quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Adolescentes fisicamente ativos são mais inteligentes, sugere estudo


Um estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, sugere que os adolescentes mais ativos fisicamente são mais espertos do que os sedentários. De acordo com os autores, a descoberta pode ter implicações importantes para a educação das crianças e jovens, visto que as aulas de educação física não apenas promoveriam um estilo de vida mais saudável, mas também, possivelmente, reduziriam o risco de "insucesso intelectual e acadêmico".

Avaliando dados sobre inteligência e atividades físicas colhidos durante o alistamento militar dos 1,2 milhões de homens nascidos na Suécia entre aos anos de 1950 e 1976, os pesquisadores descobriram uma forte ligação entre o condicionamento cardiovascular e a "esperteza", mas não entre a força muscular e medidas de inteligência. E os resultados mostraram que as mudanças no condicionamento físico poderiam ter um impacto positivo nos resultados cognitivos. "Indivíduos do sexo masculino com melhor condicionamento cardiovascular previsto entre os 15 e 18 anos de idade exibiram significativamente maiores escores de inteligência do que indivíduos com menor condicionamento cardiovascular", destacaram os especialistas.

De acordo com os autores, os resultados são confiáveis por causa do grande número de pessoas avaliadas e pelos métodos objetivos de medir o condicionamento físico e a função cognitiva. Outro importante mérito da pesquisa foi a comparação de gêmeos, o que permitiu, aos pesquisadores, remover "influências genéticas, sociais e familiares". Porém ainda permanece a pergunta do tipo "quem nasceu primeiro – o ovo ou a galinha": os garotos mais ativos são mais espertos, ou os garotos mais espertos é que são mais ativos?

Fonte: Proceedings of the National Academy of Sciences.
Blog de Boa Saúde

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dormir cedo e acordar cedo melhora saúde de adolescentes


Deus ajuda quem cedo madruga

Crianças e adolescentes que dormem mais cedo e acordam mais cedo ficam fisicamente mais ativos e mantêm melhor seu peso.

O resultado é válido mesmo quando o período de sono é o mesmo para quem dorme cedo e para quem dorme tarde.

A conclusão é de uma equipe de cientistas australianos, que publicaram seus resultados na revista Sleep.

Tempo de sono

Os pesquisadores registraram a hora de dormir de 2.200 estudantes, com idades entre 9 e 16 anos, e compararam seu peso e o uso de seu tempo livre.

Aqueles que dormiam tarde tiveram 1,5 vez mais chance de se tornarem obesos do que os que dormiam cedo e acordavam cedo.

Aqueles que dormiam mais tarde apresentaram uma propensão 2,9 vezes maior de serem fisicamente inativos, preferindo "atividades" como assistir TV e jogar videogame.

"As crianças que dormiam tarde e acordavam tarde, e aquelas que dormiam cedo e acordavam cedo, tiveram virtualmente o mesmo tempo de sono no total," explica Carol Maher, da Universidade do Sul da Austrália.

A importância das manhãs

Os cientistas atribuem os resultados ao fato de que as manhãs são mais convidativas para a atividade física do que as noites.

Àqueles que ficam acordados até mais tarde restam atividade como assistir TV, jogar videogames ou ficar em casa conversando.

"É largamente aceito que os padrões de sono dos adolescentes são fundamentalmente diferentes daqueles das crianças e adultos, e que é normal para os adolescentes ficarem acordados até mais tarde e acordarem mais tarde," comenta Maher.

"Nossas descobertas mostram que esse padrão de sono é associado com padrões desfavoráveis de atividades físicas e resultados para a saúde, e que os adolescentes que não seguem esse padrão saem-se melhor," concluiu a pesquisadora.

Fonte: Diário da Saúde

Cérebro cansado? O melhor remédio pode ser um pouco de exercício


Efeitos mentais dos exercícios

Que as atividades físicas são boas para o próprio físico ninguém duvida.

Mas será que movimentar-se também ajuda as funções cerebrais?

Na verdade, já se sabe que os exercícios físicos também têm uma série de efeitos mentais positivos, tais como aliviar a depressão e melhorar a memória.

O que os cientistas não sabiam até agora era o mecanismo por trás desses efeitos mentais - como é que mexer o corpo afeta o cérebro?

Mitocôndrias

Há muito tempo os cientistas sabem que as atividades físicas aumentam o número das mitocôndrias nas células musculares.

Como a mitocôndria é responsável pela geração de energia na célula - ela é chamada de usina de força - acredita-se que este aumento numérico seja o responsável muitos dos efeitos positivos dos exercícios físicos, como o aumento da força ou da resistência.

Agora, pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul (EUA) descobriram que o exercício físico regular também aumenta o número de mitocôndrias nas células do cérebro, uma possível explicação para os benefícios mentais das atividades físicas.

Resistência mental

Os experimentos sugerem que os exercícios físicos aumentam o número de mitocôndrias do cérebro de forma muito parecida com o que ocorre com as mitocôndrias nos músculos.

Isto tornaria o cérebro mais resistente à fadiga, com um efeito mental direto e um efeito indireto também sobre o próprio desempenho físico.

Os pesquisadores também sugerem que este aumento no número de mitocôndrias do cérebro pode ter implicações clínicas para transtornos mentais, o que tornaria os exercícios físicos um tratamento potencial para transtornos psiquiátricos, doenças genéticas e doenças neurodegenerativas.

Ou para aliviar as tensões do dia-a-dia, produzindo um efeito de aumento de resistência também mental.

Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 4 de outubro de 2011

As verdades e as mentiras sobre emagrecer


Quando você resolve fazer dieta, todo mundo tem uma ótima receita para passar. Mas, para que você não opte por uma dica errada e acabe caindo em uma cilada, preparamos essa matéria que desvenda os mitos e as verdades sobre emagrecer!

Se existe um assunto que deixa qualquer pessoa nervosa, esse assunto é dieta. Quem nunca mudou um hábito ou resolveu banir algum alimento da sua rotina só porque ouviu dizer que isso ou aquilo engordava? Ou, então, deu uma radicalizada e recorreu àquelas dietas malucas e fez um batalhão de exercícios em apenas um dia acreditando que aquilo faria o seu corpo mudar de vez?

Pois é! Para ter uma silhueta mais em forma o ser humano é capaz de tudo, não é verdade? E é exatamente por causa dessa incessante e, muitas vezes, desesperada busca pelo corpo perfeito que acabamos cometendo alguns erros absurdos e nos deixamos levar por aqueles burburinhos que ninguém sabe de onde ou de quem partiu.

O abacaxi, por exemplo, de uma hora para outra virou um grande aliado na queima das gordurinhas extras. Mas, quer saber? Essa fruta não queima calorias, ela apenas ajuda na digestão, assim como todos os outros alimentos ácidos. O único benefício para quem quer emagrecer é que o abacaxi é diurético e ajuda na eliminação dos líquidos.

Quanto àqueles atos de desespero que mais se parecem com mandingas para afinar o corpo, aí vai a verdade: Comer dois dentes de alho depois da refeição não ajuda na absorção das gorduras; água morna com limão não emagrece e, finalmente, tomar um copo de vinagre antes das refeições não impede que a pessoa ganhe as calorias dos alimentos que serão ingeridos.

Mas, também existem as boas notícias: Chupar gelo, assim como beber água bem gelada e tomar o famoso chá verde, ajuda sim a emagrecer! Como todos já sabem, a água é o principal aliado para quem quer perder aqueles quilinhos indesejáveis. Quanto àquele cochilo depois do almoço... Fique tranqüilo porque essa soneca não engorda! Aliás, repousar durante uns 20 minutos após as refeições até ajuda na absorção dos nutrientes.

E se você ainda se esconde atrás daquela velha frase “Eu sou gordo por causa da minha genética”, acabou a desculpa! Essa velha ideia de que uma pessoa que tem tendência a engordar jamais conseguirá ser magra é uma grande mentira! Com uma alimentação saudável e equilibrada e com a constante prática de exercícios físicos, todos podem ficar esbeltos. A diferença é que uns alcançarão os seus objetivos mais rapidamente do que outros.

Já em relação ao velho e conhecido azeite, apesar de ser uma ótima opção à manteiga e conter um tipo de gordura que é menos prejudicial ao nosso organismo, ele também engorda. Cada ml de azeite contém 9 calorias. Quanto às proteínas, saiba que tanto a animal, quanto a vegetal tem a mesma quantidade de calorias, 4 a cada 1 grama.

Fonte: Suadieta - UOL

É possível aprender dormindo, dizem cientistas


Aprender dormindo

Nós podemos aprender enquanto dormimos.

Isto graças a uma nova forma inconsciente de memória, da qual os cientistas agora coletaram os primeiros sinais inequívocos.

A existência dessa forma inconsciente de memória foi comprovada por pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan (EUA).

Os resultados são destaque no periódico científico Journal of Experimental Psychology.

Memória do sono

"Nós especulamos que podemos estar investigando uma forma separada da memória, diferente dos sistemas tradicionais de memória," disse Kimberly Fenn, coordenadora da pesquisa.

"Há evidências substanciais de que, durante o sono, o cérebro está processando informações sem o seu conhecimento, e essa habilidade pode contribuir para a memória em um estado de vigília," afirma.

No artigo, que analisou mais de 250 pessoas, Fenn e seu colega Zach Hambrick sugerem que as pessoas tiram proveito dessa capacidade de "memória do sono" de formas radicalmente diferentes.

Enquanto algumas pessoas experimentam melhoras dramáticas em sua memória depois de acordadas, outras não tiram proveito algum da memória do sono.

Ela acrescenta que a melhoria da memória foi observada na maioria das pessoas que participaram do experimento.

Reforço do aprendizado

Para os pesquisadores, esta habilidade é uma forma nova e previamente desconhecida de memória, capaz de reforçar o aprendizado sem ação consciente do indivíduo.

"Você e eu podemos ir para a cama ao mesmo tempo e ter a mesma quantidade de sono," disse Fenn, "mas, enquanto a sua memória pode aumentar substancialmente, pode não haver nenhuma mudança na minha."

Fenn acredita que a capacidade potencial dessa memória separada não é capturada por testes de inteligência e testes de aptidão tradicionais.

"Este é o primeiro passo para estudarmos se esse novo tipo potencial de memória está relacionado ou não com resultados como a aprendizagem em sala de aula", disse ela.

A pesquisadora aproveitou para reforçar a necessidade de uma boa noite de sono.

"Simplesmente melhorar o seu sono pode potencialmente melhorar seu desempenho na sala de aula", afirmou.

Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O que é água no joelho?


Na verdade, a substância que aparece no joelho é o líquido sinovial, um fluido viscoso que tem a função de lubrificar a articulação, como se fosse um óleo de dobradiça. Quando o joelho é lesionado, uma membrana chamada sinovial passa a produzir sem parar o tal líquido. Essa reação é uma forma de defesa do organismo. É que, além de lubrificar e amortizar o impacto entre as "peças" do joelho, o líquido sinovial tem células que eliminam fragmentos de tecidos machucados.

Os casos mais comuns de "água no joelho" aparecem após torções, pancadas e lesões de cartilagem ou no menisco. Conforme o problema é tratado - incluindo muito repouso e sessões de fisioterapia - o fluido vai sendo reabsorvido pelo organismo. Entretanto, se houver uma quantidade muito grande da substância, o médico pode realizar uma punção - ou seja, com uma agulha, drenar o líquido do local. Quando o acúmulo de "água no joelho" diminui, o paciente sente menos desconforto e fica mais fácil fazer o diagnóstico para tratar a lesão inicial.

Atletas (profissionais ou de fim de semana) estão entre os maiores "premiados" pelo problema. Para minimizar os riscos, é importante seguir algumas dicas: sempre alongar os músculos da perna antes das atividades físicas, manter o peso sob controle para não forçar muito o joelho e fazer musculação para deixar firmes os músculos que sustentam a articulação.

Mas não são só os esportistas as vítimas da "água no joelho". Doenças reumáticas, como as artroses, também podem resultar no problema, pois interferem na tal membrana sinovial.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Marina Bessa