segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Adapte a leitura para evitar a vista cansada


Ler no ônibus ou no computador não necessariamente prejudica a visão

Diante da falta de tempo, é comum a leitura ocorrer em lugares inusitados, como no ônibus, na cama e em ambientes escuros. Mas será que esses hábitos de leitura podem prejudicar a vista? Segundo o oftalmologista Wagner Ghirelli do Hospital Santa Catarina, na verdade, quanto mais lemos, melhor. "Quem lê muito tem uma capacidade visual melhor e lê mais rápido", conta. "Com o uso do computador, há pessoas que se tornam muito ágeis e desenvolvem habilidade visual muito grande, já que associam habilidade visual com motora." Desbanque os mitos a seguir e fique atento a alguns cuidados.

Ler no ônibus faz mal?

Há quem acredite que esse hábito pode causar até mesmo descolamento de retina, mas não é verdade. "O problema na retina é relacionado a traumas e independe de hábitos relacionados à leitura", explica o oftalmologista Omar Assae, do Hospital CEMA. Um baque muito grande, por exemplo, é o que pode causar o descolamento, que é mais comum em pessoas com alto grau de miopia ou com diabetes.

O que a leitura no ônibus pode causar é incômodo e mal-estar, pois o balanço do veículo provoca uma confusão no sistema vestibular do cérebro, responsável pelo equilíbrio.

Leitura no escuro é prejudicial?

Ler em locais com pouca luminosidade está longe de piorar doenças como miopia, hipermetropia, astigmatismo etc., tampouco "forçar a vista". O que pode acontecer, segundo Osmar Assae, é a fadiga, ou seja, sensação de cansaço dos olhos, já que é preciso força-los mais para enxergar.

"O que se recomenda é apenas não permanecer muito tempo com o foco de visão em um mesmo objeto próximo, já que isso causa dor de cabeça e sensação de baixa visão", aconselha o oftalmologista. "O ideal é fazer pequenas pausas durante a leitura."

Tablets deixam a vista cansada?

Ler em tablets (como iPad) também não pode ser considerado um mau hábito, pelo contrário: o oftalmologista Osmar Assae vê esses gadgets como aliados da boa leitura, já que a função "zoom" permite aumentar as letras, o que confere melhor visualização, além da possibilidade de ajustar a iluminação ao seu conforto.

É importante lembrar, apenas, de fazer pequenas pausas, já que o esforço repetitivo para visualizar imagens em curta e média distância causa o ressecamento da vista. Uma pessoa pisca os olhos, em média, 20 vezes por minuto, enquanto em frente ao eletrônico pisca apenas de seis a sete vezes.

Leitura na praia é permitida?

A luz da praia exige mais cuidados. Essa luminosidade excessiva, segundo o oftalmologista Wagner Ghirelli, pode gerar degenerações na retina, . Por isso, a leitura exige óculos escuros ou, pelo menos, um boné para proteger os olhos da luz intensa.

Crianças precisam de cuidados ao ler?

Para os pequenos, ficar muito próximo ao livro (ou da televisão, computador etc.) pode levar ao desenvolvimento de miopia, que se acentua conforme o hábito perdura. "Isso faz com que o olho tenha um crescimento maior do que deveria ter pelo fato dela ler muito de perto", esclarece Wagner Ghirelli. Mas esse risco só vale para crianças. Em adultos, ler com o livro muito perto pode causar, no máximo, desconforto.

Para uma boa leitura

Mais do que se preocupar com boatos, é preciso prestar atenção em pequenas atitudes que, com certeza, garantirão maior conforto durante a leitura:

- Independente de ser livro, tablet etc., o objeto deve ficar a, aproximadamente, 40 cm de distância dos olhos, com luminosidade adequada (determinada pela sensação de conforto ao ler);

- O objeto de leitura deve ficar sempre abaixo dos olhos, nada de deitar na cama e colocar o livro acima deles;

- A iluminação é importante aliada de leitura e não pode incomodar a visão, seja pela falta ou pelo excesso. Embora o conforto seja relativo, Osmar Assae recomenda uma lâmpada de 60w, que deve fornecer iluminação suficiente.

Fonte: Minha Vida-UOL - Por Ana Paula de Araujo

domingo, 23 de outubro de 2011

CEMB, marca presença na OCMEA


No dia 19 de outubro ocorreu no auditório da UFS- Campus Itabaiana - SE abertura da IV OCMEA, sob direção da professora Msc. Edineia.

O CEMB contou com a participação do diretor, coordenador, secretária, supervisor, professores, alunos e da presença do aluno Artista(desenho) Marco Fabrício que produziu no momento do evento uma tela retratando a preservação ambiental. Como também participação dos alunos nas oficinas realizadas no dia 19 e 20 de outubro.

O CEMB teve uma grande participação de alunos e a oportunidade de oferecer uma oficina de Desenho e pintura- Educação Ambiental, como também a novo logomarca da OCMEA, redefinida pelo aluno Gilmar Marcel, integrante da Oficina de artes do colégio, coordenada pela professora Jussane (Geografia).

Esse evento, segundo o Pró-reitor de Graduação da UFS, Sandro, é o maior na área de extensão da UFS, que tem como grande organizadora a renomada professora Edinéia, e conta com uma excelente equipe de organização do evento.

A OCMEA oferece a oportunidade dos alunos da educação pública assistirem as oficinas ofertadas por ministrantes da UFS e professores da educação, como a professora Inez que também já foi professora do CEMB, hoje aposentada e funcionário do munícipio de Itabaiana-SE, e da professora Jussane e Claudete, professoras do CEMB.

Para quem não conhece esse evento é o momento de entender a sua importância do contato do aluno com a universidade e com uma nova forma de aprender através das oficinas que trazem formas dinâmicas de ensinar.

Parabéns aos organizadores do evento e aos alunos e professores do Murilo que contribuem para uma educação dos jovens itabaianenses.

Também é importante agradecer à professora aposentada Perpétua que esteve no evento e contou com um momento histórico, a entrega da tela do Campus Itabaiana, produzida pelo aluno Marcos Fabrício que presenteou a professora Edineia e a mesma fez a doação para a UFS entregando ao diretor do Campus, Marcelo Ennes.

Professora Jussane

Malhar para se recuperar ligeiro


Os exercícios físicos, antes evitados — e até mesmo proibidos —, tornaram-se uma arma poderosa para superar depressa infartos e outros graves problemas de saúde

Um indivíduo prostrado na cama é o que vem à cabeça de muita gente quando se pensa em alguém enfermo. Mas há exceções a esse clichê. Exceções que, diga-se, estão se tornando a regra em alguns casos. Cada vez mais a ciência encontra provas de que se exercitar durante o período de restabelecimento de uma doença pode acelerar o processo de recuperação do organismo ou, nas situações mais críticas, dar um fôlego extra e mais bem-estar ao doente.

A atividade física começa a ser encorajada em pessoas que acabaram de infartar, por exemplo. Há algumas décadas, quem sobrevivia a um ataque do coração era obrigado a ficar em resguardo por longos períodos. No entanto, um recente estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, concluiu o seguinte: pacientes estáveis que se exercitaram uma semana após a pane cardíaca se beneficiaram mais do que aqueles que esperaram para iniciar o treinamento. Ainda de acordo com o trabalho, para cada semana parada, é preciso malhar o equivalente a um mês de modo a obter os mesmos efeitos da turma que chacoalhou o corpo todo logo cedo.

"Diferentemente do que se imaginava, várias pesquisas mostram que repousar durante esse intervalo deixa o organismo mais fraco, e não mais forte", conta a SAÚDE o professor Alex Clark, um dos autores da pesquisa canadense. O exercício previne a remodelação do coração, fenômeno em que as células que ficam próximas ao local do infarto se readaptam e o órgão tem o seu formato alterado. Esse redesign pode provocar complicações futuras, como insuficiência cardíaca.

Pesquisadores da Universidade de Emory, localizada no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, encontraram mais um motivo para fazer algum esporte no pós-infarto: durante o treino, o corpo fabrica óxido nítrico, o encarregado de dilatar os vasos sanguíneos, melhorando a circulação. "Ao aumentar a produção dessa substância, mais sangue passa pelas coronárias", explica a cardiologista Patrícia Oliveira, do Instituto do Coração de São Paulo. Para uma vítima de um ataque do coração, isso é mais do que uma boa notícia. Afinal, uma maior quantidade de nutrientes e oxigênio chega ao peito, o que contribui para melhorar o quadro geral do infartado.

Os exercícios mais recomendados são os aeróbicos, como caminhar, correr ou andar de bicicleta. A grande vantagem é proporcionar o aumento da capacidade cardiorrespiratória. Numa segunda etapa do tratamento, musculação e atividades de flexibilidade também são importantes. Levantar peso amplia a resposta muscular, a força e a potência do indivíduo. Já as atividades que trabalham a elasticidade atuam no equilíbrio, coordenação e desempenho de ações que podem ser consideradas normais e cotidianas, como lavar a louça.

"A pessoa que está estável já pode se exercitar e ter os benefícios a curto ou médio prazo", diz o cardiologista Daniel Kopiler, chefe do Serviço de Reabilitação Cardíaca do Instituto Nacional de Cardiologia. Mas nada de sair correndo sem conversar com seu médico. Ele vai orientar qual é o tipo de prática esportiva mais recomendado para cada caso, como deve ser realizado e sua intensidade. "A prescrição do exercício deve ser individualizada e, nos primeiros dias após o infarto, ser feita com supervisão médica e dentro de um hospital", adverte Patrícia Oliveira.

Lesões articulares? O remédio também é se exercitar

"Nesses casos, a atividade física é fundamental no processo de reabilitação", avalia o ortopedista Roberto Santin, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. O recurso de praxe é a musculação. "Ela age no ganho de força e de resistência e, sobretudo, nas funções afetadas pelas lesões", diz José Inácio Salles Neto, coordenador do Laboratório de Pesquisa Neuromuscular do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.
Músculos fortes, coração sadio

Uma pesquisa da Universidade de São Paulo mostra que a prática de exercícios aeróbicos reduz a atrofia dos músculos esqueléticos, os responsáveis por movimentos voluntários, como apontar para um objeto. Esse definhamento está relacionado a casos de insuficiência cardíaca, quando o coração não consegue bombear o sangue direito. "As atividades aeróbicas aumentam a quantidade de sangue com nutrientes e oxigênio que vai para o músculo esquelético", explica a pesquisadora.

Contra o câncer

O exercício também é um grande auxiliar durante e após o tratamento dessa doença. Especialistas do Instituto do Câncer de Duke, nos Estados Unidos, descobriram que pessoas ativas diagnosticadas com tumor cerebral tiveram sua vida prolongada em até 21 meses após a identificação do mal — os sedentários só sobreviveram, em média, por 13 meses. Em entrevista a SAÚDE, Lee Jones, diretor científico do instituto americano, credita os benefícios da malhação ao seu caráter multifatorial. "O exercício tem o potencial de impactar uma gama de sintomas, que vão dos fisiológicos até os psicológicos", diz Jones. O oncologista José Roberto Rossari, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, pormenoriza: "A realização da atividade física é capaz de diminuir a fadiga, a ansiedade, a depressão e o estresse, além de melhorar a autoestima, a imagem corporal e a capacidade aeróbica".

Fonte: Revista Saúde - por Manoel Gomes • design Fred Scorzzo • foto Gustavo Arrais

sábado, 22 de outubro de 2011

Pratique os melhores exercícios contra obesidade


São seis atividades para suar o corpo com resultados rápidos e sem lesões

Enfrentar a obesidade requer muita determinação. Só de pensar no ritmo de mudanças de hábitos, o suor escorre? Então aproveite para transpirar em nome da boa forma, com as dicas dos especialistas.

A primeira medida é buscar orientação médica para descobrir a intensidade de treino que o seu corpo é capaz de suportar. "Os excessos são perigosos em qualquer situação. Mas, no caso de um paciente obeso, a saúde é ainda mais frágil", afirma o personal trainer Marcelo Joaquim, do Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica.

Se você quer eliminar peso e ganhar saúde, acompanhe as sugestões de treino que o Minha Vida apurou juntos aos especialistas.

Resistência e flexibilidade
Todos os exercícios devem ser precedidos por um aquecimento. Mas as pessoas com sobrepeso devem redobrar a atenção com o aquecimento e o alongamento. "Os quilos extras sobrecarregam as articulações, por isso elas levam mais tempo a se acostumarem com os movimentos", afirma o doutor em ciências da saúde Hildeamo Oliveira, do Centro de Excelência em Medicina do Exercício (CEMEx) Golden Spa.

Exercícios de respiração
Pacientes acima do peso ficam ofegantes até com atividades leves. "Isso ocorre porque os pulmões acabam pressionados com o excesso de gordura e não conseguem se expandir direito durante a inspiração", diz Hidealmo. O corpo recebe menos oxigênio e, para compensar, aumenta a frequência da ventilação, dando origem à falta de ar. Fisioterapeutas podem recomendar séries de respiração voltadas a regular o funcionamento dos pulmões.

"Os movimentos ajudam na recuperação da atividade cardiorrespiratória e da função prejudicada do diafragma (músculo da respiração", afirma o personal trainer Marcelo Joaquim, do Centro de Cirurgia da Obesidade e Metabólica.

Exercícios aeróbios
Exercícios como caminhada, bicicleta e a dança podem fazer parte do treino de uma pessoa com obesidade. Mas para garantir que as aulas estão no ritmo adequado, é fundamental fazer uma avaliação física e solicitar orientação médica.

O acompanhamento de um personal trainer contribui para evolui a dificuldade do treino sem riscos à saúde. O principal cuidado, na fase inicial, é com o desenvolvimento de lesões nos músculos e nas articulações e de doenças cardiovasculares.

Hidroginástica
Exercícios na água reduzem o peso sobre as articulações, favorecendo aulas mais longas e maior queima de calorias. Sessões de hidroginástica emagrecem e ainda relaxam o corpo. "A água consegue aliviar a tensão causada pelo excesso de peso, tornando a hidroginástica uma atividade revigorante", afirma o médico do Exercício.

Esportes na água
Natação e outros esportes adaptados para a água contribuem para a perda de peso. Hidealmo explica que, fora da piscina, uma pessoa com obesidade gasta mais tempo para frear um movimento e acelerar em outra direção.

Além disso, o volume avantajado de algumas partes do corpo limita os movimentos, tornando difícil a prática de esportes. Vôlei e pólo são jogos que podem ser disputados na água.

Musculação
Quem disse que pessoas com obesidade não podem fazer musculação? "O programa de exercícios completo deve incluir também a musculação, além do alongamento e dos exercícios aeróbios", diz o personal Marcelo Joaquim.

Ele explica que a musculação vai auxiliar o paciente a ganhar força muscular, além de ajudar na perda de gordura. Peça ajuda ao seu médico e ao professor de educação física para obter um treino adequado ao seu grau de obesidade e nível de resistência física.

Frequência sem riscos
Para perder peso com exercícios, você precisa treinar de 60 a 90 minutos por dia, pelo menos cinco vezes na semana. A recomendação para pessoas com obesidade é mais rigorosa do que para quem tem sobrepeso. "Após três meses, já é possível elevar as cargas e aumentar a intensidade dos exercícios", afirma Marcelo Joaquim.

Fonte: Minha Vida - POR CAROLINA GONÇALVES

Acompanhe a vida virtual do seu filho, ensine-o e proteja-o!


Em um tempo muito distante da Internet, as mães já aconselhavam os filhos: ‘não fale com estranhos’. Pois hoje em dia, quando muitas crianças já aprendem a navegar pela web antes mesmo de brincar de bola, o velho conselho anda cada vez mais em alta – inclusive para a vida virtual!
Mas, vamos com calma. O mundo online não representa necessariamente um perigo e pode ser muitíssimo proveitoso para as crianças. É preciso, porém, que os pais estejam atentos e acompanhem os passos dos filhos também na rede.

Veja só, o Comitê Gestor da Internet (CGI) divulgou os resultados da pesquisa TIC Crianças 2010, que avalia o uso de tecnologias da informação e comunicação por este público. Cerca de 25% das crianças que acessam a internet no Brasil já sentiram medo ou perigo no ambiente online. O estudo entrevistou 2.516 pessoas em todo o Brasil, fazendo perguntas diretas a internautas com idades entre 5 e 9 anos e também para seus pais.

A pesquisa aponta que 12% das crianças declararam já ter conhecido alguém pela internet e 6% foram alvos de piadas ou brincadeiras. Boa parte dos pequenos também utiliza a rede sem acompanhamento dos pais ou outro responsável (40%). As mães normalmente são as que mais acompanham seus filhos (35%).

“As pesquisas demonstram que a maioria dos pais não controla o tempo que seus filhos passam diante do computador e também que em muitos lares os computadores estão justamente no quarto das crianças e os pais não fazem ideia do que está ocorrendo com elas na web. É preciso que os pais pesquisem periodicamente a Internet buscando o nome de seus filhos e de si próprios para saber o que aparece, para ver como está a “reputação digital da família”, diz a Dra. Patricia Peck Pinheiro, especialista em Direito Digital, sócia do PPP Advogados e idealizadora do Movimento Criança Mais Segura na Internet.

“Deve haver uma mudança de comportamento da sociedade em geral, em decorrência do avanço tecnológico. Os pais não devem proibir o uso das novas tecnologias, mas sim, orientar e ensinar seus filhos a usá-las com responsabilidade, ela ressalta.

- A partir de quantos anos as crianças brasileiras já começam a se interessar pela internet?
Dra. Patricia – Os meios digitais atraem crianças de todas as idades. Há crianças de 1 ano usando celular com tecnologia touch com a maior tranquilidade. De acordo com um levantamento feito pela Nielsen, internautas de 2 a 11 anos ampliaram o tempo que passam online em 63% nos últimos 5 anos. Estão em busca de vídeos, jogos com personagens, desenhos e, claro, o bate-papo com os amigos, seja por comunicador instantâneo ou rede social.

- Quais os perigos com os quais as crianças podem se deparar na internet?
Dra. Patricia – As crianças sofrem experiências negativas que vão desde o fato de acessarem ou receberem imagens violentas ou que contenham conteúdos de nudez, baixam vírus ao fazerem downloads de conteúdos de sites não confiáveis e pelo fato de acreditarem em praticamente tudo que vêem ou recebem pela Internet, adicionam desconhecidos em comunicadores instantâneos e redes sociais, abrindo a porta para a prática de crimes como a pedofilia e todo tipo de golpes virtuais. As crianças têm sofrido também como vítimas do cyberbullying, que é a ofensa virtual, com impacto psicológico e social, praticada através de blogs, portais de relacionamentos, comunicadores instantâneos, mensagens de texto enviadas pelo celular, entre outras.

- Quais medidas devem ser adotadas no caso de um golpe ou crime virtual envolvendo crianças?
Dra. Patricia – Ao primeiro sinal de um problema digital, os pais devem:
- Conversar com o filho e procurar saber todos os detalhes do ocorrido;
- Comunicar a escola se o incidente aconteceu nas dependências da instituição de ensino;
- Guardar todas as provas eletrônicas;
- Registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima;
- Fazer denúncia através do canal de contato do site;
- Notificar extrajudicialmente caso haja necessidade de remoção de conteúdo e;
- Procurar um advogado especializado.
- Como os pais devem proceder para controlar e proteger os filhos na internet?

Dra. Patricia – Algumas dicas são:

• Dar assistência no uso das ferramentas tecnológicas (ensinar sobre as regras do jogo, ética e leis em vigor);

• Criar perfis no computador quando usado por mais de um integrante da família para saber quem está fazendo o que (e isso apoia também dar maior liberdade a quem tem mais maturidade e idade);
• Frequentar a vida digital dos filhos (falar com eles pelo comunicador instantâneo, visitar eles no Blog e Comunidades que participam);

• Orientar sobre excesso de exposição (especialmente para que evitem publicar fotos mais íntimas e de situações da família que possam gerar riscos até de segurança, ex: atrair sequestro, assalto, outros);

• Ensinar velhos conselhos que se aplicam ao mundo digital: não falar com estranhos na web, não pegar carona em qualquer comunidade, não cobiçar e copiar o conteúdo do próximo, não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem com você, só usar fotos autorizadas pela pessoa fotografada e “diga-me com quem navegas que te direi quem és”.

Fonte: Revista Mães & Filhos

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Street dance emagrece e fortalece os músculos


Desenvolva força, agilidade, flexibilidade e resistência com a atividade

Febre nos anos 90, o street dance continua sendo uma excelente opção para quem quer praticar um exercício físico com significativo gasto calórico, mas prefere a dança à academia ou à piscina, por exemplo. Música pulsante, movimento ritmado e espaço para a criatividade estão entre as principais características da modalidade. "É um dos únicos tipos de dança que te proporcionam liberdade de se expressar, já que não existem passos exatos. Assim, os iniciantes não têm muita dificuldade", explica a professora de street dance Andréia Soares.

Segundo a especialista, em uma hora de aula é possível perder até 400 calorias. "Como qualquer dança, o street exige disciplina, mas é muito divertido, até porque quem procura geralmente já tem um gosto especial pela dança ou uma vontade grande de aprender". Além de eliminar calorias, a modalidade ainda fortalece a musculatura. A professora diz que o street dance trabalha todos os grupos musculares, pois o corpo inteiro é usado quando se dança.

Força, agilidade, flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora e resistência são algumas das qualidades desenvolvidas com o street dance. O resultado, porém, depende do empenho que cada pessoa coloca nos movimentos. "Quando você pratica algo no qual está realmente interessado, não se importa com o cansaço e segue em frente. E é isso que acontece nas aulas de street", afirma Andréia.

A professora ressalta, porém, que ficar em forma não é o principal foco da modalidade. "A dança mexe com a autoestima e a confiança. Cada vez que você aprende a fazer algum movimento que considerava impossível de realizar é uma superação", diz. Além disso, a dança também proporciona socialização.

Para começar a dançar street dance, garante Andréia, só é preciso vontade. "Não há limites para prática dessa atividade, apenas adequação de acordo com nível de aprendizado e faixa etária, a partir de oito anos", observa. "O street é indicado para todas as idades, só basta ter um espírito jovem", afirma.

As aulas são bastante dinâmicas, com músicas de batidas fortes, geralmente hip-hop. Mas, como em praticamente todas as classes de dança, movimentos precisam ser repetidos com frequência para que os alunos sintam-se seguros em executá-los. "Cada pessoa tem seu tempo para aprender.
Algumas demoram mais e outras menos para conseguir fazer os passos. Mas isso é normal, ninguém deve se cobrar mais do que pode", lembra a professora.
Roupas que permitam movimentações de grande amplitude e facilitem a evaporação do suor são essenciais para garantir conforto durante a aula.

Como em qualquer outra atividade física, há risco de lesões, principalmente nos joelhos, pés e tornozelos. Porém, alongamento antes e depois e orientação de um professor especializado diminuem a chance de a pessoa se machucar.

Fonte: Revista Minha Vida