quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Massagem reduz inflamação e aumenta produção de mitocôndria


Massagem não é brincadeira. Bem sabem os atletas, que contam com profissionais para aliviarem sua dor, se recuperarem, entre outros efeitos vantajosos e relaxantes da massagem.

Agora, uma base científica apoia uma boa sessão de massagem: segundo um novo estudo, a nível celular, a massagem reduz a inflamação e promove o crescimento de novas mitocôndrias no músculo esquelético.

O estudo envolveu a análise genética de biópsias musculares realizadas no quadríceps de onze homens jovens depois deles terem se exercitado até a exaustão em uma bicicleta estacionária.

Uma das pernas de cada participante foi aleatoriamente escolhida para ser massageada. As biópsias foram feitas em ambas as pernas antes do exercício, após 10 minutos de tratamento de massagem, e depois de um período de 2,5 horas de recuperação.

“Nossa pesquisa mostrou que a massagem diminui citocinas inflamatórias nas células musculares e promove a biogênese de mitocôndrias, que são as unidades produtoras de energia nas células”, disse Simon Melov.

O pesquisador acrescentou que a redução da dor associada com a massagem pode envolver o mesmo mecanismo de drogas anti-inflamatórias convencionais.

A pesquisa fornece a validação necessária para uma prática que está crescendo em popularidade. Os potenciais benefícios da massagem podem ser úteis para um amplo espectro de pessoas, incluindo idosos, pessoas com lesões músculoesqueléticas e pacientes com doença inflamatória crônica – nesses casos, terapias manipulativas, como massagem, podem ser justificáveis na prática médica.[ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/massagem-reduz-inflamacao-e-aumenta-producao-de-mitocondria/ - Por Natasha Romanzoti

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Quem bebe chá verde envelhece melhor


Um estudo japonês concluiu que idosos que bebem regularmente chá verde podem ficar mais ágeis e independentes ao longo do tempo, do que idosos que não bebem o chá.

Muitas pesquisas já foram feitas sobre as propriedades do chá verde. A bebida contém substâncias antioxidantes que podem ajudar a diminuir o dano celular, que por sua vez pode levar a doenças.

No novo estudo, os pesquisadores decidiram examinar se o chá verde diminui o risco de fragilidade e deficiência à medida que as pessoas envelhecem. Eles acompanharam quase 14.000 adultos com idade de 65 anos ou mais durante três anos.

Os cientistas descobriram que aqueles que beberam mais chá verde foram menos propensos a desenvolver “incapacidade funcional”, ou problemas com atividades diárias e necessidades básicas, como se vestir ou tomar banho.

Especificamente, quase 13% dos adultos que bebiam menos de uma xícara de chá verde por dia tornaram-se funcionalmente incapacitados, em comparação com pouco mais de 7% das pessoas que bebiam pelo menos cinco xícaras por dia.

As pessoas que beberam pelo menos cinco xícaras por dia tinham um terço menos probabilidade de desenvolver a deficiência.

As que tomavam em média três ou quatro xícaras por dia tinham um risco 25% menor.

Embora não seja claro como o chá verde oferece uma proteção contra a deficiência, um estudo recente descobriu que extratos de chá verde parecem aumentar a força muscular da perna em mulheres mais velhas.

Entretanto, o estudo não prova que o chá verde sozinho mantém as pessoas ágeis à medida que envelhecem. Amantes da bebida geralmente têm dietas mais saudáveis, incluindo mais peixe, legumes e frutas, bem como mais educação, taxas mais baixas de tabagismo, menos ataques cardíacos e derrames, e maior nitidez mental. Eles também tendem a ser mais socialmente ativos e ter mais amigos e familiares em quem confiar.

Mas mesmo com esses fatores levados em conta, o chá verde em si foi ligado a um menor risco de deficiência.

Os cientistas alertam que, enquanto o chá verde e seus extratos são considerados seguros em pequenas quantidades, eles possuem um pouco de cafeína e vitamina K, o que significa que podem interferir com medicamentos que impedem a coagulação do sangue.[Reuters]

Fonte: http://hypescience.com/quem-bebe-cha-verde-envelhece-melhor/ - Por Natasha Romanzoti

10 dicas da ciência para criar filhos felizes


A missão de criar filhos nunca foi considerada fácil, mas há várias maneiras de orientar pais de primeira viagem. O site LiveScience elencou dez dicas úteis que os pesquisadores dão para educar crianças bem ajustadas. Confira:



10 – BRINQUE DESDE MUITO CEDO

Uma criança precisa de pais que possam representar uma companhia divertida nas horas alegres. Por essa razão, os cientistas destacam o papel fundamental das brincadeiras na vida entre pais e filhos desde a tenra infância. Brincadeiras agregam criatividade e saúde psicológica aos pequenos.

9 – SEJA POSITIVO

A agressividade infantil está diretamente relacionada ao clima emocional que a criança encontra em casa. E filhos que tiveram histórico de agressividade até os 5 anos de idade tendem a carregar essa característica adiante na vida. Dessa maneira, é importante evitar atitudes negativas na presença das crianças.

8 – ESTIMULE A AUTOCOMPAIXÃO

Uma criança não deve ser incentivada a reprimir seus pensamentos e sentimentos. Um filho saudável é aquele que sabe entender a si mesmo, nos erros e acertos, e os pais têm um papel crucial nesse sentido, com palavras e exemplos.

7 – OFEREÇA LIBERDADE

É primordial deixar os filhos saírem pouco a pouco das asas dos pais. Impedir que os filhos vivenciem determinadas situações não apenas atrasa a experiência das crianças, mas também origina problemas como ansiedade, individualismo e um fechamento natural a novas experiências. Se você é o tipo de pai que questiona os professores a cada nota ruim do filho na escola, é hora de repensar alguns conceitos.

6 – CONSERVE SEU CASAMENTO

Um dos maiores trunfos de educação dos filhos não está na sua relação direta com eles, mas sim entre você e seu cônjuge: um casamento estável aumenta as chances de segurança emocional dos pequenos. Pesquisas apontam que os problemas de insônia em crianças estão relacionados a casamentos desequilibrados, em que os filhos são forçados a escutar brigas no quarto ao lado quando precisam pegar no sono.

5 – VIGIE SUA SAÚDE MENTAL

Nenhuma criança consegue ser 100% estável mentalmente se seus próprios pais tiverem problemas nesse sentido. Mães deprimidas, por exemplo, contribuem para aumento do estresse desde a primeira infância. Esta situação se agrava porque trata-se de um período muito exigente, em que a mãe precisa atender a incontáveis chamados e choradeiras do bebê.

4 – BOM RELACIONAMENTO ENTRE MÃES E GAROTOS

Pode parecer novidade, já que a figura paterna sempre foi vista com mais importância nesse caso, mas os filhos meninos são os que mais precisam de uma presença feminina em casa. Estudos recentes apontam uma ligação estreita entre a boa relação mãe e filho, até a adolescência, com o sucesso das relações amorosas do rapaz anos depois.

3 – PERMITA A ARGUMENTAÇÃO

É claro que você não deve deixar seu filho sempre dizer aquilo que pensa a qualquer hora, mas um pouquinho
de “desrespeito” é algo saudável. Pais que sufocam completamente a argumentação das crianças durante uma discussão ajudam a criar adolescentes que não sabem lidar com situações de oposição. É necessário haver diálogo.

2 – NÃO FORCE A PERFEIÇÃO

A figura clássica de filhos reprimidos por não serem exatamente os melhores, em determinado assunto, é algo muito nocivo. Ninguém é perfeito e as crianças não podem sofrer em demasia por estarem aquém das expectativas. A melhora das habilidades do seu filho devem acontecer através de incentivo, não de pressão.

1 – CONHEÇA SEUS FILHOS

Uma boa educação é baseada em um conhecimento profundo. Quanto mais tempo passamos com os filhos, mais aprendemos com eles e a respeito deles. Esta dica serve para guiar seu trabalho nas outras nove: saber a personalidade, perfil emocional e características de seu filho ajuda a guiar o trabalho de educar em todas as situações. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/10-dicas-da-ciencia-para-criar-filhos-felizes/ - Por Stephanie D’Ornelas

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Saiba quais são os passos para mudar de carreira e conheça histórias de quem conseguiu

Seja por opção ou necessidade, muitos profissionais decidem dar um novo rumo a suas carreiras. A mudança de área ou, mais ousada, de profissão, pode parecer loucura para muita gente, principalmente, quando já se tem um emprego consolidado. No entanto, esse movimento é cada vez mais comum.

A fotógrafa Luciana de Francesco, 50 anos, ficou oito meses sem trabalho em 2010. Como tinha uma reserva de dinheiro, conseguiu passar pelo período de desemprego, mesmo tendo de sustentar a família. Em pouco tempo, a falta de perspectiva e de atividade começou a incomodar Luciana, que logo tentou arranjar uma nova ocupação.

"O que mais me afetava era ficar sem fazer nada, sem ter utilidade profissional", conta. Foi, então, que ela decidiu fazer um curso de designer de joias. "Meu irmão mora na França há dez anos, comercializando bijuterias de prata, que ele garimpa na Tailândia. Foi quando eu pensei em viver das peças que eu mesma poderia criar."

Como na época as finanças não iam bem para Luciana, ela resolveu fazer uma troca de favores com o professor do curso. "Eu pagava as aulas fotografando o portfólio dele, as peças que ele criava, os alunos durante as aulas, para a divulgação do curso", conta ela, que nunca tinha feito uma joia na vida e agora comercializa suas criações em um site.

Apesar de, eventualmente, fazer trabalhos como fotógrafa --principalmente, para divulgar suas próprias peças--, Luciana pretende conseguir se sustentar apenas com a atividade de designer em breve. "Hoje, vendo os meus anéis e colares de prata e as peças compradas por meu irmão na Ásia", conta.

Mudança total

O médico João Roberto Pereira Silva se estabeleceu em Ribeirão Preto (SP), após se especializar em cirurgia do coração e pulmão nos Estados Unidos. Ele tornou-se uma referência na cidade e também passou a dar aulas. Na década de 1980, tirou um período sabático de três meses em Natal (RN).

Como sempre gostou de cozinhar, se ofereceu para trabalhar em um bar da cidade, para adquirir experiência em uma cozinha comercial. Gourmet e enólogo autodidata, em 1984, desiludido com a profissão, João Roberto jogou o estetoscópio para o alto e decidiu encostar a barriga no fogão.
Com o apoio da mulher, o médico deixou de operar e, na época, abriu um pequeno restaurante de culinária francesa em Ribeirão Preto. O local tinha apenas 18 mesas e só atendia com reservas. Em 1997, o ex-cirurgião foi eleito chef do ano pelo "Guia Quatro Rodas".

"Em 2010, após 27 anos, encerrei as minhas atividades como ‘restaurateur’", conta João Roberto, que, aos 70 anos, já iniciou uma nova etapa profissional. "Agora, presto consultoria para restaurantes, escrevo e dou aulas sobre vinho e vou começar um curso sobre como fotografar refeições", afirma ele, que também produz ervas orgânicas e é autor do livro "Uvas e Vinhos - O Prazer da Descoberta" (Editora Nova Conceito).

Traçando planos

Voltadas para as pessoas que desejam se encontrar profissionalmente, muitas empresas se lançaram ao mercado, principalmente nos Estados Unidos, com o objetivo de ajudar nessa mudança. São as chamadas empresas de "coaching", que identificam habilidades de um profissional e traçam um plano para realçá-las e, assim, proporcionar uma tomada de decisão mais certeira.

"Essa onda de empresas que se dedicam ao 'coaching' está bem consolidada no mercado norte-americano e londrino, mas também chegou com força ao Brasil", afirma Ana Leme, diretora-geral do braço brasileiro da empresa de consultoria inglesa The Talent Business. "No 'coaching' são escalonadas várias ações, que podem ser tomadas simultaneamente, como se dedicar a um cursou ou conversar com profissionais da área almejada", explica a consultora. A seguir, veja os sete passos básicos para quem quer mudar de carreira:

Passo a passo da mudança*

1. Defina claramente o por quê da mudança. Essa é a chave do processo. Muitas vezes, uma transformação menos radical, como tentar uma nova função na mesma área, resolverá os seus problemas;

2. Investigue seu potencial para a nova carreira. Avalie o que te fez ter sucesso e o que te fez fracassar na antiga. Esse processo é difícil e, às vezes, requer a ajuda de um profissional para buscar o novo caminho;

3. Além de discutir a mudança com a família, fale com seus amigos sobre seus novos planos. Eles podem ajudar a clarear as suas ideias;

4. Procure cursos e palestras sobre a área que pretende seguir. Fique aberto ao aprendizado. É um momento de recomeçar;

5. Durante a transição, acione sua rede de contatos. Avise a todos que está mudando de área;

6. Tenha uma reserva financeira que mantenha seu nível de vida por pelo menos seis meses. Reveja seus gastos e economize no que puder. Nem sempre é possível manter o mesmo padrão durante a transição;

7. Tomada a decisão de mudar de profissão, mantenha o otimismo. Toda pessoa deve ser feliz em sua profissão --e deixar um trabalho que não te dá prazer é uma maneira de alcançar a felicidade.
*Fonte: Sílvia Magalhães, da empresa de coaching Adigo/SP

Fonte: http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2012/02/03/saiba-quais-sao-os-passos-para-mudar-de-carreira-e-conheca-historias-de-quem-conseguiu.htm - por Márcia Pereira

domingo, 5 de fevereiro de 2012

14 propostas da Nasa para diminuir o aquecimento global


Pesquisa indica que a diminuição da emissão do metano e da fuligem são passos importantes

A Nasa realizou um estudo para analisar o aquecimento global. O documento propõe ainda 14 ações que podem ser feitas para amenizar o fenômeno.

Uma das coisas que a Nasa divulgou é que ações para combater a emissão do gás metano já podem diminuir a temperatura média da Terra entre 2,2ºC e 1,7ºC em 40 anos. Com a diminuição da temperatura média global, diminuiriam alguns problemas de saúde pública e com a produção de alimentos.

Ainda, segundo a pesquisa, é possível facilmente diminuir a quantidade de fuligem nas cidades. A ação também ajudaria a baixar a temperatura e melhorar a qualidade de vida em ambientes urbanos.

Veja abaixo as ações propostas pela Nasa e veja quais delas você pode ajudar diretamente, na sua casa:

Para diminuir a emissão de metano:

1 – Melhorar técnicas para evitar o vazamento de gás em minas de carvão;
2 – Diminuir perdas de gás que escapa de poços de petróleo;
3 – Diminuir vazamentos em gasodutos;
4 – Separar lixo e encaminhar cada tipo de resíduo para seu destino correto (fazer compostagem de materiais orgânicos e reciclar embalagens);
5 – Ter sistemas de esgoto eficientes e tratar corretamente o material. Para isso, veja se as ligações do esgoto da sua casa estão corretas e cobre do poder público estações de tratamento eficientes.
6 – Controlar a emissão de metano referente à pecuária, fazendo tratamento especial para o esterco. Você pode ajudar diminuindo seu consumo de carne vermelha.
7 – Arejar as plantações de arroz, para reduzir as emissões das plataformas alagadas.
Contra a fuligem
8 – Substituir a frota de veículos antigos, que podem liberar muitos poluentes na atmosfera;
9 – Instalar filtros em veículos movidos a diesel;
10 – Proibir a queima de resíduos orgânicos (muitas vezes provenientes da agricultura) ao ar livre;
11 – Optar por fornos a gás ou outros modelos de queima limpa;
12 – Em países pobres, muitas pessoas preparam alimentos queimando lenha ou carvão. Segundo a Nasa, levar a tecnologia de fornos a biogás para esses locais diminuí a poluição do ar;
13 – Evitar o uso de tijolos de barro e escolher os ecológicos;
14 – Substituir fornos a queima de coque (um subproduto do carvão) por equipamentos mais eficientes.

Fonte: http://atitudesustentavel.uol.com.br/blog/2012/02/02/14-propostas-da-nasa-para-diminuir-o-aquecimento-global/ - Por Gisele Eberspacher