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domingo, 18 de novembro de 2012

10 propostas da geoengenharia para salvar o planeta

O clima em nosso planeta está sempre em mudança, com os seres humanos interferindo nelas ou não. Ao longo de seus 4,5 bilhões de anos de existência, a Terra já passou por eras de extremo calor a extremo frio. Há mais de 25 milhões de anos, a Antártica era um paraíso tropical. Com o congelamento dos polos, o planeta entrou em um período em que a evolução dos seres humanos e das outras espécies se tornou possível.

Vivemos em um clima que é ideal para nossa sobrevivência. Mas a pergunta que assusta e intriga pessoas ao redor do mundo é: até quando será assim? Para que nossa espécie sobreviva, é necessário manter o clima em seu estado atual.

» Em vinte anos, precisaremos de um segundo planeta
Muita gente acredita que nós só conseguiremos manter a Terra em boas condições climáticas com a ajuda da tecnologia. Falando mais especificamente, com a ajuda da geoengenharia, que é a ciência que estuda os meios de manipulação do clima através da tecnologia, de forma controlada.

Com as previsões cada vez mais pessimistas sobre o futuro do clima em nosso planeta, surgem diversas propostas para tentar frear o aquecimento global. Mas, enquanto a geoengenharia promete resolver os problemas climáticos do planeta, céticos acreditam que os efeitos colaterais poderiam ser catastróficos.

Quais são os principais objetivos da geoengenharia?
Para manter o clima em seu estado ideal, é necessário manter os polos gelados. E quanto mais carbono é lançado no ar, mais difícil é manter o clima assim.
Também é necessário manter os oceanos alcalinos. Quando há muito carbono na atmosfera, o gás se dissolve nos oceanos, transformando-se em ácido carbônico. Esse fenômeno, chamado de acidificação oceânica, mata diversas criaturas marinhas, que são centrais na cadeia alimentar. Sem eles, muitas espécies poderiam morrer rapidamente.
Portanto, os objetivos principais da geoengenharia são manter o clima frio, diminuir lançamento de carbono no ar e combater a acidificação dos oceanos.

Abaixo, confira dez propostas da geoengenharia para salvar o planeta:

1 – PARAR DE USAR COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
Essa talvez seja a proposta mais urgente para salvarmos o planeta – e a nossa existência. Se pararmos de usar combustíveis fósseis (que liberam carbono), o clima poderia voltar a se resfriar, embora muito lentamente.
Acredita-se que muitas das mudanças climáticas antigas na Terra foram causadas por gigantescos vulcões que liberaram muitos gases e carbono, que se assemelham aos elementos que lançamos a partir de fábricas e carros atualmente.
Os combustíveis fósseis são usados em larga escala desde a Revolução Industrial, que poderia ser comparada, metaforicamente, com um grande vulcão. Mas será que as empresas vão se propor a parar de emitir poluentes derivados de combustíveis fósseis algum dia?

2 – TORNAR AS NUVENS MAIS REFLEXIVAS
As nuvens são uma importante forma de manter o planeta frio, pois elas refletem a luz de volta para o espaço. Uma ideia da geoengenharia é tornar as nuvens mais reflexivas. Alguns cientistas sugeriram lançar partículas de sulfato, que são altamente reflexivas, nas nuvens.
Entretanto, não existe nenhuma certeza de que essas nuvens “super-reflexivas” poderiam afetar os padrões climáticos. Além disso, essa seria apenas uma solução de curto prazo, pois as nuvens teriam que receber tratamento constante.

3 – AEROSSÓIS ESTRATOSFÉRICOS
Alguns geoengenheiros creem que tornar as nuvens mais reflexivas não seria a melhor solução. Outra opção seria bombear partículas reflexivas acima da camada de nuvens, na estratosfera. A vantagem é que essas partículas poderiam ficar suspensas na estratosfera por muitos anos. Mas, obviamente, essa seria uma solução de curto prazo também.

4 – ESPELHO GIGANTE NO ESPAÇO
Outra ideia maluca é colocar um espelho gigante em órbita para reduzir a incidência de raios solares na superfície terrestre. Isso descartaria a possibilidade de bombardear as nuvens com partículas de sulfeto. Parece ficção científica, não é?

5 – PLANTAR ÁRVORES
Sim, o que todos os ambientalistas do mundo defendem: devemos plantar árvores. Elas são o sistema de filtragem natural da Terra, pois captam o dióxido de carbono e liberam oxigênio. Nossa espécie já desmatou (e desmata) muito. Então, devemos plantar novamente para controlar o clima do planeta.

6 – MAIOR INTEMPERISMO
O intemperismo é um dos sistemas de filtragem natural do planeta. O fenômeno acontece com o desgaste das montanhas com o vento e chuva. As rochas são quebradas com o tempo, e elas puxam o carbono da atmosfera através de um processo químico complexo. Em seguida, as pedras são arrastadas para o fundo do mar, onde “guardam” carbono.
Esse carbono fica armazenado por milhões de anos no fundo do oceano. Alguns cientistas acreditam que seria possível acelerar esse processo, espalhando rochas pré-intemperizadas em vários lugares do planeta. Ao invés do fenômeno demorar milhões de anos, o carbono seria retirado do ar rapidamente.

7 – FERTILIZAÇÃO DOS OCEANOS
Uma ideia que surgiu é a de despejar pó de ferro no oceano, que é o alimento preferido das cianobactérias e outras criaturas unicelulares que sugam o dióxido de carbono do ar. Isso já foi tentado algumas vezes, mas não funcionou. As cianobactérias não afundam o suficiente no oceano, e acabam liberando o carbono de volta para a atmosfera.

8 – DIMINUIR A ACIDEZ DO OCEANO
Um dos maiores sumidouros de carbono é o oceano. Mas ele já absorveu tanto carbono que está se tornando ácido e incapaz de absorver mais sem grandes danos. É por isso que os geoengenheiros se perguntam como tornar o oceano menos ácido novamente.
Cientistas acreditam que isso só seria possível com um enorme projeto que incluiria o despejo de grandes quantidades de calcário, silicatos, hidróxidos de cálcio e outras substâncias que induzem a alcalinidade no oceano. Mas isso seria arriscado, pois poderia mudar drasticamente o comportamento marinho.

9 – PURIFICAÇÃO DO AR
Alguns pesquisadores acreditam que seria possível inventar sistemas de purificação de ar gigantes que puxassem o dióxido de carbono do ar, e depois o bombeassem para grandes cavernas abaixo da superfície da Terra. Sob grande pressão, o dióxido de carbono permaneceria por lá por milhões de anos.

10 – USO DE BIOCOMBUSTÍVEL
Quando se queima biocombustível, que é o combustível de origem biológica não fóssil, obtemos energia verde. Muitos defensores do biocombustível apontam que esse processo cria um sistema de sequestro de carbono positivo. Seria possível enterrar o subproduto rico em carbono, resultante da queima de biocombustível, e ainda enriquecer o solo. [io9/Ciência Hoje]

Fonte: http://hypescience.com/10-propostas-da-geoengenharia-para-salvar-o-planeta/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 – por Stephanie D’Ornelas

segunda-feira, 16 de abril de 2012

10 Mitos sobre o aquecimento global

O clima do nosso planeta é muito dinâmico, como tudo na natureza. Mas a partir dessas mudanças, muitas pessoas criam mitos e questões. Como podemos realmente dizer que a Terra está aquecendo e os humanos são os culpados? Aqui você pode vai ver o que os cientistas sabem e o que não sabem sobre as mudanças climáticas.

10 – O CLIMA MUDOU ANTES
O mito: Mesmo antes do efeito estufa e dos gases liberados por ações humanas, o clima da Terra já estava mudando, e por isso nós não somos responsáveis pelo aquecimento global atual.
A ciência: As mudanças climáticas passadas sugerem que o clima reage de acordo com a energia colocada e retirada, de maneira que se o planeta acumular mais calor do que libera, as temperaturas globais vão subir.
No momento, o CO2 está gerando um desequilíbrio energético que aumenta o efeito estufa. Mudanças climáticas antigas mostram evidências de que nosso clima é sensível ao gás carbônico.

9 – MAS ESTÁ FRIO LÁ FORA!
O mito: O planeta não pode estar esquentando, pois o último inverno foi um dos mais frios, como é possível o aquecimento global?
A ciência: Temperaturas locais, medidas de forma individual, não têm nada a ver com o aquecimento global de longo termo. As mudanças de estação locais podem esconder o movimento climático planetário.
Para encontrar tendências climáticas, é preciso analisar as mudanças de temperatura por um longo período de tempo.

8 – O CLIMA ESTÁ ESFRIANDO
O mito: O aquecimento global parou e a Terra está começando a esfriar.
A ciência: A última década, entre 2000 e 2009, foi a mais quente já registrada. Mas o aquecimento global é compatível com climas mais frios. Novamente, o que vale são os registros de longo termo. E nesse caso, infelizmente, a Terra está aquecendo.

7 – A CULPA É DO SOL
O mito: Na última centena de anos, a atividade solar tem aumentando, gerando o aquecimento global.
A ciência: Nos últimos 35 anos de aquecimento global, o sol mostrou uma tendência de se resfriar, enquanto o clima tem esquentado. Para o último século, o sol pode sim explicar um pouco do aumento das temperaturas, mas apenas uma pequena parcela.
Um estudo publicado no ano passado mostrou que mesmo durante um período de baixa atividade solar, a Terra continuou a esquentar.

6 – NEM TODOS CONCORDAM
O mito: Não há consenso de que o planeta esteja realmente aquecendo.
A ciência: A maior parte dos cientistas climáticos concorda que o aquecimento global “humano” está acontecendo. Você pode ver essa tendência na diminuição das notícias sobre discussões a respeito disso. Não há mais argumentação.

5 – O DIÓXIDO DE CARBONO (CO2) NÃO É UM POLUENTE
O mito: “Os perigos do dióxido de carbono? Diga isso para uma planta, o quão perigoso é”.
A ciência: Apesar do gás ser realmente fundamental para a fotossíntese das plantas, ele é um poluente (por exemplo, na acidificação dos oceanos) e seriamente ligado ao efeito estufa. Quando o calor é liberado da superfície terrestre, parte da radiação fica presa por gases estuda, como o CO2. Esse efeito é que está aumentando as temperaturas globais.

4 – CIENTISTAS ESTÃO CONSPIRANDO
O mito: Milhares de e-mails entre cientistas climáticos vazaram em novembro de 2009, e revelaram dados encobertos que conflitavam com as pesquisas que afirmavam o aquecimento global.
A ciência: Sim, um hacker teve acesso e divulgou os e-mails e documentos. Mas não existe conspiração, já que diversas outras pesquisas foram feitas, não necessariamente envolvendo esses cientistas.

3 – NÃO SE PREOCUPE, NÃO É TÃO RUIM
O mito: Alguns apontam que há evidência histórica de que períodos mais quentes são bons para a humanidade, enquanto o frio é catastrófico.
A ciência: Os cientistas climáticos afirmam que os pontos positivos do aquecimento são esmagados pelos negativos, na agricultura, na saúde humana, na economia e no meio ambiente. Por exemplo, um estudo de 2007 mostra que um planeta mais quente aumentaria a propagação da vegetação na Groenlândia; mas isso também significaria mais escassez de água, mais e maiores queimadas e maior desertificação. Não parece muito bom.

2 – A ANTÁRTIDA ESTÁ COM MAIS GELO
O mito: O gelo que cobre a Antártida está expandindo, ao contrário da crença de que está derretendo devido ao aquecimento global.
A ciência: O argumento de que o gelo está expandindo na Antártida omite a diferença entre o gelo terrestre e o marítimo. “Se você estiver falando do lençol de gelo, nós esperamos ganho no interior do território, mas perda do gelo periférico”, afirma o cientista Michael Mann. Medições atuais mostram que a camada de gelo da Antártida está diminuindo, em saldo negativo, e contribuindo para o aumento do nível dos oceanos. No caso do gelo marítimo, as tendências variam muito, por isso é complicado chegar a um dado exato.

1 – OS MODELOS CLIMÁTICOS NÃO SÃO DE CONFIANÇA
O mito: Os modelos são repletos de pressupostos para que se encaixem nos dados coletados. Não há forma de saber se eles são de confiança.
A ciência: Modelos já conseguiram reproduzir com sucesso as temperaturas globais de 1900, na terra, no ar e nos oceanos. “Modelos são simplesmente uma formalização para que possamos entender melhor os processos que governam a atmosfera, os oceanos, etc”, afirma Mann. Ele adiciona que certos processos, como a maneira com a qual as nuvens respondem às mudanças atmosféricas, são incertos, e diferentes modelos já foram apresentados.
Mesmo assim, afirma Mann, certas previsões são baseadas na física e química fundamentais (como as feitas para o efeito estufa), o que resulta em previsões robustas, independentes dos pressupostos.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/10-mitos-sobre-a-mudanca-climatica/ - Por Bernardo Staut

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Por que existem as estações do ano?


Elas são resultado da inclinação do eixo da Terra em relação à sua trajetória ao redor do Sol. Nosso planeta faz um ângulo de 23,5 graus com o plano da sua órbita - como um pião que girasse inclinado ao redor de outro objeto, com seu eixo apontando sempre para o mesmo lado. Esse ângulo faz com que, quando é verão no Brasil, por exemplo, o Hemisfério Sul receba mais luz solar que o Hemisfério Norte. "Aí, os dias aqui ficam longos e quentes porque o Sol atinge a superfície de maneira direta, quase perpendicular", diz o astrônomo Rundsthen Vasques de Nader, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No inverno, a situação se inverte: como os raios solares incidem mais inclinados, os dias são curtos e frios. Já na chegada do outono e da primavera, a quantidade de luz e calor recebida pelos dois hemisférios é a mesma. Vale lembrar que a duração das horas de sol em uma estação também varia conforme a latitude.

Por isso, as estações do ano são bem definidas nas regiões temperadas do globo e pouco nos trópicos. Muita gente pensa que a variação na distância entre a Terra e o Sol também influi nas estações do ano, mas isso não é verdade. "A distância entre o ponto mais próximo e o mais afastado da órbita terrestre em relação ao Sol é desprezível para esse fenômeno", afirma Rundsthen.

Giro torto

A inclinação do eixo da Terra produz as quatro estações

VERÃO NO HEMISFÉRIO SUL INVERNO NO HEMISFÉRIO NORTE
A inclinação de 23,5 graus do eixo do globo terrestre faz com que o Hemisfério Sul receba mais luz solar que o Hemisfério Norte. Os raios solares incidem de maneira direta na metade sul da Terra, que fica mais aquecida.

PRIMAVERA NO HEMISFÉRIO SUL OUTONO NO HEMISFÉRIO NORTE
Outra vez, a Terra se alinha com o sol. Nos equinócios, dias e noites têm duração de 12 horas, tanto no Hemisfério Norte quanto no Sul.

INVERNO NO HEMISFÉRIO SUL VERÃO NO HEMISFÉRIO NORTE
A situação se inverte: agora é o Hemisfério Norte que está mais exposto aos raios solares. No Sul, o tempo de claridade e o calor diminuem, porque os raios do sol chegam inclinados para iluminar a superfície.

OUTONO NO HEMISFÉRIO SUL PRIMAVERA NO HEMISFÉRIO NORTE
Nos pontos em que a Terra se encontra em oposição ao Sol (os chamados equinócios), o eixo de inclinação não faz diferença. Os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de calor e luz.

Fonte: Revista Mundo Estranho