Em ano eleitoral é comum existir
rodas de amigos discutindo sobre política; quem trabalhou ou não pelo povo nos
últimos quatro anos; quem é honesto ou não na administração pública; quem
ofereceu cidadania ao povo ou quem beneficiou apenas aos amigos e apadrinhados;
quem tem propostas de desenvolvimento ou não para o bem-estar de toda a
população; quem é o melhor ou pior candidato para legislar ou governar o estado
e o país.
Numa dessas rodas, cinco pessoas
falavam em quais candidatos votariam na eleição de 5 de outubro e todos tinham
opiniões diferentes, do porque e como iriam votar.
Um deles dizia que não gostava de
ouvir, falar e participar de acontecimentos políticos e iria anular o voto ou
votar em branco, porque todos os políticos são iguais, nenhum presta; outro,
afirmava que iria votar em um político que lhe tinha prestado um favor; o
terceiro opinava a favor de um político que lhe prometeu dar um emprego se for
eleito; o quarto, afirmava com um tom de voz irônico, que só votaria no
candidato que pagasse pelo seu voto com dinheiro ou em troca de algo que
necessitasse; a quinta pessoa deixou bem claro que o candidato para ganhar seu
voto teria que ter propostas de desenvolvimento social, educacional e econômico
para o seu município, estado e país.
Depois de escutar aquelas pessoas,
pensei e refletir sobre suas opiniões e cheguei a algumas conclusões sobre
aqueles eleitores: o que não gosta de política e quer votar nulo, só favorece
ao político profissional, que está há muito tempo na política e quase nada faz
de concreto para melhorar a vida do povo; o que vota, por favor, talvez não
entenda que ele como cidadão tem direito a saúde, educação, segurança e
moradia; o que vota por qualquer tipo de promessa, favorece ao político que só
lembra do eleitor na época das eleições, de quatro em quatro anos e depois de
eleito, esquece o que prometeu; o pior dos eleitores é aquele que vende seu
voto e sua dignidade humana ao político corrupto e sem escrúpulo, que explora a
miséria dos mais pobres e a ignorância de algumas pessoas para chegar ou manter-se
no poder a qualquer custo; o eleitor que vota com responsabilidade, vai poder
olhar nos olhos do político e exigir dele os compromissos firmados antes das
eleições para melhorar a vida de todos os cidadãos.
Destes eleitores, qual se pode dizer
que é um cidadão consciente? E você, em qual perfil de eleitor se enquadra?
Exerça a sua cidadania, participe do
processo eleitoral, não venda e nem troque seu voto por favores ou promessas, a
consciência não se vende; não se deixe enganar, dê seu voto com
responsabilidade, porque dele dependerá o seu futuro, da sua família e de todos
os cidadãos brasileiros.