terça-feira, 25 de outubro de 2011

Nível moderado ou alto de estresse leva a maior taxa de mortalidade


Risco é até 50% maior entre homens que se estressam por longos períodos

Estudo realizado pela Oregon State University (EUA) e publicado no Journal of Aging Research concluiu que homens que experimentam eventos estressantes de nível moderado ou alto por anos a fio têm taxa de mortalidade 50% maior.

Para chegar à conclusão, os estudiosos usaram os arquivos de um estudo que conta com quase mil homens de classe média, com boa saúde e que trabalham. Eles foram acompanhados durante 18 anos - de 1985 a 2003.

O grupo classificado como de baixo estresse contou com homens que sofreram dois ou menos grandes episódios de estresse, em comparação à média de três episódios para o grupo moderado e até seis para o grupo que sofria alta pressão. Os episódios responsáveis pela tensão eram ocorrências que podem permear pessoas de meia-idade ou mais velhas, como morte da esposa e ter que colocar os pais em asilos.

Uma das descobertas mais surpreendentes do estudo foi de que o risco de mortalidade do grupo de estresse moderado é semelhante ao grupo elevado, que é de 50% a mais daqueles que se estressam pouco.

Como proteção desse efeito negativo do estresse, os pesquisadores destacaram a boa saúde e o hábito de beber moderadamente - sem excessos. Nos resultados da pesquisa, pessoas que tinham esses fatores tinham uma expectativa de vida maior que os demais.

Combata o estresse com medidas simples

Nada mais simples que um abraço para reduzir a tensão. Ao mesmo tempo em que conforta e protege, ele proporciona uma sensação prazerosa a quem envolve e é envolvido. O ato ativa as regiões temporais e frontais do cérebro, que são ligadas ao prazer.

Segundo a neurologista Sonia Brucki, vice-coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Associação Brasileira de Neurologia, o abraço faz com que o cérebro libere dopamina e serotonina, hormônios do prazer. "Você estabelece uma empatia com a pessoa, percebe o sentimento dele. Isso dá uma sensação prazerosa", explica.

Estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, indica que abraçar diminui os níveis de cortisol e a norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse, além de diminuir a pressão sanguínea, o que previne doenças cardíacas. O aumento da taxa de uma substância chamada oxitocina também é notável. Quanto mais oxitocina o cérebro libera, mais a pessoa quer ser tocada e menos estressada ela fica: ou seja, quanto mais abraçada ela é, mais ela deseja ser abraçada.

Portanto, embora não combata diretamente as causas do estresse - sejam elas vindas de problemas familiares, do trabalho, entre outras -, o abraço acolhe a pessoa de tal forma que pode melhorar, e muito, a disposição e a maneira de encarar os problemas.

Fonte: Minha Vida-UOL

Invista nesses sete alimentos amigos da visão


Peixes e frutas previnem problemas e impedem sua evolução

Você provavelmente já deve ter ouvido sua mãe ou avó dizer que você deveria consumir determinado alimento pelo fato de ele "fazer bem para a visão". Talvez tenha sido apenas uma estratégia para fazê-lo comer, mas, no fundo, elas estão certas. Há diversos alimentos amigos da saúde ocular que combatem problemas como o glaucoma e a degeneração macular. Segundo a nutricionista Daniela Cyrulin, de São Paulo, a falta de certos nutrientes na alimentação pode afetar algumas funções do corpo, incluindo a capacidade de enxergar. Por isso, no Dia Mundial da Visão, inclua sete alimentos no seu cardápio para beneficiar os olhos.

Peixes
Fontes de ácidos graxos ômega 3 e das vitaminas A, B, D e E, peixes como sardinha, bacalhau, salmão e atum são ótimos estimulantes da boa circulação sanguínea, explica a nutricionista Paula Castilho, da Sabor Integral Consultoria em Nutrição. Por isso, ingerindo esses alimentos, todas as estruturas oculares - especialmente a retina - receberão bastante oxigênio, essencial para a saúde dos olhos. "Outro benefício é o combate aos radiais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce", conta a profissional.

Frutas, legumes e verduras
"Frutas, verduras e legumes de pigmentação amarela e verde costumam ser fontes ricas de carotenoides, substâncias que previnem a deterioração da mácula, ponto responsável por nos permitir enxergar cores", aponta Paula. Esse nutriente pode ser encontrado em alimentos como laranja, maçã, mamão papaya, cenoura, tangerina, brócolis e couve.

Ovos
Um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition revelou que consumir de dois a quatro ovos por dia durante cinco semanas reduz o risco de degeneração macular em idosos. Segundo Daniela Cyrulin, os resultados refletem a ação das substâncias foto-oxidantes, como a luteína e a zeaxantina, presentes na gema do ovo. Antes de apostar nesse alimento, entretanto, fique atento aos níveis de colesterol no seu sangue.

Alho e cebola
O alho e a cebola são ricas fontes de cálcio, fósforo e vitaminas B e C, aponta a nutricionista Daniela. Assim, ambos possuem ação antimicrobiana (contra micróbios) e antiviral. Eles agem como dilatadores dos vasos sanguíneos, diminuindo a pressão arteriale prevenindo contra o glaucoma, uma vez que a pressão intraocular é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

Mirtilos, amoras e cerejas
Essas três frutinhas, assim como o morango, a framboesa e outras diversas frutas vermelhas e roxas são bons exemplos de alimentos antioxidantes, que combatem os radicais livres e são fontes de vitamina C e de flavonóides, aponta Paula Castilho. "Assim, seus benefícios vão desde a prevenção contra a perda de visão e contra a degeneração macular até a redução dos riscos de desenvolver doenças, como o câncer de próstata", conta a nutricionista.

Óleo de linhaça
Um problema comum em pessoas de idade avançada é o olho seco, cujos principais sintomas são sensação de ardência, coceira e sensibilidade à luz. Para combater esse mal, muitos tratamentos já incluem o consumo de óleo de linhaça, fonte de vitamina E e dos ácidos graxos ômega 3, ômega 6 e ômega 9. O alimento também é efetivo contra a hipertensão e a queda do sistema imunológico.

Azeite virgem
"Alimento rico em ômega 3, o azeite virgem é considerado um grande aliado na prevenção contra a degeneração macular, lesão que pode levar à perda irreversível da visão", afirma a nutricionista Daniela. A constatação foi feita por meio de um estudo publicado na revista científica Archives of Ophtalmology que recomendou a ingestão de 100 ml de azeite por semana. Segundo a pesquisa, mesmo aqueles que já apresentavam a doença tiveram redução ou estabilização de sua evolução.

FONTE: Minha Vida-UOL - POR LAURA TAVARES

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Adapte a leitura para evitar a vista cansada


Ler no ônibus ou no computador não necessariamente prejudica a visão

Diante da falta de tempo, é comum a leitura ocorrer em lugares inusitados, como no ônibus, na cama e em ambientes escuros. Mas será que esses hábitos de leitura podem prejudicar a vista? Segundo o oftalmologista Wagner Ghirelli do Hospital Santa Catarina, na verdade, quanto mais lemos, melhor. "Quem lê muito tem uma capacidade visual melhor e lê mais rápido", conta. "Com o uso do computador, há pessoas que se tornam muito ágeis e desenvolvem habilidade visual muito grande, já que associam habilidade visual com motora." Desbanque os mitos a seguir e fique atento a alguns cuidados.

Ler no ônibus faz mal?

Há quem acredite que esse hábito pode causar até mesmo descolamento de retina, mas não é verdade. "O problema na retina é relacionado a traumas e independe de hábitos relacionados à leitura", explica o oftalmologista Omar Assae, do Hospital CEMA. Um baque muito grande, por exemplo, é o que pode causar o descolamento, que é mais comum em pessoas com alto grau de miopia ou com diabetes.

O que a leitura no ônibus pode causar é incômodo e mal-estar, pois o balanço do veículo provoca uma confusão no sistema vestibular do cérebro, responsável pelo equilíbrio.

Leitura no escuro é prejudicial?

Ler em locais com pouca luminosidade está longe de piorar doenças como miopia, hipermetropia, astigmatismo etc., tampouco "forçar a vista". O que pode acontecer, segundo Osmar Assae, é a fadiga, ou seja, sensação de cansaço dos olhos, já que é preciso força-los mais para enxergar.

"O que se recomenda é apenas não permanecer muito tempo com o foco de visão em um mesmo objeto próximo, já que isso causa dor de cabeça e sensação de baixa visão", aconselha o oftalmologista. "O ideal é fazer pequenas pausas durante a leitura."

Tablets deixam a vista cansada?

Ler em tablets (como iPad) também não pode ser considerado um mau hábito, pelo contrário: o oftalmologista Osmar Assae vê esses gadgets como aliados da boa leitura, já que a função "zoom" permite aumentar as letras, o que confere melhor visualização, além da possibilidade de ajustar a iluminação ao seu conforto.

É importante lembrar, apenas, de fazer pequenas pausas, já que o esforço repetitivo para visualizar imagens em curta e média distância causa o ressecamento da vista. Uma pessoa pisca os olhos, em média, 20 vezes por minuto, enquanto em frente ao eletrônico pisca apenas de seis a sete vezes.

Leitura na praia é permitida?

A luz da praia exige mais cuidados. Essa luminosidade excessiva, segundo o oftalmologista Wagner Ghirelli, pode gerar degenerações na retina, . Por isso, a leitura exige óculos escuros ou, pelo menos, um boné para proteger os olhos da luz intensa.

Crianças precisam de cuidados ao ler?

Para os pequenos, ficar muito próximo ao livro (ou da televisão, computador etc.) pode levar ao desenvolvimento de miopia, que se acentua conforme o hábito perdura. "Isso faz com que o olho tenha um crescimento maior do que deveria ter pelo fato dela ler muito de perto", esclarece Wagner Ghirelli. Mas esse risco só vale para crianças. Em adultos, ler com o livro muito perto pode causar, no máximo, desconforto.

Para uma boa leitura

Mais do que se preocupar com boatos, é preciso prestar atenção em pequenas atitudes que, com certeza, garantirão maior conforto durante a leitura:

- Independente de ser livro, tablet etc., o objeto deve ficar a, aproximadamente, 40 cm de distância dos olhos, com luminosidade adequada (determinada pela sensação de conforto ao ler);

- O objeto de leitura deve ficar sempre abaixo dos olhos, nada de deitar na cama e colocar o livro acima deles;

- A iluminação é importante aliada de leitura e não pode incomodar a visão, seja pela falta ou pelo excesso. Embora o conforto seja relativo, Osmar Assae recomenda uma lâmpada de 60w, que deve fornecer iluminação suficiente.

Fonte: Minha Vida-UOL - Por Ana Paula de Araujo

domingo, 23 de outubro de 2011

CEMB, marca presença na OCMEA


No dia 19 de outubro ocorreu no auditório da UFS- Campus Itabaiana - SE abertura da IV OCMEA, sob direção da professora Msc. Edineia.

O CEMB contou com a participação do diretor, coordenador, secretária, supervisor, professores, alunos e da presença do aluno Artista(desenho) Marco Fabrício que produziu no momento do evento uma tela retratando a preservação ambiental. Como também participação dos alunos nas oficinas realizadas no dia 19 e 20 de outubro.

O CEMB teve uma grande participação de alunos e a oportunidade de oferecer uma oficina de Desenho e pintura- Educação Ambiental, como também a novo logomarca da OCMEA, redefinida pelo aluno Gilmar Marcel, integrante da Oficina de artes do colégio, coordenada pela professora Jussane (Geografia).

Esse evento, segundo o Pró-reitor de Graduação da UFS, Sandro, é o maior na área de extensão da UFS, que tem como grande organizadora a renomada professora Edinéia, e conta com uma excelente equipe de organização do evento.

A OCMEA oferece a oportunidade dos alunos da educação pública assistirem as oficinas ofertadas por ministrantes da UFS e professores da educação, como a professora Inez que também já foi professora do CEMB, hoje aposentada e funcionário do munícipio de Itabaiana-SE, e da professora Jussane e Claudete, professoras do CEMB.

Para quem não conhece esse evento é o momento de entender a sua importância do contato do aluno com a universidade e com uma nova forma de aprender através das oficinas que trazem formas dinâmicas de ensinar.

Parabéns aos organizadores do evento e aos alunos e professores do Murilo que contribuem para uma educação dos jovens itabaianenses.

Também é importante agradecer à professora aposentada Perpétua que esteve no evento e contou com um momento histórico, a entrega da tela do Campus Itabaiana, produzida pelo aluno Marcos Fabrício que presenteou a professora Edineia e a mesma fez a doação para a UFS entregando ao diretor do Campus, Marcelo Ennes.

Professora Jussane

Malhar para se recuperar ligeiro


Os exercícios físicos, antes evitados — e até mesmo proibidos —, tornaram-se uma arma poderosa para superar depressa infartos e outros graves problemas de saúde

Um indivíduo prostrado na cama é o que vem à cabeça de muita gente quando se pensa em alguém enfermo. Mas há exceções a esse clichê. Exceções que, diga-se, estão se tornando a regra em alguns casos. Cada vez mais a ciência encontra provas de que se exercitar durante o período de restabelecimento de uma doença pode acelerar o processo de recuperação do organismo ou, nas situações mais críticas, dar um fôlego extra e mais bem-estar ao doente.

A atividade física começa a ser encorajada em pessoas que acabaram de infartar, por exemplo. Há algumas décadas, quem sobrevivia a um ataque do coração era obrigado a ficar em resguardo por longos períodos. No entanto, um recente estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, concluiu o seguinte: pacientes estáveis que se exercitaram uma semana após a pane cardíaca se beneficiaram mais do que aqueles que esperaram para iniciar o treinamento. Ainda de acordo com o trabalho, para cada semana parada, é preciso malhar o equivalente a um mês de modo a obter os mesmos efeitos da turma que chacoalhou o corpo todo logo cedo.

"Diferentemente do que se imaginava, várias pesquisas mostram que repousar durante esse intervalo deixa o organismo mais fraco, e não mais forte", conta a SAÚDE o professor Alex Clark, um dos autores da pesquisa canadense. O exercício previne a remodelação do coração, fenômeno em que as células que ficam próximas ao local do infarto se readaptam e o órgão tem o seu formato alterado. Esse redesign pode provocar complicações futuras, como insuficiência cardíaca.

Pesquisadores da Universidade de Emory, localizada no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, encontraram mais um motivo para fazer algum esporte no pós-infarto: durante o treino, o corpo fabrica óxido nítrico, o encarregado de dilatar os vasos sanguíneos, melhorando a circulação. "Ao aumentar a produção dessa substância, mais sangue passa pelas coronárias", explica a cardiologista Patrícia Oliveira, do Instituto do Coração de São Paulo. Para uma vítima de um ataque do coração, isso é mais do que uma boa notícia. Afinal, uma maior quantidade de nutrientes e oxigênio chega ao peito, o que contribui para melhorar o quadro geral do infartado.

Os exercícios mais recomendados são os aeróbicos, como caminhar, correr ou andar de bicicleta. A grande vantagem é proporcionar o aumento da capacidade cardiorrespiratória. Numa segunda etapa do tratamento, musculação e atividades de flexibilidade também são importantes. Levantar peso amplia a resposta muscular, a força e a potência do indivíduo. Já as atividades que trabalham a elasticidade atuam no equilíbrio, coordenação e desempenho de ações que podem ser consideradas normais e cotidianas, como lavar a louça.

"A pessoa que está estável já pode se exercitar e ter os benefícios a curto ou médio prazo", diz o cardiologista Daniel Kopiler, chefe do Serviço de Reabilitação Cardíaca do Instituto Nacional de Cardiologia. Mas nada de sair correndo sem conversar com seu médico. Ele vai orientar qual é o tipo de prática esportiva mais recomendado para cada caso, como deve ser realizado e sua intensidade. "A prescrição do exercício deve ser individualizada e, nos primeiros dias após o infarto, ser feita com supervisão médica e dentro de um hospital", adverte Patrícia Oliveira.

Lesões articulares? O remédio também é se exercitar

"Nesses casos, a atividade física é fundamental no processo de reabilitação", avalia o ortopedista Roberto Santin, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. O recurso de praxe é a musculação. "Ela age no ganho de força e de resistência e, sobretudo, nas funções afetadas pelas lesões", diz José Inácio Salles Neto, coordenador do Laboratório de Pesquisa Neuromuscular do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.
Músculos fortes, coração sadio

Uma pesquisa da Universidade de São Paulo mostra que a prática de exercícios aeróbicos reduz a atrofia dos músculos esqueléticos, os responsáveis por movimentos voluntários, como apontar para um objeto. Esse definhamento está relacionado a casos de insuficiência cardíaca, quando o coração não consegue bombear o sangue direito. "As atividades aeróbicas aumentam a quantidade de sangue com nutrientes e oxigênio que vai para o músculo esquelético", explica a pesquisadora.

Contra o câncer

O exercício também é um grande auxiliar durante e após o tratamento dessa doença. Especialistas do Instituto do Câncer de Duke, nos Estados Unidos, descobriram que pessoas ativas diagnosticadas com tumor cerebral tiveram sua vida prolongada em até 21 meses após a identificação do mal — os sedentários só sobreviveram, em média, por 13 meses. Em entrevista a SAÚDE, Lee Jones, diretor científico do instituto americano, credita os benefícios da malhação ao seu caráter multifatorial. "O exercício tem o potencial de impactar uma gama de sintomas, que vão dos fisiológicos até os psicológicos", diz Jones. O oncologista José Roberto Rossari, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, pormenoriza: "A realização da atividade física é capaz de diminuir a fadiga, a ansiedade, a depressão e o estresse, além de melhorar a autoestima, a imagem corporal e a capacidade aeróbica".

Fonte: Revista Saúde - por Manoel Gomes • design Fred Scorzzo • foto Gustavo Arrais

sábado, 22 de outubro de 2011

Pratique os melhores exercícios contra obesidade


São seis atividades para suar o corpo com resultados rápidos e sem lesões

Enfrentar a obesidade requer muita determinação. Só de pensar no ritmo de mudanças de hábitos, o suor escorre? Então aproveite para transpirar em nome da boa forma, com as dicas dos especialistas.

A primeira medida é buscar orientação médica para descobrir a intensidade de treino que o seu corpo é capaz de suportar. "Os excessos são perigosos em qualquer situação. Mas, no caso de um paciente obeso, a saúde é ainda mais frágil", afirma o personal trainer Marcelo Joaquim, do Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica.

Se você quer eliminar peso e ganhar saúde, acompanhe as sugestões de treino que o Minha Vida apurou juntos aos especialistas.

Resistência e flexibilidade
Todos os exercícios devem ser precedidos por um aquecimento. Mas as pessoas com sobrepeso devem redobrar a atenção com o aquecimento e o alongamento. "Os quilos extras sobrecarregam as articulações, por isso elas levam mais tempo a se acostumarem com os movimentos", afirma o doutor em ciências da saúde Hildeamo Oliveira, do Centro de Excelência em Medicina do Exercício (CEMEx) Golden Spa.

Exercícios de respiração
Pacientes acima do peso ficam ofegantes até com atividades leves. "Isso ocorre porque os pulmões acabam pressionados com o excesso de gordura e não conseguem se expandir direito durante a inspiração", diz Hidealmo. O corpo recebe menos oxigênio e, para compensar, aumenta a frequência da ventilação, dando origem à falta de ar. Fisioterapeutas podem recomendar séries de respiração voltadas a regular o funcionamento dos pulmões.

"Os movimentos ajudam na recuperação da atividade cardiorrespiratória e da função prejudicada do diafragma (músculo da respiração", afirma o personal trainer Marcelo Joaquim, do Centro de Cirurgia da Obesidade e Metabólica.

Exercícios aeróbios
Exercícios como caminhada, bicicleta e a dança podem fazer parte do treino de uma pessoa com obesidade. Mas para garantir que as aulas estão no ritmo adequado, é fundamental fazer uma avaliação física e solicitar orientação médica.

O acompanhamento de um personal trainer contribui para evolui a dificuldade do treino sem riscos à saúde. O principal cuidado, na fase inicial, é com o desenvolvimento de lesões nos músculos e nas articulações e de doenças cardiovasculares.

Hidroginástica
Exercícios na água reduzem o peso sobre as articulações, favorecendo aulas mais longas e maior queima de calorias. Sessões de hidroginástica emagrecem e ainda relaxam o corpo. "A água consegue aliviar a tensão causada pelo excesso de peso, tornando a hidroginástica uma atividade revigorante", afirma o médico do Exercício.

Esportes na água
Natação e outros esportes adaptados para a água contribuem para a perda de peso. Hidealmo explica que, fora da piscina, uma pessoa com obesidade gasta mais tempo para frear um movimento e acelerar em outra direção.

Além disso, o volume avantajado de algumas partes do corpo limita os movimentos, tornando difícil a prática de esportes. Vôlei e pólo são jogos que podem ser disputados na água.

Musculação
Quem disse que pessoas com obesidade não podem fazer musculação? "O programa de exercícios completo deve incluir também a musculação, além do alongamento e dos exercícios aeróbios", diz o personal Marcelo Joaquim.

Ele explica que a musculação vai auxiliar o paciente a ganhar força muscular, além de ajudar na perda de gordura. Peça ajuda ao seu médico e ao professor de educação física para obter um treino adequado ao seu grau de obesidade e nível de resistência física.

Frequência sem riscos
Para perder peso com exercícios, você precisa treinar de 60 a 90 minutos por dia, pelo menos cinco vezes na semana. A recomendação para pessoas com obesidade é mais rigorosa do que para quem tem sobrepeso. "Após três meses, já é possível elevar as cargas e aumentar a intensidade dos exercícios", afirma Marcelo Joaquim.

Fonte: Minha Vida - POR CAROLINA GONÇALVES

Acompanhe a vida virtual do seu filho, ensine-o e proteja-o!


Em um tempo muito distante da Internet, as mães já aconselhavam os filhos: ‘não fale com estranhos’. Pois hoje em dia, quando muitas crianças já aprendem a navegar pela web antes mesmo de brincar de bola, o velho conselho anda cada vez mais em alta – inclusive para a vida virtual!
Mas, vamos com calma. O mundo online não representa necessariamente um perigo e pode ser muitíssimo proveitoso para as crianças. É preciso, porém, que os pais estejam atentos e acompanhem os passos dos filhos também na rede.

Veja só, o Comitê Gestor da Internet (CGI) divulgou os resultados da pesquisa TIC Crianças 2010, que avalia o uso de tecnologias da informação e comunicação por este público. Cerca de 25% das crianças que acessam a internet no Brasil já sentiram medo ou perigo no ambiente online. O estudo entrevistou 2.516 pessoas em todo o Brasil, fazendo perguntas diretas a internautas com idades entre 5 e 9 anos e também para seus pais.

A pesquisa aponta que 12% das crianças declararam já ter conhecido alguém pela internet e 6% foram alvos de piadas ou brincadeiras. Boa parte dos pequenos também utiliza a rede sem acompanhamento dos pais ou outro responsável (40%). As mães normalmente são as que mais acompanham seus filhos (35%).

“As pesquisas demonstram que a maioria dos pais não controla o tempo que seus filhos passam diante do computador e também que em muitos lares os computadores estão justamente no quarto das crianças e os pais não fazem ideia do que está ocorrendo com elas na web. É preciso que os pais pesquisem periodicamente a Internet buscando o nome de seus filhos e de si próprios para saber o que aparece, para ver como está a “reputação digital da família”, diz a Dra. Patricia Peck Pinheiro, especialista em Direito Digital, sócia do PPP Advogados e idealizadora do Movimento Criança Mais Segura na Internet.

“Deve haver uma mudança de comportamento da sociedade em geral, em decorrência do avanço tecnológico. Os pais não devem proibir o uso das novas tecnologias, mas sim, orientar e ensinar seus filhos a usá-las com responsabilidade, ela ressalta.

- A partir de quantos anos as crianças brasileiras já começam a se interessar pela internet?
Dra. Patricia – Os meios digitais atraem crianças de todas as idades. Há crianças de 1 ano usando celular com tecnologia touch com a maior tranquilidade. De acordo com um levantamento feito pela Nielsen, internautas de 2 a 11 anos ampliaram o tempo que passam online em 63% nos últimos 5 anos. Estão em busca de vídeos, jogos com personagens, desenhos e, claro, o bate-papo com os amigos, seja por comunicador instantâneo ou rede social.

- Quais os perigos com os quais as crianças podem se deparar na internet?
Dra. Patricia – As crianças sofrem experiências negativas que vão desde o fato de acessarem ou receberem imagens violentas ou que contenham conteúdos de nudez, baixam vírus ao fazerem downloads de conteúdos de sites não confiáveis e pelo fato de acreditarem em praticamente tudo que vêem ou recebem pela Internet, adicionam desconhecidos em comunicadores instantâneos e redes sociais, abrindo a porta para a prática de crimes como a pedofilia e todo tipo de golpes virtuais. As crianças têm sofrido também como vítimas do cyberbullying, que é a ofensa virtual, com impacto psicológico e social, praticada através de blogs, portais de relacionamentos, comunicadores instantâneos, mensagens de texto enviadas pelo celular, entre outras.

- Quais medidas devem ser adotadas no caso de um golpe ou crime virtual envolvendo crianças?
Dra. Patricia – Ao primeiro sinal de um problema digital, os pais devem:
- Conversar com o filho e procurar saber todos os detalhes do ocorrido;
- Comunicar a escola se o incidente aconteceu nas dependências da instituição de ensino;
- Guardar todas as provas eletrônicas;
- Registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima;
- Fazer denúncia através do canal de contato do site;
- Notificar extrajudicialmente caso haja necessidade de remoção de conteúdo e;
- Procurar um advogado especializado.
- Como os pais devem proceder para controlar e proteger os filhos na internet?

Dra. Patricia – Algumas dicas são:

• Dar assistência no uso das ferramentas tecnológicas (ensinar sobre as regras do jogo, ética e leis em vigor);

• Criar perfis no computador quando usado por mais de um integrante da família para saber quem está fazendo o que (e isso apoia também dar maior liberdade a quem tem mais maturidade e idade);
• Frequentar a vida digital dos filhos (falar com eles pelo comunicador instantâneo, visitar eles no Blog e Comunidades que participam);

• Orientar sobre excesso de exposição (especialmente para que evitem publicar fotos mais íntimas e de situações da família que possam gerar riscos até de segurança, ex: atrair sequestro, assalto, outros);

• Ensinar velhos conselhos que se aplicam ao mundo digital: não falar com estranhos na web, não pegar carona em qualquer comunidade, não cobiçar e copiar o conteúdo do próximo, não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem com você, só usar fotos autorizadas pela pessoa fotografada e “diga-me com quem navegas que te direi quem és”.

Fonte: Revista Mães & Filhos

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Street dance emagrece e fortalece os músculos


Desenvolva força, agilidade, flexibilidade e resistência com a atividade

Febre nos anos 90, o street dance continua sendo uma excelente opção para quem quer praticar um exercício físico com significativo gasto calórico, mas prefere a dança à academia ou à piscina, por exemplo. Música pulsante, movimento ritmado e espaço para a criatividade estão entre as principais características da modalidade. "É um dos únicos tipos de dança que te proporcionam liberdade de se expressar, já que não existem passos exatos. Assim, os iniciantes não têm muita dificuldade", explica a professora de street dance Andréia Soares.

Segundo a especialista, em uma hora de aula é possível perder até 400 calorias. "Como qualquer dança, o street exige disciplina, mas é muito divertido, até porque quem procura geralmente já tem um gosto especial pela dança ou uma vontade grande de aprender". Além de eliminar calorias, a modalidade ainda fortalece a musculatura. A professora diz que o street dance trabalha todos os grupos musculares, pois o corpo inteiro é usado quando se dança.

Força, agilidade, flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora e resistência são algumas das qualidades desenvolvidas com o street dance. O resultado, porém, depende do empenho que cada pessoa coloca nos movimentos. "Quando você pratica algo no qual está realmente interessado, não se importa com o cansaço e segue em frente. E é isso que acontece nas aulas de street", afirma Andréia.

A professora ressalta, porém, que ficar em forma não é o principal foco da modalidade. "A dança mexe com a autoestima e a confiança. Cada vez que você aprende a fazer algum movimento que considerava impossível de realizar é uma superação", diz. Além disso, a dança também proporciona socialização.

Para começar a dançar street dance, garante Andréia, só é preciso vontade. "Não há limites para prática dessa atividade, apenas adequação de acordo com nível de aprendizado e faixa etária, a partir de oito anos", observa. "O street é indicado para todas as idades, só basta ter um espírito jovem", afirma.

As aulas são bastante dinâmicas, com músicas de batidas fortes, geralmente hip-hop. Mas, como em praticamente todas as classes de dança, movimentos precisam ser repetidos com frequência para que os alunos sintam-se seguros em executá-los. "Cada pessoa tem seu tempo para aprender.
Algumas demoram mais e outras menos para conseguir fazer os passos. Mas isso é normal, ninguém deve se cobrar mais do que pode", lembra a professora.
Roupas que permitam movimentações de grande amplitude e facilitem a evaporação do suor são essenciais para garantir conforto durante a aula.

Como em qualquer outra atividade física, há risco de lesões, principalmente nos joelhos, pés e tornozelos. Porém, alongamento antes e depois e orientação de um professor especializado diminuem a chance de a pessoa se machucar.

Fonte: Revista Minha Vida

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Longevidade se adquire ao longo da vida


Estilo de vida saudável

Um estilo de vida saudável durante os primeiros anos da idade madura - incluindo controle de peso, exercícios regulares e não fumar - é um fator fortemente associado a uma maior probabilidade de viver até os 90 anos, de acordo com estudo publicado na revista Archives of Internal Medicine.

Outro artigo na mesma edição mostra que, embora alguns indivíduos vivam até os 100 anos ou mais por evitar doenças crônicas, outros centenários vivem com essas condições por vários anos.

75% são opções de cada um

O artigo menciona também estudos com gêmeos mostrando que 25% da variação de longevidade humana é atribuída a fatores genéticos. Os outros 75% são atribuídos a fatores de risco modificáveis.

A equipe de Laurel Yates, do Hospital da Mulher de Brigham, em Boston, nos Estados Unidos, avaliou um grupo de 2.357 homens, cuja participação começou entre 1981 e 1984. Os voluntários, com idade média de 72 anos, forneceram informações sobre variáveis demográficas e de saúde, incluindo peso, altura, pressão sangüínea, níveis de colesterol e freqüência de atividades físicas.

Duas vezes durante o primeiro ano de participação e uma vez a cada ano até 2006, os voluntários completaram um questionário sobre as mudanças de hábitos, estado de saúde e capacidade para realizar tarefas cotidianas.

Fatores modificáveis

Um total de 970 homens (41%) viveu até 90 anos ou mais. Vários fatores modificáveis, biológicos e comportamentais, foram associados com essa longevidade excepcional. "Tabagismo, diabetes, obesidade e hipertensão reduziram significativamente a probabilidade de vida até os 90 anos, enquanto exercícios vigorosos e regulares a aumentaram consideravelmente", destacaram os autores.

"Homens com duração de vida acima dos 90 anos demonstraram melhores funções físicas, bem-estar mental e autopercepção de saúde no fim da vida, em comparação com os que morreram mais cedo. Fatores adversos associados com menor longevidade - tabagismo, obesidade e sedentarismo - também foram associados com pior estado funcional no fim da vida", descreveram.

De tabagismo a exercícios físicos

A pesquisa estima que um homem de 70 anos que não fuma e tem pressão sangüínea e peso normais, não tem diabetes e se exercita de duas a quatro vezes por semana tem uma probabilidade de 54% de viver até os 90 anos.

Com os fatores adversos, sua probabilidade de viver até essa idade se reduz nas seguintes proporções:
• Estilo de vida sedentário: 44%
• Hipertensão (pressão alta): 36%
• Obesidade: 26%
• Tabagismo: 22%
• Três fatores reunidos, como sedentarismo, obesidade e diabetes: 14%
• Cinco fatores somados: 4%

Capacidades funcionais

No segundo estudo, a equipe de Dellara Terry, da Escola de Medicina da Universidade de Boston e do Boston Medical Center, estudou 523 mulheres e 216 homens com 97 anos ou mais. Os voluntários responderam questionários sobre histórico de saúde e capacidade funcional para escrever e-mails ou telefonar.

Os participantes foram divididos em grupos por sexo e pela idade na qual desenvolveram doenças normalmente associadas ao envelhecimento: doença pulmonar obstrutiva crônica, demência, diabetes, doença cardíaca, hipertensão, osteoporose, doença de Parkinson e derrame. Os que desenvolveram essas condições após os 85 anos foram classificados como retardatários, enquanto os que as desenvolveram antes foram denominados sobreviventes.

Sobreviventes e retardatários

Entre os participantes, 32% eram sobreviventes e 68% retardatários. "Os centenários que desenvolveram doenças coronárias ou hipertensão antes dos 85 anos e sobreviveram até os 100 demonstraram níveis funcionais semelhantes aos dos retardatários", disseram os autores.

Apesar de as mulheres terem sobrevivido mais até idades extremas, os homens centenários no estudo demonstraram melhores funções físicas e mentais que as mulheres. "Uma explicação para isso pode ser que os homens precisam estar em excelente saúde e funcionalmente independentes para chegar a uma idade tão extrema", indicaram.

Fonte: Diário da Saúde - Agência FAPESP

Exercícios físicos diminuem consumo de remédios


Hábito de exercitar

Mulheres acima dos 60 anos que praticam 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana, como caminhadas, consomem menos remédios em comparação às que não têm o mesmo hábito.

A conclusão é de Leonardo José da Silva, em uma pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (USP).

Os resultados do estudo de Silva foram apresentados em maio no 3th International Congress Physical Activity and Public Health realizado em Toronto, no Canadá.

Programa de Saúde da Família

Silva acompanhou 271 mulheres com idade acima de 60 anos que participaram do Programa de Saúde da Família, organizado pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.
As participantes que cumpriram um programa de exercícios variados de no mínimo 150 minutos semanais apresentaram consumo de medicamentos 34% menor em comparação às mais sedentárias.
"Esse tempo mínimo de exercícios de 2,5 horas semanais é preconizado pelaAmerican Heart Association e pelo American College of Sports Medicine", conta Silva.

Com menos de 10 minutos semanais de atividade física o indivíduo é considerado sedentário e entre 10 minutos e 150 minutos de exercícios por semana ele é categorizado como insuficientemente ativo.

Silva contou com uma parceria entre a Unifesp e o Centro de Estudos de Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). Guiomar Silva Lopes, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp e orientadora de Silva, considera o programa oferecido pela cidade paulista aos idosos uma valiosa fonte de pesquisa. "Trata-se de uma população pequena e estável, o que facilita o acompanhamento dos participantes durante prazos mais longos", disse.

Exercícios e remédios

As atividades físicas disponibilizadas incluem caminhadas, exercícios de aprimoramento de força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade aeróbica. Há também visitas domiciliares feitas por agentes de saúde, nas quais os idosos são incentivados a praticar atividades físicas frequentes, como ir ao mercado ou fazer um passeio a pé.

O consumo de remédios das participantes da pesquisa foi avaliado por meio do cadastro da Secretaria Municipal da Saúde de São Caetano do Sul. Na base de dados estão registradas informações relevantes sobre todos os participantes do Programa de Saúde da Família, incluindo os medicamentos consumidos regularmente.

Segundo Guiomar, os resultados do estudo poderão subsidiar políticas públicas que incentivem a atividade física visando à prevenção e controle das doenças crônicas associadas ao envelhecimento, reduzindo despesas com medicações e internações.

"Podemos perceber a importância desse estudo ao constatar que o idoso consome, no mínimo, cinco medicamentos associados a doenças ligadas ao envelhecimento", disse a orientadora.

Caminhada para longe dos remédios

A relação causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos ainda está sendo estudada. A redução dos níveis de pressão arterial proporcionada pela atividade física é uma das hipóteses levantadas pelo estudo de Silva, uma vez que a doença é uma das mais comuns entre a população idosa, estando presente em mais da metade das pessoas acima de 60 anos.

O diabetes, com prevalência de 25% entre idosos, é outra enfermidade afetada pelo nível de atividade física. "Há estudos indicando que exercícios respiratórios aumentam a sensibilidade do organismo à insulina", comentou a professora da Unifesp.

Esse efeito é importante para as pessoas em cujos organismos a insulina não atua de maneira eficiente. "A resistência à insulina tem alta prevalência na população idosa e se caracteriza pela menor resposta à insulina, com aumento discreto da glicemia e da insulinemia. Estes fatores juntos contribuem para a obesidade e o aumento do risco de doenças cardiovasculares", disse.
Exercícios para mulheres

As mulheres são as que mais se beneficiam da prática de atividades físicas, no caso levantado em São Caetano do Sul. Guiomar conta que a pesquisa se restringiu ao público feminino porque ele representa a grande maioria dos participantes do programa.

A professora ressalta que não são completamente conhecidas as razões que levam a menor participação masculina nessas atividades. "Sabemos que a mulher tem expectativa de vida um pouco maior do que a do homem, aumentando a frequência de mulheres viúvas e sozinhas, porém esse fato não explica a absoluta ausência masculina", disse.

Segundo Silva, o estudo destaca o fortalecimento da medicina preventiva, área que se encontra em crescimento e tem laços com a educação física. "A prescrição de medicamentos ainda é preponderante na prática médica. Podemos diminuir esse consumo de remédios com métodos de prevenção baratos e simples como a atividade física", sugeriu.

Fonte: Diário da Saúde - Fabio Reynol - Agência Fapesp