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sábado, 7 de fevereiro de 2015

Seu filho passou no vestibular. E agora?

A família deve continuar acompanhando a rotina escolar e apoiando o jovem, mesmo durante o Ensino Superior

É durante a faculdade que o jovem precisa ter a família como uma importante referência de valores

Após tanto esforço e expectativa, eis que a lista do SISU (ou a convocação do vestibular) traz a esperada boa notícia: seu filho foi aprovado! Comemoração geral entre familiares e amigos e, para vocês, pais, este é um momento de muito orgulho e de uma sensação de "missão cumprida", certo? 

Sim. Ou melhor, quase. Os pedagogos e psicólogos, na verdade, alertam que a "missão" ainda não terminou. "Os pais devem saber que a passagem do final do Ensino Médio para o início do Ensino Superior não significa o final da adolescência. Muitas famílias fazem deste momento um rompimento e acreditam que, a partir de agora, o jovem tem de lidar com inúmeras situações sem contar tanto com o apoio da família, o que é um erro", explica o psicólogo Adriano Machado Oliveira, professor adjunto da Universidade Federal do Tocantins.

Ao contrário do que possa parecer, é exatamente neste período em que o jovem precisa ter a família como uma importante referência de valores e isso fica ainda mais urgente e necessário diante da realidade atual, na qual a juventude está fragilizada (veja mais sobre este fenômeno no item 5 abaixo).

A mesma opinião tem Anita Adas, coordenadora pedagógica do Ético Sistema de Ensino da Editora Saraiva, para quem a família deve se posicionar como uma verdadeira parceira do jovem. "Claro que há uma diminuição no ‘controle’ que os pais têm sobre este jovem e seu dia a dia, mas isso não quer dizer que ele não precise mais de orientação e supervisão. É preciso estabelecer uma justa medida neste acompanhamento, e cada família tem sua forma de ser, mas o que não pode acontecer são os pais perderem seu papel de autoridade, de alguém experiente com quem este jovem pode contar", diz.

Além de levar à reflexão sobre possíveis comportamentos inadequados, também cabe aos pais continuar a aprovar conquistas. "Basta olharmos para nós mesmos: mesmo adultos, ainda esperamos a aprovação daqueles que amamos. Por isso, é importante continuar a demostrar interesse pelo que ocorre na vida deste jovem e vibrar com suas vitórias, descobrimentos e crescimento pessoal", afirma Anita.

Para entender como apoiar, veja as principais mudanças que seu filho irá enfrentar ao ingressar no mundo universitário e dicas de como agir para ajudá-lo a lidar bem com elas.

1. Novo jeito de estudar
As mudanças no jeito universitário de estudar são muitas. Em algumas faculdades, inclusive, o próprio jovem terá de decidir o rumo que quer dar para sua formação, escolhendo entre as chamadas "disciplinas optativas". Até mesmo a tão conhecida "lista de material" praticamente não existe mais: professores apresentam uma relação de obras recomendáveis para acompanhar o curso e, novamente, cabe ao aluno decidir quais delas irá adotar, ler ou pesquisar. Os conteúdos são, evidentemente, mais aprofundados, e apresentados de uma maneira menos ordenada ou cronológica. E o vocabulário dos professores é mais elaborado e repleto de jargões da área do curso.

Como ajudar: apesar destas grandes alterações, a maioria dos jovens consegue se adaptar bem a elas. Caso seu filho se mostre preocupado ou assustado com estas mudanças, mostre que isso é normal e sugira que ele converse com o coordenador do curso, que pode dar dicas importantes e sanar as principais dúvidas. Vale também recomendar a seu filho que ele procure saber o máximo sobre como funciona a instituição na qual está matriculado, entendendo prazos e processos para inscrições nas disciplinas optativas, provas substitutas, como são atribuídas as notas e as formas de recuperação, etc.

2. Deslumbramento pela vida universitária
Uma das características da entrada na faculdade é o jovem finalmente encontrar "sua turma". Afinal, ele estará entre pessoas que escolheram seguir a mesma carreira que ele e que, portanto, têm um grande potencial para gostos e visões de mundo parecidos. Além disso, não há controle de entrada e saída, não se usa uniforme, ou seja, um ambiente mais livre e onde ele pode se expressar totalmente. Tudo isso gera um encantamento que pode ser muito positivo, se traduzido em um alto interesse pelos conteúdos ensinados e pelo aprendizado adquirido. Mas também pode ser prejudicial, caso o jovem não saiba lidar com esta liberdade, indo à faculdade, mas não entrando para assistir as aulas, por exemplo.

Como ajudar: converse com seu filho sobre o dia a dia na faculdade e, caso perceba que ele tem se deixado levado levar muito pelas distrações do ambiente, fale abertamente sobre este comportamento, levando-o a refletir sobre isso.

3. Rotina acadêmica mais pesada e temas mais complexos
Na faculdade, o ritmo do aprendizado é mais acelerado, há um grande aumento na exigência da qualidade dos trabalhos apresentados e o aluno pode sentir dificuldade em acompanhar determinadas disciplinas.

Como ajudar: apoie seu filho e reforce que ele tem capacidade de superar os problemas. "Mostre que as dificuldades são transitórias e que vale a pena insistir. Mesmo que ele não esteja entendendo completamente uma matéria, aos poucos ela fará mais sentido. Caso ele realmente não goste de uma disciplina, lembre a ele que ela é apenas uma parte do curso e não o todo", comenta Anita Adas, coordenadora pedagógica do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva. Ela ressalta que a família também tem de contribuir, fazendo com que a rotina da casa se adapte a esta nova realidade, criando um ambiente tranquilo para o jovem estudar e fazer seus trabalhos. "É preciso ter sensibilidade e abrir mão de viagens e passeios em feriados ou finais de semana, caso o filho tenha muito o que estudar ou trabalhos a entregar", diz.

4. Vida social intensa
Festas e muita conversa em barzinhos fazem parte do ambiente universitário, mesmo durante a semana. Há, inclusive, grandes eventos e shows musicais pensados especialmente para atrair os jovens universitários.

Como agir: os especialistas garantem que não adianta proibir seu filho de frequentar festas e bares. Isto só fará surgir conflitos e a tendência é que ele ou simplesmente não obedeça ou passe a mentir. Não há problema, aliás, que ele participe destes encontros, a questão é ficar atento para que isso não atrapalhe a vida escolar. "Caso os pais percebam que isto está se configurando como um problema, gerando faltas, atrasos, o não cumprimento das tarefas solicitadas e atrapalhando o desempenho acadêmico, cabe uma conversa para chamar atenção para isso", defende Anita Adas, coordenadora pedagógica do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva. Os pais devem reforçar para o jovem que este tipo de comportamento pode colocar por terra tudo aquilo que ele tanto lutou para conquistar. Afinal, de que adianta ter entrado na tão sonhada faculdade se ele não está aproveitando o que ela oferece em termos de formação?

5. Mais atenção a uma juventude fragilizada
"Ao contrário do que possa parecer, estamos diante de uma juventude fragilizada", alerta o psicólogo Adriano Machado Oliveira, professor adjunto da Universidade Federal do Tocantins. Ele explica que a atual busca por uma educação que não seja autoritária (como foi regra em décadas anteriores), tem criado bons vínculos afetivos entre pais e filhos, mas, ao mesmo tempo, falha ao não demarcar de forma clara o que é correto e o que incorreto, o que é desejável e o que indesejável.

"Muitas vezes os pais acreditam que o filho é quem deve escolher, decidir e fazer suas próprias experiências, mas na verdade a psicanálise defende que é preciso uma demarcação clara de valores para que o sujeito possa, a partir deles, se constituir e então decidir o que ele vai ser", afirma. "Com isso, nesta transição para o Ensino Superior, alguns jovens experimentam este momento de maior autonomia, mas ainda estão ressentidos da falta destes marcos importantes e alguns comportamentos de risco podem ocorrer, neste momento de maior distanciamento da família, como o abuso do álcool. Isto porque no fundo, este jovem está procurando uma referência e esta referência pode ser o líder de um grupo de amigos que leva todos a adotarem comportamentos parecidos", diz Oliveira.

Outro aspecto destacado por Oliveira é o atual contexto social onde ser jovem (e isso envolve corpo e estilo de vida) é o modelo cultural desejável e está totalmente associado à diversão. "Estamos vivendo uma cultura na qual ser jovem é frequentar locais de entretenimento e até mesmo produções cinematográficas, especialmente as americanas, mostram a universidade como um local para se divertir, não como um espaço para o conhecimento", comenta. "O problema não é a diversão existir, mas sim essa monopolização que faz com que todos os aspectos da vida social tenham de ser de diversão". Segundo Oliveira, isto faz com que o jovem tenha dificuldade de assumir seu papel como estudante, que exige leitura, esforço para compreender os conteúdos e toda a dedicação que o Ensino Superior requer para que ele possa se tornar um excelente profissional.

Cabe aos pais, então, serem aqueles que reforçam para os filhos que nem todos os momentos são de diversão e que é preciso adotar estar postura de estudante e de construtor de seu próprio caminho de aprendizado. "Para evitar o desgaste com discussões, os adultos estão abandonando sua função de orientadores, deixando este jovem sem parâmetros e tornando esta juventude frágil, sem saber como agir ou se posicionar. Os pais devem apresentar suas opiniões, levantar questões, cobrar do jovem aquilo que acreditam ser certo. O debate de ideias é fundamental para a construção da personalidade e os pais não podem fugir dessa responsabilidade", sentencia Oliveira.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O Colégio Estadual Murilo Braga aprovou 39 alunos no Vestibular da UFS 2012

Foram aprovados 39 alunos do CEMB em diversos cursos no Vestibular da UFS de 2012, mostrando a competência de todos os que fazem a maior instituição de ensino do interior sergipano. Com certeza esta lista aumentará após as matrículas, por conta das desistências de muitos alunos aprovados de outros estados e alguns dos nossos alunos excedentes serão chamados para o preenchimento destas vagas. Confira a lista dos aprovados:

Alef Oliveira Santos – Sistema de Informação

Aline Vieira de Jesus – Ciências Biológicas

Ana Beatriz Silva Oliveira – Enfermagem

Andreza Santana Cruz – Matemática

Dara Santos Lima – Arqueologia

Deisiane dos Santos – Química

Dênisson Oliveira Passos – Química

Everton Lima da Paixão - Geografia

Fernanda da Silva – Enfermagem

Gabriel Siqueira Santos – Engenharia da Computação

Genivaldo da Silva Lima – Geografia

Gildete dos Santos Silva – Pedagogia

Gilvânia Tavares dos Santos – Química

Gislaine Brito Santos – Engenharia Química

Huankedson Souza Andrade - Matemática

Ivan Santos Machado – Geografia

Jacqueline da Cruz Santos – Matemática

Jacqueline Nunes do Nascimento – Ciências Biológicas

Kaic de Oliveira Barros – Sistema de Informação

Karen Cristina Ribeiro de Jesus – Ciências Biológicas

Keila Vasconcelos Menezes - Letras

Leonardo dos Santos – Ciências Contábeis

Lucas Andrade Santos – Fisioterapia

Lucimara Souza Menezes – Geografia

Maisa da Silva Rocha – Engenharia de Produção

Maria Tainá Santos Silva – Matemática

Mateus da Cunha Santos – Matemática

Neilton Andrade Santos – Ciências Biológicas

Rafael dos Santos – Letras

Rodrigo da Cunha Santos - Engenharia Química

Roseane dos Santos Paixão – Odontologia

Sindy Lorrany Reis – Enfermagem

Suzi da Conceição Romão – Letras

Tainane dos Santos – Química

Taís Caroline Souza Andrade – Química

Thyago das Chagas Lima – Geografia

Valmir dos Santos Machado – Física

Wesley Oliveira de Jesus – Educação Física


Parabéns aos alunos, professores, funcionários e Equipe Diretiva do CEMB por mais uma vitória.

Professor José Costa

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Supremo aprova Lei da Ficha Limpa a partir das eleições de 2012


Por 7 votos a 4, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (16) que a Lei da Ficha Limpa é constitucional e valerá a partir das eleições municipais deste ano. Com isso, não disputarão eleições por pelo menos oito anos vários políticos brasileiros que renunciaram ao cargo ou foram condenados por órgãos colegiados da Justiça. A decisão alcança casos anteriores à sua existência.

Com a decisão, a Corte decidiu que os condenados em segunda instância da Justiça não podem disputar eleições apesar da possibilidade de serem inocentados posteriormente. Os defensores da ideia advogaram que impossibilidade de candidatura não é pena, e sim pré-requisito. Nesse grupo ficaram o relator, Luiz Fux, Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio de Mello.

ENTENDA A LEI DA FICHA LIMPA

A Lei da Ficha Limpa, aprovada pelo Congresso e sancionada dia 4 de junho de 2010 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, impede, dentre outros dispositivos, a candidatura de políticos condenados por um colegiado da Justiça (mais de um juiz).

Segundo a lei, fica inelegível, por oito anos a partir da punição, o político condenado por crimes eleitorais (compra de votos, fraude, falsificação de documento público), lavagem e ocultação de bens, improbidade administrativa, entre outros.

Os críticos afirmaram que a Ficha Limpa anularia a presunção da inocência até o julgamento final. Nesse grupo, ficaram Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e o presidente da Corte, Cezar Peluso. Apesar da divergência, o clima no fim da sessão foi de celebração. "A lei é um avanço. Nossas diferenças são contingenciais", disse Peluso. "No fim da festa todo mundo fica bonito."

Nesta quinta-feira (16), os ministros Marco Aurélio de Mello, Ricardo Lewandowski e Carlos Ayres Britto se somaram a Luiz Fux, Joaquim Barbosa, Rosa Weber e Cármen Lúcia na defesa do mecanismo que surgiu de uma iniciativa popular levada ao Congresso. Peluso, Celso de Mello e Gilmar Mendes divergiram do relator e se juntaram em grande parte aos argumentos de Dias Toffoli.

O Supremo ainda terá de decidir se a inelegibilidade se dará a partir da condenação em órgão colegiado ou se apenas depois do julgamento final --nesse caso, o tempo de afastamento da vida pública superaria os oito anos em vários casos.
Voto decisivo

Uma pessoa que desfila pela passarela quase inteira do Código Penal, ou da Lei de Improbidade Administrativa, pode se apresentar como candidato?

Ministro Ayres Britto
No voto decisivo, o ministro Ayres Britto afirmou que a Lei da Ficha Limpa "está em total compatibilidade" com preceitos constitucionais. Segundo ele, a Constituição brasileira deveria ser mais dura no combate à imoralidade e à improbidade. “Porque a nossa história não é boa. Muito pelo contrário, a nossa história é ruim”, disse. Para o vice-presidente da Corte, o mecanismo visa "mudar uma cultura perniciosa, deletéria, de maltrato, de malversação da coisa pública, para implantar no país o que se poderia chamar de qualidade de vida política, pela melhor seleção, pela melhor escolha dos candidatos, candidatos respeitáveis”.

Crítico da aplicação da lei nas eleições de 2010, o ministro Marco Aurélio mudou de ideia e acompanhou a maioria vencedora, mas não admitiu a aplicação da lei para candidatos que seriam barrados por fatos acontecidos antes da aprovação da lei. "Vamos consertar o Brasil de forma prospectiva, não de forma retroativa", disse. O decano da Corte, ministro Celso de Mello, concordou.

O ministro Lewandowski, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), repetiu que a exigência de moralidade na vida pública deve se sobrepor ao direito individual de ser considerado inocente até palavra final da Justiça. “Nós estamos diante de uma ponderação de valores, temos dois valores de natureza constitucional de mesmo nível”, disse.

No primeiro julgamento da questão, por 6 a 5, o Supremo decidiu que a medida não era aplicável à votação de 2010 por ter sido sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva menos de um ano antes do pleito –o que é vedado pela legislação eleitoral. Desta vez, ao contrário do que ocorreu no início de 2011, Fux votou a favor da aplicação. Weber, que substituiu outra defensora da lei no primeiro julgamento, a ex-ministra Ellen Gracie, também deu seu apoio.

O Supremo voltou a discutir o assunto após pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Os três processos que colocaram a vigência da lei em dúvida começaram a ser debatidos em novembro. O primeiro de dois pedidos de vista foi feito por Barbosa, sob a justificativa de que a Corte ainda estava desfalcada de um ministro após a saída de Ellen. Weber só tomou posse neste ano.

A lei pesou sobre vários candidatos já nas eleições de 2010. O mecanismo prevê inelegibilidade para políticos condenados na Justiça, mesmo sem decisão final, e para os que renunciaram ao cargo para escaparem de cassações. Foram os casos do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) e dos senadores Jader Barbalho (PMDB-PA) e João Capiberibe (PSB-AP), entre outros.

Histórico
No voto mais esperado do julgamento, a ministra Rosa Weber afirmou que não há empecilho para que um candidato se torne inelegível antes de ser condenado de forma definitiva –exatamente conforme o mecanismo prevê. “A Lei da Ficha Limpa foi gestada no ventre moralizante da sociedade que está agora exigir dos poderes instituídos um basta”, afirmou. “Inelegibilidade não é pena. E aqui o foco é a proteção da legitimidade das eleições e da soberania popular.”

Primeiro ministro a votar contra a iniciativa, Dias Toffoli afirmou que a Lei da Ficha Limpa tem a “pior redação legislativa dos últimos tempos”. Foi acompanhado por comentários de enfáticos Gilmar Mendes. “A Corte pode decidir contra a opinião popular. Se não faríamos plebiscito toda hora e alteraríamos a Constituição. A pena de morte seria aprovada. O modelo contramajoritário serve para defender o indivíduo de si mesmo”, disse.

Em seu relatório, lido no ano passado, Fux considerou problemática a aplicação da lei para casos de renúncia com objetivo de evitar cassações, mas admitiu que condenações em órgãos colegiados servem para barrar candidaturas. Depois de pedir vistas, o ministro Joaquim Barbosa endossou o abandono de cargo como critério --esse voto e o do relator ainda dividem o apoio dos defensores da Lei da Ficha Limpa.

Tanto os defensores do mecanismo como Toffoli concordaram em um ponto: a lei não fere o princípio da irretroabilidade --que proíbe imputar crime a fatos ocorridos antes da confecção de uma determinada lei. Divergiram nesse ponto os ministros Marco Aurélio, Celso de Mello e Cezar Peluso.

(Com Agência Brasil e Agência STF)

Fonte: UOL - http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2012/02/16/maioria-do-supremo-aprova-lei-da-ficha-limpa-julgamento-prossegue.htm - por Maurício Savarese