Oliveira, professor adjunto da Universidade Federal do Tocantins. Ele explica que a atual busca por uma educação que não seja autoritária (como foi regra em décadas anteriores), tem criado bons vínculos afetivos entre pais e filhos, mas, ao mesmo tempo, falha ao não demarcar de forma clara o que é correto e o que incorreto, o que é desejável e o que indesejável.

"Muitas vezes os pais acreditam que o filho é quem deve escolher, decidir e fazer suas próprias experiências, mas na verdade a psicanálise defende que é preciso uma demarcação clara de valores para que o sujeito possa, a partir deles, se constituir e então decidir o que ele vai ser", afirma. "Com isso, nesta transição para o Ensino Superior, alguns jovens experimentam este momento de maior autonomia, mas ainda estão ressentidos da falta destes marcos importantes e alguns comportamentos de risco podem ocorrer, neste momento de maior distanciamento da família, como o abuso do álcool. Isto porque no fundo, este jovem está procurando uma referência e esta referência pode ser o líder de um grupo de amigos que leva todos a adotarem comportamentos parecidos", diz Oliveira.

Outro aspecto destacado por Oliveira é o atual contexto social onde ser jovem (e isso envolve corpo e estilo de vida) é o modelo cultural desejável e está totalmente associado à diversão. "Estamos vivendo uma cultura na qual ser jovem é frequentar locais de entretenimento e até mesmo produções cinematográficas, especialmente as americanas, mostram a universidade como um local para se divertir, não como um espaço para o conhecimento", comenta. "O problema não é a diversão existir, mas sim essa monopolização que faz com que todos os aspectos da vida social tenham de ser de diversão". Segundo Oliveira, isto faz com que o jovem tenha dificuldade de assumir seu papel como estudante, que exige leitura, esforço para compreender os conteúdos e toda a dedicação que o Ensino Superior requer para que ele possa se tornar um excelente profissional.

Cabe aos pais, então, serem aqueles que reforçam para os filhos que nem todos os momentos são de diversão e que é preciso adotar estar postura de estudante e de construtor de seu próprio caminho de aprendizado. "Para evitar o desgaste com discussões, os adultos estão abandonando sua função de orientadores, deixando este jovem sem parâmetros e tornando esta juventude frágil, sem saber como agir ou se posicionar. Os pais devem apresentar suas opiniões, levantar questões, cobrar do jovem aquilo que acreditam ser certo. O debate de ideias é fundamental para a construção da personalidade e os pais não podem fugir dessa responsabilidade", sentencia Oliveira.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Veja como escolher um curso superior de qualidade

Escolher um curso superior é uma tarefa difícil. Além da dúvida sobre qual carreira seguir, muitos futuros universitários têm dificuldades em saber se o curso ou instituição escolhidos são de qualidade.

Cursos mal avaliados são com frequência desativados ou têm vagas cortadas pelo MEC (Ministério da Educação). Dependendo das complicações, as instituições são descredenciadas por causa dos resultados insatisfatórios nas avaliações.

Por isso, é importante checar algumas informações para evitar dores de cabeça no futuro. Confira alguns critérios para avaliar a qualidade dos cursos e garanta uma escolha segura.

1. Verifique se o curso é autorizado pelo Ministério da Educação
Para começar a funcionar, um curso precisa antes ser autorizado pelo Ministério da Educação. Pelo sistema e-MEC você pode conferir a situação do curso em que pretende se matricular. Se ele não for autorizado estará funcionando de forma irregular.

2. Saiba se o curso já foi reconhecido
Um curso é autorizado pelo MEC, mas só quando a primeira turma completa 50% do currículo ele poderá ser ou não reconhecido. Se os parâmetros de qualidade não forem cumpridos, o curso fica sem o reconhecimento e não pode expedir diplomas para os alunos. Por isso, ao ingressar em um curso recém-criado que ainda não recebeu o reconhecimento, o aluno está assumindo um risco. Para saber se o curso já está reconhecido, acesse o e-MEC.

3. Conheça os indicadores de qualidade
Depois de checar se o curso é autorizado e reconhecido pelo ministério, o próximo passo é conferir os indicadores de qualidade. O MEC possui vários deles, sendo os principais o IGC e o CPC. Eles procuram determinar qual é a qualidade do ensino a partir de avaliação do desempenho dos estudantes, formação do corpo docente, projeto pedagógico e infraestrutura. As notas vão de 1 a 5, sendo 1 e 2 resultados considerados ruins, 3 satisfatório e 4 e 5 bons. A nota de cada curso ou instituição pode ser consultada no e-MEC.

4. Visite as instalações, converse com os alunos
Depois de pesquisar a qualidade do curso a partir dos indicadores do MEC, outra dica importante é visitar a instituição para conhecer as instalações e ver de perto o seu funcionamento. Vale conversar com os alunos que já estudam lá para descobrir qual é a impressão deles sobre o ensino.

5. Cursos a distância
Os cursos a distância também passam pelo mesmo processo de avaliação que os presenciais. Mas, no caso deles, vale um cuidado especial: confira quais são as condições de infraestrutura e de pessoal dos pólos presenciais. Esses espaços servirão de apoio ao aluno e são essenciais para garantir a qualidade do aprendizado a distância.

Glossário

O que é um curso autorizado ?
Antes de um curso começar a funcionar ele precisa de autorização do MEC. Para isso, o ministério vai avaliar o projeto pedagógico, a composição do corpo docente e as instalações físicas da instituição. Apenas universidades e centros universitários têm autonomia para abrir um curso sem precisar de uma autorização prévia do MEC (com exceção dos cursos de medicina, psicologia, odontologia e direito).

O que é um curso reconhecido?
Depois que a primeira turma de um curso completa 50% do currículo, ele passa por uma nova avaliação e poderá ser ou não reconhecido pelo MEC. Para isso o ministério confere se foi cumprido o projeto apresentado no pedido de autorização. Se os parâmetros de qualidade não forem cumpridos, o curso fica sem o reconhecimento e não pode expedir diplomas.

O que é IGC?
O IGC (Índice Geral de Cursos) é uma indicador que avalia a qualidade do ensino oferecido por uma universidade, centro universitário ou faculdade. Ele varia de 1 a 5. Para o cálculo do IGC é levado em conta a qualidade de todos os cursos oferecido pela instituição. Os valores 1 e 2 considerados baixos, 3 satisfatório e 4 e 5 bons.

O que é CPC?
O CPC (Conceito Preliminar do Curso) é a “nota” do curso propriamente. O principal componente deste indicador é o desempenho dos alunos no Enade (Exame Nacional dos Estudantes). Também é levado em consideração fatores como a titulação dos professores, os recursos didático-pedagógicos e a infraestrutura. Assim como o IGC ele varia de 1 a 5, sendo os valores 1 e 2 considerados baixos, 3 satisfatório e 4 e 5 bons.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/11/30/veja-como-escolher-um-curso-superior-de-qualidade.htm - por Amanda Cieglinski - Do Portal EBC

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Dicas para se dar bem no vestibular

Com a proximidade da realização das provas do Enem e seletivos abertos em muitas faculdades pelo país, aumenta a procura por auxilio e dicas para o melhor desempenho nas provas de acesso ao ensino superior.

Está tranquilo no dia da prova, é a principal recomendação para se ter sucesso no exame, portanto, evite o nervosismo exagerado.

Nesta reta final, procure não deixar de lados as atividades sociais e esportivas, elas ajudam relaxar e manter a calma, apenas tome cuidado para que elas não atrapalhem seus horários de estudo.

Atualmente o grande temor de muitos estudantes é a redação, se você faz parte deste grupo, recomendo que veja um conjunto de dicas para uma boa redação no Enem, onde o professor Francisco Platão Savioli, supervisor de português do curso preparatório Anglo, explica o que é dissertação e dá boas dicas para a prova.

Outra boa alternativa de estudo online é acessar o blog da UNESP (Universidade Estadual Paulista) nele é possível encontrar diversas publicação com dicas para uma redação perfeita, cuidados com o uso de chavões, repetições no texto, dúvidas sobre escrita de determinadas palavras e muito mais.

A UNESP tem uma repleta gama de serviços on-lines, um deles é a possibilidade de realizar download grátis de livros acadêmicos. O serviço necessita apenas de um rápido cadastro no site.

Sua maior dificuldade é com a prova de língua estrangeira? Então confira o material do site Universia, com dicas para as provas de inglês e espanhol elaboradas pela professora de inglês Cíntia Capello e pelo professor de espanhol Hernan Bastidas, ambos profissionais do cursinho pré-vestibular Oficina do Estudante.

Lembre-se de visitar o local de prova com alguns dias de antecedência, antecipe-se para evitar atrasos e fechamentos dos portões, tenha em mente que podem ocorrer engarrafamentos e trânsito lento no dia da prova.

Mantenha seus documentos regularizados e durma bem na noite anterior à prova. No mais, desejo bons estudos e boa prova.

Fonte: http://www.dicasde.net/dicas-de-educacao/dicas-para-se-dar-bem-no-vestibular

domingo, 19 de setembro de 2010

ENEM 2010: SAIBA COMO AS UNIVERSIDADES FEDERAIS IRÃO UTILIZAR A NOTA DO EXAME


Enem 2010: confira o aproveitamento da nota do exame em todas as universidades federais


A UFG (Universidade Federal de Goiás), a Unifap (Universidade Federal do Amapá) e a Unifal (Universidade Federal de Alfenas) já decidiram como a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) será utilizada nos vestibulares para ingresso em 2011. Com isso, já é possível saber como todas as 59 universidades federais aproveitarão a nota do Exame.
A Unifal, localizada em Minas Gerais, irá ofertar todas as vagas do processo seletivo 2011, para o primeiro e o segundo semestre, pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada) do MEC (Ministério da Educação).
Na Unifap, 50% das vagas serão preenchidas pela nota do Enem 2010 ou 2009. O candidato deve realizar a inscrição no vestibular, no período de 1 de outubro a 1 de novembro, e indicar que pretende concorrer pelo uso do Enem. Esses candidatos estarão isentos do pagamento da taxa de inscrição. Confira outras informações sobre este processo aqui.
Para o vestibular da UFG, o Enem poderá ser usado para compor a média final do estudante. O uso da nota é opcional e só será aceito quando beneficiar o candidato. Segundo a instituição, algumas vagas dos cursos que ficaram com 20% ou mais de vagas ociosas serão disponibilizadas pelo Sisu.
Confira no quadro a forma de utilização do Enem em todas as universidades federais:

Veja como as Universidades Federais irão utilizar a nota do Enem 2010

Norte

Ufam (Universidade Federal do Amazonas) Vai disponibilizar parte das vagas do vestibular 2011 pelo Sisu (50%)

Ufac (Universidade Federal do Acre) 100% das vagas de filosofia e 50% das vagas de música/licenciatura serão preenchidas pelo Enem 2010

UFPA (Universidade Federal do Pará) Vai substituir a primeira fase do vestibular 2011 pelo Enem 2010

Ufra (Universidade Federal Rural da Amazônia) Vai usar o Enem como parte da nota do vestibular 2011

Unir (Universidade Federal de Rondônia) Vai substituir a primeira fase do vestibular 2011 pelo Enem 2010

UFRR (Universidade Federal de Roraima) Vai disponibilizar parte das vagas do vestibular 2011 pelo Sisu (20%)

Unifap (Universidade Federal do Amapá) Vai preencher 50% das vagas do vestibular 2011 pela nota do Enem 2010 ou 2009

UFT (Universidade Federal do Tocantins) Vai disponibilizar parte das vagas do vestibular 2011 pelo Sisu (25%)

Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará Vai usar exclusivamente a nota do Enem 2010

Nordeste

UFS (Universidade Federal de Sergipe) Vai usar o Enem 2010 somente para vagas remanescentes

UFPI (Universidade Federal do Piauí) Vai disponibilizar parte das vagas do vestibular 2011 pelo Sisu (50%)

UFMA (Universidade Federal do Maranhão) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) Vai disponibilizar 245 vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

Ufal (Universidade Federal de Alagoas) Vai usar o Enem 2010 somente para vagas remanescentes

UFBA (Universidade Federal da Bahia) Seleção pela nota do Enem para 1.460 vagas dos bacharelados interdisciplinares e 95 dos cursos superiores de tecnologia

UFPB (Universidade Federal da Paraíba) Vai disponibilizar parte das vagas do vestibular 2011 pelo Sisu (10%)

UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) Vai substituir a primeira fase do vestibular 2011 pelo Enem 2010

UFC (Universidade Federal do Ceará) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

Ufersa (Universidade Federal Rural do Semi-Árido) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UFCG (Universidade Federal de Campina Grande) Vai usar exclusivamente a nota do Enem 2010

Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

Unilab (Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira) Vai usar exclusivamente a nota do Enem 2010

Centro-oeste

UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UnB (Universidade de Brasília) Vai usar o Enem 2010 somente para vagas remanescentes

UFG (Universidade Federal de Goiás) Vai usar o Enem como parte da nota do vestibular 2011/Vai disponibilizar parte das vagas pelo Sisu

UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) Vai usar o Enem 2010 somente para vagas remanescentes

Sudeste

Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UFV (Universidade Federal de Viçosa) Vai disponibilizar parte das vagas do vestibular 2011 pelo Sisu (20%)/Vai usar o Enem como parte da nota

UFU (Universidade Federal de Uberlândia) Vai substituir a primeira fase do vestibular 2011 pelo Enem 2010/Vai disponibilizar 332 vagas pelo Sisu

UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rei) Vai disponibilizar parte das vagas do vestibular 2011 pelo Sisu/Vai usar o Enem como parte da nota do vestibular 2011

UFF (Universidade Federal Fluminense) Vai disponibilizar parte das vagas do vestibular 2011 pelo Sisu (20%)

Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo) Vai substituir a primeira fase do vestibular 2011 pelo Enem 2010

UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Vai substituir a primeira fase do vestibular 2011 pelo Enem 2010

UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) Vai substituir a primeira fase do vestibular 2011 pelo Enem 2010

UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Vai disponibilizar parte das vagas do vestibular 2011 pelo Sisu (20% sistema de cotas/40% sistema universal)

Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Vai disponibilizar 628 vagas pelo sistema misto (Enem 1ª fase) e 1.720 vagas pelo Sisu

Ufla (Universidade Federal de Lavras) Vai disponibilizar parte das vagas do vestibular 2011 pelo Sisu (60%)

Unifal (Universidade Federal de Alfenas) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri) Vai disponibilizar parte das vagas do vestibular 2011 pelo Sisu (50%)

UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) Vai usar o Enem como parte da nota do vestibular 2011

Unifei (Universidade Federal de Itajubá) (4 engenharias terão o Enem como 1ª fase/25 cursos serão disponibilizados pelo Sisu

UFABC (Universidade Federal do ABC) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

Sul

UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UFPel (Universidade Federal de Pelotas) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) Vai usar o Enem como parte da nota do vestibular 2011

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Vai usar o Enem como parte da nota do vestibular 2011

UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) Vai usar o Enem como parte da nota do vestibular 2011

UFPR (Universidade Federal do Paraná) Vai disponibilizar parte das vagas do vestibular 2011 pelo Sisu (10%)/Vai usar o Enem como parte da nota do vestibular 2011

Unipampa (Universidade Federal do Pampa) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

Furg (Fundação Universidade Federal do Rio Grande) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

O que é o Enem

O Enem é organizado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Mais de 4,6 milhões de estudantes se inscreveram para participar do Enem 2010. Exatamente 4.611.441 candidatos são esperados para fazer as provas nos dias 6 e 7 de novembro.
As provas terão a mesma estrutura do ano passado. Vão abranger as áreas de linguagens e códigos, ciências da natureza, matemática e ciências humanas. O exame terá quatro provas objetivas de múltipla escolha, com 45 questões cada uma, e redação. A novidade este ano serão as questões de língua estrangeira (inglês ou espanhol) na área de linguagens e códigos.
No primeiro dia do exame, um sábado, serão aplicadas as questões de ciências da natureza e ciências humanas. A prova começa às 13h e vai até as 17h30. No domingo, das 13h às 18h30, será a vez de matemática, linguagens e códigos e da redação.

Fonte: UOL

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ENEM 2010: UNIVERSIDADES FEDERAIS TERÃO 25 MIL VAGAS A MAIS


Universidades federais terão 25 mil vagas a mais via Enem

Mesmo com a fraude do ano passado e após informações confidenciais de candidatos terem vazado neste ano, as universidades federais do país estão dando um voto de confiança ao Enem e vão ampliar a utilização do exame nos seus vestibulares.

Juntas, 20 das 59 federais vão ofertar pelo Sisu (sistema do Ministério da Educação que seleciona alunos só com a nota do Enem) ao menos 18.522 vagas a mais do que no primeiro semestre deste ano.

Além disso, outras três universidades, as recém-criadas Ufopa (Oeste do Pará) e Unilab (Integração Luso-Afro-Brasileira) e a UFCG (Campina Grande) já decidiram que usarão só o Enem para preencher suas 6.125 vagas, mas não optarão necessariamente pelo Sisu.

Somadas, essas 24.737 novas vagas representam um aumento de mais de 50% no total de postos cuja seleção se dá só pelo Enem. No primeiro Sisu, realizado no início deste ano, havia 47.913 vagas. Agora, já são mais de 70 mil confirmadas.

Esse total, porém, ainda deve aumentar, porque muitas instituições não definiram quantas vagas vão oferecer para o ano letivo de 2011. Só sabem que, por fazerem parte do Reuni (programa de expansão de vagas do governo federal), esse número será maior que o do ano passado.

É o caso da UFRB (Recôncavo da Bahia). A instituição ainda não definiu as vagas para 2011. Certo é que ao menos as 2.090 do ano passado estarão no sistema.

ADESÕES DE PESO

Uma das melhores universidades do país, segundo avaliação do MEC, a UFSCar (federal de São Carlos) deu adeus ao seu vestibular e vai selecionar seus calouros apenas pela nota do Enem.

Das 59 universidades federais, apenas 3 ainda não definiram como será o vestibular do ano que vem: a Unifap (Amapá), a UFG (Goiás) e a Unifal (Alfenas).

Todas as outras 56 vão usar a nota do exame nacional de alguma forma, seja como primeira fase --UFPA (Pará)--, seja na seleção de alguns cursos --UFRN (Rio Grande do Norte), Unifesp (São Paulo)--, seja para preencher as vagas remanescentes --UFS (Sergipe).

A UFPB (Paraíba), uma das instituições nordestinas que mais oferece vagas, vai aderir ao Sisu aos poucos.

Em 2011, serão destinadas ao sistema 10% das vagas. Em 2012, 20%; 40% em 2013 e assim sucessivamente, até uma adesão total em 2015. "Queremos fazer, a cada ano, uma avaliação do processo", diz Valdir Barbosa, pró-reitor de graduação.

Fonte: UOL Vestibular – por Patrícia Gomes