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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Os benefícios da fé para o tratamento médico


Numa recente edição do Fantástico, Reynaldo Gianecchini deu um depoimento emocionado sobre sua luta contra um câncer no sistema linfático. Durante a entrevista à apresentadora Patrícia Poeta, o ator confirmou ter se submetido a cirurgias espirituais como tratamento complementar à quimioterapia, como já havia relatado à revista Veja.

Gianecchini não é o primeiro a recorrer a terapias alternativas em busca de conforto para os momentos de dor, mesmo tendo ele à sua disposição uma das equipes médicas mais renomadas do país. E muitos médicos já buscam entender melhor como a crença em um poder sobre-humano pode ser somada aos tratamentos convencionais.

Além disso, não há como fugir das estatísticas, que apontam um percentual de cerca de 80% dos pacientes com câncer buscando algum tipo de amparo espiritual. Renomados no Brasil e no mundo, hospitais como o Sírio-Libanês e Albert Einsten mantêm núcleos multidisciplinares de medicina integrativa, movimento que nasceu nos Estados Unidos com o Centro de Medicina Integrativa da Universidade de Maryland.

Atualmente, instituições como Havard, Yale e Califórnia também desenvolvem trabalhos ligados à medicina integrativa. E técnicas como acupuntura, meditação e massagens são cada vez mais receitadas por profissionais que lidam com doentes crônicos ou pacientes com câncer.

Recentemente, um estudo publicado no periódico Religion, Disability & Health constatou que espiritualidade atenua os efeitos negativos das doenças em homens e mulheres de forma diferente. Neles, o envolvimento com uma religião traz melhoras físicas, enquanto a saúde emocional delas é mais beneficiada.

“Ambos os gêneros se beneficiam do apoio social – a habilidade de buscar apoio e depender de outros – dado por colegas de congregação e o envolvimento em organizações religiosas”, explica o pesquisador Brick Johnstone.

É claro que cada caso é um caso, pois é fato que a relação entre medicina e religião e/ou crenças sobre-humanas nem sempre é tão amistosa. Que tal você compartilhar sua experiência com outros profissionais aqui no blog? É adepto à medicina integrativa? Contra? Deixe sua opinião!

*Com informações da revista Veja

Fonte: http://www.drteuto.com.br/post/883