sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Músicos têm menos problemas auditivos na velhice


Música para os ouvidos

Músicos idosos sofrem menos problemas relacionados à audição do que as pessoas que não são músicas.

O declínio auditivo é uma condição comum entre idosos, eventualmente piorando com o passar dos anos - por volta dos 80 anos, mais da metade da população apresenta declínio auditivo.

Mas os pesquisadores do Instituto de Pesquisas Rotman, no Canadá, descobriram que a incidência desse declínio auditivo é menor entre os músicos.

Ganho de 20 anos

O estudo incluiu 74 músicos e 89 não-músicos - um músico foi definido como alguém que começou a aprender música até os 16 anos de idade e que continuava tocando até a data do estudo.

Os cientistas descobriram que ser músico não traz qualquer vantagem no teste monotonal, que avalia a capacidade de ouvir um som que vai ficando cada vez mais baixo.

Entretanto, em três outros testes, os músicos apresentaram uma clara vantagem em relação aos não-músicos.

Na idade de 70 anos, em média, um músico apresenta a audição similar à de um não-músico com 50 anos - um ganho de 20 anos na conservação da habilidade.

Ganho cerebral

Mais importante, os três testes nos quais os músicos apresentaram vantagens se fundamentam no processamento auditivo no cérebro, enquanto o teste monotonal não.

Isto sugere que tocar instrumentos por toda a vida compensa as alterações relacionadas ao envelhecimento no cérebro dos músicos, o que provavelmente ocorre porque os músicos usam seu sistema auditivo em um nível mais elevado em uma base regular.

Em outras palavras, use-o ou perca-o.

Fonte: Diário da Saúde

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

7 soluções para desbancar o cansaço e recarregar a energia


O sono e o cansaço ao fim de um dia longo e estressante são normais. Mas, se isso se tornar rotina, roubando sua energia e seu ânimo, está na hora de mudar de atitude e recuperar a alegria de viver.

Conheça alguns truques capazes de te encher de energia e disposição:

- Banhos de contraste matinais e jatos de água fria nos braços são verdadeiros despertadores — sobretudo quando a causa do sono crônico é pressão baixa.

- Se tempo é o seu problema, faça rapidamente um banho frio nos braços: mergulhe durante alguns segundos os braços na pia ou em um balde com água gelada até a altura dos cotovelos.

- Assim como a pressão baixa, o sono e o cansaço podem ser combatidos com uma massagem matinal com uma escova de cerdas naturais.

- Uma caminhada ao ar livre e em um local agradável também faz bem se a causa do cansaço for um desgaste físico ou mental. Esportes mais leves, como ginástica, corrida ou bicicleta, também revigoram.

- Chá de urtiga, de raiz de gengibre, de espinheiro-branco ou de visco são estimulantes. Beba 2 ou 3 xícaras por dia.

- Uma bebida á base de plantas bastante estimulante é o chá de ginseng. Para prepará-lo, adicione 1 colher (chá) cheia de ginseng picado em 1 xícara de água fervente. Reserve durante 10 minutos e coe. Beba 2 xícaras diárias.

- Um preparado de chá de musgo-islandês também pode reanimá-la, caso você esteja se sentindo exausto.

Fonte: Revista Vida Simples - Por Karla Precioso

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mau hálito em crianças merece atenção


Estudo publicado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo apontou que 63% das crianças com idade entre 3 e 14 anos apresentam mau hálito. Na maioria das vezes as crianças não são capazes de identificar o problema sozinhas, e cabe aos pais identificar e procurar ajuda para o filho, já que odores na boca podem estar relacionados à limpeza incorreta da boca ou até problemas no aparelho digestivo.

Gilberto Pucca, coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, recomenda que a higienização do dente seja feita logo que esses comecem a despontar na gengiva. "Na medida em que uma criança tem mau hálito, ela pode ter problemas de relacionamento com outras crianças, a mesma coisa que acontece com adultos. E o que é mais grave é que a pessoa que tem, principalmente a criança, não sabe que tem. Então é importante que no caso especifico das crianças, os pais fiquem atentos a essa questão. Primeiro: para evitar possível problema social. Segundo: para fazer o tratamento indicado para o caso", explica dr. Pucca.

Fonte: Blog da Saúde

Como incentivar seu filho a ler


Seu filho tem o hábito de ler? Ele sente prazer em meio aos livros e suas histórias ou é difícil convencê-lo a deixar de lado o computador, o videogame e a televisão para se dedicar à leitura?

Num mundo cada vez mais veloz, com supervalorização das imagens e da tecnologia, não é fácil para o livro competir com os jogos eletrônicos, a internet e os programas televisivos. Para começar, o livro é estático, são os leitores que o movimentam e dão vida a seus personagens e aventuras. Mas é aí que reside um dos benefícios que a leitura traz para as crianças: o estímulo à imaginação e à criatividade.

A pedagoga Nicole Capelli destaca que a leitura é uma importante ferramenta de apropriação da linguagem e da cultura, mas suas funções extrapolam as questões ligadas ao desenvolvimento intelectual. "Toda a magia das histórias e seus elementos envolvem o imaginário infantil e apoiam o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social das crianças", afirma Capelli.

A pedagoga Aline Iozzi, mestre em Educação pela Unesp, complementa: "Ao lermos, construímos estruturas cognitivas que nos permitem narrar fatos e compreender conceitos que definem nossa experiência no mundo". Ela explica que conceitos como tempo, espaço, relações de causalidade e concomitância estão presentes nas histórias contadas e lidas, e ter contato com esses conceitos desde cedo ajuda as crianças a entenderem melhor o mundo que as cerca e a conferirem sentido às experiências que elas vivenciam.

Nas histórias, as crianças se deparam com conflitos relacionados às emoções mais profundas e universais do ser humano. "Vivenciar esses conflitos através das narrativas é uma forma de nos preparar psiquicamente para os desafios que, invariavelmente, nos tocarão vida afora", ressalta Iozzi.

Outro ponto positivo para o hábito de ler apontado por Nicole Capelli é que, se a atividade envolver a família, pode ser uma ótima maneira de aproximar pais, filhos e irmãos fortalecendo os vínculos afetivos entre eles.

São muitos os benefícios trazidos pela leitura, além do prazer que ela proporciona para crianças e adultos.

Fonte: Site BBEL – UOL - Por Mariana Raphael - Jornalista

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Dicas de como incentivar seu filho a ler


A pedagoga Bruna Ribeiro, mestre em Educação pela PUC-SP, dá dicas de como os pais podem incentivar as crianças a cultivarem o hábito de leitura.

Comece cedo. Se a criança ainda não for alfabetizada, ofereça livros com imagens para ela brincar, conte histórias e leia para ela. Comece o mais cedo possível, com seu filho ainda bebê. Ele pode não entender o que está sendo lido, mas o tom, o ritmo e a melodia da voz do adulto, além da companhia dos pais no momento de contar histórias, trazem benefícios físicos, psicológicos, emocionais e cognitivos para o bebê e a criança pequena.

Crie um cantinho especial para a leitura. Arrume um cantinho da casa onde os livros fiquem sempre disponíveis, à altura da criança. Só se cria o hábito de leitura se a criança tem permanente acesso aos livros. Ensine seu filho a cuidar bem deles, mas adote a seguinte máxima: mais vale um livro rasgado pelo uso do que um bonitinho na prateleira. O cantinho da leitura deve ser bem aconchegante e pode ser feito com materiais bem simples e baratos, por exemplo, uma cesta de vime ou uma caixa de papelão decorada, ao lado de uma esteira ou um tapete com almofadas.

Leve a criança a bibliotecas, livrarias e sebos. É importante que a criança frequente esses espaços, especialmente os que têm ambientes para elas apreciarem os livros. Não é necessário comprar novos livros a cada ida à livraria, só o contato com os eles já vale o passeio. Os pais também devem ficar atentos à programação de livrarias e bibliotecas de sua cidade. Muitas delas oferecem uma programação gratuita e de qualidade, com contadores de histórias e apresentações de música e teatro.

Conte e reconte, se necessário. É comum a criança cismar com alguma história e pedir para os pais a contarem diversas vezes. Se isso acontecer, conte quantas vezes seu filho pedir. As histórias são uma das formas que a criança tem para reelaborar suas emoções e seu conhecimento sobre o mundo, quando a situação que a faz querer ouvir determinada história várias vezes se resolver ou não tiver mais importância, essa história também perderá a importância.

Conte aos poucos e crie suspense. Você pode ler uma história longa para crianças pequenas em capítulos, um pouco por dia. Crie suspense entre um capítulo e outro para prender a atenção e a leitura vai ser algo esperado e pedido pela própria criança.

Use a criatividade. Conte histórias de diversas formas, usando fantoches, dedoches, teatro de sombras, objetos inanimados ou interprete os personagens. Peça para a criança também contar histórias de diferentes formas para a família, soltando a imaginação.

Associe a leitura a um prazer. Não torne a leitura uma obrigação para a criança, a atividade deve sempre estar associada a momentos prazerosos.

Trabalhe a função social da escrita. É importante que a criança perceba a função social da escrita, ou seja, ela precisa ser exposta a situações em que a escrita e a leitura sejam importantes para resolver problemas. Por exemplo, você e seu filho podem escrever um lembrete de algo que precisam fazer, elaborar a lista do supermercado ou cozinhar juntos lendo a receita.

Favoreça o contato com diferentes portadores textuais. A leitura não deve ser associada apenas a livros, é importante que a criança tenha contato com diversos portadores textuais, como trava-línguas, gibis, jornais, revistas, receitas, bulas, folhetos e manuais.

Leia na frente da criança. Pais que leem livros, revistas e jornais na frente dos filhos mostram que a leitura é uma atividade importante e prazerosa. Se os adultos da casa não costumam ler, é o momento de repensar a falta desse hábito na família e mudar de atitude. Pais e filhos só têm a ganhar com isso.

Fonte: Site BBEL-UOL - Por Mariana Raphael - Jornalista