quinta-feira, 8 de abril de 2010

Professor José Costa - 30 anos superando desafios

Superando desafios

Desde que nascemos superamos desafios todos os dias de nossas vidas, os quais podem ser fáceis ou difíceis, importantes ou não, colocados a nós de acordo com a situação que estamos vivendo no momento. Os desafios são provas e obstáculos que surgem no decorrer de nossas vidas; eles nos ensinam a crescer, a superar nossos limites e a conquistar o espaço reservado a nós na sociedade. Eles acontecem no trabalho, no casamento, na família, nos estudos, nos esportes, nos relacionamentos e com a saúde; através da perda de um ente querido, da superação de perda do emprego e conquista de outro, de deixar a vida de solteiro, se casar e construir uma nova família, da luta pela cura de uma doença, da passagem da fase de adolescente para a adulta, do término dos estudos no ensino médio e a aprovação no vestibular e principalmente, do desafio de aprender a conviver e respeitar o outro como ser humano.

Durante a minha vida profissional sempre apareceram desafios, mas alguns se destacaram pelas circunstâncias e pelos períodos que ocorreram, foram e continuam sendo um aprendizado a cada dia que passa.

Durante 16 anos de trabalho no Colégio Estadual Murilo Braga, apenas ensinei o basquete nas aulas de educação física, mas com a implantação da nova LDB em 1996, elas foram modificadas com a inclusão de conteúdos teóricos, outros esportes e temas transversais. Foi difícil me adaptar, mas a minha determinação de acompanhar as novas tendências da educação fez com que me aprimorasse, superasse limites e atualizasse participando de cursos específicos, lendo e conversando com outros professores sobre os diversos assuntos. Hoje me sinto realizado em dá este tipo de aula na escola pública em substituição ao esporte competitivo.

Em 1993 fui convidado a dar aulas de basquete no Colégio Dom Bosco, mas no ano seguinte os alunos optaram em praticar o voleibol e tive que optar em perder o emprego ou ensinar este esporte, e foi o que decidi, arregacei as mangas, comprei livros, fiz vários cursos e pesquisei bastante; dois anos depois ganhei o primeiro título escolar dos quatros conquistados em Sergipe, chegando a representar o Estado nos JEB’s, em Brasília, com as meninas do Dom Bosco. Em 2008, aceitei o desafio de ensinar handebol a nível competitivo e o Dom Bosco sagrou-se campeão masculino da seletiva do interior dos Jogos da Primavera, em Lagarto. Continua sendo uma experiência realizadora trabalhar com esportes que não sejam o basquete, o qual ensino há 29 anos.

No Salesiano sempre ensinei basquete e educação física do ensino fundamental ao médio. Em 2004, aceitei o desafio de ensinar pela primeira vez em minha vida as quartas séries, hoje 5º ano. Superei os obstáculos e dificuldades por nunca ter trabalhado com alunos na faixa etária de 9 a 10 anos, mas foi gratificante porque aprendi a ter mais paciência e aceitar a ser “tio”.

Em 2009, para minha surpresa e satisfação, fui convidado pelo Colégio Graccho, ao maior desafio de minha vida profissional depois de 20 anos de dedicação a esta instituição, educar através da educação física escolar, alunos do 2º ao 5º ano do ensino fundamental, antigo primário. Este desafio foi difícil por causa da idade dos alunos que ia de 6 a 10 anos, pois precisavam de mais atenção, carinho e respeito, exigindo de mim ser “tio”, psicólogo, enfermeiro, segundo pai e principalmente, um educador com a responsabilidade de contribuir na formação integral destas crianças. Eu não era apenas o professor de basquete, mas também de voleibol, handebol e educação física escolar.

Este ano estou abraçando um novo desafio na minha vida profissional, o de lecionar teoria nas aulas de educação física em sala de aula e dá aulas práticas no Ginásio de esportes que não faz parte do Colégio O Saber, que por ser uma escola com apenas 10 anos de existência ainda não tem seu ginásio, mas por entender o valor da educação física na formação integral dos seus alunos, aluga o referido ginásio para ter as aulas, mesmo a uma pequena distância da escola.
Relato estes desafios da minha profissão não para me enaltecer, mas para que sirvam de lições, motivações e exemplos. Se aparecer desafios no percurso de sua vida, faça como eu, aceite-os, enfrente-os, não se intimide, não se desespere, não se acomode, tenha fé, encontre novos caminhos e soluções, recomece, aproveite as oportunidades, faça o melhor possível e compartilhe com todos as experiências adquiridas.

Em todos os desafios são encontradas dificuldades, problemas, incompreensões e obstáculos, mas nada que não possa ser resolvido ou superado com determinação, dedicação e força de vontade, pedindo a Deus que ilumine e guie seus passos no caminho certo para superá-los quando forem surgindo na sua vida.

Por Professor José Costa

Professor José Costa - 30 anos dedicados à juventude sergipana


No Colégio Estadual Murilo Braga


No Colégio Salesiano


No Colégio Graccho


No Colégio Dom Bosco


No Colégio O Saber

terça-feira, 6 de abril de 2010

Filhos de políticos nas escolas públicas

Como melhorar a educação? Obrigando presidente, governadores, prefeitos e parlamentares a testar o ensino público - com suas próprias crianças.

Quanto custa estudar no Brasil? Depende. Se você estiver entre os 20% mais ricos da população, vai chegar ao fim de 20 anos de colégio e faculdade com uma formação de aproximadamente R$ 250 mil. Isso significa cerca de R$ 1 mil por mês. Nessa conta entram o dinheiro que você tira do próprio bolso para pagar as mensalidades e a contribuição que o governo faz (com investimento em universidades estatais e deduções de imposto). Agora, se você fizer parte dos outros 80%, sua educação receberá um investimento bem menor: o equivalente a R$ 116 por mês. Esse é o total gasto pelo país por aluno para manter as escolas públicas, onde não se passa muito tempo. Em média, essa parte da população completa só 5 anos de estudo formal, geralmente entre os 7 e os 11 anos de idade.
Ou seja: enquanto ricos estudam em escolas de qualidade por um longo tempo, o resto estuda por pouco tempo em escolas ruins. Como senador, tenho um projeto que pretende amenizar essa desigualdade. Minha proposta é a de que políticos eleitos - vereadores, prefeitos, deputados, senadores e o presidente - fiquem obrigados a matricular seus filhos em escolas públicas. Caso contrário, perderão seu mandato. O projeto já foi apresentado e agora espera avaliação do Senado e da Câmara.
No Brasil do passado, só classes com influência tinham vaga nas boas escolas públicas. Filhos de pobres não estudavam, ou frequentavam colégios particulares mantidos pela Igreja Católica, como seminários. Hoje filhos de eleitos estão entre os 20% mais ricos, em geral. E vão a colégios particulares.
Em lugares como Reino Unido e Cingapura, políticos nem pensam em colocar os filhos em escolas particulares. Os eleitores não aceitariam essa escolha, porque ela significaria ignorar a boa qualidade das escolas públicas de lá. Se um político é descoberto matriculando o filho no ensino privado, acaba nos jornais. Tem de se desculpar publicamente e transferir a criança para uma instituição pública.
Se políticos brasileiros tiverem de matricular os filhos em escolas públicas, elas receberão mais atenção dos governantes. O resultado será um ensino de qualidade para todos. E um país mais próximo dos princípios republicanos, com uma sociedade unida, sem divisão entre aristocracia e plebe. Há quem diga que essa obrigação fere a liberdade do político. Mas todo cidadão é livre para não ser candidato. Se ele opta pela vida pública, deve assumir obrigações. Esse seria só mais um de seus compromissos com os eleitores, com a nação e com a República.

Autor: Cristovam Buarque, professor de economia da Universidade de Brasília e senador pelo PDT/DF.

O ELEFANTE ACORRENTADO

"O ELEFANTE ACORRENTADO"

Você já observou um elefante no circo?

Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais.

Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.

A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.

Que mistério!!!

Por que o elefante não foge?

Perguntei a um adestrador e ele me explicou que o elefante não escapa porque está adestrado.

Fiz então a pergunta óbvia:

“Se está adestrado, por que o prendem?”

Não houve resposta!

Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta:

O elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno!!!

Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar.

E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada.

Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo.

Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Jamais, jamais voltou a colocar à prova sua força. Isso muitas vezes acontece conosco!

Vivemos acreditando em um montão de coisas

"que não podemos ter",
"que não podemos ser",
"que não vamos conseguir",

Simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos "nãos" que "a corrente da estaca" ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o "sempre foi assim".

De vez em quando sentimos as correntes e confirmamos o estigma:

"não posso",
"é muita terra para o meu caminhãozinho",
"nunca poderei",
"é muito grande para mim!"

A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes!

Vá em frente você consegue!!!

(PROF. DAMÁSIO DE JESUS)

As 3 peneiras antes de falar


Em tempos em que tanto ouvimos, lemos e assistimos, propomos para reflexão essa passagem:

Um rapaz procurou Sócrates e lhe disse que precisava contar algo.

Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou: “O que vai me contar já passou pelas três peneiras ?”. “Três peneiras ?”, retrucou o rapaz. “Sim.

A primeira é a verdade. O que você quer contar dos outros é um fato ? Caso tenha apenas ouvido falar, a coisa dever morrer por aí mesmo. Suponhamos que seja verdade.

Deve, então, passar pela segunda peneira: a bondade. O que vai contar é coisa boa ? Ajuda a construir o caminho, a fama do próximo ?

Se o que você quer contar é verdade e bom, deve ainda passar pela terceira peneira: necessidade. Convém contar isso ? É mesmo necessário ? Resolve algo ? Ajuda a comunidade de alguma maneira ? Pode melhorar o mundo ? Se passar pelas três peneiras, conte.

Tanto eu quanto você e o próximo iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça tudo. Será uma fofoca a menos a envenenar o ambiente e a levar discórdia entre os homens”.

Presente para você


Se eu pudesse deixar algum presente a você,
Deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação.
E,quando tudo o mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.

Gandhi

domingo, 4 de abril de 2010

PARADOXO DO NOSSO TEMPO

Paradoxo do nosso tempo

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do “fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas em primeiro lugar, se ame, se ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!!!!!

Autor: George Carlin

MILHÕES DE CRIANÇAS E JOVENS FORA DA ESCOLA

4,1 milhões de crianças e jovens estão fora da escola, diz secretária da Educação Básica

Mais de 4,1 milhões de crianças e jovens em idade escolar (de 4 a 17 anos) estão fora das salas de aula. A informação é da secretária da Educação Básica do MEC (Ministério da Educação), Maria do Pilar Lacerda, baseada na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Deste total, 3,5 milhões têm 4 ou 5 anos ou já são adolescentes com 15 a 17 anos. A inclusão destas duas faixas etárias no sistema de ensino passou a ser obrigatória somente a partir do ano passado, com a aprovação da Emenda Constitucional 59 - que também determinou o fim gradual da DRU (Desvinculação das Receitas da União). Os Estados e municípios têm prazo até 2016 para fazer a inclusão destes potenciais alunos no sistema de ensino.
De acordo com Pilar, outros 680 mil jovens, com 7 a 14 anos, também não frequentam as salas de aula. "Eles são 2% das crianças nessa faixa etária, que o governo faz busca ativa para incluir", afirma. Esta faixa etária, no entanto, já deveria estar integralmente incluída nos colégios de todo o país.
A secretaria explica que estes 680 mil não matriculados são, em sua maioria, pessoas com deficiências, jovens do campo ou de populações ribeirinhas, com dificuldades de acesso à rede.
Novo levantamento de dados
Pilar afirma que um novo levantamento com os problemas na oferta de vagas em cada rede de ensino deverá ficar pronto até maio. Informações mais precisas são fundamentais porque, de acordo com ela, há muita diferença entre os municípios e Estados.
“A cidade de Pará de Minas tem 100% das crianças matriculadas em escolas de educação infantil, enquanto há estados ricos que não têm 50%”, disse.
A universalização do ensino foi um dos temas em debate na Conae (Conferência Nacional de Educação), realizada em Brasília. Uma das metas da reunião foi tirar as diretrizes para um sistema nacional de educação.

Simone Harnik – Brasília

Os políticos deveriam melhorar o sistema público de educação no país investindo mais recursos em novas escolas, reformas nas já existentes, melhoria do transporte escolar e merenda de qualidade; capacitar os profissionais da área e melhorar o salário dos professores, aí sim, teríamos uma educação pública de qualidade, mas ao invés disto, eles criaram um Sistema de Cotas para o ingresso dos alunos das escolas públicas, negros, pardos e índios nas Universidades, afirmando que estes alunos estão competindo de igualdade com os da escola particular, mesmo sem melhorar a qualidade do ensino público; eles estão querendo é tapar o sol com a peneira, é iludir a sociedade brasileira. Professor José Costa.