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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Excesso de peso atinge 56,8% de brasileiros, diz pesquisa


Levantamento mostra o quão é importante o equilíbrio em prol de uma vida saudável

 

Falta de tempo, compromissos profissionais e pessoais, cobrança do dia a dia e até questões financeiras. Fatores que estão entre as principais justificativas para a falta de atividades físicas e, consequentemente, o excesso de peso. Além disso, hábitos ruins também estão em alta no Brasil. Afinal, 56,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal.

 

Levantamento sobre o excesso de peso na população brasileira

Esse trabalho teve iniciativa da UFPel (Universidade Federal de Pelotas) em conjunto com a organização global de saúde pública Vital Strategies. As informações estão disponíveis no Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia).

 

Ao todo, os pesquisadores abordaram 9 mil pessoas. Com idade acima de 18 anos das capitais e cidades do interior de todas as regiões do país. Tudo isso por meio de telefone fixo e celular, de janeiro até abril de 2023.

 

Além disso, quem está com 65 anos ou mais representa 26,2% e logo depois surgem as pessoas com até oito anos de escolaridade em 15,7%. Em relação à hipertensão arterial, 26,6% lidou com esse diagnóstico, que acusou prevalência nas mulheres em 30,8%, 62,5% para idosos com mais de 65 anos (62,5%) e 38% com as pessoas de até oito anos de escolaridade (38%).

 

A porcentagem reduziu para 15,6% somente para quem demonstrou grau “apurado” de instrução. A taxa ainda incide em 68,5% entre sujeitos 45 e 54 anos, 40,3% para os jovens de 18 a 24 anos e 10,3% para a população diabética.

 

Os “amigos” do excesso de peso

A alimentação precária, pouco tempo de atividade física e tabagismo são os agravantes citados nesse experimento. 45,5%, o que é menos da metade da população, que se alimentam com verduras e legumes por cinco vezes ou mais na semana. Detalhe que apenas 41,1% admitiram o consumo de fruta na dieta.


Além disso, 31,5% cumpre com o mínimo de 150 minutos de atividade física moderada ou intensa durante a semana e, também, o consumo de cigarro é de 11,8%.

 

A visão do especialista

“Gostaria de destacar um outro ponto muito importante na sociedade atualmente: o estresse. Estamos cada vez mais estressados, preocupados com o emprego, em pagar contas e entre outras coisas. Isso faz você buscar o conforto por meio de alimentos que favorecem ainda mais o ganho de peso, como os ricos em açúcar e gordura”, comentou em entrevista para o Sport Life o médico especialista em tratamento para sarcopenia Dr. Gabriel Almeida.

 

Gabriel defendeu a importância do tratamento já que admitiu que a maioria dos pacientes tenta perder peso sem o acompanhamento médico e só com a junção da dieta e exercício físico, o que resultam em frustração para o tratamento da obesidade.

 

“Essa frustração gera uma revolta e um descontentamento nos pacientes por acreditarem que não é algo possível. O processo de obesidade é perpetuado. Então, o acompanhamento médico é fundamental visto que a obesidade é uma doença e quando indicado deve ser tratada com a terapêutica medicamentosa ideal considerando cada caso de forma particular”, encerrou o Dr. Gabriel.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/excesso-de-peso-atinge-568-de-brasileiros-diz-pesquisa/ - By Guilherme Faber - Foto: Shutterstock


Ele mesmo levou os nossos pecados” em seu corpo na cruz, para que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; “por suas feridas fostes curados. (1 Pedro 2:24)


domingo, 18 de julho de 2021

Olimpíadas: Brasil tem 302 atletas classificados para Tóquio


Comitê confirma número final de convocados para Tóquio, com 18 atletas substitutos; Recorde absoluto segue o time da Rio 2016, com 465 atletas

 

O Brasil terá 302 atletas e mais 18 substitutos nas Olimpíadas de Tóquio. Os Jogos estavam inicialmente marcados para acontecer entre os dias 24 de julho e 9 de agosto de 2020, mas em função da pandemia da Covid-19, foi remarcado para entre 23 de julho e 8 de agosto deste ano.

 

Dos 302 atletas, serão 161 homens e 141 mulheres. De acordo com Marco Antônio La Porta, vice-presidente do COB e chefe de missão em Tóquio, os atletas substitutos poderão ser acionados em caso de necessidade. Handebol, futebol, tênis de mesa, atletismo e hipismo serão os esportes que terão esses atletas alternativos em Tóquio.

 

O número da delegação é bem maior do que o eviado para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Para aquela edição, a COB mandou 259 competidores. Nos Jogos do Rio, a delegação teve 465 atletas inscritos, mas o número foi inflado pelo fato de o Brasil ser o país-sede.

 

Saiba quais são as vagas brasileiras já conquistadas:

 

Atletismo (53)

Paulo André Camilo - 100m masculino, 200m e 4x100m

Aldemir Junior - 200m masculino

Gabriel Constantino - 110m com barreiras masculino

Eduardo de Deus - 110m com barreiras masculino

Alison dos Santos - 400m com barreiras masculino

Marcio Teles - 400m com barreiras masculino

Chayenne Silva - 400m com barreiras feminino

Thiago Braz - salto com vara masculino

Augusto Dutra - salto com vara masculino

Alexsandro Melo - salto triplo masculino e salto em distância

Almir Cunha - salto triplo masculino

Darlan Romani - arremesso do peso masculino

Daniel Nascimento - maratona masculina

Daniel Chaves - maratona masculina

Paulo Roberto de Paula - maratona masculina

Caio Bonfim - 20km marcha atlética masculina

Matheus Correa - 20km marcha atlética masculina

Vitória Rosa - 200m, 100m e 4x100m

Erica Rocha de Sena - 20km marcha atlética feminina

Lucas Mazzo - 20km marcha atlética masculina

Andressa Oliveira de Moraes - lançamento de disco feminino

Felipe dos Santos - decatlo

Samory Uiki Fraga - salto em distância masculino

Thiago Rosário - 800m masculino

Núbia Soares - salto triplo feminino

Felipe Bardi - 100m e 4x100m rasos

Jorge Vides - 200m e 4x100m

Rodrigo do Nascimento - 100m e 4x100m

Lucas Carvalho - 400m e 4x400m misto

Rosângela Santos - 100m e 4x100m rasos

Ana Carolina Azevedo - 200m e 4x100m rasos

Bruna Farias - 4x100m rasos

Ana Claudia Lemos - 4x100m rasos

Tiffani Marinho - 400m e 4x400m misto

Ketiley Batista - 100m com barreiras

Rafael Pereira - 110m com barreiras

Tatiane da Silva - 3000m com obstáculos

Simone Ferraz - 3000m com obstáculos

Altobeli da Silva - 3000m com obstáculos

Eliane Martins - salto em distância

Geisa Arcanjo - arremesso de peso

Izabela da Silva - lançamento de disco

Laila Ferrer - lançamento de dardo

Jucilene de Lima - lançamento de dardo

Fernando Ferreira - salto em altura

Matheus Sá - salto triplo

Lucas Vilar - 200 m

Thiago Moura - salto em altura

Derick de Souza - 4x100m rasos

Anderson Henriques - 4x400m misto

Tabata Carvalho- 4x400m misto

Geisa Coutinho 4x400m misto

Pedro Luiz 4x400m misto

 

 

*A equipe de atletismo definiu João Henrique Falcão como atleta AP do revezamento 4x400m misto.

 

Badminton (2)

Ygor Coelho (individual)

Fabiana Silva (individual)

 

Boxe (7)

Graziele Jesus (51kg)

Jucielen Romeu (57kg)

Beatriz Ferreira (60kg)

Wanderson de Oliveira (63kg)

Hebert Sousa (75kg)

Keno Marley (81kg)

Abner Teixeira (91kg)

 

Canoagem

Velocidade (3)

Isaquias Queiroz (C2 1.000m e C1 1.000m)

Jacky Godmann (C2 1000m)

Vagner Junior Souta (K1 1000m)

 

Slalom (2)

Ana Sátila (C1 e K1)

Pepê Gonçalves (K1)

 

Ciclismo

Mountain bike (3)

Jaqueline Mourão

Henrique Avancini

Luiz Cocuzzi

BMX (2)

Priscilla Stevaux Carnaval

Renato Rezende

 

Esgrima (2)

Nathalie Moellhausen (espada)

Guilherme Toldo (florete)

 

Futebol (36)

Feminino

- Andressinha (meio-campo)

- Angelina (meio-campo)

- Bárbara (goleira)

- Bia Zaneratto (atacante)

- Bruna Benites (zagueira)

- Debinha (meio-campo)

- Duda (meio-campo)

- Erika (zagueira)

- Formiga (meio-campo)

- Geyse (atacante)

- Jucinara (lateral)

- Julia Bianchi (meio-campo)

- Letícia Izidoro (goleira)

- Ludmila (atacante)

- Marta (meio-campo)

- Rafaelle (zagueira)

- Poliana (lateral)

- Tamires (lateral)

 

**Após autorização do COI para a inscrição de quatro jogadoras adicionais, a seleção feminina definiu Aline Reis, Andressa Alves, Giovana Queiroz e Letícia Santos como atletas AP (atletas substitutas) da equipe.

 

Masculino

- Abner Vinicius (lateral)

- Antony (atacante)

- Brenno (goleiro)

- Bruno Fuchs (zagueiro)

- Bruno Guimarães (meio-campo)

- Daniel Alves (lateral)

- Diego Carlos (zagueiro)

- Douglas Luiz (meio-campo)

- Gabriel Menino (lateral)

- Guilherme Arana (lateral)

- Nino (zagueiro)

- Matheus Cunha (atacante)

- Matheus Henrique (meio-campo)

- Paulinho (atacante)

- Ricardo Graça (zagueiro)

- Richarlison (atacante)

- Santos (goleiro)

 

- 1 jogador a definir (substituto Douglas Augusto, cortado por lesão)

 

**Após autorização do COI para a inscrição de quatro jogadores adicionais, a seleção masculina definiu Claudinho, Lucão, Gabriel Martinelli e Reinier como atletas AP (atletas substitutos) da equipe.

 

Ginástica artística (7)

Caio Souza

Diogo Soares

Francisco Barretto

Arthur Nory

Arthur Zanetti

Flavia Saraiva

Rebeca Andrade

 

Ginástica rítmica (5)

Conjunto

Beatriz Linhares

Deborah Medrado

Geovanna Santos

Maria Eduarda Arakaki

Nicole Pírcio

 

Handebol (28)

Feminino

- Adriana Cardoso

- Alexandra Nascimento

- Ana Paula

- Babi Arenhart

- Bruna de Paula

- Dayane Rocha

- Duda Amorim

- Gabi Bitolo

- Larissa Araújo

- Lívia Ventura

- Paty Matieli

- Renata Arruda

- Samara Vieira

- Tamires Morena

 

**Após autorização do COI para a inscrição de uma décima quinta jogadora, a seleção feminina definiu Giulia Guarieiro como atleta AP (atleta substituta).

 

 

Masculino

- Felipe Borges

- Gui Torriani

- Gustavo Rodrigues

- Haniel Langaro

- João Pedro

- Léo Dutra

- Leonardo Terçariol

- Rangel da Rosa

- Rogério Moraes

- Rudolph

- Thiago Ponciano

- Thiagus Petrus

- Vinicius Teixeira

- Zé Toledo

 

**Após autorização do COI para a inscrição de um décimo quinto jogador, a seleção masculina definiu Fábio Chiuffa como atleta AP (atleta substituto).

 

Hipismo (7)

3 vagas no hipismo saltos **

Pedro Veniss e Quabri de L'Isle

Marlon Zanotelli - VDL Edgar

Rodrigo Pessoa - Carlitos Way

Marlon Zanotelli - VDL Edgar

Yuri Mansur - QH Alfons Santo Antonio

 

**Ainda não foi informado publicamente quem será o atleta AP (atleta substituto) da equipe.

 

**Ainda não foi informado publicamente quem será o atleta AP (atleta substituto) da equipe.

3 vagas no hipismo CCE **

Carlos Parro - Goliath

Marcelo Tosi - Glenfly

Rafael Losano - Fuiloda G

**Foi definido ainda que Márcio Appel será o atleta AP (atleta substituto) da equipe.

 

1 vaga no adestramento

João Victor Oliva

Judô (13)

Feminino

48kg - Gabriela Chibana

52kg - Larissa Pimenta

63kg - Ketleyn Quadros

70kg - Maria Portela

78kg - Mayra Aguiar

+78kg - Maria Suelen Altheman

 

Masculino

60kg - Eric Takabatake

66kg - Daniel Cargnin

73kg - Eduardo Katsuhiro

81kg - Eduardo Yudy

90kg - Rafael Macedo

100kg - Rafael Buzacarini

+100kg - Rafael Silva

 

Levantamento de peso (2)-

49kg - Natasha Rosa

87kg - Jaqueline Ferreira

 

Natação (27)

Bruno Fratus - 50m livre

Guilherme Basseto - 100m costas, 4x100m medley e 4x100m medley misto

Guilherme Guido - 100m costas

Breno Correia - 200m livre, 4x200m livre, 4x100m livre

Fernando Scheffer - 200m livre, 4x200m livre

Guilherme Costa - 400m livre, 800m livre, 1.500m livre

Felipe Lima - 100m peito, 4x100m medley e 4x100m medley misto

Murilo Sartori - 4x200m livre

Luiz Altamir - 4x200m livre

Leonardo de Deus - 200m borboleta

Beatriz Dizotti - 1.500m livre

Pedro Spajari - 100m livre, 4x100m livre

Gabriel Santos - 100m livre, 4x100m livre

Marcelo Chierighini - 4x100m livre

Caio Pumputis - 200m medley

Vinicius Lanza - 200m medley

Matheus Gonche - 100m borboleta

Larissa Oliveira – 4x100m livre, 4x200m livre

Ana Vieira – 4x100m livre

Etiene Medeiros – 4x100m livre

Stephanie Balduccini – 4x100m livre

Giovanna Diamante - 4x100m medley misto

Viviane Jungblut - 1.500m livre

Ana Marcela Cunha - águas abertas (10km)

Nathalia Almeida - 4x200m livre

Aline Rodrigues - 4x200m livre

Gabrielle Roncatto - 4x200m livre

*André Calvelo, que venceu os 100m livre, foi flagrado em exame antidoping fora de competição realizado em 18 de março e está com os resultados suspensos provisoriamente

 

 

Pentatlo moderno (1)

Ieda Guimarães (prova feminina)

 

Remo (1)

Lucas Verthein (single skiff)

 

Rugby (12)

Aline Furtado

Bianca Silva

Haline Scatrut

Isadora Cerullo

Leila Cássia

Luiza Campos

Mariana Nicolau

Marina Fioravanti

Rafaela Zanellato

Raquel Kochhann

Thalia Costa

Thalita Costa

 

**Após autorização do COI para a inscrição de uma décima terceira jogadora, a seleção feminina definiu Eshy Coimbra como atleta AP (atleta substituta).

 

Saltos ornamentais (4)

Kawan Pereira (plataforma 10m)

Ingrid Oliveira (plataforma 10m)

Luana Lira (trampolim 3m)

Isaac Souza (plataforma 10m)

Skate (12)

Rayssa Leal (street)

Pâmela Rosa (street)

Letícia Bufoni (street)

Kelvin Hoefler (Street)

Felipe Gustavo (street)

Giovanni Vianna (street)

Luiz Francisco (park)

Pedro Barros (park)

Dora Varella (park)

Isadora Pacheco (park)

Yndiara Asp (park)

Pedro Quintas (park)

 

Surfe (4)

Tatiana Weston-Webb

Silvana Lima

Gabriel Medina

Ítalo Ferreira

 

Taekwondo (3)

Edival Pontes (até 68kg)

Ícaro Miguel (até 80kg)

Milena Titoneli (até 67kg)

 

Tênis (7)

João Menezes (individual)

Thiago Monteiro (duplas e individual)

Marcelo Melo (duplas)

Bruno Soares (duplas)

Marcelo Demoliner (duplas)

Luisa Stefani (duplas)

Laura Pigossi (duplas)

 

Tênis de mesa (6)

Hugo Calderano (equipes e individual)

Gustavo Tsuboi (equipes e individual)

Vitor Ishiy (equipes)

Bruna Takahashi (individual e equipes)

Jessica Yamada (individual e equipes)

Caroline Kumahara (equipes)

**A seleção feminina definiu Giulia Takahashi como atleta AP (atleta substituta) da equipe.

**A seleção masculina definiu Eric Jouti como atleta AP (atleta substituto) da equipe.

 

Tiro esportivo (1)

Felipe Wu (pistola 10m)

 

Tiro com arco (2)

Marcus Vinicius (individual e dupla mista)

Ane Marcelle (individual e dupla mista)

 

Triatlo (3)

Vittoria Lopes

Luisa Baptista

Manoel Messias

 

Vela (13)

Robert Scheidt (classe laser)

Jorge Zarif (classe Finn)

Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan (classe 470)

Martine Grael e Kahena Kunze (classe 49erFX)

Patrícia Freitas (classe RS:x)

Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino (classe Nacra 17)

Henrique Haddad e Bruno Benthlem (classe 470)

Marco Grael e Gabriel Borges (classe 49er)

 

Vôlei de praia (8)

Alison/Álvaro Filho

Evandro/Bruno Schmidt

Ana Patricia/Rebecca

Ágatha/Duda

 

Vôlei de quadra (24)

Equipe masculina

Bruninho

Maurício Borges

Fernando Cachopa

Wallace

Leal

Isac

Maurício Souza

Douglas

Lucão

Thales

Lucarelli

Alan

 

Equipe feminina

Carol Gattaz

Rosamaria

Macris

Roberta

Gabi

Tandara

Natália

Carol

Fernanda Garay

Ana Cristina

Camila Brait

Bia

 

Wrestling (3)

Eduard Soghomonyan (greco-romana até 130kg)

Aline Silva (estilo livre até 76kg)

Laís Nunes (estilo livre até 62kg)

 

Fonte: https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/veja-os-brasileiros-que-ja-estao-classificados-para-a-olimpiada-de-toquio-2020.ghtml - Por Redação do ge — São Paulo - João Menezes na final do tênis no Pan de Lima — Foto: REUTERS/Ivan Alvarado

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

5 hábitos alimentares de outros países que podem beneficiar sua saúde


Que tal comer mais devagar, como os franceses, ou incluir mais frutas vermelhas nas refeições, como os escandinavos?

A tradição alimentar brasileira é bem representada pelo PF, o famoso prato feito dos restaurantes de todo o país: arroz, feijão, uma carne, ovo, batata frita ou cozida e uma salada (normalmente alface e tomate). Se der para colocar uma farofinha para acompanhar, então, fica perfeito!

Claro que no dia a dia outros alimentos são bem populares, como a massa, algumas frutas fáceis de levar para o trabalho (banana e maçã) e sanduíches. E está ótimo: de acordo com o endocrinologista Mario Kehdi Carra, membro da Abeso – Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, o PF é uma das refeições mais equilibradas de que se tem notícia e só traz benefícios para a saúde.

Mas acrescentar alguns hábitos de outros países às nossas refeições pode beneficiar ainda mais a saúde. Buscamos em estudos os cinco mais fáceis de aplicar no Brasil.

Comer devagar e em porções pequenas, como os franceses
A pessoa francesa comum investe 2 horas e 22 minutos de seu dia comendo, de acordo com uma pesquisa conduzida pelo Instituto Crédoc de Estudos sobre o Consumidor. Considerando que na França o normal é fazer três refeições por dia, concluímos que são, em média, 47 minutos para cada café da manhã, almoço ou jantar. Já por aqui, segundo a Pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro, são no máximo 30 minutos para cada refeição.
É importante comer devagar e em porções pequenas para respeitar o ritmo da sensação de saciedade. O cérebro leva cerca de 20 minutos para entender que o corpo está sendo alimentado; se a pessoa come com pressa, colocando grandes porções de comida na boca por vez, vai ingerir mais do que o necessário, o que prejudica a digestão e pode aumentar a gordura corporal de forma perigosa.

Incluir frutas vermelhas nas refeições, como os escandinavos
Seja de forma avulsa no café da manhã ou no meio de receitas do almoço e do jantas, noruegueses e suecos têm o hábito de incluir frutas vermelhas em suas refeições. Mirtilos, framboesas e amoras sempre marcam presença nos pratos.
A vantagem destas frutas é a riqueza em polifenóis, o que as torna poderosas antioxidantes que evitam o envelhecimento precoce da pele e a ação de radicais livres no organismo – desta forma, diminuem o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer.

Mastigar bem os alimentos, como os japoneses
Nada de colocar a comida na boca, dar uma ou duas mastigadinhas e logo engolir. O melhor é fazer como os japoneses, que mastigam bastante e lentamente cada porção de alimento que levam à boca. Quanto mais tempo durar esse processo, melhor é a liberação e a absorção de nutrientes pelo organismo.

Usar temperos em vez de sal, como os indianos
A Índia é historicamente conhecida por ser origem de muitos dos temperos que o mundo usa até hoje. Não à toa, por lá se usa muito mais curry, açafrão e pimenta para incrementar as receitas do que o sal puro, como costumamos fazer por aqui.
Os indianos estão certinhos: a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda a ingestão de no máximo 5 gramas de sal por dia – incluindo o que vem em produtos industrializados –, a fim de diminuir o risco de desenvolvimento de hipertensão, AVC e doenças nos rins.  Não precisa nem fazer muitas contas para perceber que, por hábito, comemos bem mais que o indicado, né? Sejamos mais como eles, pelo bem de nossa saúde.

Descansar após o almoço, como os espanhóis
A famosa “siesta” dos espanhóis faz um bem imenso à saúde. Para quem não sabe do que se trata: é um descanso de aproximadamente meia hora depois do almoço, todos os dias; por lá, os estabelecimentos comerciais são fechados na hora do almoço para respeitar esse intervalo.
Embora isso seja um hábito em boa parte do Rio Grande do Sul, no restante do Brasil não há nem sombra desse tipo de costume, seria uma boa adotá-lo: o repouso permite que o organismo concentre a circulação sanguínea na digestão, evitando gases e refluxos.

Fontes consultadas: Mario Kehdi Carra (endocrinologista) e Susana Kochmann (nutricionista clínica)


terça-feira, 7 de novembro de 2017

Sete em cada dez brasileiros não praticam atividade física

Conselho e condições

Levantamento inédito feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) revelou que apenas três em cada dez brasileiros na idade adulta praticam atividades físicas e esportivas com regularidade.

O levantamento mostra ainda que os homens praticam atividade física 28% a mais do que as mulheres e as pessoas com maior renda têm mais acesso à prática esportiva.

De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional 2017, 37,9% dos brasileiros entrevistados disseram praticar esporte. Entre os homens, o índice ficou em 42,7% e entre as mulheres, em 33,4%. O Distrito Federal (50,4%) é a unidade da Federação em que as pessoas mais praticam atividade física, enquanto Alagoas (29,4%) tem o menor percentual.

"Os dados analisados reforçam a compreensão de que realizar atividade física e esportiva não se restringe somente a uma decisão individual, mas é também produto de como a sociedade pauta a vida coletiva. Isso significa que aconselhar os indivíduos a praticar mais exercícios, sem criar oportunidades efetivas para as pessoas se engajarem com as práticas, nem enfrentar os condicionantes sociais que limitam o envolvimento, dificilmente mudará o cenário," diz o relatório.

Perfil da prática esportiva no Brasil

O levantamento, que traz dados sobre o perfil da prática esportiva no Brasil, faz recomendações aos governos nas áreas de saúde, educação, esporte e desenvolvimento humano.

Segundo o estudo, ser homem, jovem, branco, sem deficiência e de alto nível socioeconômico e educativo significa praticar muito mais atividades físicas e esportivas do que o restante da população. Em contrapartida, as mulheres de baixo nível socioeconômico e educativo, as pessoas idosas, as pessoas negras e as pessoas com deficiência são a maioria entre os não praticantes.

Conforme o levantamento, pessoas com rendimento mensal domiciliar per capita de cinco salários mínimos ou mais praticam até 71% a mais do que a média das pessoas adultas no Brasil. Já o grupo de pessoas sem nenhum nível de instrução pratica até 54% a menos que a média das pessoas adultas.

Escola Ativa

De acordo com o levantamento, somente 0,58% das escolas brasileiras é considerada Escola Ativa (classificação pleno e avançado), enquanto 38,56% estão ainda no patamar insuficiente. Metade das escolas está no nível elementar.

O relatório define Escola Ativa como aquela em que a distribuição do tempo, da arquitetura e do mobiliário dos espaços, das regras de conduta é mais apropriada para o estímulo e a prática das atividades físicas. "A proposição da Escola Ativa, defendida na perspectiva do desenvolvimento humano, trata de fazer da escola um local em que o mover-se seja compreendido como uma capacidade valorosa na vida das pessoas," afirma o relatório.

No Brasil, 39% das escolas oferecem atividades físicas extracurriculares e 20% abrem nos fins de semana para a prática esportiva.


sábado, 10 de dezembro de 2016

Apuro para viajar e competir pode levar 67% dos atletas olímpicos a pararem

Até 67% dos atletas olímpicos brasileiros podem parar e largar suas modalidades por dificuldades financeiras na hora de conseguir viajar e participar de competições no país ou no exterior. Apenas 5% deles não enxergam nenhum problema ou dificuldade para dedicar-se ao esporte. É o que revela pesquisa por amostragem feita pelo TCU (Tribunal de Contas da União) com 453 atletas, de diversas modalidades olímpicas, que recebem a bolsa-atleta do Ministério do Esporte. A pesquisa foi feita em 2015 mas não havia sido divulgada, e reflete o estado de ânimo da delegação brasileira na véspera dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

No estudo, os atletas responderam quais os motivos que estavam dificultando a evolução de suas carreiras e que poderiam fazer com que parassem de dedicar-se às suas modalidades. O principal problema apontado é a dificuldade de pagar viagens e participação em competições longe de casa no Brasil e no exterior. Os atletas listaram mais de um motivo que atrapalha o desenvolvimento de suas carreiras e que poderia encerrá-las precocemente, assim a soma dos resultados da pesquisa dá mais de 100%.

A dificuldade de comprar materiais e equipamentos esportivos é um problema crucial para 62% dos atletas, e 53% deles reclamam de problemas para realizar intercâmbios de atualização. Mais da metade dos atletas, 52%, relatam a falta de centros de treinamento adequados e a falta de valorização dos atletas olímpicos dentre os principais problemas que fazem eles pensar em desistir.

Não veem boas perspectivas profissionais para si 42% dos entrevistados, e 38% não consegue acompanhamento médico, nutricional ou fisiológico.

Investimento público vem caindo e vai diminuir ainda mais
No que depender de investimento do governo federal, este quadro não vai mudar imediatamente. Para o ano que vem, está previsto para ser investido no esporte nacional pela União metade do orçamento deste ano. Que por sua vez é metade do que era três anos antes, em 2014.

O dinheiro público investido pelo governo federal em programas esportivos caiu 53% de 2014 a 2016. O período de redução coincide com a realização da Copa do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro neste ano, eventos que concentraram a maior parte dos recursos da área.

Para o orçamento do ano que vem, está prevista uma diminuição de cerca de 50% de tudo o que a União investe no esporte brasileiro.

É o que aponta relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) finalizado na quarta-feira (7). Em 2014, foram investidos pelo governo federal R$ 3,9 bilhões ao todo em esporte. Em 2015, a redução foi pequena e o total foi de R$ 3,8 bilhões. Neste ano porém, o corte foi de mais da metade e a União colocou R$ 1,8 bilhão nos esportes de todos os níveis, do escolar ao de alto rendimento.