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sexta-feira, 7 de março de 2014

Dia da mulher: um marco na história

Todo mês de Março é a mesma coisa: muitas homenagens ao Dia da Mulher. São flores, cartões, chocolates… mas você sabe por que comemoramos essa data? Bem, a história é triste, mas deve ser lembrada sempre. E conversar com os seus filhos sobre esse momento da história é importante. No século 19, as condições de trabalho nas fábricas não eram das melhores e, no dia 8 de março de 1857, operárias de uma indústria de tecidos situada na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, fizeram uma grande greve.

A manifestação era para reivindicar melhores condições de trabalho, como redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário!), tratamento e melhoria nos salários, já que a mulher chegava a ganhar até um terço do salário de um homem para executar o mesmo tipo de trabalho. A greve foi reprimida com muita violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas.

Apesar de o ato ter acontecido em 1857, apenas em 1910, em uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o dia 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem às mulheres que morreram durante a greve. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Fonte: http://www.bloguito.com.br/dia-da-mulher-um-marco-na-historia

quarta-feira, 7 de março de 2012

Mulheres que fizeram história na literatura

O dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é uma data muito importante, não apenas para as mulheres, mas para o mundo. Esta data marca mais de um século de movimentos pela emancipação das mulheres. Foi nesse dia, em 1857, que operárias fizeram marcha em Nova York por redução da jornada e igualdade salarial entre homens e mulheres. Parte dos relatos dá conta de que elas foram trancadas e queimadas após o movimento. Em 1917, na mesma data, trabalhadoras de Petrogrado fizeram greve às vésperas da Revolução Russa. 8 de março, portanto, é um dia que não pode ser passado em branco. E para homenagem as mulheres brasileiras, vamos falar um pouco sobre escritoras que fizeram história na nossa literatura.

A cearense Raquel de Queiroz foi uma tradutora, romancista, escritora e importante dramaturga brasileira. Autora de destaque na ficção social nordestina. Foi primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. E em 1993, foi a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões, equivalente ao Nobel, na língua portuguesa.

Cecília Meireles, carioca da Tijuca, é uma das grandes escritoras da literatura brasileira. Seus poemas encantam os leitores de todas as idades. No ano de 1939, Cecília publicou o livro Viagem. A beleza das poesias trouxe-lhe um grande reconhecimento dos leitores e também dos acadêmicos da área de literatura. Com este livro, ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.

Clarice Lispector, nascida Haia Pinkhasovna Lispector, foi uma escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira. Em dezembro de 1943, publicou seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem, escrito quando tinha 19 anos. A obra de Clarice ultrapassa qualquer tentativa de classificação. A escritora e filósofa francesa Hélène Cixous vai ao ponto de dizer que há uma literatura brasileira A.C. (Antes da Clarice) e D.C. (Depois da Clarice).

A escritora Ruth Rocha é paulista e começou a escrever em 1967, para a revista Claudia, artigos sobre educação. Participou da criação da revista Recreio, da Editora Abril, onde teve suas primeiras histórias publicadas a partir de 1969. “Romeu e Julieta”, “Meu Amigo Ventinho”, “Catapimba e Sua Turma”, “O Dono da Bola”, “Teresinha e Gabriela” estão entre seus primeiros textos de ficção. Ainda na Abril, foi editora, redatora e diretora da Divisão de Infanto-Juvenis. Publicou seu primeiro livro, “Palavras Muitas Palavras”, em 1976, e desde então já teve mais de 130 títulos publicados, entre livros de ficção, didáticos, paradidáticos e um dicionário. As histórias de Ruth Rocha estão espalhadas pelo mundo, traduzidas em mais de 25 idiomas.

Fonte: http://www.bloguito.com.br/mulheres-que-fizeram-historia-na-literatura