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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Medalhas: ganhar ou perder faz parte da disputa

O sonho e objetivo de atletas e técnico na preparação de uma equipe é ganhar uma medalha no final da competição, principalmente a de ouro. E isto vem acontecendo há 35 anos na minha vida profissional e de meus alunos das escolas que trabalho e trabalhei.
    
Neste período atuei como técnico de basquete pelos colégios Murilo Braga, Salesiano e Graccho; de voleibol e handebol com o Dom Bosco e futsal com O Saber, ganhando  mais de duzentas medalhas em competições oficiais, entre elas: Jogos da Primavera, Jogos Infantis, Campeonato sergipano de basquete, Jogos da TV Sergipe, Jogos Estudantis, Jogos das Escolas Particulares de Sergipe, Copa Sergipana de voleibol, Jogos Escolares da Rede Pública de Sergipe, Nordestão Salesiano, Olimpíada Anglo, Jogos Estudantis da Rede Pitágoras, Jogos das Escolas Particulares de Itabaiana.

Todas as medalhas que ganhei como técnico foram importantes para mim e tenho boas recordações, mas a primeira é inesquecível, foi a medalha de ouro no basquete dos Jogos da Primavera com a categoria A feminina do Colégio Estadual Murilo Braga, em 1981, onde enfrentamos na final a equipe do Colégio Estadual Castelo Branco, na quadra da Associação Atlética de Sergipe, em Aracaju. A equipe titular era formada por: Rita de Cássia, Gicelma Santos, Rosângela Souza, Irlene Porto e Luciene Vasconcelos. Foi a minha segunda participação nos jogos.

Como técnico disputei quatro vezes as Olimpíadas Escolares-JEBs em 2002, 2005, 2008 representando o estado com o basquete do Salesiano e em 2003, com o voleibol do Colégio Dom Bosco. Apesar de não se classificar entre os primeiros colocados e obviamente não ganhar medalhas, um fato curioso é que talvez eu seja um dos técnicos ou o único do Brasil a disputar os JEBs por dois esportes coletivos e escolas diferentes. Em 2005, ganhei uma medalha de participação dos JEBs, em Brasília.

Se nas décadas de 80 e 90 o critério de representar o Estado nos JEBs fosse o atual no qual a escola campeã da seletiva estadual ou dos Jogos da Primavera representa cada modalidade esportiva, eu e os meus atletas de basquete dos colégios Murilo Braga, Salesiano e Graccho Cardoso teríamos participado por dezenas de vezes dos JEBs e, talvez, ganhado alguma medalha na maior competição estudantil do Brasil.

Talvez eu seja o técnico de esporte coletivo em Sergipe que mais ganhou medalhas em competições oficiais, pelo fato que trabalhei em 4 colégios que estão entre os maiores do estado e sempre obtive bons resultados, não apenas com escolas particulares como o Salesiano, Graccho e Dom Bosco, mas principalmente com a pública, o Murilo Braga, e por dois esportes, o basquete e voleibol. Geralmente a maioria dos técnicos é melhor por uma rede de escola ou apenas em um esporte, por isso disputa menos competições, diminuindo as chances de sempre ganhar medalhas.

Algumas das minhas equipes não ganharam medalhas em competições, mas nem por isso os alunos foram menos importantes dos que as ganharam, pois ganhar e perder faz parte da disputa e serve de exemplo para a vida. Através do esporte, mais do que medalhas, os alunos ganharam saúde, desenvolvimento físico, valores e princípios que serão úteis por toda a vida.

Relato estes fatos da minha profissão não para me enaltecer, mas para que fiquem registrados e nunca sejam esquecidos, pois podem servir de exemplo, lição e motivação de vida a outras pessoas.  Tenho orgulho não de ter ganhado mais de duzentas medalhas, mas sim de ter contribuído na formação integral de milhares de alunos através do esporte ao longo de 35 anos de trabalho.

Por Professor José Costa

domingo, 7 de setembro de 2014

Homenagem ao Professor José Costa

Em 1º de Setembro de 2014, o Sindicato dos Profissionais de Educação Física – SINPEFES e o Conselho Regional de Educação Física - CREF/13 homenagearam alguns professores, e entre eles, o meu nome foi lembrado para receber a homenagem pela passagem do dia ao profissional de educação física. A homenagem foi pelo meu trabalho dedicado à modalidade esportiva Basquetebol no Estado de Sergipe. Infelizmente, não pude comparecer à cerimônia de entrega da homenagem porque estava viajando, e neste Domingo, tive o prazer de receber em minha casa o amigo, professor e karateca Yoakan Jócelis para entregar a referida homenagem. Obrigado ao SINPEFES e ao CREF/13 pela homenagem aos meus 34 anos dedicados à educação de crianças e jovens do nosso Estado.

Professor José Costa

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Profissional do futuro: conheça as carreiras mais promissoras até 2020

Listamos as carreiras mais promissoras até 2020. Veja em qual delas seus talentos se encaixam e seja disputadíssima no mercado

Gestor de Qualidade de Vida

O que faz: Cria ações para ajudar os funcionários a manter a vida profissional e pessoal em equilíbrio.
Como chegar lá: Formação em recursos humanos ou psicologia. Ou especialização em gestão de pessoas.
Pré-requisitos: Conhecer bem a empresa para que as soluções façam sentido ali.
Não é para você se não gosta de... lidar com os problemas dos outros.
É a minha profissão
"Tenho uma relação próxima com os funcionários. Assim eles me trazem suas solicitações e eu também consigo me antecipar às expectativas deles. Na minha empresa, já criamos visita de nutricionista, distribuição de lanches e escolta até o carro."
Eliana Molina, vice-presidente de RH para a América do Sul e Central da Herbalife. 

Gerente de inovação

O que faz: Você já deve ter notado: o mundo anda obcecado por inovações. Um gerente dedicado a elas não chega a ser um oráculo - embora um novo Steve Jobs seja bem-vindo -, mas precisa filtrar as ideias da equipe e dirigir todos para o rumo (ou produto) que atenda às novas demandas.
Como chegar lá: Formação em alguma área técnica, como engenharia ou tecnologia da informação, com curso em comunicação e gestão de pessoas. Ou se graduar em administração e fazer uma pós em gestão de projetos.
Pré-requisitos: Ter boa capacidade de adaptação (já que as mudanças acontecem em velocidade acelerada), ser criativa, saber lidar com pessoas e se comunicar bem.
Não é para você se não gosta de... mudanças. Se o seu ideal de vida inclui uma rotina com horários e funções fixos, desista.
É a minha profissão
"Estou sempre pesquisando tecnologias e novidades. Tenho que me manter atualizada."
Fabiana Loli, coordenadora de pesquisa e desenvolvimento da Nazca Cosméticos. 

Gerente de ecorrelações

O que faz: Cada vez mais as empresas têm se preocupado com a natureza e o meio ambiente. Se você escolher essa profissão, será responsável por negociar projetos ambientais (como reflorestamento, tratamento da água, reciclagem) com ONGs ou o governo.
Como chegar lá: Você pode ser graduada em engenharia ambiental e complementar a formação com uma pós-graduação em legislação ambiental ou comunicação social. Pode também ter o diploma de comunicação e uma especialização em gestão ambiental.
Pré-requisitos: Ter conhecimentos de ecologia e boa capacidade de comunicação, já que, nessa função, além de pensar estratégias para o crescimento da empresa de uma maneira sustentável, você será a porta-voz desse tema. Também exige conhecimento profundo dos objetivos da empresa, capacidade de trabalhar em equipe e, sim, paciência para lidar com burocracias.
Não é para você se não gosta de... falar em público. Afinal, essa função te obriga a participar de muitas reuniões para discutir estratégias e apresentar projetos, principalmente às pessoas que ocupam altos cargos na empresa.
É a minha profissão
"Não existe uma rotina a seguir. Cada dia temos algo diferente para fazer: em um, fico no escritório; em outro, visito ONGs parceiras ou faço reuniões com políticos ou empresários. Ou ainda posso ter de fazer tudo isso em um mesmo dia." Simone Veltri, gerente de relações socioambientais da Ambev. 

Coordenador de desenvolvimento de educação

O que faz: Você será responsável por promover a atualização e qualificação dos funcionários - indicando leituras, viagens, cursos de especialização...
Como chegar lá: Formação em psicologia ou pedagogia com pós-graduação em gestão de pessoas são os caminhos mais indicados.
Pré-requisitos: Estar antenada com o mundo acadêmico e cultural para recomendar o que há de mais atual e interessante. Quanto mais bem estudada a indicação, menos tempo e dinheiro da empresa serão gastos à toa.
Não é para você se não gosta de... dar conselhos, que é a função principal.
É a minha profissão
"Leio jornais, revistas semanais e especializadas em educação. Também acompanho as notícias pela internet e sigo perfis específicos nas redes sociais para ficar antenada com os novos cursos e tendências e tentar incorporá-las. Com tudo isso, até em uma conversa informal você é capaz de identificar o que o funcionário precisa ou deseja investir em sua carreira." Renata Bove, diretora de marketing da Abramundo. 

Gestor de Big Data

O que faz: A cada dia, as empresas valorizam mais o armazenamento de dados, que pode ajudá-las a entender melhor seus clientes e o mercado e traçar estratégias. O gestor de big data é quem decodifica essas informações e pensa na melhor forma de usá-las. Por exemplo, pode descobrir preferências do consumidor para a empresa montar pacotes de ofertas.
Como chegar lá: O mais comum é que esse profissional venha da área de tecnologia (TI em geral, analistas de negócios, arquitetos de big data...). Algumas universidades já estão oferecendo cursos e MBA nesse setor.
Pré-requisitos: Gostar de tecnologia e ter bom raciocínio lógico. De nada adianta a sua habilidade técnica de identificar todos aqueles números se não souber o que fazer com eles depois.
Não é para você se não gosta de... matemática.
É a minha profissão
"Passo o dia em frente ao computador analisando números. Boa parte do tempo trabalho sozinha, mas os melhores resultados surgem quando você compartilha as informações com a equipe." Ingrid Imanishi, consultora de soluções avançadas da Nice Systems. 

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/fotos/carreira/profissional-futuro-conheca-carreiras-mais-promissoras-2020-785515.shtml - Por Rafaela Polo - Foto: Tetra Images

terça-feira, 20 de maio de 2014

As profissões mais legais para quem quer trabalhar com moda

Quer fazer moda na faculdade? A Revista Atrevida te conta com que um profissional de moda pode trabalhar!
Se engana quem acha que, todo mundo que faz faculdade de moda, vira estilista. Existem muitas outras profissões que envolvem e muito o mundinho fashion. Vem conhecer elas:

Negócios da Moda
Essa profissão cuida dos bastidores da moda. Você poderá ligar com a divulgação e comercialização de marcas, desenvolver negócios envolvendo o marketing, cuidar da imagem da marca e das estratégias de venda das roupas e cuidar para que as coleções sejam lançadas nos dias pré-determinados.

Jornalista de Moda
É aquela profissional que escreve sobre o tema para jornais, revistas e sites especializados. Esta profissional tem que estar ligada no que está bombando nas passarelas, saber o que os estilistas estão preparando para as próximas coleções e deve ter uma capacidade para dizer o que das peças mostradas nos desfiles que vão para as vitrines. Demais, né?

Produção de Moda
Gosta de tirar fotos? Então, essa é pra você! Quem cuida de produção de moda, pode fotografar coleções, preparar editoriais, organizar campanhas publicitárias, desfiles ou determinar quais looks devem aparecer nas fotos que vão para as revistas ou sites.

Setor de criação
É onde a moda nasce. Você poderá desenhar os looks que vão para as passarelas, escolher qual tecido deverá ser usado, etc. O setor de criação envolve até trabalhos como corte e costura, que também são muito bacanas.

Figurinista
Sabe aquelas roupas baphos que a gente vê em novelas e filmes? Quem escolhe essas peças é a figurinista. É um trabalho que exige muita dedicação e estudo, já que suas escolhas vão ser vistas por milhares e milhares de pessoas. Mas deve ser superdivertido escolher as roupas para as atrizes divas usarem, né?

Produtora executiva de desfile
É aquela que cuida de detalhes mais específicos de um desfile, como locação, luzes, efeitos como fumaça, a aparelhagem de som e tudo mais. A remuneração costuma ser paga com cada trabalho ou desfile feito.
Outras profissões: desenvolvimento de produto, assessora de imprensa de moda, consultora, vendedora, consultora de imagem, personal stylist e muito mais. 


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Superando desafios

Desde que nascemos superamos desafios todos os dias de nossas vidas, os quais podem ser fáceis ou difíceis, importantes ou não, colocados a nós de acordo com a situação que estamos vivendo no momento.

Os desafios são provas e obstáculos que surgem no decorrer de nossas vidas; eles nos ensinam a crescer, a superar nossos limites e a conquistar o espaço reservado a nós na sociedade. Eles acontecem no trabalho, no casamento, na família, nos estudos, nos esportes, nos relacionamentos e com a saúde; através da perda de um ente querido; da superação de perda do emprego e conquista de outro; de deixar a vida de solteiro, se casar e construir uma nova família; da luta pela cura de uma doença; da passagem da fase de adolescente para a adulta; do término dos estudos no ensino médio e a aprovação no vestibular e principalmente, do desafio de aprender a conviver e respeitar o outro como ser humano.

Durante a minha vida profissional sempre apareceram desafios, mas alguns se destacaram pelas circunstâncias e pelos períodos que ocorreram, foram e continuam sendo um aprendizado a cada dia que passa.
 
Durante 16 anos de trabalho no Colégio Estadual Murilo Braga, apenas ensinei o basquete nas aulas de educação física, mas com a implantação da LDB em 1996, elas foram modificadas com a inclusão de conteúdos teóricos, outros esportes e temas transversais. Foi difícil me adaptar, mas a minha determinação de acompanhar as novas tendências da educação fez com que me aprimorasse, superasse limites e atualizasse participando de cursos específicos, lendo e conversando com outros professores sobre os diversos assuntos. Hoje me sinto realizado em dar este tipo de aula na escola pública em substituição ao esporte competitivo.

Em 1993 fui convidado a dar aulas de basquete no Colégio Dom Bosco, mas no ano seguinte os alunos optaram em praticar o voleibol e tive que decidir em perder o emprego ou ensinar este esporte, e foi o que decidi, arregacei as mangas, comprei livros, fiz vários cursos e pesquisei bastante; dois anos depois ganhei o primeiro título escolar dos quatros conquistados em Sergipe, chegando a representar o Estado nos JEB’s, em Brasília, com as meninas do Dom Bosco. Em 2008, aceitei o desafio de ensinar handebol a nível competitivo e o Dom Bosco sagrou-se campeão masculino da seletiva do interior dos Jogos da Primavera, em Lagarto. Continua sendo uma experiência realizadora trabalhar com esportes que não sejam o basquete, o qual ensino há 33 anos.

 No Salesiano sempre ensinei basquete e educação física do ensino fundamental ao médio. Em 2004, aceitei o desafio de ensinar pela primeira vez em minha vida as quartas séries, hoje 5º ano. Superei os obstáculos e dificuldades por nunca ter trabalhado com alunos na faixa etária de 9 a 10 anos, mas foi gratificante porque aprendi a ter mais paciência e aceitar a ser “tio”.

Em 2009, para minha surpresa e satisfação, fui convidado pelo Colégio Graccho, ao maior desafio de minha vida profissional depois de 20 anos de dedicação a esta instituição, educar através da educação física escolar, alunos do 2º ao 5º ano do ensino fundamental, antigo primário. Este desafio foi difícil por causa da idade dos alunos que ia de 6 a 10 anos, pois precisavam de mais atenção, carinho e respeito; exigindo de mim ser “tio”, psicólogo, enfermeiro, segundo pai e principalmente, um educador com a responsabilidade de contribuir na formação integral destas crianças. Eu não era apenas o professor de basquete, mas também de voleibol, handebol e educação física escolar.

 Em 2010 recebi o convite do Colégio O saber para ensinar educação física aos alunos do 6º ao 9º Ano e como a escola não tinha uma quadra esportiva, uma das duas aulas semanais era dada no Ginásio do SESI e a outra na sala de aula, um novo desafio, já que durante 30 anos de vida profissional as minhas aulas eram praticamente na quadra. Implantei as aulas teóricas com conteúdos sobre os esportes esportivos e também ensinei aos alunos a jogar xadrez e dama. Atualmente, a escola já possui sua quadra esportiva e as aulas são práticas, abrangendo basquete, futsal, handebol e voleibol. 

 Em junho de 2013 o Blog Professor José Costa atingiu a marca histórica de 1 MILHÃO DE ACESSOS, um sonho que foi concretizado após muito trabalho diário, trabalho este realizado com perseverança, responsabilidade e determinação de passar informações com qualidade aos leitores. Tudo começou quando  o amigo Jackson Macedo me aconselhou a criar um blog para divulgar o meu trabalho nas escolas que eu ensinava. Ele me ensinou os primeiros passos e depois disto, comecei a montar o blog do meu jeito, inicialmente com muitas dificuldades, já que não tinha o conhecimento apropriado para este novo desafio e a da minha limitação em usar o computador e a internet. Aos poucos fui aprendendo e hoje o blog tornou-se para mim uma ferramenta de trabalho onde procuro passar aos leitores informações atualizadas sobre educação, esporte, saúde, cultura e cidadania. Se depender da minha perseverança e determinação, o blog alcançará em breve a marca de 2 milhões de acessos, aguardemos.

Relato estes desafios da minha profissão e vida não para me enaltecer, mas para que sirvam de lições, motivações e exemplos a outras pessoas. Se aparecer desafios no percurso de sua vida, faça como eu, aceite-os, enfrente-os, não se intimide, não se desespere, não se acomode, tenha fé, encontre novos caminhos e soluções, recomece, aproveite as oportunidades, faça o melhor possível e compartilhe com todos as experiências adquiridas.

Em todos os desafios são encontradas dificuldades, problemas, incompreensões e obstáculos, mas nada que não possa ser resolvido ou superado com determinação, dedicação e força de vontade. Peça a Deus que ilumine e guie seus passos no caminho certo para superá-los quando forem surgindo na sua vida e Ele lhe atenderá, como faz comigo.

José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Como se tornar um jogador de futebol?

Não basta saber fazer umas embaixadas e uns dribles parecidos com os do Ronaldinho.

Para ser um craque profissional no Brasil é preciso vencer uma peneira de altíssimo nível. Para você que não se assusta com a concorrência e confia no seu talento, fizemos um roteiro para o início da carreira de jogador

Meus amigos dizem que eu sou bom de bola, como entro em um clube?

Não adianta se iludir: no país do futebol, mesmo se você é bom com a bola nos pés, não é nada fácil entrar em um grande clube. "De cada mil garotos testados, em média, o clube aproveita um", diz o empresário Cláudio Sparapani, dono da Unidade Piloto do São Paulo Futebol Center, franquia de escolinhas criada pelo clube tricolor, que hoje já conta com 22 unidades em São Paulo, uma na Coréia do Sul e uma na Tailândia.

Escolinha

Escolas de futebol associadas a grandes clubes, aliás, têm sido um dos principais trampolins para meninos bons de bola. Hoje, a maioria dos clubes mantém contato permanente com algumas escolinhas e, de tempos em tempos, envia representantes para testar garotos que se destacam em cada uma delas. São Paulo, Corinthians, Flamengo e até o São Caetano emprestam suas marcas para escolinhas.
O tricolor paulista, por exemplo, que conta com uma das melhores estruturas para a formação de jogadores, deixou de fazer testes abertos - as famosas peneiras - e só testa meninos pré-avaliados pelas escolinhas licenciadas ou por treinadores conhecidos de outras escolinhas ou por olheiros.

Olheiros

Todos os grandes clubes contam com olheiros, que podem ser profissionais contratados pelo clube, os próprios treinadores das divisões de base ou pessoas de confiança (ex-jogadores, por exemplo). O Cruzeiro é dos clubes que contam com olheiros permanentes, que vivem rodando pelo país em busca de torneios com garotos de 13 a 16 anos. "Temos quatro avaliadores permanentes, mas, no mês de janeiro, quando acontecem muitos campeonatos amadores, espalhamos 12 pessoas pelo país", diz o diretor das divisões de base, João Gualberto Silva.

Peneira

Além de contar com essa rede de "espiões", os cruzeirenses atiram em outras direções para não perder nenhum menino talentoso: estão conveniados com cerca de 200 escolinhas e realizam peneiras abertas até quatro vezes por semana. Centenas de garotos comparecem a essas peneiras e, em poucos minutos, precisam mostrar que são bons o suficiente para tirar alguém do clube, afinal as divisões de base funcionam como o "time de cima": para que novos jogadores entrem no time, outros têm que sair. "Alguns pais reclamam que seus filhos se destacaram nos testes e não foram chamados, mas aí explicamos que o nível técnico das nossas equipes é muito mais alto do que os das avaliações", diz Flávio Alves, supervisor do futebol amador do Corinthians, que, além de testar os alunos das escolinhas, realiza peneiras com até 10 mil garotos.

Enfim, o teste

Seja indicado por um olheiro, pelos treinadores de uma escolinha ou tentando a sorte em uma peneira, de uma coisa você não escapará: terá que mostrar o seu potencial sob pressão. Embora alguns testes contem com exercícios para o jogador mostrar sua habilidade, em geral o que os avaliadores querem mesmo é te testar em uma situação real de jogo.
Portanto, você entrará em um time de desconhecidos, que, assim como você, estão brigando pela vaga, e, apesar do ambiente desconfortável, essa é sua chance de mostrar tudo que sabe. Tente ficar tranqüilo e nem pense em prender demais a bola para mostrar que é craque - a capacidade de jogar em equipe é uma das características mais desejadas pelos treinadores.
Se não for aprovado, treine mais e tente de novo. É sempre bom lembrar o exemplo do lateral Cafu, que foi reprovado em 12 peneiras (quatro no São Paulo) e só conseguiu um lugar ao sol quando um olheiro do próprio São Paulo o viu jogando pelo Itaquaquecetubense, um timinho do interior de São Paulo, e o convidou para um teste.

Como posso aprimorar minha técnica?

Mesmo se você já tiver conseguido entrar em um clube, não pense que você é um jogador completo e, mais do que isso, não pense que seu lugar no clube está garantido. A competição nas divisões de base de um grande clube é até maior do que no time principal. "Toda semana chegam pelo menos cinco ou seis garotos para passar por um período de experiência", diz João Gualberto, do Cruzeiro. Para ficar no clube esses garotos precisam derrubar alguém, que pode ser você. Portanto, não alivie nos treinos: sempre é possível aprimorar qualidades e corrigir defeitos (ou você pensa que o Ronaldinho Gaúcho nasceu sabendo bater falta, dar "elástico" e chutar com as duas pernas?).
Contudo, segundo o fisiologista Turíbio de Barros Neto, do São Paulo, é preciso tomar cuidado com o tipo de treinamento. Treinamento físico específico, para fazer a musculatura bombar, só a partir dos 17 ou 18 anos. Até essa idade, treine bastante com bola, desenvolvendo os fundamentos do futebol: passe, chute, cabeceio e drible.
Um bom exercício para suprir uma carência comum no futebol é se forçar a chutar com a perna ruim (a esquerda, se você é destro). Comece tabelando com a parede e depois arrisque alguns passes de pé "trocado" em campo. Chutar com as duas pernas amplia suas opções no jogo e, por isso, é uma das habilidades mais valorizadas nos testes.

Não sei se sou melhor na zaga ou no ataque. Como defino minha posição?

Muitas vezes quem define a posição do garoto é seu pai, achando que está fazendo o melhor para ele. "É comum um menino chegar aqui jogando na posição errada porque o pai o obriga. Nesse caso, deixamos que ele fracasse para mostrar que o pai está enganado", diz o treinador Adir Martins, que coordena uma das escolinhas do São Paulo. A experiência dos professores de escolinhas conta bastante nessa hora: pelo jeito com que um menino bate na bola e a forma como corre, eles já sabem indicar qual é a sua vocação. Na verdade, já existe um padrão na cabeça dos avaliadores. Veja em qual estilo você se encaixa:

Goleiro: Alto e ágil. Claro que não precisa ter 1,80 m com 14 anos (não é basquete!), mas é obrigatório que o garoto seja maior do que a maioria dos seus colegas.
Zagueiro: Alto, corpulento, boa impulsão e cabeceio. Não precisa ser o maior craque com a bola no pé, mas precisa ter corpo para ganhar uma dividida e altura suficiente para se sobressair nas bolas altas.
Lateral: Bom preparo físico e habilidade nos passes e lançamentos. A estatura não é tão importante para um lateral. O principal são os pulmões e a qualidade do passe.
Volante: Corpo avantajado e boa capacidade de marcação. Altura não é essencial, mas não dá para ser magrelo: o volante não pode se dar mal nas divididas.
Armador: Bom preparo físico, passe preciso e boa visão do jogo. O cérebro do time não precisa ter um corpo muito avantajado, embora hoje os clubes já não se animem tanto com garotos habilidosos, mas raquíticos - no futebol moderno, armadores também precisam marcar.
Atacante: Rápido, boa finalização e, de preferência, alto. Até recentemente, altura não era um pré-requisito para atacantes, mas isso mudou. "Nem todos exigem que o atacante seja alto, mas no São Paulo, por exemplo, baixinhos não têm espaço", diz Adir.

Já estou jogando em um clube e um empresário me ofereceu um contrato. Que cuidados devo tomar?

Para início de conversa, um atleta só pode assinar contratos que definam vínculo com um clube, com uma pessoa ou uma marca a partir dos 16 anos. "Todos os contratos firmados antes dos 16 anos, mesmo com a autorização dos pais, podem ser anulados", diz o advogado Eduardo Novaes, do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo. Apesar disso, muitos aproveitadores tentam tirar vantagem de craques mirins apresentando-se como empresários, com propostas tentadoras envolvendo adiantamentos em dinheiro ou em artigos esportivos. Fuja dessa roubada! Antes de se profissionalizar, contente-se com a ajuda de custo oferecida pelo clube e pense apenas nos treinos - se você fizer tudo direitinho, a grana virá naturalmente.
Se o clube te oferecer um contrato de profissionalização, aí sim vale a pena procurar um empresário, que pode negociar valores e condições melhores para você. Esse empresário (ou agente) pode ser uma pessoa de confiança com vocação para os negócios ou, se você não conhecer ninguém com esse perfil, um agente credenciado pela Fifa - no Brasil, eles só são credenciados se forem aprovados em testes na CBF.
Além do agente, é sempre bom contar com um auxílio jurídico. Muitos agentes são advogados, mas também dá para pedir a orientação dos sindicatos de atletas. O de São Paulo, por exemplo, oferece orientação gratuita - basta levar o contrato que eles analisam.

domingo, 20 de maio de 2012

Itabaiana: Campeão Sergipano de Futebol 2012

Itabaiana garante título do Sergipão 2012
Equipe perdeu para o Confiança, mas levou a taça

A equipe do Tricolor da Serra vibra mais uma conquista. O Itabaiana disputou a final do Campeonato Sergipano 2012 com o Confiança na tarde deste domingo (20) no Estádio Lourival Batista (Batistão) perdeu por 1 a 0, mas conquistou o título tão esperado.

Aos 23 minutos do primeiro tempo, uma falta na entrada da área Tricolor, fez com que Fernandes abrisse o placar para o Confiança. Por pouco, o Dragão não fez mais um gol e o placar encerrou com apenas um gol do Dragão.

No início do segundo tempo, o Itabaiana fez três alterações: Ney Carioca por Mazinho, Bruno Iotti por Everton, e Rafael no lugar de Alex Paulista. Já o Confiança fez as seguintes alterações: Wallace por Vaninho e Adrianinho no lugar de Cristiano “Tiririca”. O Confiança teve outras oportunidades nos minutos finais, mas o Itabaiana foi firme e garantiu o título.

Da redação FM Itabaiana, Franklin Andrade.

Fonte: www.fmitabaiana.com.br

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dez crenças que você precisa abandonar para ter sucesso profissional


Muitos conceitos do mercado envelheceram. Livre-se deles para evoluir profissionalmente

Que na era da Internet as empresas estão se modernizando a uma velocidade impressionante, não é novidade. Toda mudança, porém, exige uma quebra de determinados padrões de comportamento. Alguns conceitos ficam tão arraigados que é difícil modificar a atitude sem sentir uma pontinha de receio. Para te ajudar, conversamos com vários especialistas em carreira. Eles elaboraram uma lista com dez máximas que estão antiquadas. Sabendo disso, será muito mais fácil você se dar bem.

1. Quem estende o expediente é visto como competente e esforçado

Há algum tempo, as pessoas que cumpriam o horário à risca eram malvistas. Isso está em franca decadência, pois quem quer fazer trabalho extra pode, perfeitamente, se dedicar a isso fora do escritório e depois apresentar resultados. “Ficar até mais tarde costuma ser desnecessário e improdutivo. O que interessa para as empresas é o resultado”, avisa Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas, negociação e vendas. O administrador de empresas e palestrante Anderson Cavalcante é radical: “Quem sempre fica até mais tarde é incompetente e desorganizado. Um bom profissional sabe que existe vida após o trabalho. Anderson diz que muitas pessoas enrolam o dia todo e depois extrapolam o horário. Os líderes modernos estão de olho nisso.

2. Rede social é brincadeira de quem não tem o que fazer

Cada vez mais profissionais estão se especializando para atuarem nas redes sociais. Dependendo do ramo, elas são tão importantes quanto o trabalho convencional. “Quem não faz parte de alguma rede social é muito mais do que um analfabeto digital: está fora do mundo”, opina Anderson Cavalcante. Christian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade e fundador da multinacional de consultoria Triad PS, reforça que as redes sociais podem ser muito úteis para captar novos clientes, recrutar profissionais e até desenvolver novos projetos em parceria com outros internautas. “Além disso, algumas pesquisas dizem que as redes sociais, quando bem utilizadas, melhoram a produtividade". Mas ele avisa: "Acessar para pesquisas e ter novas ideias, sim. Perder tempo, não”.

3. Cursos de extensão ajudam a subir na carreira

“Quem para de estudar e de praticar fica desatualizado e não acompanha as necessidades de sua áreal”, avisa Paulo Kretly, presidente da FranklinCovey Brasil e autor do recém-lançado “Deixe um Legado” (Ed. Campus). Cursos e pós-graduações são quase uma obrigação, mas há um porém. “Aquilo que muita gente possui deixa de ser um diferencial. Estudar bastante é importante, mas o que leva uma pessoa ao sucesso é a soma dos resultados que ela entrega”, avisa Eduardo Ferraz. Assim, nenhum currículo repleto de cursos é capaz de sustentar um desempenho fraco no dia a dia.

4. Devo ouvir críticas em silêncio

De jeito nenhum. Essa atitude pode soar como desinteresse, medo e até covardia. Se a crítica for pertinente, ouça e peça sugestões. Do contrário, peça mais detalhes a respeito do assunto, até que fique claro se a crítica é justa ou não. Segundo Anderson Cavalcante, que escreveu o livro “O Que Realmente Importa?” (Ed. Gente), o segredo é não agir com a emoção. Mantenha a razão e questione. Muitas vezes ouvimos uma crítica por algo que nem percebemos que fizemos. E lembre-se sempre: você pode falar o que quiser, para quem quiser, desde que com cuidado.

5. Pessoas ambiciosas são perigosas

Para o consultor Eduardo Ferraz, autor do livro “Por Que a Gente É do Jeito que a Gente É?” (Ed. Gente), pessoas ambiciosas normalmente são mais invejadas do que malvistas, pois são claras a respeito de seus objetivos. Mas atenção: ambição é diferente de ganância. Christian Barbosa diz que ser ambicioso é bom, fará com que você persista em buscar o sucesso. “Porém, se todas as suas tarefas estiverem relacionadas à ambição, você poderá ser malvisto”, destaca o consultor. Luciano Alves Meira, consultor da FranklinCovey Brasil, enfatiza que a ambição precisa ser compartilhada e orientada por valores. "Assim, sem dúvida, é um traço do trabalhador da era do conhecimento, a que vivemos”, diz.

6. Cumprir prazos é mais importante do que ser criativo

Depende da função e do cargo ocupados. Se os outros dependem de sua pontualidade para trabalhar, cumprir prazos é mais importante. “Se a criação de novas soluções não exige pressa, a criatividade é mais relevante”, argumenta Eduardo Ferraz. Para Anderson Cavalcante, porém, a criatividade nunca foi amiga do prazo. “Ela parece ter vida própria, pois surge quando a gente menos espera e, dependendo da intensidade, é capaz de colocar abaixo todos os cronogramas criados”, defende.

7. Os bajuladores sempre se dão bem

Cresce na carreira quem é competente. Por essa lógica, os bajuladores às vezes se dão bem no curto prazo, mas, futuramente, quebram a cara. “Quem gosta de puxa-sacos? Claro, todos gostamos de elogios, faz bem para o ego... Mas tudo que é demais, enjoa”, diz Christian Barbosa.“Pessoas maduras não são bajuladoras, mas nem por isso precisam ser agressivas. Elas sabem tratar todos com respeito, sem deixar de dizer o que realmente pensam e de negociar sempre que necessário. Essa é a essência da maturidade”, completa Paulo Kretly.

8. Um currículo sempre deve ser curto e objetivo

Embora alguns especialistas sustentem que o recrutador do RH deve se encantar por um currículo em cinco segundos de leitura, o importante é o conteúdo. “Já entrevistei pessoas cujos currículos eram imensos e nem me dei conta de que tinha quatro páginas, tamanho interesse que me despertaram”, diz Anderson Cavalcante. “O problema não é o tamanho do currículo, mas a qualidade de tudo aquilo que você coloca nele”, explica.

9. A vida profissional não pode nem deve interferir na vida pessoal

Segundo Paulo Kretly, tudo está ligado. “O indivíduo é, como a palavra indica, indivisível. Ele carrega para onde vai aquilo que ele é. Caráter e competência são dissociáveis, pois a competência conduz ao topo e o caráter o manterá lá. Por isso, também, é muito importante equilibrar vida pessoal e profissional e cuidar bem da qualidade dos relacionamentos, em ambos os ambientes”, explica.

10. Opinião quem tem é chefe

Você acha que os colaboradores não devem dar opiniões aos seus líderes quando percebem que algo precisa melhorar? De acordo com Paulo Krelty, líderes que não recebem retorno das equipes ficam cada vez menos cientes do que precisa ser feito para alcançar o sucesso. “É essencial que os líderes se abram para receber um retorno e até o peçam”, opina. Segundo Luciano Alves Meira, também da FranklinCovey, as empresas que aprenderam esse conceito construíram culturas vitoriosas.

Fonte: UOL – por Heloisa Noronha

domingo, 20 de setembro de 2009

Como ser eficiente

Hoje, ser eficiente é fundamental. No trabalho, na escola e no lar, devemos sempre procurar alcançar a máxima eficiência. Para ajudar você a ser mais eficiente ainda, a Tilibra preparou algumas dicas.

O Blog oferece essas dicas para você, esperando que de alguma forma, elas possam lhe ser úteis.

Organização pessoal começa com a mesa limpa Um dos problemas mais comuns que sempre afetam a eficiência de uma pessoa é sem dúvida a organização - ou melhor, a desorganização - de sua mesa de trabalho, cujo sintoma mais evidente é o excesso de papéis e pastas esperando pela sua atenção e ação. A mesa atulhada é uma das grandes causadoras de perda de tempo nos escritórios. As pessoas perdem tempo procurando papéis, revistando arquivos e pastas, manuseando centenas de vezes os mesmos papéis na busca de um documento perdido.

Além da perda de tempo causada pela distração visual de ter papéis não necessários na mesa e de uma sensação de peso, de desespero, de trabalho infindável que a mesa atulhada muitas vezes acarreta. Algumas pessoas, erroneamente, interpretam a mesa cheia de papéis como um símbolo da importância e da indispensabilidade de seus cargos. No entanto, elas devem lembrar-se de que a mesa atulhada também pode indicar desorganização pessoal, indecisão, procrastinação, insegurança, prioridades confusas e incapacidade de terminar as tarefas dentro dos prazos.

Trabalhe em apenas um projeto de cada vez. Uma das regras da boa organização profissional diz que sempre devemos enxergar o topo de uma mesa. Como você só pode trabalhar em um só projeto a um só tempo, todo o restante da papelada deve ser posto de lado e facilmente recuperável quando você precisar dele. Quando se tem várias tarefas a cumprir ao mesmo tempo, facilmente podemos ser distraídos, acabando por perder nossa concentração. Para ser realmente eficaz em sua mesa de trabalho, crie o hábito de mantê-la sempre limpa. E trabalhe em apenas um projeto de cada vez.

Como ordenar o fluxo de papéis que chegam diariamente até sua mesa. Ter um bom lugar - e apenas um bom lugar para tudo que você possa pensar em querer reter. Manter tudo no seu lugar, exceto nos momentos em que você tem necessidade de trabalhar com eles. Despachar toda a papelada que puder imediatamente. Lembre-se que 80% das tarefas que chegam até você pode ser executado na mesma hora. Não pôr de lado nenhum item antes de uma ação inicial - senão de solução, pelo menos de um encaminhamento para solução.

Lista de Tarefas. Um instrumento útil para sua organização é fazer uso de um caderno onde você registra tudo o que precisa fazer e/ou lembrar e a data alvo ou o prazo para sua realização. Este Caderno de Lista de Tarefas deve ser manuseado diariamente, pois é com ele que você planeja seu dia e sua semana. Tudo que lhe vier à cabeça, para fazer ou lembrar, registre nesse caderno. Você se surpreenderá com a melhoria obtida em sua organização pessoal.

O Lixo. Não há lugar melhor para você colocar uma boa parte dos papéis que chegam diariamente até sua mesa do que o lixo. Não tenha medo de jogar nele, memorandos internos, avisos de datas de reuniões (anote primeiro na agenda e jogue depois), circulares, cópias de cartas para simples informações, folhetos, etc. Enfim, use o lixo para tudo o que você já tomou conhecimento e sabe que não precisa mais recuperar. Com essa prática, você estará esvaziando sua mesa de coisas inúteis e preparando o terreno para trabalhar mais organizadamente e com mais clareza de idéias.

Faça agora. Não deixe para depois. Todos nós, com maior ou menor intensidade, tendemos a adiar nossas tarefas e ações, deixando tudo para depois. Essa tendência à procrastinação, quase sempre, tem um custo alto, pois só nos cria mais trabalho, mais problemas, mais preocupações e crises. A procrastinação é um dos maiores desperdiçadores de tempo que existem, e a sua solução exige entendimento das causas, avaliação de suas conseqüências e constante disciplina para enfrentá-la. A procrastinação impede o sucesso A mudança na sua propensão de "faço isso depois" para "faço isso agora" requer uma ação positiva. As coisas não acontecem por si só. Elas acontecem porque as pessoas fazem com que elas aconteçam. Faça as coisas diferentemente.

Responda sua correspondência ao abrí-la. Nunca deixe para responder mais tarde. Quando você disser a si mesmo: "Eu preciso fazer algo sobre isto", faça-o na hora, não depois. Programe coisas, trabalhe e viva de acordo com sua programação.

Crie o hábito de fazer as coisas mais importantes primeiro. Procrastinação é um problema psicológico, e uma vitória sobre ela é uma vitória essencialmente psicológica. Aceite a idéia de que você muitas vezes é um procrastinador. A coisa mais valiosa que você pode fazer quando procrastina é admitir este fato. Continuando a negá-lo ou racionalizá-lo você apenas irá retardar suas condições de superá-lo. O sucesso deriva de fazer as coisas realmente importantes que levam a resultados. Contudo essas coisas importantes é que usualmente são o foco da nossa procrastinação. Raramente adiamos as coisas não importantes. Se nós aprendermos a transferir nossa procrastinação das coisas importantes para as coisas não importantes, nosso problema terá grandes chances de desaparecer.

Procrastinação é também fazer atividades de baixa prioridade ao invés de fazer atividades de alta prioridade. Algumas dicas para você resolver o problema da procrastinação Estabeleça prazos de início e conclusão. Sempre que você tiver pela frente uma tarefa desagradável, dê um prazo para começar. A pressão dos prazos, mesmo os auto-impostos, pode ser suficiente para criar uma ação de sua parte.

Faça o desdobramento das tarefas. Muitas vezes uma tarefa difícil pode ser desdobrada em tarefas menores e portanto mais fáceis de serem atacadas. Desdobre a tarefa em subtarefas e comece a trabalhar nelas. Não espere a inspiração chegar. Vá atrás dela. Em muitos casos uma tarefa difícil é adiada porque exige de sua parte um pensamento criativo, que no momento não está surgindo. Mas lembre-se de que inspiração é 90% de transpiração. Portanto, comece já, não espere.

Procure saber tudo sobre a tarefa. O fato de você não estar animado no momento pode decorrer de uma falta de motivação ou desinteresse. A não familiaridade geralmente gera a falta de interesse. Quanto mais você sabe, mais tende a se envolver e a se entusiasmar. Procure obter mais informações, e envolver-se mais com o problema. Descubra as causas de sua indecisão. Se você está indeciso procure saber por que você não quer se definir. A indecisão ocorre quando as pessoas tem um forte desejo de acertar, um desejo de evitar erros.

Existe um tempo para deliberar e um tempo para agir. O tempo para decidir é quando a informação adicional irá acrescentar muito pouco à qualidade de sua decisão.

Fonte: Dicas Tilibra