terça-feira, 6 de setembro de 2011

Como funciona o GPS ?


Esse eficiente sistema de localização funciona com uma rede de satélites com órbitas previsíveis. Como o aparelhinho receptor, aquele que você carrega aqui na Terra, sabe exatamente onde estão os tais satélites, ele apenas calcula a distância entre você e esses veículos espaciais. O Sistema de Posicionamento Global - GPS, na sigla em inglês - é tão eficiente que virou febre: só em 2003, a venda de receptores movimentou 15 bilhões de dólares. O Departamento de Defesa dos Estados Unidos criou e vem mantendo o sistema desde 1978. A coisa está tão concentrada na mão dos americanos que, se eles quiserem, podem deixar o resto do mundo sem o sinal que os satélites mandam para os receptores. E o tiro não sairia pela culatra: o Exército ianque tem um GPS particular, que funciona com um sinal secreto, só recebido por aparelhos especiais. Essa distinção entre tecnologia civil e militar começou em 1989.

O governo dos Estados Unidos decidiu que o sistema civil receberia um sinal "piorado", com uma margem de erro na localização de cerca de 100 metros, enquanto o militar ficaria com um sinal dez vezes mais preciso. Mas essa história teve um episódio patético. A primeira vez que o GPS entrou em ação num campo de batalha foi na Guerra do Golfo (1990-1991), ajudando a guiar soldados no deserto. O problema é que o Exército americano tinha poucos receptores de GPS do tipo militar e, para equipar suas tropas, precisou comprar milhares de aparelhos civis. Resultado: o Departamento de Defesa liberou o sinal mais preciso a todos os receptores civis para não prejudicar seus soldados.
Após a guerra, porém, voltaram as restrições, que só terminaram em 2000, quando o governo americano, enfim, liberou o sinal preciso para todos. "Os militares já tinham desenvolvido outro GPS exclusivo, o Y-Code. Então não tinha mais por que limitar o GPS civil", diz o cartógrafo Peter Dana, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Hoje, receptores convencionais têm uma margem de erro de cerca de 10 metros, contra 3 dos Y-Code.

Mergulhe nessa
Na internet:
http://gps.faa.gov/Library/gps-text.htm
http://electronics.howstuffworks.com/gps.htm
www.rand.org/publications/MR/MR614/MR614.appb.pdf

Órbitas entrosadasSatélites trabalham em equipe para fornecer sua localização em qualquer ponto da Terra

1. Para entender o GPS é preciso relembrar as aulas de geometria. Se você for informado de que está a 556 quilômetros de uma cidade A, só esse dado não dá a sua localização precisa, pois você pode estar em qualquer ponto que demarca o círculo 1, no mapa ao lado. É necessário ter a distância em relação a mais dois pontos (cidades B e C) para definir sua posição exata, pois aí sim o trio de círculos se encontra em um só lugar
2. Com o GPS é basicamente a mesma coisa, só que num esquema tridimensional. O aparelho receptor que está com você aqui na Terra calcula a sua distância para algum satélite que integra o sistema GPS. Mas, como vimos no item anterior, só com essa informação ele entende que você pode estar em qualquer ponto que demarca a esfera tridimensional 1
3. O receptor precisa então saber sua distância em relação a pelo menos mais dois satélites. Com as três distâncias, o aparelho imagina três esferas e... bingo: elas se juntam em só dois pontos — no item 1 foi um único ponto, pois demos o exemplo de um mapa bidimensional. Como um desses dois pontos fica sempre no espaço, e não na Terra, ele é descartado. Sobra, então, a sua localização exata no planeta
4. E como o aparelho receptor sabe a distância de cada satélite? Isso funciona assim: em horários específicos, cada satélite do GPS manda um sinal codificado para o receptor na Terra, que está programado para fazer o mesmo sinal sozinho, na exata hora do satélite. De acordo com o intervalo de tempo entre a emissão do seu próprio sinal e a chegada do sinal do espaço, o receptor calcula a distância que está do satélite

Constelação artificialSistema tem 24 veículos de comunicação girando em volta do planeta

O que está por trás do GPS é um conjunto de 24 satélites, que giram em volta da Terra em seis planos orbitais a cerca de 20 200 quilômetros de altitude. Assim, 24 horas por dia, há sempre pelo menos quatro satélites "visíveis" para cada aparelho receptor: três deles ajudam a dar a localização exata e um calibra o relógio do receptor. É que, como o sistema é baseado na sincronia entre aparelho e satélite — e estes últimos carregam relógios atômicos ultraprecisos — eles precisam acertar o relógio simples do receptor o tempo todo.

Fonte/; Revista Mundo Estranho – por Alexandre Versignassi

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Como será o Rock in Rio 2011?


Será um megafestival na Cidade Maravilhosa, que deve reunir cerca de 100 mil pessoas em cada um de seus sete dias. Depois de uma década rolando em Lisboa (em 2004, 2006, 2008 e 2010) e em Madri (em 2008 e 2010), o evento volta a honrar a metade final do seu nome. Já a metade inicial...

A lista de 150 atrações inclui roqueiros como Metallica e System of a Down e ídolos não tão rock assim, como Shakira, Ke$ha e até Martinho da Vila. Se você não conseguiu ingressos (esgotados em apenas quatro dias), sinta um gostinho do que vai rolar na Cidade do Rock.

O MUNDO É UMA GUITARRA
Palcos, lojas e até roda-gigante se espalham pelo mapa do evento.

LINHA DE CHEGADA
Tudo indica que chegar lá será um desafio. Esqueça o carro: as ruas próximas estarão bloqueadas.Há dúvidas se os complementos ao transporte público (300 ônibus saindo a cada 15 minutos do terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, e outras linhas partindo de pontos como aeroportos e rodoviárias) darão conta do fluxo. Chegar cedo pode evitar problemas na entrada, mas filas na saída parecem inescapáveis. O evento conta com 100 brigadistas e até um mini-hospital para atender casos de emergência.

HERANÇA OLÍMPICA
O festival inaugura o Parque Olímpico Cidade do Rock, a 30 km do centro do Rio. O terreno de 123 mil m2 custou R$ 6,8 milhões à prefeitura, que gastou mais R$ 37 milhões em pavimentação e instalações de luz, água e esgoto. A organização do show investiu outros R$ 65 milhões. O lugar deve virar área de lazer para os atletas da Olimpíada de 2016.
A organização promete solicitar apoio de cooperativas de táxi, mas não fala em número de veículos.

RAVE DAS VUVUZELAS
A pontinha do braço da “guitarra” vai ser dedicada aos fãs da música eletrônica. Seis torres de 9 m de altura, com 40 m de diâmetro, chamadas de “cornetas”, vão propagar o som e delimitar uma área a céu aberto com clima de rave.
Diariamente, serão cinco destaques da cena eletrônica nacional e internacional, animando a galera das 22 às 4 horas.

HORA DA LARICA
Serão 22 lanchonetes e restaurantes e sete bares espalhados por todo o mapa – mas a única bebida alcoólica permitida é a cerveja. O resto do menu é mais variado: haverá espetinhos, lanches, massas, saladas, comida mexicana e até japonesa. Leve grana: você não poderá entrar com seus próprios alimentos.

ADRENALINA
A Cidade do Rock também terá jeitão de parque de diversões, com atrações grátis das 14 às 4 horas. Entre elas, uma montanha-russa de 13 m de altura, uma tirolesa de 180 m de comprimento e um elevador em queda livre de 17 m. Aqui, o risco de filas deve ser menor: no festivalPlaneta Terra, que levou 20 mil ao Playcenter (SP) em 2010, a esperadurava, em média, meia hora.

MÃO NA CABEÇA!
Outro “gargalo”: só há uma entrada, com 54 catracas, e todo mundo terá de passar por três revistas. Celulares e câmeras amadoras são bemvindos, mas máquinas profissionais serão retidas. Também estão na lista negra bandeiras, faixas, alimentos, bebidas, guarda-chuvas, objetos cortantes, skates, patins e qualquer pertence considerado “perigoso”.
Lá dentro, 500 seguranças devem garantir a ordem.

PRA CEGAR E ENSURDECER
Todo mundo vai conseguir enxergar de longe o Palco Mundo, que receberá os principais músicos, entre as 19 e 2 horas de cada dia. Além da elevação de 2,50 m e dos 26 m de altura, ele é revestido com uma cenografia metálica para ampliar a iluminação. O som poderá ser ouvido a até 600 m de distância.

GRANDES ENCONTROS
Funcionando das 14h40 às 19 horas, o Palco Sunset trará parcerias como a da banda Angra com o ex-vocalista do Nightwish, Tarja Turunen, e a de Martinho da Vila com o grupo Cidade Negra e o rapper Emicida. O Sunset é mais modesto que o Palco Mundo: ele tem apenas 31 m de largura, 15 m de altura e 2 m de elevação em relação ao chão.
A parafernália do Palco Sunset pesa 100 toneladas. A do Palco Mundo, cerca de 600!

ARE YOU READY TO ROCK???
Confira alguns dos astros que vão agitar os sete dias do festival
23/9 - Claudia Leitte, Katy Perry, Rihanna e Elton John
24/9 - NX Zero, Snow Patrol e Red Hot Chili Peppers
25/9 - Sepultura, Motörhead, Slipknot e Metallica
29/9 - Janelle Monáe, Ke$ha, Jamiroquai e Stevie Wonder
30/9 - Jota Quest, Ivete Sangalo, Lenny Kravitz e Shakira
1/10 - Skank, Maná, Jay-Z e Coldplay
2/10 -Pitty, Evanescence, System of a Down e Guns ‘n’ Roses

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Katia Abreu

Beijar pode, sim, transmitir doenças


Beijar pode transmitir doenças? Essa é uma dúvida comum entre adolescentes e, é claro, precisa de esclarecimentos. Embora o beijo não cause a mais temida das doenças infecciosas (a Aids), ele pode transmitir outros agentes causadores de problemas para saúde.

Além do vírus do herpes labial, que pode ser transmitido pelo beijo (quando uma pessoa está com lesões na boca e a outra nunca teve contato com o vírus), existe também uma outra doença, menos conhecida pelos jovens, que é chamada de "doença do beijo" ou mononucleose infecciosa.

Ela é provocada pelo vírus Epstein-Barr (EBV) e causa sintomas semelhantes aos de uma gripe forte, com dores de garganta, de cabeça e musculares, febre alta e aumento dos gânglios, entre outros.

Esses sintomas podem ser intensos, deixando a pessoa bem cansada, e duram várias semanas. O período de incubação é de duas a quatro semanas após o contato.

O fígado e o baço também podem aumentar de tamanho de forma transitória, e a prática de atividades físicas mais intensas está proibida durante a fase mais aguda da doença (até por risco de ruptura do baço).

O vírus precisa da saliva para ser transmitido (por isso é mais comum que seja passado durante o beijo e, principalmente, entre adolescentes, que costumam variar mais seus parceiros e parceiras de "ficadas").

A maioria dos adultos já entrou em contato com o vírus ao longo da vida, mas muitos nem apresentam sintomas da doença.

O diagnóstico final é feito com exame de sangue, e o tratamento é baseado em repouso e remédios que aliviam febre e dor. Ainda não existe vacina para prevenir a mononucleose.

A infecção pelo EBV é considerada também um fator de risco para o desenvolvimento, no futuro, de alguns tipos de linfomas (tumores que acometem os gânglios e o sistema de defesa do nosso corpo).

Mas, como a maioria da população já entrou em contato com o vírus, não se sabe exatamente como essa ligação se estabelece.

Fonte: Folha de São Paulo – por JAIRO BOUER - jbouer@uol.com.br

domingo, 4 de setembro de 2011

Protesto nas ruas de Itabaiana a favor da reforma do CEMB


A iniciativa a favor da reforma do Murilo Braga conduziu alunos e professores a uma passeata de denúncias das precárias condições de trabalho do colégio pelas ruas da cidade de Itabaiana.

Foi um ato de cidadania para reivindicar melhorias numa instituição que está em decadência em sua estrutura física, fazendo com que alguns órgãos de imprensa em determinados momentos direcionassem fortes críticas à escola, sem considerar que neste espaço também tem profissionais e alunos qualificados, e não apenas deficiências no colégio.

Essa passeata representou um momento histórico em que professores e alunos saíram pelas ruas de forma organizada sem fazer baderna, apenas cantando, gritando e exercendo seus direitos de cidadãos.

Parabéns a todos os envolvidos. Que esse momento seja de reflexão para cada um de nós enquanto aluno, professor e cidadão, de fazermos a nossa parte. Enquanto aluno fazer o seu papel de estudante cumprindo normas e regras; enquanto professor cumprindo o seu papel de educador e formador de cidadão e, independente de partido político, lute em busca de uma melhor educação para as nossas crianças e jovens.

Professora Jussane - CEMB

Adolescentes: reforce o positivo para eliminar o negativo


Viés cognitivo

Ensinar os adolescentes a encarar as situações sociais de forma positiva pode ajudar e evitar problemas na vida adulta, sobretudo os relativos à ansiedade.

Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, descobriram que a forma de encarar uma situação aparentemente neutra altera o que os adolescentes pensam sobre essa situação.

Desta forma, os pais e professores podem educar esses jovens a encararem aspectos mais positivos do que negativos dessas situações, o que os ajudará futuramente.

Essa abordagem é chamada de viés cognitivo para a interpretação de situações.

Como pensar positivo

Os pesquisadores demonstraram em estudos de laboratório que é possível induzir estilos positivos e negativos de pensar - as pesquisas foram feitas em adolescentes saudáveis sem registro de problemas de ansiedade.

"Acredita-se que algumas pessoas tendem a fazer interpretações negativas de situações ambíguas," explica a Dra. Jennifer Lau.

Pessoas com ansiedade tendem a seguir esse padrão de interpretação.

"Acredita-se que esses pensamentos negativos impulsionem e mantenham seus sentimentos de mau humor e ansiedade. Se você mudar o estilo de pensamento, talvez você possa mudar o humor dos adolescentes ansiosos," afirma.

Ansiedade entre adolescentes

Os adolescentes parecem ter um período de vulnerabilidade, quando surgem os primeiros sinais tanto de depressão quanto de ansiedade, o que tem exigido novos tratamentos.

As terapias comportamentais cognitivas, por exemplo, não funcionam para todos e não estão disponíveis em muitos lugares.

Estimativas sobre a prevalência de ansiedade entre os adolescentes variam entre 10 e 15%.
A adolescência é um período no qual as mudanças biológicas coincidem com o desenvolvimento de áreas do cérebro envolvidas no controle emocional e com grande alterações sociais, como mudança de escola e grupos de amizade, e os primeiros interesses românticos.

Apesar disso, a ansiedade e a depressão entre adolescentes tem-se mantido um tema bastante negligenciado, em comparação com estudos envolvendo adultos.

"É claro que é normal que os adolescentes se preocupem com os exames, com os amigos, com a aceitação social e com o futuro em geral," diz a Dr. Lau. "Mas a ansiedade pode tornar-se um problema quando se torna persistente ou é desproporcional à situação."

Agora os cientistas querem descobrir se é também possível mudar interpretações negativas que já foram incorporadas pelos jovens.

Fonte: Diário da Saúde

sábado, 3 de setembro de 2011

Religião, felicidade e qualidade de vida estão interligadas


Na alegria e na tristeza

Em uma sociedade marcada pela insegurança e pelo estresse, as pessoas religiosas são mais felizes do que os ateus.

Em sociedades mais prósperas, contudo, o número de pessoas que se declara religiosa diminui e tanto os religiosos quanto os ateus apresentam índices semelhantes de felicidade.

Segundo Ed Diener, da Universidade de Illinois (EUA), esta é a primeira pesquisa a analisar a relação entre religião e felicidade em escala global.

Os cientistas usaram uma pesquisa realizada em mais de 150 países, que incluiu questões sobre religião, qualidade de vida, satisfação com a vida, respeito, assistência social e emoções positivas e negativas.

Religião e dificuldades

Vários estudos têm concluído que as pessoas religiosas tendem a ser mais felizes do que as pessoas não religiosas.

Mas Diener acredita que a religião e a felicidade estão ligadas às características das sociedades nas quais as pessoas vivem.

"As circunstâncias predizem a religiosidade," defende ele. "Circunstâncias difíceis induzem mais fortemente as pessoas a se tornarem religiosas. E, em sociedades religiosas e em circunstâncias difíceis, as pessoas religiosas são mais felizes do que as pessoas não religiosas."

Por outro, em sociedades não religiosas ou em sociedades onde as necessidades básicas das pessoas são atendidas, não foi identificada diferença entre o nível de felicidade entre os dois grupos.

Religião e emoções

A ligação a uma religião institucionalizada parece aumentar a felicidade e o bem-estar em sociedades que não conseguem suprir adequadamente as necessidades por alimentos, emprego, cuidados com a saúde, segurança e educação.

As pessoas religiosas vivendo em sociedades religiosas são mais propensas a se sentirem respeitadas, receberem mais apoio social e experimentar mais emoções positivas e menos emoções negativas do que as pessoas não religiosas dessas mesmas sociedades.

Nas sociedades seculares, que são em geral as mais ricas e que têm melhor assistência social, a religiosidade não parece ter impacto sobre os níveis de felicidade. Na verdade, as pessoas religiosas dessas sociedades relatam ter mais emoções negativas.

Em temos globais, 68% das pessoas pesquisadas afirmaram ser religiosas.

Fonte: Diário da Saúde