quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Como falar sobre sexo com seu filho?


Hoje em dia, bem antes dos 10 anos muitas crianças já começam a fazer perguntas um tanto quanto, digamos, embaraçosas para os pais. Querem saber sobre aquela tal história da cegonha que nunca viram de verdade ou sobre as novidades que descobrem no próprio corpo. Ainda que o assunto “sexo” já não seja mais considerado um tabu por muitos papais e mamães, na hora de conversar sobre o assunto com as crianças, o tema acaba parecendo bem mais complicado! Afinal, qual é o momento e a forma correta de enfrentar esta situação?

Bem, segundo o médico ginecologista e obstetra Dr. Domingos Mantelli Borges Filho, é conveniente falar sobre sexualidade com os filhos desde o momento em que eles começam a conhecer seu corpo e dar nomes.

“O truque é manter-se firme, jamais inventar ou mentir, não evadir-se da pergunta, e não responder mais do que seu filho perguntar. O ideal é falar-lhe de sexo em conta-gotas, ou seja, à medida de sua curiosidade segundo a idade que tenha”, ele diz.

Segundo o médico, para as crianças é muito importante que cada parte do seu corpo tenha um nome e não um apelido. “Se fala sobre cabeça é cabeça, de mão é mão, de pênis é pênis, de nádega é nádega e assim por diante. Evite dar outros nomes para que a criança não se sinta confundida.

Outra vantagem de falar com os filhos sobre sexo é aumentar a intimidade e a afetividade entre ambos, abrir caminhos para que se possa discutir em casa sobre tudo e dar a segurança ao seu filho para que sempre pense: ‘vou perguntar pro papai e pra mamãe porque eles sempre me respondem”.

Dr. Domingos diz ainda que os pais devem conversar sobre sexualidade com seus filhos à medida que as questões forem surgindo, respeitando a natural curiosidade e evolução da criança, porém não deixando ultrapassar o início da puberdade, e torno dos dez anos de idade. “Os pais devem sentar-se junto dos filhos e estabelecer uma conversa séria, mas o mais descontraída possível.

Aborde questões como as doenças sexualmente transmissíveis, o uso correto de métodos contraceptivos, principalmente o preservativo, dentre outros. O filho deve ser orientado de que uma boa sexualidade está ligada ao afeto e não a algo aleatório ou a uma busca de prazer imediato, pois as consequências podem ser desastrosas e não vale à pena arriscar”.

Mas, se responder algo como “isso não é um assunto para a tua idade” ou “quando você for mais velho vai saber”, diz o médico, os pais podem estimular que o filho procure a resposta por conta própria, o que nem sempre é o ideal.

Muito importante também, ele ressalta, é não forçar o adolescente a falar sobre a sua intimidade. “Sugira-lhe ter a conversa com um profissional ou outro adulto de confiança caso não queira se abrir para você. Se quer o respeito de seus filhos, comece respeitando-os”.

Veja algumas mensagens essenciais que devem ser transmitidas aos seus filhos sobre sexualidade sugeridas pelo Dr. Domingos

1. Não há nada de errado em ser virgem.
2. Não se deixe forçar ou influenciar pelos amigos.
3. A televisão e o cinema tendem a mostrar que o sexo é sempre mágico e maravilhoso, mas não é bem assim. Isso só se conquista com maturidade e tempo.
4. Na primeira vez também se engravida e se transmitem doenças.
5. Use preservativo SEMPRE, mesmo com namorado/a fixo/a.
6. Converse com seu namorado/a sobre o tema. Se não conseguirem não estão prontos para ter um relacionamento sexual.
7. Fazer sexo implica compromisso e consequências. Esteja ciente deles e assuma-os.

Fonte: Revista Mães e Filhos

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Adolescentes que dormem mal têm maior risco de pressão alta


Pouco sono ou sono ruim

Adolescentes que não dormem bem, ou não dormem o tempo suficiente, apresentam um maior risco de ter pressão arterial elevada.

E essa elevação da pressão arterial pode levar a doenças cardiovasculares mais tarde na vida, afirmam pesquisadores da Universidade Case Western, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores descobriram que as chances de ter pressão alta aumenta 3,5 vezes para aqueles com baixa eficiência do sono e 2,5 vezes para aqueles com períodos de sono inferiores a 6,5 horas, mesmo após o ajuste para sexo, índice de massa corporal e nível socioeconômico.

O tempo de sono diário recomendado para um adolescente é de nove horas.

Sono e pressão alta

Os adolescentes com baixa eficiência do sono - aqueles que têm dificuldade para dormir durante a noite ou que acordam muito cedo - têm uma média de 4 milímetros de mercúrio da pressão arterial (mm Hg) sistólica maior em comparação com adolescentes com maior eficiência do sono.

"Nosso estudo destaca a alta taxa de má qualidade do sono e de sono inadequado na adolescência, juntamente com o risco de desenvolver pressão alta e outros problemas de saúde," disse Susan Redline, coordenadora do estudo.

"Também descobrimos que a baixa eficiência do sono pode ser mais consistentemente associada com a pré-hipertensão do que um período mais curto de sono," informou ela.

Os pesquisadores descobriram que 14% dos adolescentes têm pré-hipertensão ou hipertensão com pressão arterial no percentil 90 para a sua altura, idade e sexo - nos 10% piores.

Invasão tecnológica no quarto

Vinte e seis por cento dos participantes tinham baixa eficiência do sono e 11 por cento tiveram uma duração do sono muito curta, de menos de 6,5 horas.

Os participantes com menos de 85% de eficiência do sono em laboratório apresentaram quase três vezes mais chances de terem também pressão arterial elevada.

"Estas associações podem ter um grande impacto na saúde pública," disse Redline. "Parte do problema é a invasão tecnológica do quarto com computadores, telefones celulares e tocadores de música," afirma Redline.

"Há adolescentes que passam mensagens de texto ou ouvem música a noite toda, além de acordarem cedo para a escola. Os adolescentes precisam de nove horas de sono por dia.

"Os pais devem otimizar a qualidade do sono de sua família com sono regular e hora de acordar, e os quartos devem ser mantidos silenciosos, escuros e propícios ao sono."

Fonte: Diário da Saúde

Você sabe o nome completo de Dom Pedro I?


Se a resposta para a pergunta acima é não, então respire fundo e pode começar a falar: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon. Ufa! O nome é enorme!

Outra curiosidade sobre o nome do nosso primeiro Imperador. No Brasil, o filho de Dom João VI ficou conhecido como Dom Pedro I, mas em Portugal, ele era chamado por outro nome. Lá ele era Dom Pedro IV, quando foi 28º Rei de Portugal, durante um período de sete dias (entre 26 de abril e 2 de maio de 1826).

Em Portugal é conhecido como O Rei-Soldado, por combater o irmão D. Miguel na Guerra Civil de 1832-34 ou O Rei-Imperador. É também conhecido, de ambos os lados do oceano Atlântico, como O Libertador — Libertador do Brasil do domínio português e Libertador de Portugal do governo absolutista.

Fonte: Varejão do Estudante

Rompendo o círculo da corrupção


Que tal ler um bom artigo sobre Corrupção, no Dia da Independência, para ver se todos conscientizem e afastem da vida pública os políticos corruptos, e o Brasil se torne realmente independente, não mais dos estrangeiros e sim, dos parasitas que sugam nosso dinheiro e esperança de dias melhores para todos os brasileiros.

Rompendo o círculo da corrupção

Por Benedito Torres Neto - Procurador-geral de Justiça do Estado de Goiás

A probidade é uma das metas humanas e sociais da mais elevada grandeza. Sua busca deve ser uma constante e sua realização é garantidora da estabilidade almejada por todos dentro de um autêntico estado de direito. Foi este o norte que seguiu o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG), o qual integro com satisfação, quando estimulou a campanha "O que você tem a ver com a corrupção?".

No caminho probo não pode haver concessões de nenhuma natureza. E isso toca a todos. Padre Antônio Vieira já dizia: "Não são só os ladrões, os que cortam bolsas, ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título, são aqueles a quem os reis encomendam os exercícios e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos: os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo: os outros, se furtam, são enforcados, estes furtam e enforcam". Assim é que a improbidade gera a corrupção da paz interior, do equilíbrio sensato, da normalidade das coisas, do equilíbrio. No Brasil, cerca de 3 a 5% do PIB é consumido pela economia da corrupção.

Todo esse conjunto de ações contrárias aos interesses comuns e aos interesses de um sadio Estado, as quais, reunidas, formam o que chamamos de corrupção, sofreu nos últimos 15 anos profundas mudanças em sua percepção por meio da sociedade. Após a Constituição Federal de 1988 e com o amplo processo de horizontalização das informações propiciada pelos modernos e instantâneos sistemas de comunicação, corromper e ser corrompido tornou-se mais difícil. Em questão de instantes, o cidadão tem acesso a diversos dados de natureza pública do Estado. Os meios de comunicação têm exercido um papel preponderante no processo de consolidação de um Estado de Direito, por meio de uma vigilância pontual diretamente nos diversos pontos de estrangulamento que podem ser observados na esfera dos municípios, do Estado e da União. O que se observa é uma natureza geograficamente ilimitada da corrupção, fato que define que a mesma não é "privilégio" apenas dos países pobres ou em desenvolvimento.

O grande dilema que vivemos está expresso na questão: como estancar a corrupção? O poder de polícia do Estado é fundamental, porém temos que aprofundar essa questão. Afinal, a corrupção integra uma espécie de modo coletivo de pensamento a partir do qual as pessoas que cometem tal crime agem como se fosse natural atropelar a ética e burlar qualquer obstáculo em vista do bem de si mesmo. A corrupção, individualmente ou em conluio, é o reflexo de um egoísmo profundo, capaz de massacrar qualquer controle que intente se interpor entre o corrupto e o corrompido. Gera um ciclo aparentemente interminável, dentro do qual impera o indivíduo e sucumbe o bem-comum.

Percebe-se que a corrupção não apenas impede o desenvolvimento econômico, obstaculizando todas as ações de governo e paralisando-o, de algum modo. O que ocorre é o enfraquecimento da pessoa humana, o esmaecimento da confiança que a mesma deveria depositar no Estado, o senso de co-participação nos destinos comuns, já que a corrupção interrompe fortemente a esperança individual e social. Como confiar que o Estado superará o subdesenvolvimento e a pobreza se o mesmo está profundamente envolvido com sucessivos escândalos de corrupção e vê as verbas públicas carreadas para fins escusos? Como o Governo se ocupará de uma agenda verdadeiramente social se consome quase a integralidade do tempo dos governantes e dirigentes estatais com intermináveis discussões e apurações sobre procedimentos corruptos ou suspeitos?

O ciclo da corrupção será interrompido, progressivamente, à medida em que o espírito coletivo prevalecer. O senso de vida em comum é fundamental para uma educação política que consiga espantar o fantasma dos interesses individuais e corporativos. Somente assim o bem comum aparecerá, de modo solene.

Benedito Torres Neto - Procurador-geral de Justiça do Estado de Goiás

Fonte: Publicado no Jornal “O Popular”, de Goiânia, em 4 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Aumenta incidência de derrames em adultos jovens


Derrames mais cedo

Cresceu o número de pessoas vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente vascular encefálico (AVE), atendidas na rede pública.

Um levantamento realizado nos hospitais do estado de São Paulo mostrou um aumento de 36,1 mil internações, em 2009, para 38,9 mil, em 2010.

Dessas, cerca de 5,5 mil (14%) dos pacientes estão na faixa entre 30 e 49 anos.
A maioria dos casos de derrame ainda ocorre entre a população com idade acima de 70 anos, com 15,9 mil internações.

O segundo grupo mais acometido pelo AVC situa-se na faixa entre 50 e 59 anos de idade, com o registro de 7,3 mil atendimentos.

Fatores de risco para o AVC

O problema é que "os principais fatores de risco, que costumavam aparecer apenas em pessoas acima de 40 anos, estão se manifestando cada vez mais cedo," alertou o neurologista Reinaldo Teixeira Ribeiro.

Na avaliação do especialista, isto se deve ao modo de vida urbano, que tem favorecido o aparecimento de pessoas mais estressadas, sedentárias e com uma dieta rica em gorduras.

Esse estilo de vida eleva a incidência de obesidade, diabetes e hipertensão, todos fatores de risco para o AVC.

As principais causas dos derrames são hipertensão arterial (pressão alta), diabetes (níveis altos de açúcar no sangue), dislipidemias (colesterol e triglicerídeos altos), tabagismo, obesidade, sedentarismo e estresse.

Fonte: Diário da Saúde