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domingo, 6 de outubro de 2024

O hexa veio! Brasil vence Argentina e leva o título da Copa do Mundo de Futsal


Com atuação épica do goleiro Willian e gols de Ferrão e Rafa Santos, seleção brasileira triunfa por 2 a 1 e volta ao topo do mundo depois de 12 anos

 

Ganhar é bom. Ganhar da Argentina é melhor. Ganhar da Argentina em uma final de Copa foi a experiência que o torcedor brasileiro pôde viver neste domingo (5). Depois de 12 anos, a seleção verde e amarela voltou ao topo do mundo no futsal. O hexacampeonato veio com vitória sobre os grandes rivais por 2 a 1. Ferrão e Rafa Santos balançaram as redes argentinas, o goleiro Willian teve uma atuação épica, e a festa do Brasil tomou conta da Humo Arena, em Tashkent, no Uzbequistão.

 

Um dos pontos fortes do Brasil durante toda a campanha na Copa do Mundo, a defesa voltou a brilhar na grande decisão. A marcação forte suportou a pressão argentina, que começou ainda no primeiro tempo. Quando a bola passou, Willian fez questão de mostrar o poder dos goleiros brasileiros, com defesas fantásticas e uma atuação que fica marcada na história do futsal.

 

No ataque, ainda que tenho finalizado menos (61 a 34) e acertado menos o gol (26 a 11), o Brasil foi mais cirúrgico. Ferrão mostrou oportunismo ao completar cobrança de falta, e Rafa Santos contou com a sorte para mexer com o placar da final. Os dois lances, protagonizados por pivôs, aconteceram ainda na etapa inicial. Rosa só descontou nos últimos instantes, quando a Argentina já tinha acionado o goleiro-linha.

 

Rivais tradicionais no futsal, Brasil e Argentina nunca tinham se enfrentado na decisão da Copa do Mundo. As duas seleções até travaram duelo decisivo na última edição do torneio, em 2021, quando os argentinos venceram por 2 a 1 na semifinal. O título deste ano, importante por si só, foi também uma revanche para a seleção verde e amarela.

 

Campeão em 1989, 1992, 1996, 2008 e 2012, o Brasil não chegava à decisão da Copa do Mundo desde o último título conquistado, há 12 anos. A equipe brasileira caiu diante do Irã nas oitavas de final em 2016 e terminou na terceira colocação cinco anos depois. Se ficasse sem o troféu neste domingo, concretizaria o jejum mais longo da história da seleção de futsal em Mundiais.

 

A Argentina, por sua vez, disputou a terceira final consecutiva de Copa. Campeã em 2016, depois de vencer a Rússia, perdeu a decisão de 2021 para Portugal.

 

Como foi Brasil x Argentina

O Brasil foi à quadra com o goleiro Willian, Marlon, Marcel, o capitão Dyego e Rafa Santos na primeira formação. A Argentina começou com Sarmiento, Claudino, Brandi, Arrieta e Taborda. Logo no primeiro minuto da final, Dyego teve uma grande chance, mas parou em boa defesa de Sarmiento, que ficou caído e tentou frear o ímpeto verde e amarelo.

 

A Argentina queria ficar com a bola, mas o Brasil era rápido nos contra-ataques, chegava com perigo mais vezes e recebia o apoio da maior parte da torcida uzbeque. Ainda nos momentos iniciais da decisão, finalizações de Marlon, Rafa Santos e Ferrão passaram bem perto da trave adversária.

 

A superioridade verde e amarela foi premiada com gol de Ferrão, que completou uma cobrança de falta com 14 minutos restantes no primeiro tempo. O pivô, contudo, mal comemorou, porque sentiu incômodo na perna direita. Após o lance, logo na saída de bola, a Argentina tentou responder, mas Willian fez uma defesaça e mostrou o porquê de o Brasil ter sido tão pouco vazado na Copa do Mundo.

 

Em desvantagem no placar, os argentinos começaram a sair para o jogo e apertar a marcação, e Marquinhos Xavier colocou Pito em quadra. Melhor jogador do mundo, o pivô perdeu algumas partidas do Mundial por causa de lesão. O técnico brasileiro também pediu tempo e ressaltou a importância de os jogadores continuarem focados.

 

Pouco depois de entrar, Pito fez uma falta forte, e a Argentina pediu suporte de vídeo para definir a expulsão do craque brasileiro. A arbitragem, no entanto, optou por mostrar apenas o cartão amarelo.

 

Mesmo que tentassem criar mais chances e dessem trabalho para a construção de jogadas do Brasil, os argentinos não conseguiam levar tanto perigo a Willian. E, a sete minutos do fim da etapa inicial, a seleção brasileira ampliou a vantagem. Felipe Valério chutou, Sarmiento defendeu, mas a bola voltou em Rafa Santos e entrou: 2 a 0.

 

Na contagem regressiva até o intervalo, o Brasil teve menos a bola, cometeu erros e sofreu pressão. Uma atuação inspirada de Willian, porém, impediu a Argentina de descontar. O goleiro fez defesas de todo tipo e vibrou em cada uma delas.

 

O segundo tempo já começou com outras grandes intervenções de Willian. Ciente de que precisava balançar as redes rapidamente, a Argentina tentava finalizar em todas as oportunidades que tinha. O Brasil buscava contra-ataques e lances velozes. Aos poucos, também começou a levar perigo para a meta adversária, mas sem converter as chances em gols.

 

Conforme os minutos passavam, a Argentina aumentava a pressão, e os brasileiros procuravam caminhos para escapar dela. Mais uma vez, Marquinhos Xavier usou o tempo técnico a que tinha direito e bateu papo com os jogadores. Pediu, sobretudo, para que a bola não chegasse com frequência aos pivôs argentinos.

 

Com pouco menos de sete minutos para o fim da partida, a Argentina pôs Gauna como goleiro-linha para ter superioridade numérica no ataque. Apesar de rodar bastante a bola, a seleção albiceleste esbarrava na forte marcação, muito dedicada, mas também arriscada. O Brasil chegou ao limite de cinco faltas coletivas ainda com quatro minutos cronômetros. Se a equipe verde e amarela cometesse mais uma infração, a Argentina teria um tiro livre para cobrar.

 

Mais limitada na marcação, a seleção brasileira foi vazada a dois minutos do fim. Depois de mais uma defesa de Willian, Rosa, novo goleiro-linha da Argentina, marcou no rebote e aumentou o nervosismo da reta final da decisão.

 

Apesar da intensidade argentina, o roteiro realmente parecia destinado à vitória brasileira. Nos últimos instantes, Willian voltou a brilhar. A bola dos hermanos não queria entrar. E o Brasil finalmente soltou o grito que estava entalado na garganta. Somos hexacampeões mundiais de futsal!

 

O grupo que levou o Brasil ao hexa

Goleiros - Guitta, Diego Roncaglio e Willian

Fixos - Marlon e Neguinho

Alas - Dyego, Leandro Lino, Felipe Valério, Arthur, Marcel e Marcênio

Pivôs - Ferrão, Pito e Rafa Santos

Técnico - Marquinhos Xavier

 

Campanha do Brasil na Copa do Mundo de 2024

1ª rodada - Brasil 10 x 0 Cuba

2ª rodada - Brasil 8 x 1 Croácia

3ª rodada - Tailândia 1 x 9 Brasil

Oitavas de final - Brasil 5 x 0 Costa Rica

Quartas de final - Brasil 3 x 1 Marrocos

Semifinal - Ucrânia 2 x 3 Brasil

Final - Brasil 2 x 1 Argentina

 

Fonte: https://ge.globo.com/futsal/copa-do-mundo-de-futsal/noticia/2024/10/06/o-hexa-veio-brasil-vence-argentina-e-fica-com-o-titulo-da-copa-do-mundo-de-futsal.ghtml - Foto: Robertus Pudyanto - FIFA/FIFA via Getty Images



domingo, 16 de fevereiro de 2020

Flamengo inicia 2020 com título da Supercopa do Brasil


Equipe carioca derrota Athletico-PR por 3 a 0
   
O Flamengo inicia o ano de 2020 como encerrou o de 2019, conquistando títulos. Diante de mais de 48 mil torcedores, a equipe carioca derrotou o Athletico-PR por 3 a 0, neste domingo (16) no estádio Mané Garrincha (Brasília), e conquistou a Supercopa do Brasil.

Esta é a primeira vez que o rubro-negro carioca conquista o título da competição criada em 1990. Tendo inspiração nos torneios europeus, a Supercopa do Brasil reúne os dois campeões nacionais (Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil) no início da temporada seguinte. Até este domingo, haviam acontecido apenas duas decisões de Supercopa. Em 1990 o Grêmio se sagrou campeão ao vencer o Vasco, e em 1991 o Corinthians faturou o título ao derrotar o Flamengo.

O jogo
O Flamengo começou a partida melhor, adiantando suas linhas e imprensando o Athletico em sua defesa. Com isso, apenas a equipe carioca criava chances de perigo.

A pressão do atual campeão do Brasileiro foi tamanha que ele não demorou a abrir o marcador. Aos 14 minutos Gabigol recebe a bola na direita e cruza para a área, onde Bruno Henrique se antecipa a dois marcadores e marca de cabeça.

Mesmo com a vantagem no marcador o Flamengo continuou mandando na partida. E o segundo veio aos 28 minutos. Filipe Luís cruza na área do Athletico, o lateral Márcio Azevedo tenta recuar para o goleiro Santos com passe de peito. Mas o toque é fraco. Gabigol aproveita o vacilo e toma a bola, dribla o goleiro e chuta para a meta vazia.

Apenas após o 2 a 0 é que o time paranaense consegue criar algo, muito por conta da diminuição do ritmo da equipe da Gávea.

A primeira chance atleticana surge aos 40 minutos, quando o goleiro Santos faz ligação direta para Marquinhos Gabriel na ponta esquerda. O camisa 10 do Athletico se livra de Rodrigo Caio e chuta cruzado. Mas Diego Alves defende com tranquilidade.

Porém, a melhor chance vem dois minutos depois, quando Rony se livra de Rafinha e cruza rasteiro para o meio da área, onde Erick perde chance claríssima.

Na etapa final o Athletico chega a ensaiar uma recuperação. Logo aos 10 minutos Erick cabeceia com perigo após bola levantada na área do Flamengo.

Aos 19 é Guilherme Bissoli quem dá trabalho para o goleiro Diego Alves. Erick cruza da direita para cabeceio com perigo do camisa 17.

Mas, mesmo em um ritmo menor, o Flamengo mantém o controle da partida. Com isso, chega ao terceiro. Aos 23 minutos, Arão lança Bruno Henrique na esquerda. O atacante avança em grande velocidade e, ao chegar na área adversária, tenta tocar para Gabigol. Santos corta parcialmente a jogada e a bola fica livre para o uruguaio Arrascaeta, que chuta da entrada da área.

A partir de então as equipes passam a criar chances de lado a lado, mas o placar permanece inalterado. 3 a 0 para o Flamengo, que conquista pela primeira vez a Supercopa do Brasil.

Sequência de decisões
Após o jogo deste domingo, o Flamengo continua em uma sequência de decisões. A primeira será na próxima quarta (19), quando enfrenta o Independiente Del Valle (Equador) no estádio Olímpico Atahualpa (Quito) na partida de ida da Recopa Sul-Americana.

No próximo sábado (22) disputa a final da Taça Guanabara, no Maracanã (Rio de Janeiro), com o vencedor de Boavista e Volta Redonda.

Para terminar há o jogo de volta da Recopa Sul-Americana contra o Independiente Del Valle, partida que acontece no dia 26 de fevereiro no Maracanã.

Ficha Técnica
Domingo, 16 de fevereiro de 2020

FLAMENGO 3 X 0 ATHLETICO-PR

Competição: Supercopa do Brasil

Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília

Flamengo: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Filipe Luís (Renê); Willian Arão, Gerson e Everton Ribeiro (Diego); Arrascaeta (Michael), Gabigol e Bruno Henrique. T: Jorge Jesus.

Santos; Khellven (Fernando Canesin), Lucas Halter, Thiago Heleno e Márcio Azevedo (Abner Vinícius); Wellington, Erick, Léo Cittadini (Guilherme Bissoli) e Marquinhos Gabriel; Nikão e Rony.

Gols: Primeiro tempo: Bruno Henrique (14) e Gabigol (28). Segundo tempo: Arrascaeta (23).


domingo, 21 de abril de 2019

Flamengo repete o placar do primeiro jogo e é campeão carioca


O Flamengo conquistou o título carioca de 2019 com mais uma vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, na segunda partida da final do Estadual. O confronto, disputado na tarde deste domingo no Maracanã coroou a melhor campanha na competição. O Vasco chegou à final por ter vencido a Taça Rio, primeiro turno do Carioca. O Flamengo venceu o segundo turno e foi a equipe com mais pontos em toda a fase de classificação. William Arão abriu o placar no primeiro tempo, e Vitinho fez o segundo gol na etapa final.

Passado o Estadual, Flamengo e Vasco têm compromissos importantes nesta próxima semana. O Rubro-Negro visita a LDU em Quito, em busca da classificação à próxima fase da Libertadores. Um empate garante a classificação com uma rodada de antecedência.

Já o Vasco recebe o Santos na quarta-feira, em São Januário, no jogo de volta da quarta fase da Copa do Brasil. No jogo de ida, a equipe foi derrotada por 2 a 0 na Vila Belmiro.

O Jogo – O primeiro tempo no Maracanã começou quente. O Vasco, precisando reverter a vantagem de 2 gols do Flamengo, iniciou a partida com uma postura agressiva, marcando em cima e tentando não deixar o Flamengo jogar. O Rubro-Negro, por sua vez, manteve a calma e chamava o Vasco para seu campo enquanto buscava impor velocidade em suas subidas ao ataque.

E a chegada do jogo foi do Flamengo. Com um minuto, Gabriel avançou pela direita e cruzou pelo alto. Arrascaeta recebeu e arrsicou o chute, mas a bola desviou em Danielo Barcelos e o goleiro Fernando Miguel defendeu.

O Vasco respondeu na cobrança de um escanteio no minuto seguinte. Bola levantada na área e Werley acertou cabeçada para fora.

A equipe de Alberto Valentim mostrava muita disposição, mas o Flamengo construia as melhores oportunidades. Aos 12, Arrascaeta cobra falta da intermediária, a zaga rebate e Renê solta a bomba. A bola passa rente ao poste esquerdo de Fernando Miguel.

Três minutos depois, o Flamengo usou uma de suas maiores armas, a bola aérea, para abrir o placar no Maracanã. Falta pela direita do ataque, Pará rolou para Arrascaeta, que levantou na medida para William Arão cabecear para o fundo da rede.

Mesmo em vantagem, Flamengo seguiu mais perigoso, e teve dois contra-ataques muito perigosos aos 27 e 28 minutos. No primeiro, Diego lançou Gabigol na ponta esquerda. Ele penetrou na área e, quase sem ângulo, tentou um chute cruzado, mas Fernado Miguel cortou.

No segundo lance, Arrascaeta lançou Gabigol novamente do lado esquerdo. Desta vez, ele entrou na área, chamou a marcação e tocou por baixo das pernas do zagueiro vascaíno. Na pequena área, Diego tocou para o gol mas mandou em cima do goleiro vascaíno. Aos 30, Arrascaeta cobrou escanteio e Renê chutou na rede pelo lado de fora.

Nos minutos finais da primeira etapa, o Vasco subiu de produção e conseguiu chegar com perigo em busca do empate. Na melhor oportunidade, aos 33, a bola é levantada na área e Diego Alves corta de soco. No rebote, Yago Pikachu chutou de primeira no canto, mas Renê cortou quase na linha e salvou o empate.

O Vasco ainda chegou com perigo por duas vezes antes do apito final do primeiro tempo, aos 39 e aos 44. Lucas Santos recebeu cruzamento da direita de Marrony e acertou o chute. A bola desviou em Pará e saiu pela linha de fundo, próximo à trave.

No último lance de perigo, Raul Cáceres cruzou da direita e, após disputa pelo alto, Danilo Barcelos chutou fraco e Diego Alves defendeu.

O Vasco voltou para o segundo tempo com Maxi López no lugar de Lucas Santos, e partiu para cima do Flamengo em busca do empate. Pressionando desde que a bola rolou, o Cruz-Maltino esteve perto do empate.

Com um minuto, Marrony arriscou de fora da área e mandou pela linha de fundo. Dois minutos depois, jogada pela direita do ataque, Cáceres tocou para Pikachu, que chegou batendo. Maxi tentou desviar de letra mas mandou nas mãos de Diego Alves.

O Vasco levou um susto aos 14. Em contra-ataque rápido, Arrascaeta tocou em profundidade para Gabigol, que entrou na área, driblou o goleiro e mandou para a rede. O VAR chamou o árbitro e apontou impedimento no lance e o gol foi anulado.

Aos 20, Diego Alves fez sua maior defesa no jogo. Bruno Cesar cruzou da esquerda e Maxi López tocou de primeira para o gol, mas o goleiro do Fla se esticou e tirou com a ponta dos dedos, em lance de grande reflexo.

Aos 25, o Fla respondeu com Gabigol. Jogada pela esquerda, o atacante entrou na área e acertou a trave de Fernando Miguel.

Aos 33, Abel Braga fez duas alterações no Flamengo. Saíram Gabigol e Arrascaeta, e entraram Ronaldo e Vitinho. E foi do atacante o gol que deu números finais ao confronto decisivo. Aos 37, Diego faz boa jogada, avança pelo campo adversário e toca na medida para a escapada de Vitinho, que acerta belo chute cruzado e mata Fernando Miguel: Fla 2 a 0.

O Vasco ainda teve uma oportunidade aos 40, quando Danilo Barcelos cobrou falta próximo a àrea e acertou o travessão.

Aos 42, Werley recebeu o segundo amarelo e foi expulso de campo.

FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 2 x 0 VASCO

Local: Etsádio do Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data: Domingo, 21/04/2019
Horário: 16h
Árbitro: Rodrigo Carvalhaes de Miranda
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Luiz Cláudio Regazone
VAR: Bruno Arleu e Daniel Espírito Santo
Cartões amarelos: Diego, Gabriel, Cuéllar (Flamengo); Leandro Castán, Werley, Danilo Barcelos, Bruno César, Raul, Marrony (Vasco)
Cartão vermelho: Werley (Vasco)
Público: 52.398 (47.995 pagantes)
Renda: R$ 2.152.256,00
Gols:
FLAMENGO: William Arão, aos 15 min do 1º tempo; Vitinho, aos 37min do 2º tempo

FLAMENGO: Diego Alves, Pará, Rodrigo Caio, Léo Duarte e Renê; Cuéllar, Willian Arão e Diego; Arrascaeta (Vitinho), Gabigol (Ronaldo) e Everton Ribeiro (Lincoln)
Técnico: Abel Braga

VASCO: Fernando Miguel, Raul Cáceres (Bruno César), Werley, Leandro Castán e Danilo Barcelos; Raul, Lucas Mineiro, Yago Pikachu e Lucas Santos (Maxi López); Marrony e Yan Sasse (Ribamar)
Técnico: Alberto Valentim


sábado, 17 de junho de 2017

Bauru vira sobre Paulistano e é campeão inédito do NBB

Alex Garcia foi comandante da campanha vitoriosa do time do interior de São Paulo

O Bauru é o novo campeão do NBB. O time venceu o Paulistano por 92 a 73 (25 a 21 no intervalo) para ficar com o título inédito, na nona edição do campeonato nacional de basquete. O melhor jogador das finais foi o experiente Alex Garcia, que anotou 24 pontos na partida deste sábado (17), no Ginásio Gigantão, em Araraquara.

Essa foi a primeira vez que nem Flamengo (cinco títulos), nem Brasília (três títulos) participaram da final — anteriormente, o campeonato era organizado não pela Liga Nacional de Basquete, mas pela Confederação Brasileira de Basquete.

A partida esteve equilibrada até o intervalo. Mais experiente, o time do técnico Demétrius Ferracciú soube converter as bolas mais fáceis com Alex, Léo Meindl, Gegê, Jefferson e Shilton para pouco a pouco se distanciar no placar. Do outro lado, a equipe do treinador Gustavinho se perdeu em momentos decisivos e não conseguiu organizar bons ataques com os jovens e talentosos prospectos da NBA Georginho, Mogi e Lucas Dias.

O caminho para o título do Bauru passou por uma defesa que se acertou ao longo da série. Depois de perder os dois primeiros jogos, o time mudou a atitude na quadra de defesa e passou a agredir mais os jogadores do Paulistano, pela segunda vez vice-campeão.

Nos últimos minutos, a torcida bauruense que invadiu Araraquara fez a festa para as cestas decisivas de Alex sob os gritos de “MVP”. Apesar da nova organização, o Bauru comemora também o título nacional de 2002.


quinta-feira, 15 de junho de 2017

Warriors se vingam dos Cavaliers e voltam a conquistar o título da NBA

O Golden State Warriors é novamente campeão da NBA. Na noite desta segunda-feira, a equipe californiana se vingou do Cleveland Cavaliers, seu algoz na decisão de 2016 e vítima na final de 2015, ao fechar a disputa derradeira de 2017 com uma vitória por 129 a 120, em casa. A série terminou com 4 a 1 para o time de Kevin Durant e Stephen Curry, que só perdeu para o de LeBron James no duelo anterior, como visitante.

O título desta temporada é o quinto da história dos Warriors, que já haviam erguido o troféu da NBA em 1947, 1956, 1975 e 2015, sendo as duas primeiras vezes como Philadelphia Warriors. O Cleveland Cavaliers só tem a conquista de 2016 em sua galeria.

Na tentativa de surpreender novamente os Warriors e alcançar o bicampeonato da NBA, o Cleveland Cavaliers não se intimidou na Oracle Arena e iniciou bem a partida, vencendo o primeiro quarto por 37 a 33.

No segundo, contudo, os Warriors reagiram graças mais uma vez ao brilho de Kevin Durant e às melhores opções que tinham em seu banco de reservas. Em meio ao apagão, os Cavaliers ainda viram Tristan Thompson se desentender asperamente com David West, que prendia a bola. Os donos da casa foram para o intervalo com 11 pontos de vantagem, 71 a 60 no marcador.

O Cleveland Cavaliers não se entregou. Com 33 a 27 a seu favor no terceiro quarto, o time visitante voltou a pressionar o Golden State Warriors, que contou com a precisão de Durant nos arremessos de três pontos e fez valer a sua superioridade no último.

Kevin Durant terminou a partida como cestinha dos Warriors, com 39 pontos, enquanto Daymond Green contribuiu com 12 rebotes e Stephen Curry deu 10 assistências para os campeões da NBA. Do outro lado, LeBron James fez o que pôde, com 41 pontos, 13 rebotes e oito assistências, rendimento digno do seu talento, porém insuficiente para evitar o vice-campeonato.


domingo, 7 de maio de 2017

Flamengo é campeão carioca de futebol 2017

Flamengo arranca virada do Fluminense e fica com o título carioca

Depois de vencer por 1 a 0 na ida, Rubro-negro faz partida de recuperação na volta para conquistar o 34ª título estadual de sua história 

O Flamengo conquistou o Campeonato Carioca de forma invicta, ao derrotar o Fluminense por 2 a 1, de virada, em partida disputada na tarde deste domingo, no Maracanã. Como havia vencido o primeiro jogo por 1 a 0, o Rubro-negro entrou com vantagem , mas soube reagir depois de ter saindo atrás no marcador e garantiu o troféu. Foi o 34º título estadual conquistado pelo Flamengo que é o maior vencedor entre os clubes do Rio de Janeiro. Henrique Dourado marcou para o Fluminense, enquanto Paolo Guerrero e Rodinei anotaram para o time da Gávea.

Quase 70 mil pessoas assistiram a um jogo muito equilibrado. E o resultado fez justiça ao desempenho da equipe rubro-negra. O Fluminense saiu na frente, logo no início do primeiro tempo, e o Flamengo precisou lutar muito diante de um adversário valente para alcançar o empate e depois a virada, transformando o Maracanã num palco de uma grande festa.

O jogo – o Fluminense começou a partida a todo vapor e logo aos três minutos, marcou o primeiro gol. Após cobrança de escanteio, Léo desviou e Henrique Dourado cabeceou sem chances de defesa para Alex Muralha.

Só depois de sofrer o primeiro gol é que o Flamengo começou a assumir uma postura ofensiva. O time rubro-negro atacava preferencialmente pela direita, para usar a velocidade do colombiano Berrio. Aos oito minutos, um novo susto para a torcida rubro-negra. Willian Arão recuou mal para Alex Muralha que teve que se livrar de Henrique Dourado para aliviar o perigo.

Dois minutos depois, Trauco lançou Guerrero, Renato Chaves aliviou mal e Pará completou, de primeira, mas mandou para fora. Logo depois, Everton bateu falta e a bola acabou sobrando para Renê que chutou para fora.

O Fluminense recuou para defender a vantagem e o Flamengo controlava as ações em busca do gol de empate. Só aos 13 minutos é que o Tricolor reapareceu na área adversária, mas o cruzamento de Léo encobriu o travessão.

Os laterais do Flamengo subiam constantemente ao apoio e , aos 18 minutos, Renê avançou e tentou encontrar Guerrero, mas o atacante peruano não aproveitou o lançamento que ficou nas mãos de Cavalieri.

A pressão rubro-negra continuava e, aos 22 minutos, foi a vez de Willian Arão arriscar. A bola desviou em Renato Chaves e saiu para escanteio. O Fluminense não conseguia ficar com a bola e se limitava a tentar barrar as investidas do adversário.

A partir dos 30 minutos, o jogo ficou truncado com as duas equipes abusando das faltas para interromper as jogadas. Só aos 31 minutos é que o time das Laranjeiras voltou a ameaçar. Léo levantou na área, a zaga não cortou e Henrique Dourado cabeceou com perigo. O Flamengo respondeu com uma arrancada de Renê que cruzou, Orejuela furou e Everton chutou, para ótima defesa de Diego Cavalieri. No Fluminense, só Henrique Dourado dava trabalho aos zagueiros. Ele aproveitou um lateral executado por Léo para concluir com perigo.

Aos 41 minutos, após jogada confusa na área do Flamengo, a bola sobrou para Wellington Silva que chutou e Rafael Vaz desviou de ombro, mandando para escanteio. No último lance do primeiro tempo, Henrique Dourado fez bom passe para Wellington Silva que chutou forte, mas a bola foi bloqueada por Rafael Vaz.

Os dois times voltaram sem modificações para o segundo tempo. E o Flamengo partiu para o ataque. Logo no primeiro minuto, Trauco levantou a bola na área e Cavalieri saiu com precisão para afastar de soco. No primeiro avanço do Tricolor, a bola foi lançada por Wellington Silva para Henrique Dourado, mas Renê fez a cobertura e conseguiu evitar que a bola chegasse ao seu destino. Aos sete minutos, Léo tabelou com Richarlison, invadiu a área, mas se enroscou com Berrio e caiu, mas o árbitro nada marcou. Um minuto depois, Henrique Dourado investiu pelo lado e cruzou para a entrada de Wellington Silva, mas Alex Muralha se antecipou e ficou com a bola.

O técnico Zé Ricardo decidiu trocar Berrio por Gabriel para tentar dar mais força ofensiva ao time, mas o Fluminense seguia pressionando. Aos 12 minutos, após cruzamento na área, Muralha hesitou na saída e Henrique Dourado cabeceou, mas não conseguiu acertar a direção do gol. Dois minutos, o goleiro do Flamengo apareceu bem para defender um chute de Sornoza.

O time dirigido por Abel Braga voltou melhor para o segundo tempo enquanto o Flamengo encontrava dificuldades para armar jogadas de ataque. O lateral Rodinei entrou no lugar de Trauco para atuar aberto pela direita, formando dupla com Pará. Já o Fluminense trocou o apagado Wellington Silva por Maranhão.

Aos 24 minutos, o Flamengo voltou a criar boa chance. Guerrero foi lançado, mas Léo apareceu na cobertura e bloqueou o chute do peruano. Aos 30, Everton foi lançado na esquerda por Gabriel e cruzou para a entrada de Guerrero, mas Cavalieri se antecipou e impediu que a bola chegasse ao atacante. O Fluminense respondeu com um cruzamento de Léo para Henrique Dourado, mas Réver conseguiu desviar para escanteio. Na cobrança, Renato Chaves cabeceou e Muralha fez boa defesa.

Aos 38 minutos, Willian Arão chuta, a bola desvia em Henrique e sai para escanteio. Na cobrança, o Flamengo empatou. Réver cabeceou, Diego Cavalieri espalmou e Guerrero, de pé esquerdo, empurrou para as redes.

O Fluminense se desesperou e ainda teve o goleiro Diego Cavalieri expuldo. Ele recebeu cartão vermelho ao derrubar Rodinei que entrava livre. O volante Orejuela foi para o gol e o Flamengo acabou marcando o segundo gol, aos 50 minutos, com Rodinei.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 2 X 1 FLUMINENSE

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 7 de maio de 2017 (Domingo)
Horário: 16h(de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Luiz Cláudio Regazone (RJ) e Michael Correia (RJ)
Público: 68.165; Pagante: 58.399
Renda: R$ 3.242.130,00

Cartão Amarelo: Pará, Márcio Araújo(Fla); Wellington Silva, Henrique Dourado, Lucas, Léo(Flu)
Cartão Vermelho: Diego Cavalieri(Flu)
Gols:
FLAMENGO: Guerrero, aos 39 minutos e Rodinei, aos 50 minutos do segundo tempo
FLUMINENSE: Henrique Dourado, aos três minutos do primeiro tempo

FLAMENGO: Alex Muralha, Pará, Rafael Vaz, Rever e Renê; Márcio Araújo, Willian Arão e Trauco(Rodinei); Berrio(Gabriel), Paolo Guerrero e Everton(Juan)
Técnico: Zé Ricardo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Lucas, Renato Chaves, Henrique e Léo; Jefferson Orejuela, Wendel(Marcos Junior) e Junior Sornoza; Wellington Silva(Maranhão), Richarlison(Pedro) e Henrique Dourado
Técnico: Abel Braga


domingo, 10 de julho de 2016

Brasil supera Estados Unidos e conquista o 11º título do Grand Prix de voleibol feminino

A Seleção Brasileira feminina de vôlei conquistou seu 11º título de Grand Prix na manhã deste domingo ao vencer os Estados Unidos por 3 sets a 1, parciais de 18/25, 25/17, 25/23 e 22/25 e 15/9, em partida realizada em Bangcoc, na Tailândia. O confronto marcou o reencontro das duas equipes que protagonizaram as duas últimas finais olímpicas e mais uma vez o time verde e amarelo levou a melhor, ganhando ainda mais confiança para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que acontece em agosto.

O primeiro set começou equilibrado, porém não demorou muito para a seleção norte-americana abrir vantagem no placar. Entrosadas e mantendo um bom volume de jogo, as vice-campeãs olímpicas aproveitaram a instabilidade do time verde e amarelo e sinalizavam e de que a equipe do técnico Zé Roberto Guimarães teria muito trabalho se quisesse sair da quadra com mais um título de Grand Prix. Com isso, os Estados Unidos acabaram levando a parcial por 25 a 18, demonstrando boa superioridade diante das adversárias.

Já no segundo set a Seleção Brasileira voltou a atuar no nível que está acostumada e parece ter entendido o jogo das norte-americanas, que desta vez não conseguiram virar as bolas com a mesma facilidade da parcial anterior e viram as adversárias muito mais fortes do outro lado da rede. Com grande consistência na defesa, o Brasil manteve a mesma pegada durante toda a parcial e assim igualou o confronto, fechando em 25/17.

No terceiro set as norte-americanas voltaram à quadra querendo recuperar a vantagem no jogo, porém a Seleção Brasileira seguiu com o desempenho mostrado na parcial anterior e não facilitou para as adversárias. Ao contrário do que foi os dois primeiros sets, o terceiro foi extremamente equilibrado do início ao fim e a definição de quem iria assumir a frente no marcador permaneceu até o último ponto. Mesmo diante da resistência dos Estados Unidos, a equipe do técnico Zé Roberto Guimarães provou porque é uma das favoritas para a medalha de ouro no Rio 2016 e virou a partida, fechando a parcial em 25/23 e ficando apenas a um set de mais um título.

No quarto set o Brasil dava sinais de que estava se aproximando cada vez mais do seu 11º título do Grand Prix. Liderando durante boa parte da parcial, as atuais campeãs olímpicas acabaram se descuidando já na parte final e deram boas oportunidades para as norte-americanas virarem o jogo. Ciente da necessidade de não desperdiçar os pontos, o time dos Estados Unidos foi cirúrgico e igualou o jogo novamente, forçando a decisão no tie-break.

Apesar da frustração no set anterior, a Seleção Brasileira não se abalou a foi para a parcial decisiva ciente de que precisava fazer tudo perfeito para superar as fortes adversárias. O ótimo desempenho no saque e também na rede proporcionaram ao time verde e amarelo abrir cinco pontos de vantagem, fato que acabou encaminhando a vitória e, consequentemente, o título do Grand Prix. Depois disso bastou as atuais medalhistas de ouro olímpicas apenas administrarem a larga distância no placar e se sagrarem pela 11ª vez campeãs do Grand Prix.


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Itabaiana conquista título de ‘Capital Nacional do Caminhão’

Lei foi sancionada pela presidente da República Dilma Rousseff. Publicação foi feita na edição do Diário Oficial da União de hoje.

A presidente da República, Dilma Rousseff sancionou a Lei de número 13.044 que concede ao município de Itabaiana o título de ‘Capital Nacional do Caminhão’. A lei entrou em vigor nesta quinta-feira (20) após a publicação no Diário Oficial da União. A lei visa valorizar simultaneamente, o caminhoneiro, o caminhão e a cidade de Itabaiana.


O projeto de lei que confere ao município de Itabaiana, o título de ‘Capital Nacional do Caminhão’ é de autoria do senador Eduardo Amorim (PSC) e foi feito no dia 19 de janeiro deste ano.

Na justificativa, o senador argumentou sobre a posição estratégica sobre o transporte de cargas para a região do Nordeste. Segundo Amorim, Itabaiana já se consagrou popularmente como a capital nacional do caminhão, e possui o maior percentual deste transporte por pessoa do país.


"São cinco 5 mil emplacados, além de mais de 4 mil caminhões que foram registrados em outros estados, totalizando aproximadamente 10 mil caminhões, na cidade que conta com 100mil habitantes", informou Amorim.


A produção agrícola de Itabaiana é um dos principais fatores que influenciam a forte concentração desse meio de transporte no município, por ser um grande produtor de cereais, frutas e verduras, graças aos perímetros irrigados, tornou-se um importante exportador regional.

Neste ano, foi realizada em Itabaiana a 49ª da Festa do Caminhoneiro que ocorre tradicionalmente no mês no junho, é comandada por diversas atrações musicais e reúne centenas de caminhoneiros e milhares de sergipanos e turistas.

domingo, 13 de abril de 2014

Flamengo é campeão carioca de futebol 2014

É campeão! Flamengo arranca empate com o Vasco e conquista o Estadual

Rubro-Negro conquista o 33º título Estadual, aumenta hegemonia no Rio e, de quebra, faz aumentar o jejum do arquirrival, que não levanta o caneco do Carioca desde 2003

O Flamengo arrancou um empate heroico com o Vasco, em 1 a 1, na tarde deste domingo, no Maracanã, e conquistou o Campeonato Carioca pela 33ª vez. O gol do título foi marcado por Márcio Araújo, aos 45 minutos do segundo tempo, quando a vitória parecia se encaminhar para São Januário.

O jogo foi muito truncado, mas o Rubro-Negro mostrou grande poder de reação após ser eliminado na Copa Libertadores. Com a vantagem de dois empates na final, por ter feito a melhor campanha no Estadual, o Mais Querido levantou o caneco para alegria geral da torcida rubro-negra no Templo do Futebol. Na primeira partida da decisão, a igualdade no placar foi de 1 a 1.

PRIMEIRO TEMPO TRUNCADO E CHEIO DE CARTÕES

Mesmo debaixo de chuva, o primeiro tempo foi quente. Com a obrigação de vencer para levantar a taça, o Vasco partiu para o ataque logo no início da partida. O Cruzmaltino pressionou o Rubro-Negro e chegou com perigo em algumas oportunidades com Douglas e Thalles. O Flamengo, por sua vez, jogando por empate para se sagrar campeão, saía em contra-ataques muito perigosos, geralmente puxados por Everton e Paulinho.

Tecnicamente, porém, as equipes pecavam bastante na execução das jogadas. Um fato que chamou atenção na primeira etapa foi o grande número de cartões. O árbitro Marcelo de Lima Henrique - alvo de uma polêmica por causa da esposa, Sandra Henrique, que apontou o Vasco como vice certo - distribuiu seis amarelos, sendo três para cada lado. Com muitas faltas e nervosismo, o primeiro tempo terminou sem bola na rede.

EXPULSÕES, PÊNALTI E GOLS

O segundo tempo começou parecido com o primeiro, com o Vasco no ataque e o Flamengo esperando oportunidades para sair no contra-ataque. Os times, contudo, não conseguiam chegar ao tão sonhado gol por serem muito previsíveis. Com o passar do tempo, o clima ficou quente. Antes da casa dos 15 minutos, numa confusão antes da cobrança de um escanteio para o Flamengo, o zagueiro Chicão e o lateral André Rocha trocaram cabeçadas e discutiram asperamente. Marcelo de Lima Henrique não pensou duas vezes e expulsou a dupla. Apesar das expulsões, os ânimos continuaram exaltados, com muitas discussões em campo.

Confiante de que poderia vencer, o Vasco continuou na pressão até que finalmente conseguiu o que queria. Aos 28 minutos, Thalles achou Pedro Ken, que invadiu a área do Flamengo em alta velocidade. Erazo chegou forte e derrubou o meia: pênalti. Frio, Douglas foi para a bola e mandou no canto direito de Felipe, que nem saiu na foto: 1 a 0 e explosão da torcida cruzmaltina. Após o gol, a partida ganhou ainda mais emoção. Pressionado a buscar o empate, o Flamengo teve que sair mais para o ataque. 

O jogo, então, se inverteu, com o Vasco recuado, esperando o contra-ataque, e o Flamengo na pressão para chegar ao gol. O jogo parecia que caminhava para a vitória cruzmaltina até que, na raça, o Flamengo empatou. Após cobrança de escanteio, Wallace cabeceou e a bola sobrou para Márcio Araújo, em posição duvidosa, após muita confusão na área, empurrar para o fundo do gol de Martín Silva. Depois, só deu tempo para Bernardo tentar colocar o Vasco novamente em vantagem, em cobrança de falta, mas já era tarde, título para o Flamengo.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 1 X 1 VASCO

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 13/4/2014 - 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Figueiredo e Luiz Antonio Muniz (RJ)
Público: 42.697
Renda: R$ 2.790.765,00
Cartões amarelos: Luiz Antônio, Everton, André Santos, Erazo e Alecsandro (FLA); Diego Renan, Luan, Rodrigo, Guiñazu (VAS)
Cartões vermelhos: Chicão (FLA); André Rocha (VAS)

GOLS: Douglas, aos 29'/2°T (VAS) e Márcio Araújo, aos 45'/2°T (FLA)

VASCO: Martin Silva; André Rocha, Luan, Rodrigo e Diego Renan; Guiñazu, Pedro Ken, Fellipe Bastos (Bernardo, 27'/2°T) e Douglas e William Barbio (Reginaldo, 11'/2°T); Thalles (Aranda, 34'/2°T). Técnico: Adilson Batista.

FLAMENGO: Felipe; Léo Moura, Wallace, Chicão e André Santos (Nixon, 40'/2°T); Amaral (Gabriel, 34'/2°T), Márcio Araújo, Luiz Antonio e Everton (Erazo, 20'/2°T); Paulinho e Alecsandro. Técnico: Jayme de Almeida.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Flamengo é Campeão da Copa do Brasil 2013

O que a nação esperava se concretizou, Flamengo é o Campeão da Copa do Brasil 2013

torcida do Flamengo estava realmente confiante no título da Copa do Brasil e iniciou suas comemorações  ainda na manhã desta quarta em cada cidade e em cada canto deste Brasil. O otimismo e as energias positivas passadas pela maior torcida do país não podia dar em outra coisa. Flamengo Campeão da Copa do Brasil 2013!

O Flamengo é campeão da Copa do Brasil. Ou melhor, tricampeão – venceu também em 1990 e 2006. Em um dia triste para o futebol brasileiro, com o falecimento de Nilton Santos e o acidente trágico com mortes nas obras do Itaquerão, coube ao Rubro-negro carioca garantir a fatia de alegria ao histórico 27 de novembro de 2013.

Embalado pela sintonia entre time e torcida no Maracanã, o clube da Gávea venceu o Atlético-PR por 2 a 0 com um gol de Elias e Hernane no finalzinho do jogo, ficou com a taça da competição e ainda garantiu sua vaga na Copa Libertadores do próximo ano.
O Flamengo chegou ao título após onze vitórias, dois empates e apenas uma derrota em 14 jogos. O time do técnico Jayme de Almeida marcou 26 gols e sofreu nove. Antes de vencer o Atlético-PR na grande decisão desta quarta, o Rubro-negro carioca passou por Goiás, Botafogo, Cruzeiro, Asa (AL), Campinense e Remo.

Jogo nervoso

Como era de se esperar após o equilibrado empate por 1 a 1 no jogo de ida, a partida decisiva desta quarta-feira começou de maneira tensa. Depois de uma semana de muita expectativa pelo confronto final, Flamengo e Atlético-PR deixaram o nervosismo tomar conta dos primeiros minutos e tiveram muito mais erros do que acertos na metade do primeiro tempo.

Pouco tempo depois, em um caso típico de jogo muito truncado, era um volante do Flamengo quem comandava as ações. Sem maiores jogadas trabalhadas, Luiz Antônio apostava nos chutes de longa distância para chegar ao gol adversário. Foi assim em três oportunidades. Uma cobrança de falta chegou a carimbar o travessão do goleiro Weverton, mas os cariocas não conseguiam balançar a rede do Atlético-PR.

Nada, porém, que desanimasse a torcida do Flamengo. Com um 0 a 0 no placar que dava o título ao clube da Gávea, os donos da casa faziam uma bela festa nas arquibancadas. Do outro lado, pouco mais de seis mil atleticanos tentavam incentivar o time paranaense, mas a tensão de ter que reverter o cenário do jogo deixava os visitantes aflitos no intervalo.

Na volta para o segundo tempo, a festa nas arquibancadas continuava. Assim como a tensão. Mas o panorama do jogo se alterou. O Flamengo recuou em uma clara tentativa de segurar o empate e viu o Atlético-PR chegar mais vezes ao campo de ataque. A intensidade no setor ofensivo paranaense, porém, não era das maiores.

A ideia do técnico Jayme de Almeida de tirar o meia Carlos Eduardo e lançar o volante Diego Silva “convidava” ainda mais o adversário ao ataque. O Rubro-negro carioca se defendia como podia e conseguia poucas saídas em contra-ataque.

Nos minutos finais, táticas e orientações técnicas foram deixadas de lado, prevalecendo o coração e a transpiração. As equipes se lançaram abertamente ao ataque. E foi o Flamengo, dono da festa desde os primeiros minutos, quem se deu melhor. Aos 41min, Paulinho chegou à linha de fundo pelo lado esquerdo e cruzou para Elias, que chutou firme para o fundo das redes.

E a festa

FLAMENGO 2 x 0 ATLÉTICO-PR
Data: 27/11/2013 (quarta-feira)
Local: Estádio Mário Filho (Maracanã), no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo C. Van Gasse (SP)
Público: 57.991 pagantes / 68.857 presentes
Renda: R$ 9.733.785,00
Cartão amarelo: Dellatorre (ATL)
Gols: Elias, aos 41, e Hernane, aos 49 minutos do segundo tempo

Flamengo
Felipe; Léo Moura (Marcos González), Wallace, Samir e André Santos; Amaral, Luiz Antônio, Elias e Carlos Eduardo (Diego Silva); Paulinho e Hernane
Técnico: Jayme de Almeida

Atlético-PR
Weverton; Juninho, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Deivid, Zezinho, Paulo Baier e Felipe (Dellatorre); Marcelo e Ederson (Ciro)
Técnico: Vagner Mancini

domingo, 11 de novembro de 2012

Fluminense é o campeão brasileiro de futebol 2012

O Fluminense é o campeão brasileiro de 2012! E a partida do título foi bem ao estilo do Fluzão. Com emoção e para matar os tricolores do coração. E, claro, com gols de Fred, artilheiro do Campeonato Brasileiro. Pode gritar "É campeão!" torcida do Tricolor das Laranjeiras.

O camisa 9 marcou o primeiro e o terceiro gol da partida que terminou 3 a 2 para o Flu. No segundo gol, ele cruzou e Maurício Ramos desviou para o gol. Barcos e Patrick Vieira marcaram para o Verdão, que se vê cada vez mais próximo da Série B.

O título veio por conta do empate do Atlético-MG com o Vasco por 1 a 1, em São Januário. Caso o Galo saísse vencedor, o Tricolor só poderia ser campeão no próximo domingo, contra o Cruzeiro, no Engenhão.

FILME REPETIDO

A mudança feita pelo técnico Gilson Kleina no time titular - optou por colocar Obina ao lado de Barcos no ataque do Palmeiras e Luan no banco de reservas - confundiu o sistema defensivo do Fluminense no início da partida. Com a entrada do ex-jogador do Flamengo e Wesley na lateral-direita no lugar de Artur, o Alviverde priorizou as jogadas aéreas buscando a dupla de centroavantes.

Do lado tricolor, Gum e Leandro Euzébio faziam de tudo para afastar o perigo. Em uma dessas jogadas, Carlinhos afastou e quase marcou contra, assutando a torcida do Flu em todo o Brasil.

O jogo seguia nervoso por conta da situação das duas equipes - o Fluminense brigando pelo título e o Verdão tentando escapar da zona de rebaixamento. O Palmeiras apresentava mais volume de jogo, mas o Flu se segurava. E em um contra-ataque, o lateral-direito Bruno cruzou da intermediária e Fred cabeceou livre e sem sair do chão para ótima defesa de Bruno.

Como de praxe durante todo o campeonato, o Fluminense se defendia bem, mas quando ia ao ataque assustava. Em uma dessas, Barcos apareceu livre na grande área para cabecear para fora. E o Flu respondeu aos 38 com uma cabeçada de Fred na trave esquerda de Bruno.

Quando tudo se encaminhava para um 0 a 0 no primeiro tempo, o artilheiro do Brasileirão surgiu. Wellington Nem recebeu ótimo passe de Rafael Sobis, chutou e Bruno defendeu. No rebote, Fred, sempre ele, mandou para a rede e abriu o placar no Prudentão.

SEGUNDO TEMPO EMOCIONANTE

O Palmeiras voltou para a metade final com Maikon Leite no lugar de Obina e pensando em dar mais mobilidade ao ataque. Mas nem deu tempo do time se acertar. Aos oito minutos, Fred apareceu pela direita e buscou Sobis, que entrava dentro da área. Porém, o zagueiro Maurício Ramos se "antecipou" e botou para dentro das próprias redes. 2 a 0 para o Flu e a torcida se empolgava com gritos de "É campeão" em Presidente Prudente.

No lance seguinte, uma nota triste. Wellington Nem caiu em cima do braço direito e sofreu uma luxação no cotovelo. Ele saiu para a entrada de Marcos Júnior.

No tudo ou nada, Kleina colocou Luan no lugar de Marcos Assunção. E deu certo. Aos 15, Barcos diminuiu. E aos 19, Patrick Vieira empatou. O Flu sentiu o golpe e a torcida esfriou.
Prevendo que o pior poderia acontecer, Abel pôs Diguinho e Valencia em campo para fechar o meio de campo e segurar o resultado. O artilheiro do Brasileirão recebeu livre aos 37 e conseguiu jogar para fora. Parecia que o título seria decidido só no próximo domingo.

Mas o Flu tem Diego Cavalieri e Fred. O goleiro fez uma defesa sensacional de puro reflexo em um chute à queima roupa do zagueiro Maurício Ramos. E aos 42, Jean cruzou e achou logo ele, Fred, livre na marca da cal. Qual a chance dele desperdiçar mais uma oportunidade? Gol do artilheiro. Gol do título do Fluminense. É CAMPEÃO!

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 2 X 3 FLUMINENSE
Local: Prudentão, Presidente Prudente (SP)
Data-Hora: 9/11/2012 - 17h (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
RENDA/PÚBLICO: R$ 223.495,00/8461 pagantes
CARTÕES AMARELOS: Luan, João Denoni (PAL) Jean e Carlinhos (FLU)
CARTÕES VERMELHOS: -
GOLS: Fred, 45'/1°T (0-1); Mauricio Ramos (contra), 9'/2ºT (0-2); Barcos, 16'/2ºT (1-2); Patrick Vieira, 19'/2ºT (2-2); Fred, 43'/2ºT (2-3)

PALMEIRAS: Bruno; Wesley, Maurício Ramos, Henrique (Román - 24'/1ºT), Juninho; Marcos Assunção (Luan - 13'/2ºT), João Denoni, Correa, Patrick Vieira; Obina (Maikon Leite - intervalo) e Barcos - Técnico: Gilson Kleina

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno (Diguinho - 33'/2ºT), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho e Jean ; Wellington Nem (Marcos Júnior - 13'/2ºT), Thiago Neves e Rafael Sobis (Valencia - 23'/2ºT); Fred - Técnico: Abel Braga.

Fonte: http://www.lancenet.com.br/minuto/Fred-marca-Fluminense-campeao
brasileiro_0_808719208.html#ixzz2Bx7REl1f - Foto: Ricard Ayres/Photocamera)

domingo, 20 de maio de 2012

Itabaiana: Campeão Sergipano de Futebol 2012

Itabaiana garante título do Sergipão 2012
Equipe perdeu para o Confiança, mas levou a taça

A equipe do Tricolor da Serra vibra mais uma conquista. O Itabaiana disputou a final do Campeonato Sergipano 2012 com o Confiança na tarde deste domingo (20) no Estádio Lourival Batista (Batistão) perdeu por 1 a 0, mas conquistou o título tão esperado.

Aos 23 minutos do primeiro tempo, uma falta na entrada da área Tricolor, fez com que Fernandes abrisse o placar para o Confiança. Por pouco, o Dragão não fez mais um gol e o placar encerrou com apenas um gol do Dragão.

No início do segundo tempo, o Itabaiana fez três alterações: Ney Carioca por Mazinho, Bruno Iotti por Everton, e Rafael no lugar de Alex Paulista. Já o Confiança fez as seguintes alterações: Wallace por Vaninho e Adrianinho no lugar de Cristiano “Tiririca”. O Confiança teve outras oportunidades nos minutos finais, mas o Itabaiana foi firme e garantiu o título.

Da redação FM Itabaiana, Franklin Andrade.

Fonte: www.fmitabaiana.com.br