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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Dificuldade para emagrecer: especialista aponta maiores obstáculos


Programas de treinamento inadequados, baixa intensidade, má alimentação e genética estão entre os principais fatores que dificultam o emagrecimento

 

Existem muitas pessoas que, apesar de se dedicarem aos treinos e manterem uma alimentação saudável, ainda têm dificuldade para emagrecer.

 

De acordo com o professor de educação física Felipe Kutianski , especialista em fisiologia do exercício e fundador da plataforma de treinos Onbody, isso pode acontecer por uma série de fatores. A seguir, ele aponta quais são eles.

 

Motivos que causam dificuldade para emagrecer

1 - Falta de treino adequado

“Um dos erros mais comuns é a realização de programas de treinamento inadequados”, aponta o profissional. “Muitos profissionais, na hora de direcionar seus clientes, ainda optam por métodos desatualizados, como a estratégia dos aeróbicos de longa duração da década de 70, que têm se mostrado inferiores quando comparados aos métodos mais atuais”, completa.

 

2 - Intensidade errada

A intensidade do treino também é um ponto crítico. Estudos recentes indicam que a perda de gordura abdominal está relacionada ao pico de liberação de adrenalina, alcançado através de atividades de alta intensidade. “Muitas pessoas não compreendem o que é realmente um treino de alta intensidade e acabam não atingindo o esforço necessário. É fundamental que os treinos sejam planejados para elevar significativamente a frequência cardíaca de forma segura e coerente”, ressalta o professor.

 

3 - Dietas restritivas

Eis outro grande desafio para o emagrecimento efetivo. “A alimentação correta é responsável por aproximadamente 75-80% do sucesso no emagrecimento. Ainda assim, é comum ver pessoas na academia que não buscam orientação nutricional e seguem dietas radicais sem sentido fisiológico encontradas na internet”, observa.

 

4 - Evitar o ganho de massa muscular

O medo de aumentar a massa muscular é outro obstáculo. “Muitas pessoas, principalmente mulheres, ainda temem ‘puxar ferro’ por medo de ganhar peso na balança ou ficarem ‘musculosas demais’, sem entender que a musculação é essencial para o emagrecimento. A massa magra é uma ferramenta essencial no auxílio da queima de gordura”, explica.

 

5 - Questões genéticas

A genética pode também pode influenciar significativamente os resultados, mas que não deve ser utilizada como uma desculpa. “Cada pessoa tem características genéticas próprias que podem facilitar ou dificultar o processo de emagrecimento. É importante entender e respeitar essas limitações e trabalhar de forma consistente e paciente, lembrando que é possível sim ter emagrecimento independente do cenário genético”, complementa Kutianski.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-08-23/dificuldade-para-emagrecer--especialista-aponta-maiores-obstaculos.html


quinta-feira, 14 de abril de 2016

Conheça dez causas para a insônia

Uma em cada dez pessoas tem insônia; conheça dez causas para o distúrbio

A dificuldade para dormir é muitas vezes um mistério para pacientes e médicos. Cientistas tentam desvendar o mais comum distúrbio do sono, associado a uma série de fatores, muitos dos quais podem ser controlados.

Rolar de um lado para o outro da cama e, apesar do cansaço, ver o tempo passar sem conseguir pregar o olho. Se você se vê nessa situação com frequência, pode estar entre os 10% da população adulta que sofre de insônia, o distúrbio do sono mais comum.

A condição é definida como a dificuldade de pegar ou manter o sono por ao menos três noites por semana, acompanhada de problemas durante o dia. Quem sofre de insônia tende a ficar cansado e irritadiço durante o dia, além de ter dificuldades de concentração e dor de cabeça.

Um estudo divulgado nesta terça-feira (05) pela revista New Scientist afirma que a causa da insônia pode ser conexões falhas no cérebro. A radiologista Shumei Li, de um hospital em Guangzhou, na China, e sua equipe descobriram que, nos cérebros das pessoas com insônia grave - dificuldade de dormir por mais de um mês -, as regiões do hemisfério direito ligadas à memória, ao aprendizado, ao olfato e à emoção estavam mais mal conectadas do que as de uma pessoa saudável.

A equipe também descobriu que quem sofre de insônia tem conexões mais fracas na chamada substância branca do cérebro, região que regula a consciência, o estado de alerta e o sono.

"Este estudo nos leva um passo adiante no entendimento da insônia e um passo mais próximos de um potencial tratamento", afirma Max Wintermark, radiologista de Stanford, afirmando ainda não ser possível comprovar a relação entre as conexões cerebrais e o distúrbio do sono.

As causas da insônia são identificáveis em apenas 50% dos casos, segundo a Universidade de Maryland. No entanto, alguns fatores são frequentemente associados ao distúrbio:

1. Computador
Trabalhar demais no computador resulta num excesso de estímulo cerebral. Ficar focado na tela, sobretudo perto da hora de dormir, pode tornar mais difícil pegar no sono.

2. Atividade física
É verdade que um estilo de vida sedentário pode levar à insônia. Mas se o exercício físico for praticado de quatro a seis horas antes de ir para a cama, ele pode atrapalhar o sono.

3. Cafeína, álcool e drogas
Ingerir cafeína, álcool, drogas recreativas em excesso ou certos medicamentos, como estimulantes e remédios para pressão, afeta o sono. Cigarro também pode causar inquietação. Ao mesmo tempo, parar de fumar pode causar insônia temporária.

4. Depressão
A depressão costuma afetar o sono. Cerca de 80% das pessoas com depressão têm dificuldade de pegar no sono, segundo o site WebMD. Ao mesmo tempo, muitas vezes quem sofre da doença dorme demais.

5. Doenças neurológicas
Além da depressão, condições psiquiátricas e neurológicas, como ansiedade, síndrome das pernas inquietas, mal de Parkinson e Alzheimer, podem levar à insônia. A causa pode ser tanto alterações nas regiões cerebrais que afetam o sono como medicamentos usados para tratar as doenças.

6. Stress
O stress é uma das causas mais comuns da insônia. Um acontecimento traumático ou preocupações com as finanças, o trabalho ou a família costumam tirar o sono. Trabalhar em turnos noturnos ou mudar de escala constantemente também afeta o relógio biológico.

7. Hormônios
Alterações hormonais durante o ciclo menstrual podem influenciar o sono. Geralmente se tem problemas para dormir durante a menstruação, e o sono melhora na metade do ciclo, com a ovulação. Entre 30% e 40% das mulheres na menopausa também sofrem de insônia. No geral, as mulheres têm mais chance de serem acometidas pelo distúrbio do sono do que os homens.

8. Dor crônica
Males como refluxo, fibromialgia, artrite e outras síndromes de dor crônica podem afetar a qualidade do sono. De acordo com um estudo de 2015 da Fundação Nacional do Sono dos Estados Unidos, 36% das pessoas com dor crônica disseram dormir bem ou muito bem. Entre as pessoas sem dores, a taxa sobe para 65%.

9. Idade avançada
Alterações biológicas associadas ao envelhecimento, assim como condições médicas decorrentes da idade e efeitos colaterais de medicamentos contribuem para a insônia.

10. Ronco
Se você ronca ou tem um parceiro que ronca, isso pode ser um grande problema. Barulhos imprevistos podem impedir que você pegue no sono ou fazer com que você acorde no meio da noite. O melhor é recorrer a um protetor de ouvidos.


terça-feira, 7 de junho de 2011

Por que temos mais dificuldade de em aprender com a idade?


Com o passar dos anos, a capacidade de aprendizagem vai diminuindo, aponta estudo publicado no Journal of Neuroscience. Segundo a pesquisa, realizada pela Escola de Medicina Mount Sinai, nos Estados Unidos, entre as pessoas maduras os neurônios do córtex pré-frontal, parte do cérebro vinculada à aprendizagem, perdem a capacidade de formar novas conexões por causa do estresse acumulado.

John Morrison, autor da pesquisa, diz que já era esperada uma alteração na atividade neuronal, mas a perda de plasticidade no contexto da experiência vital tem envolvimentos profundos para o deterioro cognitivo relacionado com a idade. Os autores esclarecem que nem tudo se perde com a idade, a experiência permanece e a maioria das conexões são muito estáveis.

Fonte: Blog da Saúde