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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

10 alimentos que ajudam a construir os músculos

Eles ajudam na formação e na manutenção do tecido muscular

Começar a fazer aulas de musculação é a primeira medida de quem está procurando um corpo mais definido. Além disso, ter uma alimentação adequada faz diferença para os resultados aparecerem. "Esta questão é incontestável. Uma alimentação deficiente ou desregrada pode afetar diretamente o rendimento e o resultado de um treino, principalmente pelo consumo errado de carboidratos, ou por outro lado, o seu consumo exagerado momentos antes da prática física" explica a nutricionista Maria Luiza Bellotto, especializada em Nutrição Esportiva.

Segunda a especialista, assim como alguns alimentos podem atrapalhar o desempenho, outros ajudam na formação dos músculos, na manutenção da saúde do tecido muscular e aumentam a energia durante o exercício.

O nutriente mais importante para quem está em busca de músculos mais volumosos e definidos é a proteína. "As proteínas têm a função de reparar as microlesões que ocorrem como um processo fisiológico normal quando se pratica atividade física e proporcionar a sua regeneração e formação de novas células musculares. Elas também têm o papel fundamental para a formação de hormônios em geral e transporte de nutrientes pelo corpo", explica Maria Luiza Bellotto.

Por isso, para ficar em forma e melhorar o resultado do treino, escolha os alimentos certos para colocar no prato. 

Ovo
Ele possui aminoácidos essenciais para formar o tecido muscular e também para mantê-lo funcionando bem. "A gema do ovo é formada por proteína de alto valor biológico. Assim, ela combate microlesões e ajuda novas células a serem formadas", diz. Além disso, o ovo também é fonte de vitamina D, que aumenta a síntese de proteínas e, consequentemente, ajuda na formação de novos músculos.
Quantidade ideal: um ovo com gema, que equivale a 120 calorias

Azeite de oliva

Rico em gorduras monoinsaturadas e polifenóis, o azeite de oliva impede a oxidação de tecidos, processo que leva ao envelhecimento dos músculos. Ele também diminui os níveis de colesterol ruim, o LDL, na corrente sanguínea, previne contra acidentes vasculares e infartos e ainda dá mais energia. De acordo com a nutricionista, essas gorduras são fontes de energia para as células de todo o corpo, aumentando a resistência das células musculares.
Quantidade ideal: use de uma a duas colheres de sopa por dia, em saladas e também para cozinhar

Abacaxi
Leve e refrescante, o abacaxi é ideal para ser consumido um pouco antes do treino. Ele é fonte de potássio, magnésio e cálcio, minerais diretamente envolvidos na contração muscular. Contém também as vitaminas A, B1 e C, que impedem a oxidação dos músculos. "Alimentos de baixo a médio índice glicêmico, de fácil digestão e com fibras, como as frutas, são ótimas para serem consumidas antes do treino, já que não pesam no estômago e contém nutrientes e vitaminas importantes para o corpo", diz Maria Luiza Bellotto. 

Soja
Um estudo feito pela Universidade de Evansville, nos Estados Unidos, concluiu que a proteína da soja atua na síntese e na reposição de proteínas perdidas durante a atividade física. Assim, colocar soja na dieta ajuda não só na formação do tecido muscular como também em sua manutenção.  

Cereja
Consumir essa frutinha duas vezes por dia ajuda a reduzir as dores musculares causadas por exercícios físicos, diz um estudo feito pela Universidade de Northumbria, no Reino Unido. "A cereja tem grandes quantidades de potássio, fibras e vitamina C, nutrientes importantes para o corpo, e que podem acelerar o processo de recuperação muscular", diz a nutricionista Carla Fiorillo, da Unifesp. 

Espinafre
Quem sempre comeu espinafre pensando no exemplo do Popeye acertou em cheio. Essa verdura tem octacosanol, uma substância presente em vegetais verde-escuros que aumenta a captação de oxigênio pelos músculos. "O octacosanol potencializa o processo de geração de energia pela quebra de açucares, gorduras e proteínas. Portanto, se não aumenta de modo significativo a força muscular, ao menos já sabemos o espinafre participa diretamente no metabolismo de produção de energia para os músculos", explica Maria Luiza Bellotto  

Carne vermelha
Ela é a principal fonte da vitamina B12, indispensável para o bom funcionamento das células nervosas e musculares do corpo. Além disso, a carne vermelha é fonte de todos os aminoácidos essenciais para o organismo, ferro, zinco e proteínas. Na hora de escolher a carne, vale a pena escolher os cortes magros, como maminha, lagarto e filé mignon.
Quantidade ideal: a carne vermelha deve ser consumida de duas a três vezes por semana. Um bife médio de carne magra tem de 150 a 200 calorias e não compromete a dieta.

Agrião
Fonte de ferro e vitamina C, essa hortaliça diminui a fadiga muscular causada por atividades físicas muito intensas, segundo um estudo feito pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos.  

Água
Como aproximadamente 70% dos nossos músculos são formados por água, é muito importante manter o corpo hidratado para ter uma musculatura mais volumosa e definida. "Além disso, sem água não há uma síntese proteica eficiente, o que atrapalha a formação de novos tecidos musculares", diz Maria Luiza Bellotto.  

Brócolis
Para quem sente muitas dores depois dos exercícios, comer brócolis é fundamental. Um estudo feito pela Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, descobriu que ingerir uma porção de brócolis em pelo menos uma das refeições do dia ajuda a prevenir dores nos músculos, bastante comuns após os exercícios. "Esse estudo mostra um resultado muito possível, já que o brócolis é um alimento rico em vitaminas antioxidantes. Os carotenoides presentes em grandes quantidades no brócolis são o betacaroteno, luteína e zeaxantine. Estes antioxidantes neutralizam os radicais livres, que causam danos às células saudáveis", explica Maria Luiza Bellotto. 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

11 dicas para construir ou reformar com menos impacto ambiental

Comprou um terreno e vai começar a construir uma casa? Finalmente vai fazer a tão esperada reforma? Veja algumas formas de tornar o seu projeto viável e sustentável, com menos impacto para o meio ambiente e para o seu bolso.

1. Planeje. A decisão de construir ou reformar exige conhecimento sobre o que você quer fazer, o que permite um melhor controle do orçamento e a viabilização do projeto. O primeiro passo de um bom planejamento é ir até a prefeitura de sua cidade buscar informações sobre as regras exigidas. Essas normas estão previstas no Código de Obras e Edificações do Município.

2. Fique atento à geração de resíduos. Em geral, muita coisa vai para o lixo após reformas e construções. No primeiro caso, tente reaproveitar e reciclar materiais. Hoje em dia, está muito em moda “garimpar” madeiras, portas, janelas e outros materiais de demolição. Azulejos, louças e armários antigos podem ser doados para que outras pessoas os reaproveitem.

3. Ao construir, preserve as espécies nativas existentes no terreno, já que elas garantem a estabilidade do solo e refrescam o ambiente. A vegetação do entorno da edificação combina a evapotranspiração das plantas com isolamento térmico. Outra coisa importante é adaptar seu projeto à topografia natural do terreno, para evitar o impacto do deslocamento de muita terra.

4. Considere as peculiaridades da região onde você mora. Os materiais e as técnicas devem sempre ser utilizados conforme o clima de cada região. Afinal, é a casa que deve estar de acordo com o clima, não o contrário. Isso também minimiza o consumo de energia. Se for o caso, utilize coberturas verdes, que proporciona melhor conforto térmico e ajuda na retenção de águas pluviais.

5. A disposição dos ambientes em uma residência pode criar condições prévias de conforto ou desconforto. Cabe ao projeto arquitetônico assegurar o grau adequado de insolação e ventilação natural para cada ambiente. Por isso, aproveite a luz natural nos ambientes e otimize as condições de ventilação natural, garantindo a ventilação cruzada.

6. O aquecimento solar de água, especialmente para o banho, consiste na instalação de placas sensíveis à luz do sol nos telhados. O investimento pode ser recuperado com a economia na conta de luz.

7. Se possível, instale sensores de ocupação que desligam as luzes sempre que o cômodo estiver desocupado. Outras boas soluções que ajudam a economizar são o dimmer, dispositivo que regula a intensidade luminosa, e os sensores de presença nos ambientes.

8. Pinte os cômodos da casa com cores claras. Cores escuras absorvem luz. E não custa lembrar: atente-se ao tipo de tinta que você vai usar na sua casa. Muitas contêm Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) como benzeno, tolueno e xilenos, que têm grande potencial tóxico. Prefira tintas à base de água. Veja neste post o que você deve saber sobre substâncias tóxicas das tintas antes de comprá-las.

9. Para economizar água, troque a descarga com válvulas por aquelas que acompanham caixas de 6 litros de água. Outro recurso é a caixa de descarga com fluxo duplo (3 e 6 litros, a menor quantidade de água é para a descarga do xixi). Cisternas para armazenagem de água da chuva também são uma boa ideia. Você pode utilizar a água para regar jardins, lavar a varanda…

10. Priorize o uso de madeira certificada, o que garante que o produto foi extraído de forma correta e é proveniente de florestas com manejo adequado.

11. Se possível, separe um espaço para fazer compostagem de resíduos orgânicos. Hoje em dia, existem composteiras domésticas disponíveis no mercado, adaptando-se, inclusive, a apartamentos – veja aqui como fazer.

Fonte: Cartilha Construções e Reformas Sustentáveis, do Ministério do Meio Ambiente - Imagem: Getty Images