terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Dormir menos pode significar comer mais


Pesquisas recentes sugerem que a privação do sono, além de ter outras consequências, pode aumentar o apetite também.

As descobertas podem explicar a ligação entre sono insuficiente e excesso de peso, que foi encontrada em estudos anteriores. É possível que exista um efeito causal entre as condições.

O estudo mostra que, depois de dormir apenas quatro horas, as pessoas tendem a comer mais calorias no dia seguinte do que quando tem uma boa noite de sono.
Isto é especialmente verdade para mulheres, que consomem uma média de 329 calorias a mais quando privadas de sono, enquanto os homens consomem apenas 263 a mais.

O estudo incluiu 13 homens e 13 mulheres com idades entre 30 e 45 anos, saudáveis e com peso normal. Cada um dos participantes passou dois turnos de seis dias sob a estreita supervisão de um laboratório de sono.

Durante o primeiro turno, eles podiam dormir até nove horas por noite, e no outro foram restritos à apenas quatro horas. Eles não tinham permissão para sair do laboratório, nem estavam autorizados a cochilar.

Durante os primeiros quatro dias do estudo, todos comeram uma dieta fixa de cereais e leite de manhã, e pratos congelados no almoço e no jantar. Nos dois últimos dias do estudo, eles poderiam escolher o que queriam comer.

Quando privados de sono, além de consumir mais calorias, os voluntários pareciam escolher mais alimentos ricos em gordura e proteína. O sorvete foi um favorito.

Tanto homens quanto mulheres comeram mais alimentos ricos em proteínas quando privados do sono, mas só as mulheres ingeriram mais gordura. As mulheres comeram em média 31 gramas a mais de gordura depois de dormir por quatro horas.

Segundo os pesquisadores, os participantes privados de sono poderiam simplesmente estar procurando uma fonte de energia rápida para recuperar-se, mas pode ser também que a falta de sono prejudique a capacidade das pessoas de fazer escolhas alimentares saudáveis.

Pessoas acima do peso muitas vezes têm problemas de sono, sendo o mais conhecido a apnéia do sono, uma doença respiratória que provoca despertares frequentes. Porém, não estava claro se as pessoas estão acima do peso por causa de seus problemas de sono, ou se os seus problemas de sono resultam em excesso de peso.

O novo estudo pode ser um passo na direção de responder a esta pergunta, já que inclui apenas pessoas com peso normal e, portanto, elimina qualquer influência do sobrepeso ou obesidade. No entanto, por ser de pequeno porte, a pesquisa não pode ser conclusiva.

Os pesquisadores acreditam que a falta de retenção exibida pelos voluntários privados de sono pode ter consequências nocivas a longo prazo. Comer regularmente 300 calorias extras por dia somaria cerca de 13,61 quilos ao peso de uma pessoa ao longo de um ano, aumentando seu risco de doenças cardíacas, diabetes e outras doenças crônicas.

Os cientistas esperam entender melhor o problema entre privação do sono e alimentação para poder sugerir soluções. [CNN]

Fonte: http://hypescience.com/dormir-menos-pode-significar-comer-mais/ - Por Natasha Romanzoti

Como superar a falta de energia e ganhar vitalidade


Falta energia para trabalhar, malhar, passear, se arrumar, namorar e até se divertir? Nossos especialistas apontam causas possíveis e revelam como recuperar a vitalidade

Fora a escassez de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), outra crise de energia ameaça o planeta. O cansaço é uma queixa cada vez mais comum. Uma pesquisa da filial brasileira da International Stress Management Association (Isma) ouviu 760 pessoas em Porto Alegre e em São Paulo em 2010: 94% das mulheres relataram sobrecarga no trabalho. Dessas, 89% manifestaram cansaço frequente. O alarme já havia soado num estudo britânico encomendado pela revista Top Santé em 2007: 85% das 2 mil entrevistadas se declararam exaustas. Os autores observaram que a batalha para conciliar os afazeres domésticos, a educação dos filhos e a carreira torna o período dos 30 aos 40 anos o mais difícil da vida da mulher.

Diferentemente do cansaço comum, que desaparece após uma boa noite de sono, a fadiga persiste e traz companhia: desânimo, dificuldade de concentração e fraqueza muscular. “Prejudica o desempenho, interfere nos relacionamentos, repercute mal em todas as esferas da vida”, avisa a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR. Assim, não dá para ignorar esse sintoma. Antes, porém, de acusar o atual estilo de vida frenético, vale a pena investigar se há outra explicação física, mental ou emocional. “A exaustão pode sinalizar várias doenças”, diz o presidente da regional paulista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, Abrão José Cury Júnior. “O médico precisa ouvir o paciente e fazer um bom exame físico para chegar ao diagnóstico.”

Questão de sangue

Causa comum de cansaço, a anemia é a baixa da hemoglobina, pigmento do sangue que carrega oxigênio para as células. “Essa condição priva o corpo de energia”, diz a endocrinologista Silvia Bretz, do Rio de Janeiro. Surge por causa da dieta pobre em nutrientes, em especial ferro e vitamina B12 (carne e frango), ou da perda de muito sangue na menstruação (nesse último caso, pedem-se também dosagens hormonais). Um hemograma confirma a suspeita. O tratamento prevê correção da dieta e suplementação de vitaminas.

Sono picadinho

Mesmo dormindo as oito horas, há quem acorde cansado. Motivo comum é a apneia do sono, que ocasiona pequenas pausas da respiração e microdespertares noturnos. Isso compromete o descanso. O distúrbio, frequente em quem ronca e está acima do peso, pode ser notado no exame do sono (polissonografia). Tratamento: aparelho que alivia o ronco e, às vezes, cirurgia.

Exaustão extrema

Os exames dão resultado normal. A hipótese para o cansaço físico e mental é a síndrome da fadiga crônica, que acomete quem já teve alguma virose, como mononucleose, e dura pelo menos seis meses, com dores de cabeça e musculares, gânglios inchados e perda da concentração. “Antes de adoecerem, quase todas as vítimas são ativas. Sob o domínio da doença, tornam-se meras sombras do que foram; seus corpos se comportam como um inimigo, tornando cada despertar uma luta física, emocional e cognitiva que dificulta as ações mais simples”, escreve a psicóloga inglesa Kristina Downing-Orr no recém-lançado Vencendo a Fadiga Crônica (Summus Editorial). Ela sugere suplementos vitamínicos, exercícios, relaxamento e, em certos casos, antidepressivos.

Picos de açúcar

Diabetes não detectada ou fora de controle é outra possibilidade. O distúrbio aparece quando o pâncreas deixa de produzir insulina ou o organismo resiste a essa substância, que leva a glicose para dentro das células. “Daí as células não dispõem de glicose para gerar energia, e o açúcar se acumula no sangue, com risco de lesar coração, rins, nervos e olhos”, informa Silvia Bretz. O diagnóstico requer dosagem de glicose no sangue. O controle engloba ajuste da dieta, exercícios físicos regulares e, se preciso, remédios.

Na linha de fogo

Infecções podem esgotar sua energia, sejam elas bacterianas, como certas pneumonias, ou virais, caso da aids. Às vezes o culpado é uma infecção urinária não diagnosticada ou mal tratada. Basta uma gripe para deixar o corpo moído. Então, o cansaço costuma se associar a febre e gânglios inchados. Outro sintoma destacado pelo clínico geral é a perda de peso sem causa conhecida, que pode sugerir algo mais grave, como linfoma, câncer no sistema linfático. Os exames variam conforme a suspeita, bem como o tratamento. Pode ser à base de antibióticos, antivirais ou quimioterápicos.

Em guerra com a balança

Os quilos a mais, por si só, cons tituem um problema: “Uma coisa é carregar 65 quilos, outra é carregar 85”, explica a endocrinologista Silvia Bretz. “O excesso de peso exige maior esforço do coração, dos músculos e dos vasos sanguíneos, o que pode trazer cansaço e doenças, como hipertensão arterial e dia be tes.” O tratamento combina dieta e exercícios, às vezes medicamentos para reduzir o apetite e, em casos severos, cirurgia.

Preto e branco

O cansaço às vezes é o sinal inicial da depressão, lembra Cury Júnior. A doença se caracteriza por tristeza mental profunda, irritabilidade, desinteresse por algo que só nos dava alegria, dificuldade de concentração, alteração do sono, mudanças de apetite e dores crônicas, além da perda de energia. Antidepressivos e psicoterapia ajudam a recuperar o interesse pela vida.

A maioria

Em mais de 90% dos pacientes, o cansaço é resultado do estilo de vida. Dieta irregular, longas horas de jejum, comer rápido, abusar de café, não praticar exercícios, dormir menos que o necessário. “É uma bola de neve: uma coisa potencializa a outra”, comenta Silvia Bretz. Desse modo, é preciso combater o cansaço em várias frentes. “Não dá para tomar um remedinho e prosseguir num ritmo alucinante. É preciso dar a devida atenção a esse alerta, desacelerar, respeitar os próprios limites.”

Quase parando

Distúrbios na tireoide podem ser os responsáveis. O mais usual é o hipotireoidismo: a glândula opera em ritmo lento e produz menos hormônios. Ocorrem sonolência, cansaço, queda de cabelo, pele seca, unhas quebradiças, intestino preso, menstruação irregular, redução da libido e ganho de peso. A dosagem de hormônios (T3 e T4, sintetizados ali, e o TSH, que estimula a glândula) aponta o problema, pois os sintomas nem sempre são evidentes. É preciso repor as substâncias em falta.

Coração e pulmão em risco

Antecedentes de infarto na família, tabagismo e hipertensão alertam para os males do coração. “Na insuficiência cardíaca, a fadiga surge porque o sangue não é bombeado a contento. Já na insuficiência respiratória, o cansaço se expressa por falta de ar”, diz o cardiologista Luciano Harary, do Hospital Samaritano, em São Paulo. Eletrocardiograma e ecocardiograma ajudam a diagnosticar e a planejar o tratamento.

Energia a jato

• O café da manhã ou lanche deve ser à base de pães ou cereais integrais, iogurte ou leite desnatado e frutas (pêssegos, uva, maçã, damasco seco, goiaba). A mistura de proteínas, carboidratos complexos e fibras garante um ótimo aporte de energia.
• A cada 60 a 90 minutos de atividade no trabalho, faça breves pausas de dois a cinco minutos. A medida renova o gás.
• Meditar nesses minutinhos, nem que seja no banheiro do escritório, é indicado. Fique numa posição confortável, feche os olhos e concentre-se na respiração mais lenta.
• Uma caminhada após o almoço, mesmo que por apenas dez minutos, revigora.
• Telefonar para uma amiga bem-humorada pode devolver a disposição.
• Assistir a uma comédia ajuda. Rir ativa a circulação, alivia a ansiedade, aumenta o pique e torna a rotina mais agradável.
• Separar algumas horas para se dedicar a um hobby, tomar banhos relaxantes e receber massagens recarregam a bateria.
• Horários regulares para comer, dormir e se levantar organizam o relógio interno.

Foto modelo Karen Nuernberg, Lumière, Karine Basilio; laranja e açúcar, Carlos Cubi; demais Getty Images

Fonte: Revista Claúdia – por Cristina Nabuco

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Transforme-se em uma motorista nota 10


É possível e fácil se tornar uma condutora segura e experiente. Veja como:

Prática, prática, prática

O melhor conselho para ser uma excelente motorista é simplesmente... passar muito tempo atrás do volante. “Para dirigir bem é necessário praticar. Quanto mais você faz, melhor você fica”, ensina a psicóloga Cecilia Bellina, de São Paulo, especializada em resolver o problema de pessoas que têm fobia de dirigir.

Outro diferencial de quem quer ser boa motorista é escolher a autoescola com bastante dedicação, sem ser guiada pelo preço ou pela distância de casa. “Não se tira Carteira Nacional de Habilitação da mesma forma que se adquire carteira de identidade", diz a psicóloga. Quanto mais tempo e atenção a pessoa investir nas aulas e quanto melhores elas forem, mais confiante ela vai ficar.”

Veja as dicas para se tornar uma excelente motorista.

Direção defensiva

A chave mais importante para alcançar o posto de motorista nota 10 é apostar na direção defensiva. Isso significa ter atenção aos riscos em potencial e tomar decisões rápidas quando eles se tornam realidade. A maioria dos acidentes não acontece por acaso. Por isso, se o motorista estiver sempre atento a seus atos e ao que acontece ao seu redor, eles são evitáveis.

As principais recomendações são sempre respeitar as sinalizações, indicar claramente aos outros motoristas, por meio das setas, o que você vai fazer, dar passagem aos carros em alta velocidade (mesmo quando o outro motorista estiver errado) e não se distrair com música alta, conversa e celular. Além disso, o Detran sugere vários itens importantes para estar sempre segura atrás do volante:

Posição correta para dirigir

A sua posição correta ao dirigir evita desgaste físico e contribui para evitar situações de perigo. Siga as orientações:

■ Dirija com os braços e pernas ligeiramente dobrados, evitando tensões.
■ Apoie bem o corpo no assento e no encosto do banco, o mais próximo possível de um ângulo de 90 graus.
■ Ajuste o encosto de cabeça de acordo com a altura dos ocupantes do veículo, de preferência na altura dos olhos.
■ Segure o volante com as duas mãos, como os ponteiros do relógio na posição de 9 horas e 15 minutos. Assim você enxerga melhor o painel, acessa melhor os comandos do veículo e, não impede o funcionamento do air bag.
■ Procure manter os calcanhares apoiados no assoalho do veículo e evite apoiar os pés nos pedais, quando não os estiver usando.
■ Utilize calçados que fiquem bem fixos aos seus pés para que você possa acionar os pedais rapidamente e com segurança.
■ Coloque o cinto de segurança, de maneira que ele se ajuste firmemente ao seu corpo. A faixa inferior deve passar pela região do abdome e a faixa transversal passar sobre o peito e não sobre o pescoço.
■ Fique em posição que permita enxergar bem as informações do painel e verifique sempre o funcionamento de sistemas importantes como, por exemplo, a temperatura do motor.

Espelho retrovisores

Todos os espelhos retrovisores devem estar limpos e com a visão desimpedida. Por isso, evite colocar bagagens e objetos que impeçam a visão total dos espelhos. Para chegar na posição perfeita dos retrovisores, faça um teste: sentada no banco do motorista, você deve enxergar sem dificuldade e sem sair muito de sua posição correta o limite traseiro de seu veículo. Dessa forma, você limita os pontos cegos. De qualquer maneira, certifique-se checando outros pontos de visão e também os ruídos, de onde estão os outros carros antes de começar a fazer uma manobra.

Concentração total

Muitas vezes, quanto mais experiente o motorista mais propenso ele está a tomar decisões automáticas na hora de dirigir. Por isso, para todos os condutores, a concentração é provavelmente o item mais importante na manutenção da segurança atrás do volante. Antes de pegar o carro, não consuma bebidas alcoólicas, drogas e medicamentos que possa modificar seu comportamento, evite dirigir sob impacto de discussões ou emoções fortes, quando estiver muito cansada e quanto tiver consumido alimentos pesados, que podem causar sonolência. Outros fatores de risco são usar o celular, mesmo no viva-voz, assistir televisão, ouvir música em volume alto, transportar animais soltos e objetos que possam se deslocar.
Sua concentração deve estar focada na via a sua frente e nas informações do painel, nos retrovisores, nos outros veículos e nos pedrestes.

Manutenção preventiva do veículo.

O carro se desgasta com o uso e o tempo e isso pode causar diversos tipo de problema. Para afastá-los, crie o hábito de revisar todos os componentes do veículo periodicamente. Respeite prazos e as orientações do manual do proprietário e procure profissionais habilitados para fazer as revisões.

Esses são os itens que devem ser observados periodicamente por profissionais ou pelo próprio proprietário:

■ Combustível: o nível indicado no painel deve ser suficiente para chegar ao destino.
■ Nível de óleo de freio, do motor e de direção hidráulica: observe os respectivos reservatórios, conforme manual do proprietário.
■ Nível de óleo do sistema de transmissão (câmbio): para veículos de transmissão automática, veja o nível do reservatório. Nos demais veículos, procure vazamentos sob o veículo.
■ Água do radiador: nos veículos refrigerados a água, veja o nível do reservatório de água.
■ Água do sistema limpador de pára-brisa: verifique o reservatório de água.
■ Palhetas do limpador de pára-brisa: troque, se estiverem ressecadas.
■ Desembaçador dianteiro e traseiro (se existirem): verifique se estão funcionando corretamente.
■ Funcionamento dos faróis: verifique visualmente se todos estão acendendo (luzes baixa e alta).
■ Regulagem dos faróis: faça através de profissionais habilitados.
■ Lanternas dianteiras e traseiras, luzes indicativas de direção, luz de freio e luz de ré: inspeção visual.
Outros itens muito importantes
■ Pneus - É preciso observa a calibragem, o desgaste, as deformações e as dimensões irregulares, além do balanceamento e do alinhamento das rodas.
■ Cintos de segurança - Precisam estar sempre em boas condições e todos os passageiros devem usá-los, inclusive os dos bancos traseiros. Cheque periodicamente todos os cintos a procura de cortes e dobras e confira se o travamento está funcionando.
■ Suspensão e amortecedores - São responsáveis pela estabilidade do veículo, evitando capotamento e perda do controle do carro.
■ Direção - Cheque por folgas na direção, que podem fazer o motorista perder o controle do automóvel.
■ Iluminação - Confira faróis, lanternas, luzes de freio e pisca-piscas. O funcionamento desses itens é fundamental para que você possa ser visto e ver o que acontece ao redor.
■ Freios - Um profissional deve observar o nível de fluído e se existem vazamentos (é só checar o chão da garagem), o disco e a pastilha e as lonas.

Fonte: Revista Claúdia – por Camila Neves - Foto: Thinkstock

Cuidados para não engordar nas férias


Nessa época do ano muitas pessoas entram em férias, e isso, combinado às festas de final de ano (geralmente repletas de mesas fartas e alimentos nada saudáveis), criam uma situação propícia ao ganho de peso. Segundo Jeffrey Gersten, do Gottlieb Memorial Hospital, nos Estados Unidos, é preciso cautela durante as férias, que devem ser aproveitadas para perder peso, e não para ganhar.

Confira algumas dicas do especialista:

• Faça um plano alimentar para as férias. Evite colocar nessa lista alimentos que você não consegue comer pouco (como doces e junk-foods) e procure aumentar a dose de alimentos saudáveis (como frutas e verduras).

• Assuma o controle da situação e aprenda a dizer não quando te oferecerem coisas que estejam fora do que está no seu plano alimentar.

• Aproveite o tempo livre para praticar atividades físicas. Pode começar com alguns exercícios leves, como caminhadas, que além de ajudarem na perda de peso, ajudam a combater o estresse da volta ao trabalho.

• Converse com seus amigos e familiares sobre sua meta de manter uma alimentação mais saudável e peça ajuda a eles para manter-se firme nesse propósito, afinal, se eles souberem da sua vontade, não vão ficar te convidando para programas em redes de junk-food.

Fonte: Blog da Boa Saúde – por Natália Barbosa

domingo, 18 de dezembro de 2011

Como evitar o mau hálito


O mau hálito, conhecido cientificamente como halitose, pode ter consequências ruins na vida das pessoas, como lhe custar um amor ou um emprego. Mais comum do que muita gente pensa, a boa notícia é que tal odor indesejável é mais fácil de se livrar do que se imagina.

A primeira coisa a se fazer é determinar se o seu hálito é fresco ou não. A maioria das pessoas com mau hálito não tem consciência disso, porque o cérebro se torna aclimatado ao cheiro pessoal.

De qualquer forma, existem maneiras de auto-diagnosticar o mau hálito. Comece com a língua. Qual a cor de sua língua? Segundo os médicos, uma língua rosa brilhante indica hálito fresco. Uma língua branca e de aparência escamosa pode indicar mau hálito.

Como as pessoas se habituam ao seu cheiro, checar sua própria respiração com as mãos em concha não é a melhor maneira de verificar a halitose. Em vez disso, lamber as costas da mão, deixar secar por alguns segundos, e depois sentir o cheiro da superfície é a melhor tática.

Os médicos explicam que o mau hálito não é um sinal de má higiene dentária. Não tem a ver com os dentes, e sim com a língua. A língua é como um tapete felpudo. Mais de 600 tipos de bactérias são encontradas na boca média, e muitas dessas bactérias ficam presas sob a superfície da língua e causam o mau hálito.

Combater essas bactérias não é tão difícil nem tão fácil. Uma estratégia-chave é manter-se hidratado. A boca seca é um terreno fértil para as bactérias. A saliva tem oxigênio, um inimigo natural das bactérias fétidas. Beber água e ou mastigar goma de mascar sem açúcar pode produzir saliva e, naturalmente, livrar-lhe do mau hálito.

Chicletes e gargarejos não são más idéias, mas são correções temporárias. Mascaram o cheiro, mas não matam as bactérias que causam o odor.
Cuidar da alimentação ajuda mais. Alguns alimentos podem provocar mau hálito, como alho, cebola, curry e peixes. Bebidas ácidas como cerveja, vinho, café e refrigerante também podem ser um gatilho. Elas contêm compostos que liberam o mau cheiro e são absorvidos pela corrente sanguínea. Limitar chocolates e doces é bom, pois o açúcar ajuda a bactéria a se reproduzir em sua boca, provocando o mau hálito.

E existem também os alimentos que corrigem o mau hálito. O chá verde tem propriedades anti-bacterianas que nocauteiam o fedor. Canela contém óleos essenciais que matam muitos tipos de bactérias orais. Comer frutas e legumes, como batata frita, aipo ou maçãs, oferece dois benefícios: mastigá-los produz mais saliva na boca, e a textura firme ajuda a afastar bactérias. Melões, bagas, laranjas e outros alimentos ricos em vitamina C ajudam a matar as bactérias naturalmente.

Se você modificar seu estilo de vida e hábitos alimentares e o mau hálito persistir, contate um médico. Os especialistas dizem que o mau hálito pode ser um sinal de uma doença mais grave. Em cerca de 10% dos casos, o mau hálito é um sintoma de sinusite crônica, infecção das vias respiratórias, doença do refluxo, doença do fígado e rim, câncer ou diabetes. Essas doenças podem liberar substâncias químicas no corpo que resultam em mau hálito.

Até por esse motivo é bom avisar as pessoas se elas têm mau hálito. A maioria delas não pode cheirar sua própria respiração, portanto, se você detectar o mau hálito de um amigo, você deve falar.

Apesar de desagradável para todos os envolvidos, é a coisa certa a fazer. Afinal, se você fosse a pessoa com mau hálito, não iria querer saber? Especialistas dizem que se manifestar faz parte de ter boas maneiras. Se as pessoas falam mal pelas costas, isso transforma em uma situação pior. Se você respeita a pessoa, é seu dever contá-la.

Eles sugerem duas abordagens. A primeira é sentar-se com seu amigo em um ambiente privado e ser direto. Comece a conversa dizendo-lhe que você acredita que há algo que ele gostaria de saber e que não tem certeza de que ele está ciente do problema.

Ou, se você sabe que a pessoa é sensível, seja mais cauteloso. Delicadamente levante a questão trazendo balas ou chicletes com você. Pegue um primeiro, e depois ofereça um a seu amigo. Se a pessoa não quiser, é aceitável dar uma “indireta”, simplesmente dizendo: “Eu acho que você deveria aceitar”.

As primeiras impressões, profissionais ou pessoais, são as que ficam. Então não deixe o mau hálito manchar sua imagem. Aproveite as dicas e mantenha as bactérias afastadas para ter um hálito fresco. [CNN]

Fonte: http://hypescience.com/como-evitar-o-mau-halito/ - Por Natasha Romanzoti