Descubra quanto tempo, em média, cada raça pode viver e os fatores que influenciam a longevidade dos animais de estimação
Em maio o cachorro vivo mais velho do mundo, de cordo
com o Guinness Book, completou 31 anos de idade. Bobi, como é chamado o
cãozinho que vive em uma fazenda em Portugal, causou surpresa por viver o dobro
do que se considera normal para a expectativa de vida de um cachorro.
Hoje, graças ao avanço na medicina veterinária e a uma
maior preocupação com os cuidados dos pets, os animais cães tiveram um aumento
considerável em sua longevidade – o que trouxe também consequências à sua
saúde, com doenças que antes eram pouco conhecidas, devido à idade.
Mas qual é a expectativa de vida para cada raça de
cachorro e quais cuidados os tutores podem tomar para garantir uma vida mais
longa e saudável aos pets? Confira!
Qual é a expectativa de vida dos cachorros?
Bobi, mesmo estando com seus 31 anos de vida, é da
raça Rafeiro do Alentejo, que tem uma expectativa média de 14 anos. É
importante ressaltar que a expectativa de vida das raças mais populares do
mundo é um dado geral, o que significa que os cães podem viver mais ou menos,
tudo dependerá do estilo de vida do animal, além de outros fatores, como
eventuais doenças.
Independentemente de qualquer coisa, é importante
oferecer a melhor vida possível ao pet enquanto ele estiver por aqui.
A expectativa média de vida de cada raça:
Beagle: 9,8;
Border Collie: 12,1;
Boxer: 10;
Buldogue Americano: 7,7;
Buldogue Francês: 9;
Buldogue Inglês: 7,3;
Cavalier King Charles Spaniel: 10,4;
Chihuahua: 7,9;
Cocker Spaniel: 11,3;
Dálmata: 10 a 13 anos;
Dachshund: 12 a 15 anos;
Golden Retriever: 10 a 12 anos;
Husky Siberiano: 9,5;
Jack Russell Terrier: 12,7;
Labrador Retriever: 11,7;
Lhasa Apso: 12 a 14 anos;
Mestiço: 11,8;
Pastor Alemão: 10,1;
Poodle: 14 a 18 anos;
Pug: 7,6;
Rottweiler: 8 a 10 anos;
Shih-tzu: 11;
Springer Spaniel: 11,9;
Staffordshire Bull Terrier: 11,3;
Yorkshire Terrier: 12,5.
Cuidados para aumentar a expectativa de vida do
cachorro
De acordo com a equipe veterinária da Vet Quality, o
tutor não deve se apegar aos números, mas sim cuidar ao máximo de seu pet para
que ele possa ter uma vida mais longeva e saudável. E para isso existe a
medicina veterinária preventiva, que atua exatamente para garantir anos a mais
para os animais de estimação, com mais qualidade de vida e bem-estar.
Confira algumas orientações importantes
Vacinas em dia
Manter a carteira de vacinação em dia evita muitas
doenças caninas. Por outro lado, um cãozinho não vacinado tem a saúde frágil e
está propenso a várias enfermidades, inclusive as fatais – como casos de raiva
que aconteceram recentemente em São Paulo.
A falta de vacinação ainda os impede de passear,
viajar e frequentar creches e hotéis para animais. Por isso, elas são um alívio
até mesmo para os tutores, que podem ficar despreocupados ao passear com o cão
e ao deixá-lo ter contato com outros animais.
Exames periódicos
Os cães podem viver por mais tempo do que o
determinado como "expectativa de vida" quando são bem cuidados
Para os cachorros existe o check-up veterinário, que é
composto por uma bateria de exames superimportantes para investigar doenças,
verminoses, saúde ocular, dentição, deficiência nutricionais e qualquer outro
problema.
Todos esses aspectos, se prejudicados, podem diminuir
a expectativa de vida dos cachorros, portanto, o tutor deve pedir os testes a
um médico-veterinário de confiança.
Entre os exames considerados essenciais para um
check-up completo estão:
eletrocardiograma;
hemograma completo;
exame de colesterol;
endoscopia;
exame de urina;
ultrassom;
Consultas ao veterinário
As clínicas veterinárias têm um papel fundamental na
manutenção e promoção da saúde dos animais de estimação. Porém, o tutor não
deve esperar que os sintomas apareçam para levar o per para uma visita. Em
alguns casos, as consultas regulares evitam com que doenças sejam detectadas
desde o início e sejam tratadas com maior facilidade.
O que o médico-veterinário deve orientar ao tutor
sobre cuidados com os pets:
alimentação;
exames;
vacinação;
rotina;
questões comportamentais;
segurança e bem-estar;
prática de atividades físicas;
hábitos de higiene;
todas as informações necessárias à saúde e qualidade
de vida dos bichos.
O mínimo detalhe pode fazer muita diferença! Por isso
é importante não seguir dicas de pessoas não qualificadas no que se trata da
saúde dos animais de estimação, muitos remédios caseiros, por exemplo, podem
não ter a eficácia que se espera e até agravar um problema de saúde que um
profissional poderia facilmente detectar e recomendar um tratamento adequado.
Boa alimentação
A alimentação adequada é o pilar da saúde humana, mas
também está relacionada à saúde e à expectativa de vida dos cachorros. Nesse
caso, as principais indicações são:
compre uma ração adequada à idade e porte;
quanto mais nutrientes, melhor;
do mesmo modo, quanto menos aditivos, melhor;
caso o doguinho tenha alergia, problema de pele ou
outra condição específica, a ração deve ser adequada à condição.
nem demais, nem de menos. Portanto, um veterinário
deve examinar as condições do seu pet para orientá-lo em relação à quantidade;
evite as rações a granel. Quanto aos filhotes e idoso,
sempre que possível, opte pelas premium, pois eles precisam comidinhas mais
reforçadas.
Exercícios regulares
Assim como a alimentação balanceada, os exercícios
físicos também fazem parte do “combo de longevidade” dos pets. Nesse caso,
vale, além dos passeios, promover brincadeiras interativas e brinquedos
específicos.
Caso siga todas as dicas, os tutores ajudam a garantir
que a expectativa de vida do cachorro será apenas um detalhe. E é sempre
importante lembrar que cada animal é único, e em caso de preocupações com a
saúde do pet, é fundamental que o tutor busque a orientação de um profissional
em um hospital veterinário.
Fonte: https://canaldopet.ig.com.br/2023-09-26/qual-e-a-expectativa-de-vida-de-cada-raca-de-cachorro.html
- Por Renan Tafarel - Reprodução/Shutterstock
"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu
amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)