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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Saiba o que é a luz azul e quais os cuidados que você deve tomar


A luz azul pode ser encontrada tanto nos raios solares, quanto nas luzes artificiais por meio de dispositivos eletrônicos. Ela pode ser benéfica à saúde quando corresponde à azul turquesa, aquela advinda do Sol. Contudo, é preciso tomar alguns cuidados com esse tipo de luminosidade. Para entender tudo sobre o assunto, acompanhe o artigo, que conta com informações da dermatologista Vanessa Perusso.

 

O que é a luz azul?

A dermatologista Vanessa Perusso (CRM:120.474) explica que a luz azul faz parte da luz visível, podendo ser originária dos raios solares ou de eletrônicos. Além disso, “a luz azul tem um comprimento de onda bem baixinho, em torno de 380 a 500 nm, havendo a natural, proveniente do Sol, e a artificial, que geralmente está presente nas lâmpadas de led, telas de led, ou seja, na radiação eletromagnética das telas.”

 

A luz azul faz bem ou faz mal?

A dermatologista salienta que a essa luz pode desempenhar um papel positivo à saúde quando a exposição a ela for à medida. Com isso, “a luz, na verdade, tanto a ultravioleta como a azul são benéficas porque elas ajudam a regular o ritmo biológico, no que diz respeito às luzes naturais. Então, ajudando a regular o ciclo circadiano, acaba-se produzindo vitaminas e hormônios essenciais para o metabolismo”.

Contudo, a especialista chama a atenção para a exposição por longos períodos. Conforme Vanessa, “as luzes artificiais têm uma proporção muito maior de luz azul em relação à luz natural. Todo mundo fica preocupado com a ultravioleta porque ela tem um risco maior de lesar o tecido biológico, a exemplo do câncer de pele, mas isso quando há a exposição por muito tempo”.

Salienta-se ainda que há dois tipos de luz azul, sendo eles a turquesa, com efeitos benéficos, e a violeta, com impactos negativos. Com isso, acompanhe os principias pontos positivos e os malefícios dessa luz abaixo.

 

Benefícios

Auxilia na regulação do ciclo circadiano: como ressaltado pela dermatologista, a luz azul contribui para a regulação do ciclo circadiano, fator que influencia em um ciclo de sono saudável e resulta em um raciocínio melhor e mais produtividade durante o dia;

Promove o bem-estar: por promover a liberação de hormônios como a serotonina, a qual é responsável pela sensação de felicidade, faz com que haja mais disposição e bem-estar;

Melhora os níveis de vitamina D: conforme Vanessa, a luz azul tem o papel de estimular a produção de vitamina D, fator que fortalece os ossos e dentes e contribui positivamente no sistema imune e muscular;

Melhora a atividade do cérebro: ao passo que a luz azul trabalha em aspectos associados ao humor, memória, estado de alerta e desempenho, faz com que as atividades do cérebro sejam aumentadas;

Boa para os olhos: a luz azul proveniente dos raios solares ocasiona impactos positivos aos olhos quando eles não são expostos de maneira excessiva ao Sol.

 

Malefícios

Prejudicial aos olhos: a luz azul proveniente dos eletrônicos resulta em danos à visão, “podendo lesar o tecido dos olhos, pois ela penetra mais na retina”, pondera a doutora;

Desregula o sono: pelo fato da luz azul violeta bloquear a produção de melatonina, o sono acaba sendo desregulado, de modo que o corpo acaba não reconhecendo qual o horário de dormir e problemas como a insônia tendem a ser desencadeados;

Risco de degeneração macular: a exposição crônica à luz azul pode contribuir para o risco de haver o desenvolvimento da degeneração macular, o que poderia resultar na perda gradativa da visão central;

Acelera o envelhecimento natural dos olhos: de acordo com estudos recentes, as luzes azuis têm a capacidade de transformar moléculas vitais em uma versão tóxica que pode colaborar para a aceleração do envelhecimento natural dos olhos;

Corrobora o desenvolvimento da miopia: com ênfase maior em crianças e adolescentes, por conta da desregulação do sono menos horas são destinadas para dormir, fazendo com que haja a redução da atuação do hormônio do sono. Com isso, a regulação do crescimento do olho é diminuída, dando espaço ao desenvolvimento da miopia.

Com isso, é visível que há benefícios e malefícios envoltos à luz em sua variação azul, dando espaço à necessidade de se ter cuidado para usufruir dos aspectos positivos e evitar aqueles prejudiciais.

 

O que a luz azul pode causar

Com relação aos impactos negativos que podem ser causados, a doutora explica “a luz azul natural tem um potencial de energia muito mais baixo do que a ultravioleta, mas com o advento dos eletrônicos essa proporção de luz azul acaba sendo maior, então, o principal malefício, digamos assim, é que ela pode, além de lesar a retina, interferir no ciclo circadiano. Logo, ao ficar exposto demais a essas luzes, acaba-se diminuindo a produção de melatonina”

Vanessa ainda complementa que “a melatonina é um importante hormônio, um dos mais importantes antioxidantes que o corpo produz, e quando a gente bagunça o nosso ciclo circadiano, todo nosso organismo é desregulado. Então, fica-se mais propenso a ter doenças inflamatórias e doenças crônicas porque o equilíbrio foi modificado.”

 

Como evitar os riscos da luz azul?

Sabendo que a luminosidade azul, em especial a oriunda dos aparelhos eletrônicos, pode ser prejudicial em alguns aspectos, seguir algumas recomendações colaborará para que você esteja seguro dos riscos. Dessa forma, confira as dicas salientadas a seguir.

 

Dê preferência para iluminação natural: reveja a forma com que lida com a iluminação dos ambientes em que passa a maior parte do seu tempo, de modo que consiga fazer uso da luminosidade natural por mais tempo, sem haver a necessidade de recorrer a luzes artificiais;

Evite o uso demasiado de eletrônicos: tendo em vista que os dispositivos eletrônicos são responsáveis por emitir a luz em sua variação azul violeta, a qual tende a ser prejudicial, busque evitar o uso prolongado dos aparelhos como celulares e tablets, em especial, durante a noite;

Faça uso do protetor solar: preze por usar o protetor solar diariamente, mesmo em momentos que não estará sob a exposição da luz solar, visto que o produto confere proteção tanto para luminosidade do Sol, quanto para as luzes prejudiciais emitidas por eletrônicos;

Não fique exposto ao sol por longos períodos: os raios solares são capazes de transmitir a luz azul benéfica ao organismo, todavia, a exposição excessiva pode ter efeito contrário ao esperado, sendo que pode originar queimaduras, danos à visão e o envelhecimento precoce da pele;

Vá regularmente a consultas oftalmológicas: dê atenção à sua saúde visual fazendo visitas regulares ao oftalmologista, a fim de identificar possíveis doenças oculares advindas do contato com a luz azul no estágio inicial para que tratamentos sejam realizados de forma mais rápida e eficaz;

Consuma produtos voltados à vitamina C: com a finalidade de proteger a pele da luz azul, use produtos vinculados à vitamina C, como alimentos e cosméticos, é uma ótima opção.

Assim, fica claro que é preciso tomar alguns cuidados com a luz azul para que ela não acabe sendo prejudicial à saúde. Além disso, quanto às luzes, vale frisar que a azul turquesa pode ter impactos positivos por meio do banho de sol quando a exposição aos raios solares não for exagerada.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/luz-azul/ - Escrito por Daniela Marques - ISTOCK


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.

2 Timóteo 1:7


domingo, 6 de novembro de 2016

10 tendências que irão bombar em 2017 no mundo fitness

Entidade americana divulga ranking de tendência do mundo das atividades físicas. Os dispositivos eletrônicos lideram

Todo ano, o Colégio Americano de Medicina do Esporte elabora um ranking com o que mais vai bombar no mundo da atividade física dali em diante. As escolhas são feitas a partir da opinião de especialistas da área — nessa última edição, foram mais de 1 800 entrevistados. E quem ficou em primeiro lugar dessa vez foram os aparelhos eletrônicos.

“Hoje, qualquer um consegue contar passos ou ver quantas calorias queimou com uma pulseira ou um celular”, afirmou o médico do esporte Walter Thompson, principal autor do levantamento. “Essas informações podem ajudar a avaliar o condicionamento físico e estimular escolhas mais saudáveis”, completou. Não à toa, esses apetrechos lideram o ranking desde o ano passado. Veja agora a lista com as dez maiores tendências do mundo dos exercícios físicos, segundo esse artigo americano:

1) Dispositivos eletrônicos
Vão de pulseiras que medem a frequência cardíaca a aplicativos capazes de montar percursos de corrida. O principal atributo deles é preservar a motivação para se exercitar.

2) Treinamentos funcionais
Eles não são uma novidade, mas estão na moda. Em vez de usar aparelhos na academia, o sujeito se vale do peso do próprio corpo — e de halteres, elásticos e afins — para malhar.

3) Exercício intervalado de alta intensidade
Esse tipo de treinamento chegou a liderar o ranking anos atrás. Basicamente, a pessoa intercala momentos de muita correria com outros de atividades mais leves. Se pensarmos bem, esportes como futebol, basquete, tênis e afins seguem esse preceito.

4) Contar com profissionais experientes e certificados
Na medida em que a atividade física é cada vez mais reconhecida como uma forma de prevenir e tratar doenças, é importante contar com a orientação de gente especializada, capaz de criar um plano de exercícios agradável, seguro e eficaz.

5) Treino de força
Estamos falando das práticas que visam fortificar os músculos — a musculação tradicional é a principal delas. É verdade que elas estão longe de serem uma novidade, porém seus benefícios, cada vez mais evidenciados por estudos científicos, alçaram-na para a parte de cima do ranking.

6) Exercícios em grupo
Eles estão ganhando espaço por sua capacidade de motivar as pessoas. Os laços que se formam em turmas de corrida, de ciclismo ou do que for incentivam a prática esportiva, além de firmarem um compromisso que nos dá gás para levantar da cama.

7) Movimentação como tratamento médico
Segundo os entrevistados da pesquisa, cada vez mais vamos encontrar médicos que receitam atividade física como parte do plano terapêutico para uma doença.

8) Ioga
É curioso que uma atividade milenar seja considerada uma tendência. Contudo, o fato é que os estúdios de ioga se multiplicam mundo afora — e os benefícios que ela proporciona, inclusive para a cabeça, justificam essa popularização.

9) Treinamento com personal
Se a prescrição de exercício físico deve ser cada vez mais individualizada, é até natural imaginar que muita gente precisará recorrer a esses profissionais nos próximos tempos. O maior problema, aqui, continua sendo o valor das sessões.

10) Exercícios para emagrecer
Talvez o uso das atividades físicas com foco na perda de peso seja um destaque por causa do aumento contínuo nas taxas de obesidade ao redor do globo. De qualquer forma, é inegável que suar a camisa ajuda a emagrecer (e exige adaptações específicas no treinamento).