quinta-feira, 16 de junho de 2011

Que matérias já foram obrigatórias nas escolas brasileiras?


Desde educação moral e cívica até bordado e horticultura, os alunos brasileiros já foram obrigados a estudar todo tipo de coisa na escola. A variedade de matérias adotadas - e descartadas - no currículo é fruto da própria variação do contexto sócio-econômico no país e do direcionamento político dos governos que se sucederam ao longo da história. Vale lembrar que, na verdade, o currículo básico definido pelo governo não é totalmente rígido. Ele estipula o que deve constituir a base do ensino, mas dá certa liberdade para as escolas montarem suas grades. A lei atual, por exemplo, diz que são obrigatórias aulas de educação física. Porém, cada escola pode escolher como serão essas aulas. Assim, enquanto um colégio pode ficar no feijão-com-arroz do futebol e basquete, outro pode optar por esgrima, badminton ou outro esporte diferentão.

PROFESSOR ALOPRADO

Veja algumas das disciplinas mais inusitadas já ensinadas no Brasil

CURSO BÍBLICO (1549-1827)

No Brasil colonial, se nem havia escolas direito, imagine então um currículo! O que rolava de ensino obrigatório era, na verdade, uma catequização. Os padres jesuítas ensinavam doutrina cristã e língua portuguesa aos índios para que, assim, eles pudessem ler a Bíblia e converter-se ao catolicismo.

LÁPIS E BORDADO (1827-1879)

Nesse período, o currículo começou a ter o formato que conhecemos hoje, com aulas de matemática, ciências e ginástica. Porém, a escola refletia o machismo da sociedade: as meninas só aprendiam a ler, a escrever e a fazer as contas básicas de matemática - além disso, tinham aulas de bordado e outras prendas domésticas.

JE SUIS BRÉSILIEN (1890-1946)

Com a República, a influência francesa aumentou e o idioma do biquinho passou a ser obrigatório. Os alunos também passaram a ter aulas "disciplinadoras", como caligrafia, voltadas para difundir entre a população os princípios burgueses de valorização da família e do trabalho para o progresso do país.

TRABALHO INFANTIL (1879-1890)

Na ebulição política que antecedeu a Proclamação da República, o currículo incorporou matérias voltadas para atividades produtivas, como uma espécie de ensino técnico. Havia aulas de noções de lavoura e horticultura, além de marcenaria e economia, para os meninos, e, para as meninas, costura e economia doméstica.

APRENDENDO A NÃO PENSAR... (1946-1986)

Nesse período, as meninas chegaram a ter aulas de puericultura, em que aprendiam a cuidar de bebês. A partir do golpe militar, em 1964, disciplinas reflexivas, como filosofia, cederam lugar para coisas como organização social e política brasileira (OSPB), tudo para formar cidadãos comprometidos com a máquina verde-amarela - mas, claro, que não pensassem muito sobre isso...

BOTANDO PINGOS NOS IS (1986-1996)

A redemocratização do país foi acompanhada de um ajuste no currículo, que ficou mais específico. Por exemplo, no lugar de comunicação e expressão, nasceram português e literatura; em vez de estudos sociais, história e geografia; e a matemática virou matéria própria, destacada do vasto campo das ciências.

PENSO, LOGO, EXISTO (1996-HOJE)

Em tempos de globalização - e pra não ficar no "enrolation" do "la garantia soy jo" -, a galera também passou a aprender ao menos uma língua estrangeira moderna. E, desde 2008, filosofia e sociologia, que haviam sido banidas pelos militares, voltaram ao ensino médio.

O QUE ROLA DE MAIS DIFERENTÃO HOJE

Em colégios no Brasil...

Cansou de futebol nas aulas de educação física? É só ir para Vila Nova do Piauí: nas escolas municipais de lá, os alunos jogam é xadrez! Já em Guaíra e Barretos, cidades do interior de São Paulo, a galera tem aula de cultura pela paz, em que aprendem a ser compreensivos, dialogar com o próximo, controlar as emoções e - ufa! - relaxar...

... e no mundo

Em algumas províncias do Japão, os alunos - todos! - têm aulas de técnicas domésticas básicas, para aprender a cozinhar ou a costurar um botão de calça. Para a turma do paz-e-amor, nas escolas públicas do estado de Himachal, na Índia, é obrigatório praticar ioga. Já em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, a onda não está tão zen: a galera de lá tem aulas de jiu-jítsu!

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Luiz Fujita

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Torneios Esportivos de Handebol e Futsal do Colégio O Saber

No período de 30 de maio a 15 de junho de 2011 o Colégio O Saber realizou com os alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental dos turnos da manhã e tarde, dois torneios esportivos: um de handebol com as meninas e outro de futsal com os meninos.

Participaram dos torneios 150 anos distribuídos em 10 equipes de handebol e 12 de futsal. Ao final dos torneios as equipes campeãs de handebol e futsal foram premiadas com medalhas de ouro.

Os torneios esportivos serviram para selecionar as alunas que disputarão a competição de handebol dos Jogos da Primavera no mês de agosto, em Aracaju; os alunos que representarão a escola no Campeonato de Futsal de Itabaiana do SESI e também nos Jogos das Escolas Particulares de Itabaiana em várias modalidades esportivas, no mês de setembro.

Alunos da manhã

Alunos da tarde

Equipe campeã de Futsal

Equipe campeã de Handebol

Por Professor José Costa

Escrever errado e falar certo


Quem já não escreveu, em algum momento da vida, poco no lugar de pouco. Ou loro no lugar de louro? E, muitas vezes, quem já aprendeu que devemos escrever louro e couro, aprendeu a dizer também que nós falamos errado, pois dizemos loro e coro. Porém, resolver o problema taxando-o de errado é uma atitude muito simplista, que não leva em consideração questões importantes da língua. Que tal, então, fazer uma análise menos preconceituosa e mais científica dos motivos que nos levam a dizer poço, loro e coisas desse tipo?

Em primeiro lugar, vamos entender como nosso corpo produz os sons das vogais. Faça uma experiência: abra a boca e fale – começando pelo “a” – todas as vogais. Reparou que a boca começa bem aberta e termina mais fechada?

Antigamente, as palavras que possuíam um ditongo AU sofreram uma transformação: o ditongo AU foi se transformando em OU. Segundo Marcos Bagno (A Língua de Eulália, 1998), isso ocorreu porque a língua possui uma tendência em aproximar as coisas, ou seja, em AU, temos que pronunciar dois sons que são muito diferentes - temos que abrir demais a boca, para depois fechá-la, pois o A é muito aberto, enquanto o U é muito fechado. Para diminuir a ginástica que nossa boca fazia ao dizer AU, aproximando o A do U, fomos transformando o A em O. O nome desse processo é assimilação.

E a história não acaba aí: a língua, depois de ter transformado AU em OU, já transformou o OU em O.

Como pudemos observar, a língua se transforma, inevitavelmente. O problema é que as mudanças demoram muito para atingir o código escrito e, por isso, pela não correspondência entre o que falamos e o que escrevemos, temos a errônea impressão de que falamos errado.

É claro que, em alguns casos, devemos optar pela norma culta da linguagem, mas, no caso de OU ser pronunciado O, tanto na norma culta como nos demais falares da língua portuguesa, tal fenômeno ocorre. Para finalizar, lembre-se do que nos ensina Bagno: “...nem tudo o que se diz se escreve, e nem tudo o que se escreve se diz...”. Se tentarmos ser fiéis demais à língua escrita, ficaremos com uma fala completamente artificial.

Fonte: UOL

terça-feira, 14 de junho de 2011

Lançamento do livro “Chico de Miguel, a história de um líder”

O escritor e poeta Carlos Mendonça fará o lançamento do livro “Chico de Miguel, a história de um líder”, na próxima segunda-feira, dia 20 de junho de 2011, às 18 horas. Será realizado no auditório da UFS, Campus de Itabaiana.

Este é o 1º livro escrito por Carlos Mendonça, 46 anos, itabaianense, filho de Dona Maria de Mendonça e José Antônio de Mendonça. Ele estudou o antigo primário no Grupo Airton Teles, o ensino fundamental no Colégio Augusto César Leite e ensino médio no Colégio Estadual Murilo Braga.

Para escrever este livro, o escritor Carlos Mendonça pesquisou durante 10 anos através de revistas, livros e jornais; conversou em loco com diversas pessoas de Itabaiana e de outras localidades, além de escritos de uma conversa informal que teve com Chico de Miguel, em 2003.


“O conteúdo desse livro resgata a história de um dos mais importantes líderes político de Sergipe e do Nordeste do Brasil, cuja trajetória iniciada na década de sessenta marcou quarenta anos de luta e solidariedade aos mais humildes. Ao mesmo tempo, apesar de perseguido pelo regime militar, não se acovardou e continuou lutando pela ordem e o povo de Itabaiana que não o abandonou, mas sim, diante de sua determinação e firmeza de caráter, foram os ditadores que se renderam e se curvaram ao seu prestígio e domínio político”, relatou Carlos Mendonça.

Os sergipanos, e de perto os itabaianenses, estão convidados a prestigiarem o lançamento do livro deste jovem e dinâmico escritor sergipano, que resgata um pouco da história política recente de Itabaiana.

Por Professor José Costa

Verdades e mentiras sobre a saúde da sua boca?


A gente sabe que já ouviu em algum lugar, mas nunca lembra quem falou: tomar mate escurece os dentes, mastigar tampa de caneta estraga a mordida e mascar chiclete previne mau hálito. Mas como discernir o que é mentira e o que é verdade? Para esclarecer algumas dúvidas, o cirurgião dentista Flávio Luposeli lista 15 fatos de cair o queixo.
MENTIRA - Creme dental clareador funciona. Ele faz apenas uma limpeza da superfície, o que dá a falsa impressão de dentes mais claros. No entanto, é preciso ter cuidado com esse tipo de pasta: ela pode ser utilizada como um complemento às técnicas de clareamento para manter o resultado conquistado por seu dentista. Mas podem trazer prejuízos a estrutura do esmalte dos dentes, devido a sua abrasividade.
VERDADE - Palitar os dentes machuca a gengiva. Normalmente, quem tem esse costume não sabe manejar direito o palito e acaba ferindo a gengiva. O acessório só deve ser usado em situações de emergência para remover (sem tocar na gengiva) os resíduos de alimento entre os dentes. Mas pessoas sempre acabam cutucando muito, inserem a ponta de madeiras cada vez mais nos vãos e se machucam. A melhor maneira para a higienização ainda é por meio do fio dental.

MENTIRA - Maçã substitui a escovação. Definitivamente, não! Por ser um alimento fibroso, ela promove certa limpeza, mas não elimina a velha e boa escova de dente. Além disso, a fruta contém açúcar e é bastante ácida, após seu consumo deve-se promover a higienização normal dos dentes com o uso de fio dental e escova dental.

VERDADE - Dente-de-leite em adulto é problema. Por ser pequeno, ele pode não estar em perfeita articulação com os demais e isto pode ocasionar problemas sérios na mastigação. A solução? Arrancar o mesmo e colocar uma prótese no local.

MENTIRA - Mascar chiclete acaba com o mau hálito. Quem já tentou essa artimanha sabe que o sucesso é temporário. Na hora você pode até sentir um alívio pelo aroma que a goma de mascar oferece, mas quando a real causa não é devidamente tratada, odor desagradável volta logo depois.

VERDADE - Usar enxaguante bucal diariamente é essencial. Os produtos que têm um teor alcoólico alto podem ser prejudiciais à mucosa da boca, pois acabam desidratando e deixando-a seca. Por isso a melhor alternativa é os sem álcool, mas o correto é consultar um dentista para saber o produto ideal e a frequência.

MENTIRA – Siso não serve para nada. Se o popular “dente do juízo’ nascer em perfeita ordem, não representa nenhum risco para a saúde bucal e funciona como qualquer outro de seus companheiros. Hoje em dia é muito comum os jovens fazerem tratamento ortodêndico para arrumar a arcada dentária para que o nascimento do siso não atrapalhe a harmonia do sorriso. Em alguns casos, recomenda-se extraí-lo, mas não é regra.

VERDADE – Chupar limão desgasta o dente. A acidez do limão pode corroer o esmalte. Quem tem esse costume- e coloca em prática em média de três a quatro vezes ao dia – pode vir a apresentar desgaste com o passar do tempo. Se você é fã somente da limonada, pode ficar tranquila. Ainda que tome o suco diariamente, dificilmente irá estragar o esmalte. Lembrando que após o consumo, a boca deverá ser higienizada.

MENTIRA – Escova dura limpa melhor. Você já deve até estar com o discurso pronto: quando higieniza os dentes com outro tipo de escova não sente limpar. Além de machucar a gengiva por causa do atrito, as cerdas nada macias – junto à força empregada - representam riscos ao esmalte e aumentam a sensibilidade dos dentes.

VERDADE – Morder caroço faz mal. O risco maior é o de uma fratura do dente.
MENTIRA – Antibiótico deixa o sorriso amarelado. Quando os dentes já estão formados, não há como a ingestão deste medicamento provocar manchas. A origem deste mito tem fundamento: antigamente, era comum os médicos receitarem tetraciclina para crianças com as amídalas inflamadas, o que alterava a coloração dos dentinhos em formação.
VERDADE – Mastigar a ponta da caneta prejudica a mordida. Além de desgastar o esmalte dos dentes, o ato repetitivo pode alterar a posição dos mesmos, causando modificações na mordida. Além disso, esse hábito pode trazer sérias complicações aos músculos da mastigação.

MENTIRA – Bicarbonato deixa tudo branquinho. Você pode até ter a sensação de que seus dentes estão mais claros. Mas na verdade, esse produto só faz uma limpeza superficial. Como retira a sujeita de cima, a pessoa tem a falsa impressão de que o sorriso está mais branco, porém não houve clareamento real, somente um clareamento superficial.

VERDADE - Tomar refrigerante escurece a dentição. Qualquer alimento que tem corante pode manchar os dentes. Algumas dessas bebidas são ácidas e isso pode fazer com que os dentes fiquem porosos, além disso, a maioria desses líquidos tem muito açúcar na composição, o que acaba gerando cáries.

Fonte: UOL