Academia mental
Uma rotina regular de exercícios físicos pode deixar você mais em forma do que nunca - mentalmente falando.
É o que demonstra um estudo realizado pelo Dr. Martin Juneau, do Instituto do Coração de Montreal (Canadá).
Adultos previamente sedentários foram submetidos a quatro meses de treinamentos físicos típicos do que se faz em uma academia.
Ao final, suas funções cognitivas - a capacidade de pensar, recordar e tomar decisões rápidas - melhoraram significativamente.
Fisicamente em forma
O estudo piloto analisou adultos, com idade média de 49 anos, que estavam com sobrepeso e inativos.
O Dr. Juneau e sua equipe mediram as funções cognitivas com testes neuropsicológicos, bem como composição corporal, fluxo de sangue para o cérebro, rendimento cardíaco e capacidade máxima de exercícios.
Os participantes começaram então uma rotina de treinamento com uma bicicleta ergométrica e circuito de musculação, duas vezes por semana.
Depois de quatro meses - o que não surpreende - o peso, índice de massa corporal, massa gorda e circunferência da cintura estavam significativamente mais baixos.
Também a capacidade física máxima para os exercícios aumentou, em 15%.
O que surpreendeu, contudo, é que a função cognitiva também aumentou.
Mentalmente em forma
Essencialmente, quanto mais os voluntários se exercitavam, e quanto mais peso eles perdiam, melhor se saíam em todos os testes cognitivos.
O fluxo de sangue para o cérebro aumenta durante as atividades físicas.
Quanto mais em forma você vai ficando, maior é esse aumento.
Um declínio na função cognitiva é uma parte normal do envelhecimento, e essa queda pode ser pior para pessoas que têm doenças coronarianas.
"É reconfortante saber que você pode pelo menos parcialmente prevenir esse declínio cognitivo por meio de exercícios físicos e da perda de peso", diz o Dr. Juneau.
O estudo reforça um trabalho divulgado recentemente, que mostrou que os exercícios físicos podem ser o melhor remédio para um cérebro cansado.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=atividade-fisica-melhora-funcoes-cognitivas&id=8293&nl=nlds
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domingo, 4 de novembro de 2012
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Exercícios físicos melhoram funções cognitivas
Adultos com problemas de memória que participaram de um programa de atividade física em casa experimentaram uma melhoria na função cognitiva em comparação com aqueles que continuaram sedentários. A conclusão é de um estudo publicado noJournal of the American Medical Association.
Nicola Lautenschlager, da Universidade de Melbourne, na Austrália, e colegas conduziram um experimento controlado para verificar se a intervenção da atividade física seria capaz de reduzir o declínio cognitivo e o risco de demência entre 138 adultos com mais de 50 anos.
Todos os participantes haviam relatado problemas de memória e foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos, um de cuidados comuns e outro que incluía um programa de 24 semanas de atividades físicas.
Plano de exercícios físicos
O objetivo da intervenção, segundo os pesquisadores, era encorajar os participantes a realizar pelo menos 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada, divididos em três dias. A atividade mais freqüentemente recomendada foi caminhar.
O programa resultou em 142 minutos a mais de atividades físicas por semana quando comparado com o outro grupo. As funções cognitivas foram medidas por meio de uma escala usada em pacientes com Alzheimer, composta por uma série de testes, durante 18 meses.
Menor risco de demência
Os cientistas verificaram que, ao fim do período, os participantes do grupo que se exercitou apresentaram maiores notas na escala, conhecida como Adas-Cog. Também apresentaram menores notas do que o outro grupo em um índice para medir demência.
"Pelo que sabemos, esse é o primeiro estudo a demonstrar que o exercício melhora a função cognitiva em adultos mais velhos com pequenas perdas cognitivas. Os benefícios da atividade física eram aparentes após seis meses e persistiram por pelos menos 12 meses após a intervenção ter terminado", descreveram os autores.
"A média de melhoria 0,69 ponto na escala Adas-Cog em 18 meses, em comparação com o outro grupo, é pequena, mas importante potencialmente quando consideramos a quantidade relativamente modesta de atividade física a que os participantes se submeteram", afirmaram.
Melhor do que medicamento
Segundo eles, ao contrário de medicamentos, a atividade física tem a vantagem dos benefícios à saúde que não se restringem apenas à função cognitiva, mas em outros pontos como depressão, qualidade de vida, diminuição de quedas e função cardiovascular.
Fonte: Diário da Saúde - Agência Fapesp
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