sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dez maneiras de mudar os seus hábitos alimentares


Vida saudável pede hábitos saudáveis. Mas esta tarefa não é nada fácil! Diminuir a quantidade de alimentos, incluir os integrais no cardápio diário e controlar os impulsos de comer guloseimas são atitudes que, apesar de simples, demandam muito esforço e força de vontade. Contudo, existem algumas regras que são viáveis e que trazem resultados para a sua dieta.



1 - Coma em pratos menores. Quanto menor for o espaço disponível, menos comida caberá. Sem contar que você terá vergonha de fazer uma montanha no seu prato.

2 - Evite alimentos que contenham alguma forma de açúcar ou adoçante listada entre os três primeiros ingredientes. Vale lembrar que um rótulo é feito na ordem decrescente da quantidade dos nutrientes.

3 - Evite alimentos que contenham corantes, como aqueles cereais que deixam o nosso leite completamente colorido.

4 - Transforme a sua primeira garfada na mais especial. Depois dela, lembre da sua dieta e volte a economizar em tudo, se for preciso, até no sabor.

5 - Demore uma hora para acabar com o seu almoço, não pela quantidade, mas pela sua saciedade. O cérebro demora cerca de 20 minutos para emitir sinais de saciedade.

6 - Aposte nos pães pretinhos, mas sem exageros. Realmente, os pães mais branquinhos contêm menos fibras e, por isso, não trazem muitos benefícios à saúde.

7 - Uma vez por semana, coma como os japoneses, ou seja, aposte em um cardápio repleto de peixes e algas.

8 - Acredite no ditado: “não compre seu combustível no mesmo lugar onde compra o do seu carro”. Venhamos e convenhamos, as lojas de conveniência não vendem produtos saudáveis!

9 - Transforme a carne vermelha em um prato para ocasiões especiais, assim conseguirá diminuir o seu consumo.

10 - Fique atento aos selos “light” nos produtos. Nem sempre isso é sinônimo de saúde!

Fonte: UOL

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O destino do lixo reciclável


Cada tipo de material requer um processo diferente de reciclagem. Confira!

Você sabe para onde vai o lixo reciclado? Algumas cidades possuem caminhões que só recolhem material para este fim. Isso poupa o seu trabalho e, de quebra, dá um destino adequado aos entulhos. Caso o seu município não tenha esse tipo de coleta, vale pesquisar sobre os Pontos de Entrega Voluntária (PEV). Em São Paulo, por exemplo, há 41 ecopontos espalhados pela cidade. E esse número só tende a crescer. Segundo o diretor de coleta seletiva da Prefeitura, Valdecir Papazissis, a meta é instalar os pontos em todos os distritos da capital até o fim de 2012.

A cidade possui ainda quase 4 mil PEVs em supermercados, farmácias, bancos e outros estabelecimentos. Mas atenção: antes de descartar os materiais nesses locais ou entregá-los aos caminhões específicos, é importante que você já tenha feito a triagem em casa, separando os lixos de acordo com os tipos: alumínio, plástico, vidro, lixo orgânico, remédios e outros. De lá, eles serão levados a depósitos específicos para que recebam tratamentos corretos.

Plástico
O material é separado de acordo com a cor e o tipo e, em seguida, é moído e triturado. Depois, ele é encaminhado à própria indústria do setor, que o reutiliza. Geralmente, essas empresas pagam um preço relativamente bom pelo plástico reciclado, o que barateia os custos.

Essa prática reflete no bolso dos consumidores, que passam a pagar mais barato por determinados produtos. “O plástico reciclado pode ser utilizado, por exemplo, para fazer embalagens e garrafas de refrigerante”, explica o ecologista e consultor das Organizações das Nações Unidas (ONU) Sabetai Calderoni.
Só em São Paulo há 41 ecopontos espalhados pela cidade prontos para receber os entulhos e destiná-los à reciclagem

Remédios
Os itens devem ser levados a postos de saúde ou farmácias, que possuem caixas específicas de coleta seletiva. De lá, materiais como algodão, gaze, seringas e agulhas são encaminhados a uma usina de tratamento, onde são primeiramente descontaminados e, em seguida, conduzidos a aterros. Remédios vencidos são incinerados em usinas preparadas para realizar esse tipo de procedimento. Vale um alerta: se esses materiais forem jogados no lixo, podem contaminar o solo e a água.

Eletrônicos
Em média, os brasileiros trocam de computador a cada três anos. As televisões de tubo estão sendo substituídas rapidamente por modelos em LCD. Já os antigos videocassetes foram esquecidos em algum lugar da garagem. O que ninguém sabe é que todos esses eletrônicos podem e devem ser reciclados. Em dezembro do ano passado, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto da Política de Resíduos Sólidos que incentiva o consumidor a levar os aparelhos antigos nas lojas onde comprou e, então, o lojista será responsável por encaminhá-los ao fabricante, que por sua vez irá desmontá-los. As peças plásticas e de metal, por exemplo, serão recicladas e reaproveitadas.

Alumínio
Esse é, sem dúvida, o material mais reciclado no Brasil. Estima-se que 96% das latinhas são reaproveitadas pela própria indústria de refrigerantes ou cervejas. O processo é bastante simples: o item é levado a uma usina de reciclagem onde é derretido e, posteriormente, transformado em lingotes (massas de metal). Essas peças voltam para a indústria e viram novas latinhas. E não é só isso. O alumínio reaproveitado serve para fazer esquadrias, portas, janelas ou peças automotivas. “O melhor de tudo é que o material pode ser reciclado infinitamente, e isso é bom tanto para a indústria como para a natureza”, conta o engenheiro Robson Romão, especialista em tecnologias de reciclagem.

Separe o lixo em casa
Coloque quatro lixeiras de cores diferentes em algum canto da casa. Por exemplo: azul (papel), vermelha (plástico), amarela (metal) e verde (vidro). Isso pode servir como estímulo para que todos os moradores da residência colaborem. Quando as latas estiverem cheias, é hora de descartar os itens em lugares apropriados. Vale uma ressalva: garrafas de plástico, vidros, alumínios e latas de óleos devem ser lavados antes de serem descartados, para que não fiquem restos de líquido ou comida dentro. Além disso, materiais como latas rasgadas, vidros quebrados e outros devem ser acondicionados de forma a não ferir quem for manusear o material no centro de reciclagem.

Pilhas
Uma simples pilha demora até 450 anos para se decompor na natureza. Por isso, é mais do que necessário reciclar. Depois de passar por uma triagem, esse material é encaminhado a um laboratório que mói e separa os compostos para a reciclagem. Elementos como mercúrio, zinco e magnésio são purificados por meio de processos químicos, enquanto o níquel volta para a indústria para ser utilizado na fabricação de peças, e o cádmio na confecção de novas pilhas.

Restos de construção
Eles podem ser depositados em caçambas e, assim, levados a uma usina de reciclagem. Lá, o material é separado de acordo com o tipo. É possível obter sobras de madeira, plástico, placas de ferro, vigas de aço, entre outras coisas. “Algumas Prefeituras reutilizam a madeira para a construção de novos pontos de ônibus ou mesmo bancos de praças”, explica Sabetai Calderoni. Os metais voltam para sua própria cadeia produtiva. Já o concreto é triturado e aplicado na fabricação de postes, blocos e tijolos.

Você sabia?
Muita gente ainda não tem o hábito de reciclar. E é por isso que todos os dias são encontrados lixos e móveis velhos em córregos, piscinões ou largados na rua. Essa atitude piora a qualidade de vida da população e prejudica, ainda mais, o meio ambiente.

Lixo orgânico
Cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU) informam que 60% de todo o lixo produzido dentro de uma casa é orgânico. É aquele resto de arroz que sobrou na panela, cascas de batatas e ovos, o bagaço da laranja... Isso pode ser reciclado! “O lixo orgânico é submetido a um procedimento de compostagem ou biodigestão e vira adubo natural”, revela Robson Romão. Além dos benefícios ao meio ambiente, a prática traz vantagens econômicas. “Muitos países, como França e Suécia, utilizam o lixo orgânico para a geração de energia elétrica. Para obtê-la, o composto passa por um processo, onde libera metano, um gás que gera luz”, explica o consultor da ONU.

Os frascos de remédios, gazes, seringas, agulhas e algodões também devem ser reciclados corretamente para não contaminarem o solo e a água

Papel
Em um centro de triagem, funcionários removem grampos e clipes que eventualmente estejam grudados nas folhas, para não danificar as máquinas.Ao mesmo tempo, eles eliminam materiais impróprios, como papel parafifinado e sulfurizado (que não podem ser reaproveitados). O resto é triturado, mergulhado na água, peneirado, aquecido a temperaturas elevadas e branqueado. Depois disso, o material é prensado, enrolado e está pronto para voltar à indústria. “A reciclagem do papel é responsável pela geração de centenas de empregos”, arremata Cláudia Luiz Monteiro, diretora de uma cooperativa da zona leste da capital paulista.

Censo orgânico
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o Brasil possui mais de 90 mil produtores orgânicos em atividade. O mesmo levantamento aponta que o País tem uma área total de 4,4 milhões de hectares ocupada por lavoura ou pecuária orgânica. Os números integram o Censo Agropecuário, que questionou os entrevistados sobre a utilização de adubos químicos e orgânicos. A pesquisa colheu dados importantes para que o governo possa desenvolver políticas públicas apropriadas para beneficiar o setor.

Itaipu na luta pelo meio ambiente
Os responsáveis pela Usina de Itaipu, localizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, abrem espaço para a população denunciar crimes ambientais, como pesca predatória, incêndios florestais e desmatamento, praticados dentro do território da hidrelétrica. Itaipu está instalada em uma área de 170 mil hectares com cataratas, rios e até mesmo terras cultiváveis; um lugar com uma grande biodiversidade animal e vegetal. Para denunciar, ligue gratuitamente: 0800.645.2002. De segunda a sextafeira, das 8h às 18h.

Biblioteca da natureza
O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) colocou em circulação uma “biblioteca móvel” que visita comunidades carentes da região com o objetivo de estimular crianças, jovens e adultos a cuidar do meio ambiente. A ação é feita por meio de livros que ensinam a importância da reciclagem de lixo e a preservação dos recursos naturais. A ideia é criar mais micro-ônibus para ampliar a iniciativa.

Fim dos carros poluidores
Países europeus propõem acabar com os carros movidos a diesel ou a gasolina até o fim de 2050. O intuito é reduzir a emissão de poluentes na atmosfera. Para isso, esses veículos potencialmente poluidores seriam substituídos por modelos elétricos. Além disso, a malha ferroviária entre as cidades da Europa seria ampliada, o que minimizaria a circulação de transportes mais poluentes. Em terras tupiniquins, uma montadora já realiza testes para a fabricação de carros movidos a energia elétrica.

Selo verde
A Associação Telhado Verde e o Green Building Council assinaram um acordo para popularizar o selo de garantia de sustentabilidade para edifícios. Essa certificação, chamada Leadership in Energy and Evironmental Design, tem reconhecimento internacional e é concedida a construções que utilizam sistemas ecológicos, como captação de água da chuva e tinta não poluente. O selo foi criado em 1998 e já certificou 14 mil empreendimentos no mundo. Só no Brasil são mais de 200 prédios com o selo verde.

Fonte: Revista Vida Natural - Por Rodrigo Gallo

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Torneio Esportivo do 5º Ano do Colégio Dom Bosco

No período de 25 de maio a 08 de junho de 2011 foi realizado o 1º Torneio Esportivo do 5º Ano do Colégio Dom Bosco, nas modalidades de basquete, futsal, handebol e voleibol.
A classificação final do torneio foi a seguinte: no feminino, o Corinthians sagrou-se campeão com 38 pontos, o Brasil foi vice-campeão com 36 pontos e o Flacor foi o 3º lugar com 32 pontos. No masculino, os Campeões obtiveram a 1ª colocação com 36 pontos, os Tigres foram os vice-campeões com 32 pontos e o Bola de Ouro ficou em 3º lugar com 28 pontos.

Música no cinema: Um acorde para cada sentimento


Música no cinema

Desde que começou a fazer parte das pesquisas da área de cinema, a música deixou de ser pensada como um simples acessório da produção cinematográfica.

Vários estudos mostram que, quando aplicada no contexto da construção audiovisual, a música passa a agregar valor à narrativa da imagem.
No que diz respeito a cenas de amor, este gênero artístico tornou-se elemento indispensável.

Porém, para compreender a convivência entre música e imagem é preciso uma análise refinada, como as que se apresentam na pesquisa do professor César Henrique Rocha Franco, da Unicamp.

O pesquisador mostra que a escolha da música vai, de fato, muito além daquilo que o ouvido parece pedir: uma tonalidade menor para a tristeza, uma tonalidade maior para a alegria, um andamento mais rápido ou mais lento para determinadas ações, um acorde apropriado para cada sentimento.

Músicas de amor

A partir da análise pormenorizada de partituras, a pesquisa aponta aspectos da construção musical que contribuem na arquitetura audiovisual de cenas românticas.

As time goes by, do filme Casablanca (1942); Moon River, de Bonequinha de Luxo (1961); e Love Theme, da ficção Blade Runner (1982), estão entre as peças estudadas por Franco.

O pesquisador investigou os procedimentos composicionais utilizados nesses e em outros temas. O estudo contém um exame detalhado das convenções musicais do gênero fílmico melodrama romântico, observando minuciosamente as características musicais.

Além de aprimorar o estudo de significados estabelecidos em convenções melódicas abordadas em outros estudos, como o livro The Language of Music, de Deryck Cooke, o trabalho inaugura uma nova fase na área de pesquisa em música aplicada à dramaturgia e à produção audiovisual, por fundamentar os resultados em aspectos da teoria musical, analisando todas as unidades musicais presentes nas partituras dos temas de produções melodramáticas ou não.

O orientador do trabalho, professor Claudiney Carrasco, disse desconhecer outra pesquisa brasileira dedicada à abordagem analítica de temas de amor no cinema. Ele afirma que, até o momento, vários estudos investiram na análise de texto, mas não se tem conhecimento de outro trabalho dedicado à análise usando referencial e recursos musicais para observar e tentar compreender como se dá a construção do sentido audiovisual. "César consegue avançar na pesquisa sobre a construção do sentido por meio da música no contexto audiovisual", reforça.

Melodias do sentimento

O pesquisador mostra que a escolha da música vai, de fato, muito além daquilo que o ouvido parece pedir: uma tonalidade menor para a tristeza, uma tonalidade maior para a alegria, um andamento mais rápido ou mais lento para determinadas ações, um acorde apropriado para cada sentimento.
Esta seria uma análise mais simplista, segundo Carrasco, mas Franco mostra que era preciso observar todas as unidades musicais. "Trata-se de pesquisa fina, em que cada unidade musical deve ser observada para não cair numa análise simplista", acrescenta Carrasco.

De acordo com Franco, os elementos musicais observados durante a pesquisa são capazes de representar emoções e sentimentos diversos vividos pelos personagens.

Ao estudar as unidades musicais presentes na partitura de As time goes by, por exemplo, ele observa que há uma concordância entre o perfil melódico não só com a cena, mas com a situação vivida pelos personagens da história do filme Casablanca. Os movimentos ascendentes ou descendentes vão ajudando a compor as cenas e até a modificar a história de amor entre os personagens Rick e Ilsa.

Enquanto o primeiro movimento representa a alegria do reencontro, o segundo acompanha o forte teor passional em que o casal se separa e, segundo Franco, "se não é a exata expressão de uma alegria passiva, também não é a de dor profunda, mas de resignação, de aceitação reconfortante".
As time goes by, segundo ele, é um exemplo de adequação da música à cena de amor. Ele explica que depois de analisar as características da estrutura musical desta canção e a exploração dela na narrativa do filme Casablanca, seja na sua forma original, ou com tratamento orquestral dado pelo compositor Max Steiner (1888-1971), é possível reafirmar a ênfase dada por ela ao sentido emotivo das cenas que integra.

Ainda tomando como exemplo As time goes by, Franco afirma que algumas convenções musicais do melodrama coincidem com certas características desta canção. Uma delas é a execução do piano com a voz. Outra convenção diz respeito às harmonias que incorporam notas "estranhas" à formação triádica (três sons) dos acordes. A música está presente em todos os momentos da relação do casal, marcada por ressentimentos, tristeza e a repressão dos sentimentos (especialmente por parte de Rick).

Música e letra

Segundo a análise de Franco, as manipulações realizadas posteriormente na trilha musical do filme, por Steiner, transformam a canção em vários aspectos, incorporando outros elementos do paradigma do melodrama, como a orquestração fazendo amplo uso das cordas, com a melodia executada nos violinos. A música consegue mudar a emoção das cenas. O pesquisador fez uma análise criteriosa comparando aspectos melódicos e rítmicos da canção.

Por se tratar de uma canção, Franco também se preocupou em analisar a interação entre a fraseologia musical e a letra, o que tornou mais evidente a importância da música na narrativa. Ele observa que, assim como as idas e vindas da letra, os motivos A e B (divididos assim para aprimorar a análise) mostram um contraste melódico, marcado por movimento de impulso e retenção. "Podemos inferir que a letra da canção também se caracteriza pela mescla, ou alternância de impulso (emocional) e retenção, de diálogo e narração, de expressão pessoal e comentário", explica Franco.
Na letra, o impulso e a retenção são marcados por momentos de paixão e de interrupção da paixão e Steiner acentua essas emoções com seu arranjo.

De acordo com Franco, as unidades musicais se repetem em diferentes partituras, mesmo que as produções não tenham o mesmo gênero fílmico ou apresentem desdobramentos contrários. Por exemplo, o movimento ascendente encontrado em Casablanca, usado geralmente para expressar ou representar um sentimento de visível, ativa e assertiva emoção de alegria, está presente em cenas de Em algum lugar do passado, Laura, Casablanca, Bonequinha de Luxo, Moscou contra 007 e Blade Runner.

Enquanto no filme Em algum lugar do passado, por exemplo, esse movimento ilustra um reencontro amoroso no além-vida, em Casablanca, ele acompanha a alegria momentânea de um reencontro interrompido pela separação ao final da história. Bonequinha de Luxo, Moscou contra 007 e Blade Runner trazem este movimento em cenas em que a alegria é expressa pelo encontro amoroso que ocorre no desfecho de cada filme, ainda que os gêneros sejam distintos.

Amor proibido

Apesar de focar a produção melodramática, entre as 16 cenas analisadas Franco incluiu títulos da ficção científica em que em algum momento a história de amor se apresenta como conteúdo importante. É o caso de Blade Runner, em que Love Theme, música romântica inserida numa linguagem popular, acompanha a relação amorosa que é relevante para a continuidade da narrativa, pois toda a trajetória do personagem principal, o caçador de androides Rick Deckard, muda por causa de Rachel, mulher por quem se apaixona.

Já em Bonequinha de Luxo, tema de Moon River, acompanha tanto a personagem principal, Holly Golightly, quanto a cena de amor. Em Star Wars, o romance também não é o foco principal, mas o amor proibido entre o jedi Anakin e a princesa Padmé traz consequências marcantes no desenrolar da saga. Nesses momentos de afeto, o tema de amor ganha força nas produções, modificando o significado da história.

De acordo com Franco, a atribuição de significados extramusicais a determinado elemento musical, seja ele melódico, harmônico, tímbrico, é amplamente discutida entre estudiosos da área. No que diz respeito à música fílmica, ele afirma que as cenas de amor analisadas comprovam a sintonia entre imagem e música, cumprindo o significado desejado.
Outras produções importantes para a pesquisa de Franco foram Branca de neve e os sete anões (1937), Laura (1944), Vertigo (1958), Moscou contra 007 (1963), Dr. Jivago (1965), Romeu e Julieta (1968), Os girassóis da Rússia (1970), Love Story (1970), The Summer of 42 (1971), O poderoso chefão (1972), Em algum lugar do passado (1980), Cinema Paradiso (1988), e Star Wars II: Atack of clones (2002).

Fonte: Diário da Saúde – por Maria Alice da Cruz

terça-feira, 7 de junho de 2011

Por que temos mais dificuldade de em aprender com a idade?


Com o passar dos anos, a capacidade de aprendizagem vai diminuindo, aponta estudo publicado no Journal of Neuroscience. Segundo a pesquisa, realizada pela Escola de Medicina Mount Sinai, nos Estados Unidos, entre as pessoas maduras os neurônios do córtex pré-frontal, parte do cérebro vinculada à aprendizagem, perdem a capacidade de formar novas conexões por causa do estresse acumulado.

John Morrison, autor da pesquisa, diz que já era esperada uma alteração na atividade neuronal, mas a perda de plasticidade no contexto da experiência vital tem envolvimentos profundos para o deterioro cognitivo relacionado com a idade. Os autores esclarecem que nem tudo se perde com a idade, a experiência permanece e a maioria das conexões são muito estáveis.

Fonte: Blog da Saúde

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Saúde bucal


Existem mais germes em uma boca do que pessoas no mundo

Em uma única boca humana pode haver um número de germes maior do que a quantidade de pessoas vivendo em todo o planeta. Pesquisas afirmam que a má saúde bucal está relacionada ao quadro geral de saúde de uma pessoa, podendo influenciar até mesmo condições crônicas, como a diabetes e doenças cardíacas.

Para a prevenção de problemas desse tipo e controle da sua saúde bucal, dentistas aconselham que a pessoa escove os dentes, use o fio dental e anti-séptico bucal duas vezes ao dia, além de fazer visitas regulares ao profissional.

Fonte: Blog da Saúde