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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Cinco coisas que você pode estar fazendo errado ao malhar em casa


Algumas pessoas não estão acostumadas a treinar por conta própria e sem supervisão

Muita gente aderiu à rotina de treinos em casa neste período de distanciamento social por causa do coronavírus. Isso é ótimo, pois uma regularidade de exercícios físicos ajuda a manter o equilíbrio emocional, melhorar o humor, regular o sono, além de aumentar as defesas imunológicas e a disposição.

Entretanto, algumas pessoas não estão acostumadas a malhar por conta própria e sem supervisão. Por isso, no artigo de hoje, compartilho algumas dúvidas mais comuns e os erros que você pode estar cometendo na hora de treinar sozinha – e como contorná-los:

Não respeitar seus próprios limites
Querer fazer exercícios muito intensos e que nunca foram executados antes pode ser sinônimo de lesão. Prefira praticar atividades mais leves (mesmo que você perca um pouco o rendimento que tinha antes) e que você já esteja familiarizada.

Esperar ter vontade
A regularidade é a chave para o sucesso de qualquer coisa na vida. Não é diferente para os treinos em casa. Mesmo que seja uma modalidade diferente da que você está acostumada, ou ainda uma intensidade diferente, mantenha o seu horário sagrado de prática. É o seu compromisso, o momento que você vai dedicar ao seu corpo e a sua mente. Dessa forma, você garante bons resultados, sejam eles quais forem (emagrecimento, força, flexibilidade, calma, equilíbrio, etc.).

Pular o aquecimento e a desaceleração
São momentos muitos importantes de todas as práticas. No aquecimento, preparamos o nosso corpo para os exercícios mais intensos, aquecemos os músculos para não corrermos riscos de distensões ou lesões mais sérias. E na volta à calma, recuperamos o fôlego, damos tempo para o nosso corpo desacelerar, fazemos alguns alongamentos para "reorganizar" os sistemas contráteis que foram utilizados nos exercícios.

Não prestar atenção ao seu corpo
Agora, mais do que nunca, você vai precisar cuidar da sua postura. Todos aqueles detalhes que os professores cuidam para você nas academias, aulas e sessões de treino, você vai ter que cuidar sozinha. Então, durante todo o tempo, lembre-se de checar seus alinhamentos.

Descuidar do ambiente de prática
Ter um espaço confortável e limpo para treinar, afastar móveis e decorações para não ter risco de bater e esbarrar. Se você puder ter equipamentos específicos para a prática, melhor ainda. Cuide com a qualidade dos equipamentos que for utilizar, não adapte "qualquer coisa" que tem em casa, sob o risco de quebras, rompimentos, deslizamentos, estouros, desequilíbrios, que podem machucar feio.


domingo, 23 de fevereiro de 2020

Descubra como caminhar pode emagrecer mais do que academia


Trinta minutos de caminhada rápida diariamente é mais eficaz do que malhar

Com a rotina agitada, a melhor forma de perder os quilinhos extra é buscar a prática que gaste menos tempo do seu dia e mais calorias. Nesse sentido, um estudo da Escola de Economia de Londres, no Reino Unido, apontou que caminhar de forma acelerada pelo menos 30 minutos por dia é mais eficaz na perda de peso do que malhar ou praticar outros esportes.

A médica Grace Lordan, responsável pelo estudo, analisou os relatórios da Pesquisa Anual de Saúde da Inglaterra dos últimos quatro anos, com o foco em atividades que aumentem o condicionamento físico da população. Assim, ela identificou um padrão entre as pessoas que praticavam caminhada rápida todos os dias por no mínimo meia hora: elas tinham o Índice de Massa Corporal (IMC) menor e a cintura mais fina, sem gorduras localizadas, especialmente entre as mulheres e pessoas acima de 50 anos em geral.

Se esses motivos ainda não convenceram você a começar a caminhar, veja abaixo mais algumas razões para incluir essa atividade na sua vida:

1. Melhora a circulação
Um estudo feito pela USP, de Ribeirão Preto, provou que caminhar durante aproximadamente 40 minutos é capaz de reduzir a pressão arterial durante 24 horas após o término do exercício. Isso acontece porque durante a prática do exercício, o fluxo de sangue aumenta, levando os vasos sanguíneos a se expandirem, diminuindo a pressão.

2. Aumenta a sensação de bem-estar
Uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins, pode melhorar significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e a autoestima, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Essex, no Reino Unido.

3. Diminui a sonolência
A caminhada durante o dia faz com que o nosso corpo tenha um pico na produção de substâncias estimulantes, como a adrenalina. Essa substância deixa o corpo mais disposto durante as horas subsequentes ao exercício. Somado a isso, a caminhada melhora a qualidade do sono de noite.

4. Controla a vontade de comer
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, sugere que fazer caminhadas pode conter o vício pelo chocolate. Durante a pesquisa, foram avaliadas 25 pessoas que consumiam uma quantidade de pelo menos 100 gramas por dia de chocolate. Os chocólatras tiveram que renunciar ao consumo do doce e foram divididos em dois grupos, sendo que um deles faria uma caminhada diária.
Os pesquisadores perceberam que não comer o chocolate, juntamente com o estresse provocado pelo dia a dia, aumentava a vontade de consumir o doce. Mas, uma caminhada de 15 minutos em uma esteira proporciona uma redução significativa da vontade pela guloseima.


terça-feira, 25 de junho de 2019

5 dicas para driblar a preguiça e malhar no inverno


Você costuma deixar de malhar o inverno? Veja dicas para não abandonar a academia nos dias mais frios!

Nos dias mais frios é comum que a disposição para se exercitar diminua e os quilinhos extras apareçam. “É no inverno que nos recolhemos mais e fazemos menos atividades ao ar livre, além de buscar alimentos mais calóricos, diminuindo o consumo de frutas e saladas”, explica Larissa Kussano, gerente técnica da Bio Ritmo.

O que pouca gente sabe é que as baixas temperaturas aumentam o gasto calórico. No frio o corpo tem que gastar mais energia para se manter aquecido, acelerando o metabolismo. “Essa é uma grande oportunidade para queimar os quilinhos extras e também manter a forma durante o inverno”, reforça a especialista.

Além disso, um estudo realizado por Paul Williams, do Departamento de Ciências da Vida do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, divulgado no American College of Sports Medicine, revelou que quem abandona e recomeça os exercícios com frequência tende a ganhar mais peso, comparado a pessoas que param e não voltam mais.

Para não desanimar e driblar a preguiça, listamos dicas para incentivar a malhação mesmo nos dias mais gelados. 

Repense o horário
Se costumava frequentar a academia muito cedo, mas tem dificuldades de sair da cama com o tempo frio, tente treinar na hora do almoço. O ideal é procurar um horário em que você fique mais disposta, evitando faltar ou desistir.

Tenha companhia
Quando a preguiça bater, convide uma amiga para treinar com você. Assim, uma incentiva a outra a não desistir. Também vale apostar nas atividades em grupo, que são mais motivadoras e animadas.

Monte uma playlist animada
Treinar com uma música que você gosta é uma boa estratégia para aumentar a disposição e realizar o treinamento até o fim. 

Não pense duas vezes
Passar em casa depois do trabalho ou faculdade antes de encarar a malhação não funciona. “Prepare a mochila na noite anterior e deixe no carro. Essa atitude pode facilitar na hora de você pensar duas vezes em ir à academia”, sugere.

Evite o modo “soneca” do despertador
Não enrole e saia da cama assim que acordar! “Assim, você tem menos chances de sabotar o treino da manhã, caso esse seja o seu único horário disponível”, diz ela.


terça-feira, 13 de março de 2018

Checkup antes de malhar é questão de bom senso

Especialista defende a necessidade da avaliação médica antes de se começar a prática de exercícios físicos

Embora não seja mais legalmente obrigatório apresentar atestado para se matricular em uma academia, é muito importante procurar um médico antes de começar o treino, contratar um personal trainer ou praticar atividade física por conta própria. Só com a avaliação desse profissional de saúde se pode estabelecer com absoluta segurança se o indivíduo está apto, do ponto de vista cardiovascular e de outras condições de saúde, a fazer esforço, bem como dimensionar a carga de exercícios adequada.

Iniciar atividades físicas depois de um período de sedentarismo implica riscos reais para qualquer pessoa, e eles são proporcionalmente maiores à medida que a idade avança e na presença de um histórico de problemas de saúde. O mesmo alerta vale para os chamados atletas de fim de semana.

A realização de um checkup e a orientação médica prévia permitem diagnosticar com precisão o estado físico e nortear cuidados para se usufruir com segurança e alegria de todos os benefícios reconhecidamente proporcionados da prática regular de exercícios.

Por isso, a nossa recomendação é procurar seu médico de confiança ou um profissional com experiência em medicina do esporte antes de fazer a matrícula ou sair correndo por aí.

Romper com o sedentarismo é um dos principais fatores preventivos contra as doenças cardiovasculares. A atividade física contribui para o combate ao colesterol, ao diabetes, à hipertensão, ao excesso de peso e ao estresse, condições que ameaçam o coração. Além disso, a prática de qualquer exercício ou modalidade esportiva melhora a disposição e ajuda a regular o sono e a alimentação, acarretando muitos ganhos à qualidade de vida.

No entanto, para que tudo isso se concretize e o resultado saia como esperado, é fundamental consultar o médico antes para saber inclusive se não existem impedimentos ou riscos à saúde. Essa recomendação não vale apenas para os peladeiros do futebol, mas para todos que pretendem iniciar uma rotina de exercícios.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/checkup-antes-de-malhar-e-questao-de-bom-senso/ - Por Dr. Daniel Jogaib Daher - Foto: Dercilio/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Para cada doença, um jeito de malhar

Há incontáveis tipos de exercício que podem fazer parte de um treino de musculação. SAÚDE revela quais os mais indicados para combater uma dúzia de doenças

O remédio que doma a pressão dos hipertensos não é o mesmo que baixa a glicemia dos diabéticos, tampouco serve para proteger o esqueleto de pessoas com osteoporose. Isso mostra que não existe uma única estratégia capaz de contra-atacar todas as enfermidades ao mesmo tempo. E é mais ou menos esse conceito que você precisa ter em mente quando falamos do efeito de cada um dos exercícios de musculação em pessoas com problemas diferentes.

A ideia de utilizar e adaptar a malhação de acordo com o estado de saúde de seus praticantes começou a ganhar destaque no final da década de 1980, quando os pesquisadores lançaram um olhar mais apurado sobre o tema. A partir do ano de 1990, o exercício de força se tornou — e ainda é — o método de treinamento mais estudado, segundo dados do Pubmed, site do governo americano que concentra artigos publicados no mundo inteiro. Esse interesse da comunidade científica ajudou a acabar com o preconceito que cercava a musculação. Ela deixou de ser encarada como algo voltado apenas para fisiculturistas e virou uma importante aliada entre aqueles que buscam qualidade de vida.

Tal cenário veio seguido de um aumento significativo na quantidade de salas de ginástica por aí. Dados da Associação Brasileira de Academias mostram que, em 2010, havia 15 mil unidades espalhadas pelo país. Em 2014, o número dobrou. E, embora tenhamos que evoluir muito, há uma tendência de esses estabelecimentos passarem a oferecer profissionais especializados em determinadas condições de saúde. Ou seja, de pouco em pouco, os halteres se incorporam ao tratamento de muitas encrencas.

Agora, você vai entender como a musculação enfrenta 12 delas. Todas devidamente acompanhadas de orientações específicas para tirar o melhor proveito do levantamento de peso sem ameaçar o corpo. Contudo, antes de avançar, cabe uma ponderação: só pode fazer musculação ou qualquer atividade física estruturada quem estiver saudável ou com uma doença sob controle. Começar a puxar ferro da noite para o dia sem uma avaliação médica (e a supervisão do educador físico) é um risco que ninguém precisa correr.

Dois raios no mesmo lugar

Para certos quadros, como a fibromialgia, preconiza-se malhar em intensidade leve. Em outros, a exemplo da sarcopenia, o ideal é pegar um pouco mais pesado. Então, o que fazer se você sofre com ambos — ou com quaisquer problemas que cobram atitudes aparentemente contraditórias na academia? Nesses casos, é imprescindível bater um papo com os profissionais de modo a acertar o treinamento. Só não vale usar isso como desculpa para cair no sedentarismo.

1. Hipertensão
Décadas atrás, a musculação chegava a ser contraindicada para os hipertensos. E, de fato, durante sua execução, a pressão sobe, principalmente se a intensidade é elevada ou se o exercício for repetido à exaustão. Mas uma porção de experimentos deixa claro que, seguindo recomendações básicas, erguer peso não ameaça o sistema cardiovascular dessa turma. Embora não dê para confirmar que a modalidade aplaque a hipertensão ao longo dos meses — os estudos são controversos nesse sentido —, restam poucas dúvidas de que ela promove bem-estar aos seus portadores.
Recrutar poucos músculos por vez
Usar vários grupos musculares ao mesmo tempo comprime demais os vasos sanguíneos. Prefira, por exemplo, cumprir uma série com o braço esquerdo e, depois, outra com o direito.
Não prender a respiração
Em primeiro lugar, o ato de segurar o ar sugere que a carga do treino está pesada demais — o que, nesse pessoal, dispara a pressão. Isso sem contar que a atitude, por si só, aperta as veias e as artérias.
Descansar dois minutos entre uma série e outra
Esse tempo é necessário para que os níveis pressóricos retornem a um patamar seguro. Em comparação, um repouso de 30 a 45 segundos é suficiente para quem não tem hipertensão.

2. Diabetes
Em uma revisão de 14 pesquisas, experts da Universidade de Viena, na Áustria, descobriram que combinar o treino aeróbico com o de resistência é a estratégia perfeita para regular a glicemia em diabéticos do tipo 2. De um lado, corridas e pedaladas queimam glicose em larga escala. Do outro, os aparelhos da academia fortalecem bíceps, tríceps e companhia. Assim, eles conseguem estocar mais desse substrato, tirando-o da circulação.
Medir a glicemia antes, durante e depois
Quando as taxas estão estratosféricas ou mínimas, é bom pular a sessão. E, se caírem depressa durante ou após a ralação, recorra a isotônico, suco de laranja ou até sachês de glicose.
Entrosar o exercício com o tratamento
A regra vale sobretudo para os sujeitos que aplicam insulina. Em geral, os médicos diminuem a dose a ser injetada nos dias em que o diabético vai se mexer. Isso para afastar a hipoglicemia.

3. Obesidade
Já adiantamos: puxar ferro sem equilibrar a dieta não implicará um grande emagrecimento. Segundo a tese de doutorado da educadora física Valéria Bonganha, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista, cinco meses de exercícios de força, em conjunto com outros aeróbicos, não derrubaram o ponteiro da balança em 24 homens obesos. Eles apenas mantiveram mais ou menos os mesmos quilos, porém trocaram gordura por massa magra — e ficaram menos propensos a sofrer panes no coração.
Investir em treinos curtos e intensos
Após um período de adaptação, vale apostar em séries com menos repetições e cargas altas. Isso fortalece muito os músculos — e, vigorosos, eles queimam mais calorias.
Priorizar abdômen e costas
A barriga sobrecarrega a coluna, fomentando desvios posturais. Daí a importância de realizar atividades capazes de enrijecer a musculatura dorsal. Converse com seu treinador a respeito.

4. Fibromialgia
Pessoas com essa síndrome têm até medo de fazer ginástica. Isso porque a condição provoca incômodos dos pés à cabeça, que pioram quando se mexe além dos limites. Na contramão, práticas leves funcionam como um remédio para amenizar os sintomas da fibromialgia. Nesse contexto, a musculação, apesar de não ser prescrita no início do treinamento, auxilia a remover toxinas dos músculos, afastando as dores.
Levantar pesos leves e progredir lentamente
Nas primeiras vezes que pisa na academia, o fibromiálgico não raro apenas executa o gesto de um exercício, sem carregar carga alguma — a meta é não disparar sensações dolorosas.
Programar o horário
Boa parcela dos pacientes reclama de desconfortos logo depois de acordar e à noite. Uma tática interessante é agendar os treinos nos momentos em que as dores dão uma trégua.
Não forçar regiões sensibilizadas
Se o ombro está pegando durante uma sessão, deixe-o de lado e trabalhe outras partes do corpo. Quando ele parar de incomodar, você compensa.

5. Sarcopenia
Marcada pela degeneração das fibras musculares e mais frequente entre os idosos, a sarcopenia é rechaçada pelos halteres. Em uma revisão da Universidade Católica do Sagrado Coração, na Itália, constatou-se que eles não só abrandam a perda de massa magra como asseguram mais autonomia e afugentam as dores. Contudo, os exercícios devem ser conduzidos com cuidado redobrado e acompanhamento próximo.
Elevar a intensidade
Quanto mais peso na barra, maior o estímulo a fibras musculares do tipo 2 — as mais afetadas pela sarcopenia. Mas lembre-se: antes de pegar pesado, é vital passar pelo consultório.
Conversar sobre suplementação
Preparos como o whey protein, se combinados às sessões de malhação, colaboram para o fortalecimento muscular. Só não vale engolir os suplementos sem checar as reações adversas com o doutor.

6. Osteoporose
O risco de uma queda render fraturas cresce em gente com ossatura frágil. Felizmente, músculos de aço servem como amortecedores de impacto e trazem equilíbrio. Como se não bastasse, as atividades de resistência solidificam o esqueleto. Elas incitam o depósito de cálcio nos ossos. Um artigo da Universidade Walsh, nos Estados Unidos, demonstra ainda que sujeitos com osteoporose que vão à academia regularmente dependem menos de terceiros para cumprir tarefas do cotidiano.
Valorizar exercícios funcionais
Eles mobilizam os grupos musculares mais exigidos no dia a dia – graças a isso, incrementam a coordenação, o equilíbrio e a postura, fatores cruciais na prevenção de tropeços.
Reforçar as áreas enfraquecidas
As vértebras e o fêmur (localizado na coxa) entram na lista dos ossos mais comprometidos pela doença. A meta, então, é fortificar a musculatura que os sustenta.

7. Osteoartrite
Também conhecida como artrose, ela nada mais é do que um desgaste das juntas. E a musculação é um dos métodos mais eficazes para proteger as articulações, porque favorece a produção do líquido sinovial, que mantém as cartilagens nutridas e íntegras. Aliás, pernas torneadas também absorvem parte da sobrecarga imposta a joelhos, quadris e tornozelos — aí, as dores e a rigidez articular atrapalham menos. A única questão reside no fato de que indivíduos com osteoartrite costumam ser mais velhos e padecer com o excesso de peso, fatores que demandam atenção na hora de planejar o treino.
Reduzir as repetições e aumentar a carga
Desde que adotada com a orientação de um professor, essa técnica dá um gás a mais às fibras musculares que seguram o tranco imposto às juntas toda vez que damos um passo ou subimos a escada.
Dar foco à área abalada
Quem sofre com artrose de joelho, por exemplo, faz de tudo para não usar a perna afetada de apoio. Ocorre que o desuso enfraquece os músculos, abrindo as portas para mais incômodos. O jeito é dedicar tempo ao desenvolvimento do local debilitado.
Evitar a cadeira extensora
Fala-se muito do agachamento — e de fato é bom tomar cuidado com ele. Entretanto, a cadeira extensora traz um risco maior ao joelho com osteoartrite, pois concentra a sobrecarga em uma pequena região da cartilagem. Busque alternativas com o educador físico.

8. Lombalgia
A dor na base da coluna é uma velha conhecida dos brasileiros: corresponde a nove entre dez denúncias de desconforto nas costas. Para suavizar o incômodo, especialistas pedem para enrobustecer toda a musculatura do abdômen. É como colocar um apoio a mais para sustentar o telhado de uma casa.
Lançar mão do Core training
A prática emprega bolas suíças, elásticos e outros equipamentos para ativar músculos abdominais profundos que mal são recrutados com as máquinas tradicionais e ajudam a estabilizar a coluna. Pilates e exercícios funcionais são outras ótimas opções.
Não fazer levantamento terra e agachamento
Apesar de populares, esses exercícios pressionam os discos que se localizam entre uma vértebra e outra. Em uma lombar frouxa, isso é sinônimo de reclamações pós-treino.
Alongar
O estica e puxa alivia tensões na região lombar. Mas é necessário cautela e uma evolução gradual. Insistir em encostar as mãos na ponta dos pés com a perna reta pode gerar arrependimentos.

9. Parkinson
Na USP, a profissional de educação física Carla da Silva Batista e seus colegas vêm testando o efeito da musculação nos portadores dessa doença neurodegenerativa. Primeira conclusão: ela combate o enfraquecimento do corpo, uma das repercussões mais comuns do problema. E os treinos, dependendo de como são conduzidos, também amenizam os tremores. Recentemente, vimos que práticas que exigem coordenação motora e equilíbrio ofereceriam melhores resultados nesse sentido. Mas, ao recorrer a tais exercícios — os funcionais estão entre eles —, é imprescindível ter um profissional ao lado. Ele pode impedir quedas decorrentes de um gesto involuntário.
Executar o movimento completo
Se estiver no aparelho de leg press, por exemplo, estique as pernas completamente ao empurrar a carga. A tática, que vale para qualquer equipamento, evita a atrofia muscular típica do Parkinson. Outra coisa: sessões de alongamento são vitais.
Usar bola, elástico, corda — mas com alguém ao lado
Apetrechos como esses trazem um componente de instabilidade na ginástica, o que atenuaria os tremores. Mas, se não tiver um expert por perto, restrinja-se aos aparelhos tradicionais.
Malhar só depois de tomar o medicamento
As drogas contra o Parkinson demoram cerca de uma hora para surtir efeito. É nesse momento que a prática da musculação será mais segura e eficiente.

10. Asma
Não dá pra negar que as atividades aeróbicas, por botarem os pulmões para trabalhar, são as mais recomendadas a quem enfrenta esse perrengue. Todavia, elas podem disparar crises de falta de ar. Para quem sofre direto com ataques durante ou após a corrida, a musculação é uma alternativa, já que demanda menos do sistema respiratório. Aí, a intensidade tem de ser leve ou moderada. É verdade que ela não aperfeiçoa muito a capacidade de inspirar e expirar, porém revigora o tronco e os membros — o que é de grande valia em uma turma que tende a ficar sedentária e fraquinha.
Diminuir a carga e elevar o número de repetições
Trata-se de uma fórmula certeira para exigir menos dos pulmões sem abdicar da massa magra. Um treino muito vigoroso às vezes serve de gatilho para crises de falta de ar nas pessoas com a asma menos controlada.
Levar o inalador para a academia
Ao longo do treino, as crises eventualmente dão as caras – mesmo se a respiração não estiver ofegante. E, nessas emergências, uma bombinha no bolso faz enorme diferença. Nada de esquecê-la em casa!
Fortificar o peitoral e as costas
Em geral, os asmáticos apresentam uma anteriorização dos músculos da caixa torácica — ou seja, os ombros se inclinam pra frente. De modo a compensar o desvio, não se esqueça de trabalhar peito e costas.

11. Doença renal crônica
Quando os rins param de filtrar o sangue adequadamente, substâncias tóxicas sobram na circulação. Essas moléculas, por sua vez, disparam um processo inflamatório que arrasa panturrilha, glúteos… A malhação estimula a musculatura e contra-ataca sua degeneração, o que se traduz em maior qualidade de vida. Tonificar o corpo também mantém o diabetes e a hipertensão, dupla que danifica os rins, sob rédeas curtas. Com orientação, dá até pra se exercitar na hemodiálise.
Não mexer muito o braço com o acesso
Quase todo mundo que se submete à diálise passou por uma cirurgia para adaptar vasos do braço ao procedimento. Para não inviabilizar o acesso, deixe esse membro mais quieto.
Regular a ingestão de água
A doença renal crônica pode culminar em um acúmulo de líquidos. Principalmente quem faz hemodiálise deve discutir com o médico o jeito ideal de se hidratar durante a musculação.

12. Câncer
Entre as reações adversas de determinados quimioterápicos e da radioterapia está a perda de massa magra. Mas uma revisão da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, aponta que o treinamento de força faz com que os músculos não definhem. De quebra, movimentar-se durante a fase aguda do tratamento aumenta a disposição e pode até auxiliar na luta contra o tumor. Agora, o treinamento de alguém com câncer tem que ser obrigatoriamente supervisionado – até porque cada tipo requer cuidados específicos, que ainda variam de acordo com o paciente.
Reforçar regiões abaladas
As cirurgias que visam extirpar os esconderijos de células tumorais podem limitar a movimentação de um ou outro membro. Exercitá-lo com orientação minimiza as sequelas.
Mexer-se quando os sintomas somem
Se enjoo e cansaço surgem pra valer à tarde, que tal fazer ginástica de manhã? No início é mesmo difícil, mas o esforço com certeza será recompensado com mais ânimo e disposição nos dias seguintes.


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Malhar o corpo protege a memória e o raciocínio

Pesquisa indica que a musculação ajuda a melhorar habilidades mentais

Não é de hoje que trazemos notícias sobre os benefícios dos exercícios para o cérebro. Mas, vira e mexe, surgem novas pesquisas sobre o tema — e olhe que não estamos falando de palavras cruzadas, mas de exercício físico mesmo. Desta vez, os dados vêm da Austrália, onde pesquisadores da Universidade de Sydney acabam de publicar resultados surpreendentes no periódico acadêmico Journal of the American Geriatrics Society.

Em resumo, eles mostraram que a musculação é capaz de preservar as funções cognitivas — atributo que antes estava mais associado às atividades aeróbicas, como caminhada e ciclismo. “Percebemos que, quanto mais fortes as pessoas se tornavam, maior o benefício para o cérebro”, explica o fisiologista Yorgi Mavros, um dos autores da investigação.

Para chegar a essa conclusão, eles observaram o desempenho de 100 idosos que viviam com comprometimento cognitivo leve — ou seja, com déficits perceptíveis, mas que não interferiam muito em sua rotina diária — durante algumas atividades específicas. Os participantes foram divididos em quatro grupos: dois receberam tratamentos placebo e os outros dois de fato passaram por uma intervenção efetiva, sendo que um participou de treinamento cognitivo em computadores e o outro realizou uma série de exercícios de resistência.

Como você já sabe, ao final do experimento a turma que levantou peso foi a que exibiu melhores resultados em avaliações de memória, raciocínio e outras habilidades mentais. “A chave, no entanto, é se certificar de que isso seja feito pelo menos duas vezes por semana e em alta intensidade. Assim, os ganhos de força serão maximizados e os benefícios para o cérebro também”, esclarece Mavros. O que ainda não está claro é como a malhação é capaz de promover benefícios à massa cinzenta.


Fonte: http://saude.abril.com.br/fitness/malhar-o-corpo-protege-a-memoria-e-o-raciocinio/ - Por Theo Ruprecht - Foto: Luiz Carlos Lhacer

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Alimentação pré e pós-treino

Confira quais são os alimentos ideais para consumir no pré e pós-treino, e um exemplo de cardápio para comer antes de malhar

A alimentação pré e pós-treino deve priorizar o consumo de carboidratos e proteínas, que ajudam a desempenhar o aumento de massa muscular. De acordo com Beatriz Botéquio, nutricionista da Consultoria e Equilibrium (SP), os carboidratos são necessários para evitar que o corpo utilize a proteína presente no músculo como fonte de energia, assim preservando a estrutura do músculo.

Mas, além dos alimentos, os hábitos também interferem no desempenho do exercício. “Às vezes a pessoa pode ingerir os alimentos certos, mas não ingere os nutrientes e proteínas necessários, fuma, ou outros hábitos que prejudicam o desempenho dos treinos. 

Comer demais antes do treino atrapalha?
Sim. O ideal é passar em um nutricionista para indicar o cardápio que vá complementar os treinos, ajudar a mandar embora as calorias e ao mesmo tempo armazenar energias para realizar os exercícios. “É claro que o um atleta que luta e treina muitas horas, a alimentação pré-treino tem uma quantidade maior”, explica Karoline Pereira Silva, nutricionista da Cia Athletica unidade Anália Franco (SP).
De acordo com a nutricionista, o ideal é se alimentar de 20 a 30 minutos antes do treino. “Quando ocorre uma absorção de alimentos, maior parte do sangue e oxigênio do organismo é direcionado para o nosso estômago para fazer a digestão”, afirma Karoline.
O corpo também precisa direcionar sangue e oxigênio para os músculos realizarem as tarefas durante os treinos. “Caso tenha comido muito antes de realizar os treinos, o oxigênio é desviado do estômago que está digerindo o alimento e vai em direção aos músculos que estão fazendo força. Com isso, a digestão para e pode ocorrer a congestão, tontura, ânsia de vômito e mal estar”, alerta Karoline. Por isso é aconselhável fazer uma refeição mais leve antes do treino.

Alimentação pré-treino
“A refeição pré-exercício tem como objetivo fazer com que o praticante não se sinta fadigado e tenha um bom desempenho durante a atividade. Para todos os tipos de treinos: aeróbico (corrida, ciclismo, luta) ou de força (musculação), a sugestão é investir em alimentos que são fontes de carboidratos ”, aponta Beatriz.
Mas, não ache que todos os tipos de carboidrato são fontes de energia para a musculação. "Os carboidratos simples devem ser evitados, afinal são digeridos rapidamente. Quando a digestão é acelerada, a taxa de glicose sobe e assim pode ocasionar picos de energia seguidos de queda energética no organismo, podendo dar tontura durante o treino”, conta Karoline. Os alimentos que contêm carboidratos simples são os refinados, como pão branco, bolachas recheadas, mel e açúcares.
Antes dos treinos, Karoline indica consumir carboidratos complexos, pois demoram a ser ingeridos e assim evitam a queda de níveis glicêmicos. Aposte nos pães integrais, arroz integral, batata doce, salada de frutas, iogurte ou açaí acompanhados de grãos (linhaça dourada, granola, aveia ou quinoa real).
Beatriz concorda e completa: “No pré-treino a sugestão é investir em frutas, torradas, cereais, iogurtes, frios magros, bebida à base de soja e compostos de proteína em pó (como isolado do soro do leite, ou soja). Se o dia estiver muito corrido, aposte no isotônico, no caso de corridas, e em um shake de proteínas - no caso de musculação.

Alimentação pós-treino
Já percebeu que depois de um treino duro, o estômago parece se manifestar antes da hora? Pois bem, após os exercícios é comum bater aquela fominha. “Isso acontece porque o organismo fica carente de nutrientes, vitaminas e minerais”, explica Karoline.
Mas, é na hora do pós-treino que mora o perigo! “Após o treino, o organismo age como uma esponja. Tudo que é ingerido é absorvido rapidamente, pois o corpo está necessitando de alimentos para repor o que foi perdido”, informa Karoline.
Por isso, cuidado: se depois de um dia na academia ocorrer a ingestão de alimentos pesados e gordurosos, o corpo absorve tudo o que perdeu no dia de malhação. “Para recuperação dos músculos, aposte nos alimentos que contenham proteína, como frango orgânico, peixe, mussarela de búfala, blanquet de peru, iogurte e quinoa real”, indica Karoline.

Ômega 3 ajuda nos exercícios
Alimentos que contenham Ômega 3 também são indicados para a recuperação de energia. “Invista também em castanhas em geral (castanha do Brasil, nozes, macadâmia, avelã), ovo caipira, peixes (salmão, tilápia, sardinha), linhaça dourada triturada, azeite extravirgem, gergelim branco e preto”, acrescenta Karoline.
De acordo com a nutricionista, o Ômega 3 mantém a fluidez do sangue e com isso leva mais oxigênio para os músculos aumentando a força e diminuindo o risco de doenças como aterosclerose, colesterol ou infarto.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/dieta/nutricao/alimentacao-pre-e-postreino/2706 - Reportagem: Caroline Sarmento - Foto: Danilo Tanaka

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

5 dicas para driblar a preguiça e malhar no inverno

Você costuma deixar de malhar o inverno? Veja dicas para não abandonar a academia nos dias mais frios!

Nos dias mais frios é comum que a disposição para se exercitar diminua e os quilinhos extras apareçam. “É no inverno que nos recolhemos mais e fazemos menos atividades ao ar livre, além de buscar alimentos mais calóricos, diminuindo o consumo de frutas e saladas”, explica Larissa Kussano, gerente técnica da Bio Ritmo.

O que pouca gente sabe é que as baixas temperaturas aumentam o gasto calórico. No frio o corpo tem que gastar mais energia para se manter aquecido, acelerando o metabolismo. “Essa é uma grande oportunidade para queimar os quilinhos extras e também manter a forma durante o inverno”, reforça a especialista.

Além disso, um estudo realizado por Paul Williams, do Departamento de Ciências da Vida do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, divulgado no American College of Sports Medicine, revelou que quem abandona e recomeça os exercícios com frequência tende a ganhar mais peso, comparado a pessoas que param e não voltam mais.

Para não desanimar e driblar a preguiça, listamos dicas para incentivar a malhação mesmo nos dias mais gelados.  

Repense o horário
Se costumava frequentar a academia muito cedo, mas tem dificuldades de sair da cama com o tempo frio, tente treinar na hora do almoço. O ideal é procurar um horário em que você fique mais disposta, evitando faltar ou desistir.

Tenha companhia
Quando a preguiça bater, convide uma amiga para treinar com você. Assim, uma incentiva a outra a não desistir. Também vale apostar nas atividades em grupo, que são mais motivadoras e animadas.

Monte uma playlist animada
Treinar com uma música que você gosta é uma boa estratégia para aumentar a disposição e realizar o treinamento até o fim.  

Não pense duas vezes
Passar em casa depois do trabalho ou faculdade antes de encarar a malhação não funciona. “Prepare a mochila na noite anterior e deixe no carro. Essa atitude pode facilitar na hora de você pensar duas vezes em ir à academia”, sugere.

Evite o modo “soneca” do despertador
Não enrole e saia da cama assim que acordar! “Assim, você tem menos chances de sabotar o treino da manhã, caso esse seja o seu único horário disponível”, diz ela. 

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/fitness/claudia/5-dicas-para-driblar-a-preguica-e-malhar-no-inverno - Escrito por Amanda Figueiredo – Foto Thinkstock 

sábado, 18 de julho de 2015

Como nunca perder um dia na academia

Se você é daqueles que não consegue manter uma rotina de exercícios, pesquisadores descobriram um bom truque para não faltar na academia: ter um “sinal regular” que sugira que é hora de fazer exercício.

Adultos que seguem certos sinais que os levam a se exercitar não pensam muito sobre isso e tendem a malhar com mais frequência ao longo de um mês do que aqueles que não seguem uma pista regular.

Esse “sinal” pode ser algo muito simples: um despertador, ou o fim do seu turno de trabalho, por exemplo. Desde que você sempre se exercite ao “ouvir” o sinal, se torna um hábito automático.

É hora de malhar

“Se você decidir se exercitar automaticamente, sem ter de se convencer, será mais propenso a fazer isso”, disse a principal autora do estudo, Alison Phillips, professora de psicologia na Universidade Estadual de Iowa (EUA).

Por exemplo, muitas pessoas se exercitam logo após o trabalho. Elas veem o fim do seu turno como uma sugestão que é hora de malhar, e se dirigem para a academia em vez de ir para casa. Para outros, ouvir o som do despertador pela manhã é a deixa para ir correr ou andar de bicicleta.

Uma pesquisa anterior sugeriu que pode demorar pelo menos um mês de conduta repetida para que tais sugestões desencadeiem esse comportamento automaticamente. Padrões como se exercitar sempre nos mesmos dias e horários podem ser úteis nesse processo.

A pesquisa também indica que escolher um tipo de exercício que a pessoa ache agradável ajuda a desenvolver o hábito.

O estudo

Para o novo estudo, os cientistas analisaram 123 adultos saudáveis, incluindo 87 estudantes universitários entre 18 e 33 anos e 36 funcionários da universidade de 21 a 73 anos. As pessoas no estudo ou já se exercitavam regularmente, ou estavam dispostas a se exercitar por pelo menos 20 minutos duas vezes por semana durante um mês.

Os pesquisadores perguntaram às pessoas como elas decidiram se exercitar.

Especificamente, queriam saber quão automático o processo de decisão era para os indivíduos. Os cientistas também perguntaram aos participantes se eles normalmente tinham a mesma rotina de exercícios, ou se ela variava.

A rotina (sempre igual ou variada) não importou muito na frequência de exercícios que as pessoas faziam. As descobertas sugerem que foi o “sinal regular” para se exercitar que fez mais diferença.

Seguir a mesma rotina de exercícios pode ajudar iniciantes, mas para quem se exercita há bastante tempo, a variação pode ajudar a manter o interesse. [LiveScience]

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Como escolher o top ideal para malhar

Descubra qual é o melhor modelo para o seu tipo de seio

Faça o seu esporte favorito com o tênis errado e veja o que acontece. O mesmo se passa quando você se arrisca a praticar a sua modalidade preferida com um top errado. E acredite, a maioria das mulheres anda errando na escolha do seu. Um levantamento feito nos EUA com especialistas em atividade física e fitness apontou que a mulherada peca ao comprar tops que apertam exageradamente os seios, mas cujas faixas peitorais (aquela que circunda a base dos seios e costas) são frouxas.

A Sport Life conversou com alguns feras nesse assunto para que você saia da loja com o top ideal para o seu corpo conforme o seu esporte. Saiba no que você deve estar atenta:

Sustentação sob medida
Compressão não é o mesmo que sustentação e aqui vem um dos principais erros na hora da compra. O top precisa sustentar os seios e não esmagá-los. A sustentação é proporcionada por três itens: o bojo, a faixa peitoral e as alças. “Os seios precisam estar firmes e muito bem sustentados, mas confortáveis dentro do bustiê”, explica Karina Hatano, médica do esporte da Seleção Brasileira de Natação. Segundo a especialista, os tops cujas alças fazem um “X” nas costas são os que mais dão suporte às mamas.
Pergunte à vendedora se o modelo de sua preferência é de leve, média ou alta sustentação. Cada um deles se presta a um tipo de atividade física e tem a ver com o grau de impacto que ela gera. Estudos já mostraram que a dor nos seios sentida pelas mulheres durante a prática de um esporte é proporcional à intensidade do exercício.
Leve: para atividades como Pilates, ioga ou caminhada.
Média: para modalidades como bike e tênis.
Alta: para esportes como corrida e basquete (no qual as chances de um encontrão com outra jogadora são altas).


Na medida certa

No Brasil, é dificílimo encontrar um top com as medidas americanas, que levam em consideração tanto o bojo (tamanho do seio) quando a faixa peitoral (tamanho do tórax). O top não pode estar nem apertado demais, achatando os seus seios, nem demasiado largo. Confira algumas dicas de como saber se ele tem um bom tamanho para você:

1. A faixa peitoral tem de ficar paralela ao chão e não pode estar apertada a ponto de irritar a pele. “O atrito intenso impede que o calor se dissipe da região, podendo machucar a pele, especialmente nos pontos de costura e pelo tecido molhado em contato com o suor”, alerta Karina.
2. As alças devem estar confortáveis sobre os ombros e não podem ser finas demais, com o risco de elas ferirem o seu ombro. Pelo contrário: quanto mais largas, mais proteção. Se você tiver de apertá-las no talo, é bem provável que aquele top esteja grande. Uma boa dica é colocar dois dedos sob a alça e passá-los por baixo dela da parte da frente até atrás. Se você puder fazer isso, o tamanho está bom.
3. Se parte dos seus seios sair pelas laterais do top, com certeza ele está pequeno demais. Agora, se ele enrugar, é quase certo que ele é muito grande.

Para cada tamanho, um tipo

Há três tipos de top, cada um deles mais adequado a um tamanho de seio:

1. Compressão
São aqueles que você veste pela cabeça e não têm fecho atrás. São os mais comuns. A ideia é que eles comprimam os seios contra o peito, reduzindo a sua movimentação ao máximo. São os mais indicados para quem tem seios pequenos a médios.

2. Encapsulamento
São os que apresentam um recorte na base do seio, que agem como se estivessem encapsulando os seios individualmente ao invés de comprimir os dois juntos contra o peito. Muitos deles apresentam um fecho atrás. São ideais para quem tem seios grandes.

3. Uma mescla dos dois
Encapsulam e trazem os seios junto ao peito. São bons para os de tamanho médio a grande. “Até há pouco tempo, achava-se que os de compressão fossem os melhores, mas estudos mostraram que todos os tipos os protegem igualmente, reduzindo a movimentação das mamas para baixo e para cima”, diz Joanna Scurr, especialista em biomecânica dos seios da Universidade Portsmouth (Reino Unido).

O tecido
Escolha materiais com tecnologias que acelerem a secagem do tecido e facilitem a transpira- ção. Molhado de suor, o tecido pode irritar a sua pele. Evite os feitos de algodão, que absorvem o suor, especialmente se você sua bastante. Mas lembre-se: todas essas dicas só valem se você também se sentir confortável ao vestir o top. Portanto, evite comprá-los pela internet. Vá a uma loja e experimente vários. O mesmo vale para o sutiã.

Seus seios na corrida
Os seus seios não se movimentam só para baixo e para cima à medida que você engata as passadas, mas para os lados também, num movimento que lembra o número oito deitado. O complicador disso é que estudos recentes feitos por um grupo da Universidade de Portsmouth (Reino Unido) mostraram que, sem a devida proteção, o balançar das mamas acaba alterando a passada, pois o centro de equilíbrio do corpo tende a “seguir” essa movimentação.
Resumindo, a aterrissagem do pé é mais pesada quando os seios não têm a devida proteção e esse impacto acaba recaindo sobre a parte de dentro do pé. “Nossos estudos ainda são preliminares, mas as evidências sugerem que, no longo prazo, isso pode levar à queda da performance e a lesões”, diz à Sport Life Jenny White, especialista em biomecânica do esporte da Universidade de Portsmouth. Segundo Joanna Scurr, um bom top é capaz de diminuir o balançar dos seios em aproximadamente 53%, reduzindo, inclusive, a dor, principal queixa das mulheres ao correr. A movimentação das mamas durante a corrida pode afetar os ligamentos de Cooper, estruturas fibrosas que ligam as mamas à pele, resultando em dor ou num risco maior de ficar com os seios mais “caídos” (no caso de esses ligamentos se romperem).

Observe como o top fica em você
Nicola Brown, pesquisadora da Escola de Saúde do Esporte e Ciências Aplicadas da Universidade St. Mary, no Reino Unido, ajudou a conduzir um estudo com 1 285 mulheres em atividade física. “Vimos que 90% das participantes usam top, e quase todas reclamaram em algum momento de dor no peito por causa da escolha do tamanho inadequado”, relata. Mesmo tendo mais opções de numeração lá na Europa, a mulherada erra porque não experimenta o top! “É muito importante saber o tamanho do tórax, o volume das mamas e a distância dos ombros e mamilos para não errar no top”, orienta Karina Hatano.

Fonte: http://www.sportlife.com.br/equipamento/top-ideal-para-malhar - Fotos: Shutterstock

quinta-feira, 4 de junho de 2015

5 dicas para malhar com mais segurança

Saiba como evitar lesões e garantir um bom desempenho

Mesmo quem já frequenta a academia ou pratica algum esporte há um bom tempo deve estar sempre atento à segurança e conforto. Treinar de forma adequada não só ajuda e evitar lesões e incômodos, como também garante um bom desempenho.

O educador físico Diego Lopez selecionou 5 dicas essenciais para malhar com mais segurança em diversas situações. Confira e bom treino!

1. Saiba lidar com o equipamento
Principalmente quem faz musculação. Entender como funciona e preparar cada máquina é essencial para evitar ferimentos e garantir a progressão. Quem ainda é iniciante deve pedir ajuda a um profissional para entender a mecânica de cada equipamento. Reconhecer os limites de peso e ritmo de exercícios também é fundamental. “As lesões musculares relacionadas ao aquecimento mal executado e o excesso de cargas são as mais frequentes”, explica.

2. Roupas e equipamentos certos
Cinturões pélvicos, luvas e a roupa adequada para cada esporte podem fazer toda a diferença. Quem pega pesado na musculação sabe que as mãos sofrem atrito e impacto, devendo ser protegidas por quem deseja prevenir calos ou outras lesões. Uma roupa ajustada ao corpo do atleta e um tênis específico para a atividade também são essenciais.

3. Cuidado com os acessórios
Fones de ouvido, celulares, frequencímetros ou qualquer acessório que não se encaixe ao corpo do atleta e fique “solto”, pode causar pequenos acidentes ou atrapalhar a concentração durante o treino. Escolha os ideais para você e seu tipo de esporte, sempre testando antes da prática.

4. Tenha um objetivo
Não malhe apenas por malhar. Seja perder peso, aumentar o condicionamento físico ou ganhar massa muscular: defina um foco e adeque o seu treino a ele.

5. Tenha sempre um profissional por perto
Não invente treinos sozinho ou comece qualquer tipo de atividade por conta. Apenas com a orientação de um profissional médico e de educação física você poderá treinar de forma segura e adequada aos seus limites.

Fonte: http://www.sportlife.com.br/fitness/5-dicas-para-malhar-com-mais-seguranca - por Marina Machuca - Foto: Shutterstock