Mostrando postagens com marcador Exercitar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Exercitar. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Não tem companhia para se exercitar e precisa de um estímulo? Tente um parceiro virtual

Muitas pesquisas já apontaram que companhia é às vezes essencial para que as pessoas cumpram suas metas de exercícios físicos. Não é só a companhia em si que é importante; em muitos casos ela representa uma motivação.

Por exemplo, pesquisadores da Universidade de Bristol (Reino Unido) descobriram que, se você quer fazer seu filho se exercitar (tirar a bunda do sofá, da TV ou do computador) o segredo é chamar um amiguinho.

Outra pesquisa britânica deu a dica de passear com um cachorro. Você pode nem ter a intenção de se exercitar, mas a simples companhia canina faz você andar mais rápido, percorrer distâncias maiores e levar um estilo de vida mais saudável.

Esses são apenas alguns exemplos entre a comunidade cientifica que comprovaram que a companhia pode fazer milagres no que se trata de praticar atividade física.

Mas nem sempre você encontra alguém com quem dividir esse momento. Na sociedade em que vivemos, onde as pessoas não tem tempo para nada, e mesmo quando tem, esse “tempo” nem sempre bate com o tempo dos outros, desculpas e mais desculpas vão se empilhando para não se fazer atividade física.

Agora, um estudo do doutorando Brandon Irwin, da Universidade Estadual de Michigan (EUA), descobriu que um parceiro virtual é tão eficiente quanto um parceiro real.

58 mulheres de um programa de exercícios físicos participaram do estudo. Algumas pedalaram ao lado de um parceiro “virtualmente presente” (elas achavam que a pessoa era alguém que estava andando de bicicleta ao mesmo tempo que elas; na verdade, o amigo virtual era uma gravação de alguém pedalando ligeiramente mais rápido do que elas).

Outro grupo se exercitou sozinho. Um terceiro grupo se exercitou em conjunto, e cada mulher também estava emparelhada com um amigo virtual.

As mulheres que pedalaram sozinhas se exercitaram por uma média de 11 minutos. As mulheres com parceiros virtuais pedalaram durante 20 minutos. Já as mulheres que pedalaram em um grupo e com um amigo virtual se exercitaram por 22 minutos.

Ou seja: a companhia fez toda a diferença. Pode ser o empurrãozinho que faltava para você finalmente praticar exercícios físicos. E, na vastidão da internet, com certeza existe alguém com os mesmos objetivos que você, com o mesmo tempinho livre, e que vai te estimular a ir em frente.[MSN]

Fonte: http://hypescience.com/nao-tem-companhia-para-se-exercitar-e-precisa-de-um-estimulo-tente-um-parceiro-virtual/ - por Natasha Romanzoti

sábado, 5 de maio de 2012

Proteja seu cérebro: use-o ou perca-o

Exercitar o cérebro

Exercitar o cérebro ajuda a "conservá-lo", literalmente, de muitas maneiras.

Os efeitos protetores gerados por um estilo de vida cognitivamente ativo não seguem apenas um caminho, mas se dão através de múltiplas vias biológicas.

Já há algum tempo os cientistas vêm documentando uma conexão entre como usamos os nossos cérebros e os riscos a longo prazo de degenerações graves, como a demência.

Em geral, as pessoas mais mentalmente ativas, ou que mantêm um estilo de vida cognitivamente ativo ao longo de suas vidas, têm risco mais baixo dessas condições degenerativas.

"As ideias de uma 'reserva cerebral' ou 'reserva cognitiva' têm sido sugeridas para explicar isso, mas eram basicamente uma caixa preta. Esta pesquisa lança alguma luz sobre o que pode estar acontecendo, ao nível biológico," afirma o professor Michael Valenzuela, da Universidade de Sidnei, na Austrália, que liderou este novo estudo.

Hardware cerebral

Os pesquisadores usaram dados de 13.000 idosos, monitorados desde 1991.

Eles receberam a doação de 329 cérebros dos participantes que faleceram, tornados disponíveis para a comunidade científica para análise.

Os cérebros foram comparados com base na situação de demência do indivíduo na morte (sim ou não) e na pontuação do estilo de vida cognitivo (baixo, médio ou alto).

Benefícios para homens e mulheres

Os exames não encontraram uma ligação entre o Mal de Alzheimer e o estilo de vida cognitivo.

No entanto, um estilo de vida cognitivamente ativo nos homens foi associado com menor ocorrência de doença cerebrovascular - menor ocorrência de derrames - em especial a doença dos vasos sanguíneos microscópicos do cérebro.

Nas mulheres, a cognição ativa foi associada com um maior peso do cérebro.

Em ambos, homens e mulheres, um estilo de vida cognitivamente ativo está associado com uma maior densidade neuronal e com uma maior espessura cortical no lobo frontal.

Saúde do cérebro

"Mais do que proteger especificamente a saúde dos circuitos ativados, parece que um estilo de vida mais ativo tem efeitos gerais sobre a saúde do cérebro, refletidos em uma maior densidade neuronal e na preservação do suprimento sanguíneo para o cérebro," afirmou o Dr. John Krystal, editor da revista científica Biological Psychiatry, que publicou o estudo.

"No geral, nossa pesquisa sugere que múltiplas e complexas alterações cerebrais podem ser responsáveis pelo efeito 'use ou perca-o',", acrescentou Valenzuela.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=proteja-seu-cerebro-use-ou-perca-o&id=7694&nl=nlds

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Exercite-se e deixe a visão em forma


A ciência começa a enxergar a atividade física como aliada dos olhos. E razões não faltam — da prevenção de doenças à melhora da habilidade de captar o que nos cerca

É a percepção de formas e cores dos objetos que possibilita aos corredores traçarem suas rotas e desviarem de buracos. Essa capacidade ainda propicia aos jogadores de vôlei, basquete e companhia saber onde estão seus parceiros e adversários. A visão é, enfim, um sentido altamente valorizado em qualquer forma de exercício. A notícia positiva é que os globos oculares não apenas contribuem para a prática esportiva como também são beneficiados por ela. "Manter-se ativo ao longo da vida aparentemente protege contra fatores de risco para o glaucoma", afirma a fisiologista Jennifer Yip, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

A cientista acompanhou 5 650 voluntários por 17 anos e verificou que o grupo dos que malhavam apresentava uma menor pressão intraocular. "Quando essa medida está descontrolada, cresce a probabilidade de o nervo óptico ser comprimido, o que propicia o surgimento de cegueira", relata Marinho Scarpi, oftalmologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Uma teoria sugere que a atividade física resultaria em uma drenagem eficiente do humor aquoso, líquido que preenche e nutre parte do globo ocular. Se ele não é escoado direito e se acumula, faz pressão no globo, como se ele estivesse cheio demais. No seu estudo, Jennifer ainda observou que o abastecimento de sangue nos olhos de quem foge do sedentarismo é mais eficaz. E isso deixa o olho, digamos, resiliente ao glaucoma.

O grande medo dos oftalmologistas atendia pelo nome de musculação. Afinal, especulava-se que ela alavancaria a pressão intraocular. Contudo, o educador físico Marcelo Conte, da Escola Superior de Educação Física de Jundiaí, no interior paulista, analisou a fundo essa história. Após monitorar um grupo de malhadores, ele chegou à conclusão de que, na verdade, a incidência do problema até diminui com os exercícios de resistência. "Eles podem ser até benéficos. Tudo depende da maneira como são realizados", reflete Conte.

Apesar de ainda haver controvérsia no assunto, o trabalho brasileiro indica que o melhor caminho é, em vez de levantar poucas vezes um peso quase insuportável, investir em mais repetições com uma carga leve ou média. "Se a exigência é enorme em cada movimento, a tendência é que seguremos o ar. E isso, sim, tende a elevar a pressão intraocular", avisa Conte. Outros perigos em potencial dentro da academia são os chamados exercícios isométricos — aqueles em que permanecemos imóveis sustentando um objeto — e o uso indiscriminado de esteroides e anabolizantes.

O que surpreende muita gente é a preocupação dos especialistas com a ioga. E tudo por causa de uma ou outra posição que coloca o corpo de ponta-cabeça. "Já existem estudos comprovando um grande aumento da pressão intraocular e a consequente piora de quadros de glaucoma em praticantes que realizam essas posturas específicas", informa Tiago Prata, oftalmologista do Hospital Medicina dos Olhos, em São Paulo, e da Unifesp.

Muito além do glaucoma

Os contornos e os pigmentos do mundo são ameaçados não apenas por essa doença como também pela catarata e pela degeneração macular, para citar outros dois males. Ainda bem que ambos, pelo que revelam descobertas recentes, são prevenidos com caminhadas, pedaladas... e por aí vai. "Acredita-se que a melhora sistêmica do organismo como um todo contribua para esses resultados", aponta Marcelo Conte.

Agora, será que os esportes teriam o poder de incrementar a visão em si? A hipótese é discutível, mas, por incrível que pareça, aparentemente, sim. Não, não é que nosso equipamento natural fique mais potente. Na realidade, é como se aprendêssemos a utilizá-lo melhor — a isso se dá o título de atenção visual. Modalidades que exigem reflexos rápidos, a exemplo da esgrima, do tênis ou até mesmo do futebol, podem fazer com que o cérebro processe com velocidade extra e maior eficácia os estímulos vindos dos olhos. "Assim, informações que seriam perdidas, como uma pequena pedra no caminho que culminaria em um tropeção, passariam a ser notadas sem muita dificuldade", hipotetiza Ronald Ranvaud, físico do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. "A lógica faz sentido. Porém, como muitos assuntos nessa área, falta comprovação científica", ressalta. Por via das dúvidas, não custa visualizar o calendário de 2012 com tempo de sobra para os exercícios físicos.

O esporte em prol do olhar

Cuidados
Saiba que medidas tomar para resguardar os olhos durante os exercícios

Óculos especiais
A bola de squash, por exemplo, pode machucar os globos oculares pra valer. Use protetores e, no sol, lentes escuras e com filtro.

Lutas
Certifique-se de que você e o seu oponente estão equipados com luvas e, dentro do possível, maneirem na força dos golpes.

Protetor solar
Eles são fundamentais para a pele. Só não aplique demais na testa. O excesso pode escorrer e fazer os olhos arderem.

Aeróbicos
Eles aperfeiçoariam a drenagem do humor aquoso. Modalidades que demandam reflexo ainda melhoram o processamento dos estímulos dos olhos.

Musculação
Praticada moderadamente, ela não oferece riscos e até auxilia no controle da pressão intraocular, fator de risco para o temido glaucoma.

Atividade física para todos
Pesquisadores do Hospital Maisonneuve-Rosemont, no Canadá, comprovam: quanto mais problemas com a visão, mais raras são as saídas de casa para se dedicar à prática esportiva. "Ora, esse sentido é muito empregado para se deslocar em um espaço", sintetiza Marinho Scarpi. Felizmente, mesmo quem padece com alguma deficiência consegue, hoje em dia, suar a camisa. "Só é necessário buscar orientação especializada, fazer certas adaptações e ser acompanhado sempre", completa Scarpi.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0346/corpo/exercicios-visao-forma-666003.shtml - por Theo Ruprecht • design Ana Paula Megda • ilustração Thiago Almeida

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Se exercitar aos 20 ajuda a manter um peso saudável nos 30 e 40 anos


Segundo um novo estudo, para se chegar em boas condições na meia-idade, tem que ser ativo – correr, caminhar, andar de bicicleta, praticar esportes recreativos, e realizar mesmo trabalhos domésticos – nos seus 20 anos e permanecer assim nos 30 e 40 anos, especialmente as mulheres.

Segundo os cientistas, a chave para manter um peso saudável é ser ativo e permanecer ativo, e integrar a atividade à sua vida quotidiana de uma forma que você pode mantê-las.

Os pesquisadores acompanharam cerca de 3.500 pessoas entre as idades de 18 e 30 anos por vinte anos.

As mulheres que mantiveram um regime de exercício moderado a vigoroso durante todo o estudo ganharam cerca de 6,12 quilos a menos, em média, do que as menos ativas. A mesma tendência foi observada entre os homens, mas mais modesta: os ativos ganharam cerca de 2,72 quilos a menos do que os menos ativos.

O exercício regular ajudou a manter o peso independentemente do peso inicial da pessoa, ou da quantidade de calorias normalmente consumidas em um dia. Embora os resultados não sejam surpreendentes, a maioria das pesquisas sobre exercício e peso analisou o impacto da atividade física na perda de peso, e não na prevenção de ganho de peso.

Na verdade, há pouca evidência que mostra que as atuais recomendações federais americanas para a atividade física – pelo menos 30 minutos de exercício moderado, cinco dias por semana – são suficientes para impedir o ganho de peso, especialmente na transição de início da idade adulta para a meia-idade, quando muitas pessoas engordam.

Os pesquisadores avaliaram os níveis de atividade física dos participantes por meio de questionários que mediram a duração e a intensidade de 13 tipos diferentes de exercício, então os resultados do estudo não podem ser diretamente traduzidos em uma simples receita de perda de peso, mas confirmam que as pessoas que seguem as diretrizes federais verão os benefícios a longo prazo.

Também, ao contrário de muitos estudos nos quais as pessoas relatam seu próprio peso – uma abordagem notoriamente imprecisa – neste estudo, os pesquisadores pesaram os participantes e os entrevistaram pessoalmente sobre sua atividade física.

Relativamente poucas pessoas foram capazes de manter uma rotina de exercícios de moderada a forte na meia-idade, no entanto. Apenas cerca de 12% dos homens e 11% das mulheres no estudo foram altamente ativos durante todo o período de 20 anos. Além disso, as diferenças no ganho de peso entre os que fazem e não fazem exercícios regularmente tendem a se tornar ainda mais evidentes conforme os participantes envelhecem.

Segundo os pesquisadores, esse é um estudo fenomenal. Os dados adquiridos são tão rigorosos quanto podem ser. Baseado nessa confiabilidade, o melhor que as pessoas têm a fazer é se exercitar.[CNN]

Fonte: http://hypescience.com/se-exercitar-aos-20-ajuda-a-manter-um-peso-saudavel-nos-30-e-40-anos/ - Por Natasha Romanzoti

sábado, 25 de junho de 2011

Para se exercitar, concentre-se no como, e não no porquê


Fazer ou não fazer, eis a questão

A maioria das pessoas sabe que os exercícios físicos são importantes para manter e melhorar a saúde.

No entanto, o sedentarismo e as taxas de obesidade nunca estiveram tão altas, a ponto de assumirem o status de grandes questões de saúde pública.

Cientistas da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, resolveram então descobrir por que as pessoas sabem o que deve ser feito e não o fazem.

Mais coração do que cérebro

Eles descobriram que adultos saudáveis que receberam intervenções focadas em estratégias de mudança de comportamento aumentaram significativamente seus níveis de atividade física.

Por outro lado, as intervenções baseadas em abordagens cognitivas, que tentam alterar o conhecimento, não melhoraram o nível de atividades físicas praticadas.

"O foco precisa mudar de aumentar o conhecimento sobre os benefícios dos exercícios físicos para a discussão de estratégias para mudar o comportamento e aumentar os níveis de atividade física," afirma Vicki Conn, um dos autores da pesquisa.

"A abordagem tradicional é a de tentar mudar as atitudes ou as convicções das pessoas sobre os exercícios, mostrando por que eles são importantes, mas essa informação não é motivadora," afirma Conn.

Estratégias de motivação

As estratégias de comportamento incluem o feedback, a definição de objetivos, o automonitoramento, a prescrição de exercícios e estímulos ou sugestões.

O automonitoramento - qualquer método onde os participantes registram e acompanham a sua atividade ao longo do tempo - parece aumentar significativamente a conscientização e proporciona motivação para o engajamento nas atividades físicas regulares.

"Os profissionais de saúde devem perguntar aos pacientes sobre seus hábitos de atividades físicas e ajudar a estabelecer metas específicas e fáceis de administrar," recomenda Conn.

"Peça a eles para tentar estratégias diferentes, como controlar seu progresso, agendar os exercícios em seus celulares ou agendas, ou colocar pedômetros em suas roupas. Discuta recompensa para a realização de metas," recomenda o pesquisador.

Fonte: Diário da Saúde

quinta-feira, 11 de março de 2010

Atividade física - Uma maneira segura de começar a se exercitar

Se você faz parte do grupo que quer inaugurar uma nova etapa de vida e resolveu praticar uma atividade física, parabéns! Além de eliminar as gordurinhas, exercitar-se faz muito bem para o corpo e proporciona um enorme bem-estar. Mas não pense que o primeiro passo é fazer a matrícula em uma academia. Antes é preciso passar por um check-up, para saber como está o seu coração.

"Hoje vemos mais gente nas academias, parques e ruas praticando uma atividade física", afirma Costantino Costantini, médico cardiologista e diretor-geral da Clínica Cardiológyca Costantini. Mas muita gente começa a fazer exercício sem antes ter passado por um check-up - uma série de exames cardiológicos e clínicos, o que pode ser tão perigoso quanto o sedentarismo. Os exames servem para traçar o perfil do metabolismo, mostrando os níveis de colesterol, glicose e pressão arterial. Além disso, um teste de esforço identifica a capacidade física e permite checar problemas cardiovasculares.

"O check-up é uma segurança para quem vai praticar uma atividade", orienta Luciene Ferreira Azevedo, Professora e Fisiologista do Exercício da Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração - InCor. "Algumas pessoas apresentam fatores de risco que podem desencadear uma doença cardíaca e muitas vezes nem sabem", completa.

Os principais fatores de risco são:

Antecedentes familiares de doenças cardíacas;
Colesterol elevado;
Diabetes;
Estresse;
Hipertensão Arterial;
Obesidade;
Sedentarismo;
Tabagismo (Fumo).
A atividade física ajuda a diminuir os fatores de risco, pois melhora o desempenho cardiovascular, regula a pressão arterial, dá mais disposição, já que o organismo libera uma substância chamada endorfina, responsável pela sensação de bem-estar. "A endorfina também ajuda no bom funcionamento do intestino, causando menos problemas digestivos", explica Costantini.

Exames que não podem faltar em um check-up

Teste de esforço ou ergométrico:

É feito na esteira, com o acompanhamento de um cardiologista e por meio de monitoração gráfica, que mostra como o coração se comporta frente ao esforço e pode diagnosticar problemas. "Com o auxílio de cargas (maior velocidade ou inclinação da esteira), identificamos respostas da frequência cardíaca e da pressão arterial da pessoa ao esforço", explica Luciene. Durante 10 a 12 minutos, o paciente caminha e corre na esteira. Desde o momento de repouso até o aumento do cansaço, é possível verificar a frequência cardíaca máxima e observar a resposta eletrocardiográfica.

Eletrocardiografia ou eletrocardiograma

Método gráfico pelo qual se obtém uma "fotografia" do coração. "Um eletrocardiograma nem sempre mostra o problema do paciente, pois ele está em repouso", avisa Costantini. Neste caso, é essencial o teste de esforço ergométrico.

Ecocardiografia:

Este exame permite visualizar as estruturas cardíacas (músculo e válvulas) por meio de ultra-som que mostra imagens precisas.

Exames de sangue:

Mostram as taxas de glicose no sangue, apontando a existência de diabetes, os níveis de gorduras, identificando as taxas de colesterol e triglicerídeos.

Também são bem-vindos testes da capacidade respiratória, por meio da espirometria, da força e flexibilidade muscular, que permitem identificar o aproveitamento de energia pelo organismo durante o exercício e também a capacidade aeróbica máxima. Os fumantes precisam ainda passar por uma avaliação pulmonar e tirar uma radiografia do tórax.

A freqüência ideal para se fazer um check-up é:

Após os 30 anos: uma vez a cada dois anos
Após os 40: anualmente
Após os 50: a cada seis meses
Grupo de risco, todas as idades: a cada seis meses

Fonte: Site Médico