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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Tipos de políticos

Vou fazer este cordel
Vai lendo e meditando
Para os tipos de políticos
Que você está votando
Você vai ficar sabendo
E logo compreendendo
O que estou lhe falando.

Falo do Profissional
Este não é muito novo
É aquele que há tempos
Está governando o povo
Geralmente não é rapaz
Pois isto ficou pra trás
É mais ou menos idoso.

Falo do Interesseiro
Acha que tem o direito
De só querer governar
Só para o seu proveito
Preocupa com a eleição
E não com o cidadão
Pois é cheio de defeito.

Já o Exibicionista
Para sua autopromoção
Usa o recurso público
Enganando o cidadão
Esse rouba mais faz
Se achar fácil quer mais
E não tem vergonha não!

Este ainda é um tipo
Que vive comprometido
Com os grupos poderosos
Que vivem no seu partido
Fazendo a sua aliança
E também a traficância
Que tá com ele metido.

Tem o Engomadinho
Este fala bem bonito
Apresenta-se muito bem
Não é do tipo esquisito
Tem lá o seu estudo
Só não tem conteúdo
As palavras que tem dito.

Anda muito nos trinks
Parece um boneco novo
Não tem proposta séria
Da realidade do povo
Este é bem Engomadinho
Anda muito ligeirinho
Pra botar algum estorvo

O político de Promessa.
Este já promete tudo
Pra ganhar a eleição
Já fez até o estudo
Só lembra na eleição
Que existe cidadão
Isto é um absurdo!

Também anda abusando
Do meio de comunicações
Com propaganda enganosa
Para os seus anfitriões
Anda sempre com manha
Só usando as artimanhas
Nos dias das eleições.

Tem o Sem Identidade
Que faço continência
De partido sempre muda
Ele é de conveniência
Não quer se comprometer
O voto quer receber
E só vive na eminência.

Político Camaleão
É conhecido também
Anda sempre mudando
De acordo o que convém
Ir longe não precisa
Pra ver ele na ativa
Pode vir em Itanhém.

É também conhecido
Pela turma do plenário
De Político Macaco
Que pula de galho em galho
Quando não está bom lá
Passa pro lado de cá
Pra engordar o honorário.

O Político Copa do Mundo
Esse agente não esquece
É de quatro em quatro anos
Que nas eleições aparece
Aí ele vem sorrateiro
Com publicidade e dinheiro
Comprando de quem carece.

Negocia com o eleitor
Como uma mercadoria
Vem sem compromissos
Também sem ideologia
Doril também é seu nome
Ganhando ou perdendo some!
Só aparece no exato dia.

O Político Ideal
Não faz promessa mesquinha
Preocupa-se com o feijão
Que falta lá na cozinha
Cumpre com sua obrigação
O que prometeu na eleição
Logo de manhãzinha.

Ele é o defensor da vida
Mantém a palavra dada
Com responsabilidade
Respeita o que contra votou
E o livre arbítrio do eleitor
Respeita de verdade.

O eleitor consciente
Só votar em quem faz
Aquele que é curioso
Vota em quem trouxe e trás
São muitos para escolher
Em quem não merecer
Ele não vota jamais.

Airam Ribeiro


E aí, em qual tipo de político você vai votar em 5 de outubro? Pense e reflita!

Vote consciente! 

domingo, 21 de setembro de 2014

Eleitor, cidadão consciente?

Em ano eleitoral é comum existir rodas de amigos discutindo sobre política; quem trabalhou ou não pelo povo nos últimos quatro anos; quem é honesto ou não na administração pública; quem ofereceu cidadania ao povo ou quem beneficiou apenas aos amigos e apadrinhados; quem tem propostas de desenvolvimento ou não para o bem-estar de toda a população; quem é o melhor ou pior candidato para legislar ou governar o estado e o país.

        Numa dessas rodas, cinco pessoas falavam em quais candidatos votariam na eleição de 5 de outubro e todos tinham opiniões diferentes, do porque e como iriam votar.

     Um deles dizia que não gostava de ouvir, falar e participar de acontecimentos políticos e iria anular o voto ou votar em branco, porque todos os políticos são iguais, nenhum presta; outro, afirmava que iria votar em um político que lhe tinha prestado um favor; o terceiro opinava a favor de um político que lhe prometeu dar um emprego se for eleito; o quarto, afirmava com um tom de voz irônico, que só votaria no candidato que pagasse pelo seu voto com dinheiro ou em troca de algo que necessitasse; a quinta pessoa deixou bem claro que o candidato para ganhar seu voto teria que ter propostas de desenvolvimento social, educacional e econômico para o seu município, estado e país.

     Depois de escutar aquelas pessoas, pensei e refletir sobre suas opiniões e cheguei a algumas conclusões sobre aqueles eleitores: o que não gosta de política e quer votar nulo, só favorece ao político profissional, que está há muito tempo na política e quase nada faz de concreto para melhorar a vida do povo; o que vota, por favor, talvez não entenda que ele como cidadão tem direito a saúde, educação, segurança e moradia; o que vota por qualquer tipo de promessa, favorece ao político que só lembra do eleitor na época das eleições, de quatro em quatro anos e depois de eleito, esquece o que prometeu; o pior dos eleitores é aquele que vende seu voto e sua dignidade humana ao político corrupto e sem escrúpulo, que explora a miséria dos mais pobres e a ignorância de algumas pessoas para chegar ou manter-se no poder a qualquer custo; o eleitor que vota com responsabilidade, vai poder olhar nos olhos do político e exigir dele os compromissos firmados antes das eleições para melhorar a vida de todos os cidadãos.

      Destes eleitores, qual se pode dizer que é um cidadão consciente? E você, em qual perfil de eleitor se enquadra?

     Exerça a sua cidadania, participe do processo eleitoral, não venda e nem troque seu voto por favores ou promessas, a consciência não se vende; não se deixe enganar, dê seu voto com responsabilidade, porque dele dependerá o seu futuro, da sua família e de todos os cidadãos brasileiros.

Professor José Costa

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O direito de votar

*Por Tais Caroline Souza Andrade

Como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?

No Brasil, o direito de votar foi adquirido através de muitas lutas sociais ao longo dos anos: as diretas já, manifestação social que marcou o início da nova República e o fim da ditadura militar aqui no Brasil, é um exemplo delas.

O voto foi implantado no início da República. Inicialmente era aberto, censitário, mas nem todos podiam votar. Somente homens maiores de 25 anos e que possuíam certa renda. Atualmente, pessoas a partir dos 18 anos, independentemente do sexo, podem votar. Sendo que o voto é facultativo para os menores de 16 anos e os que têm 70 anos ou mais. Além do que o voto tornou-se secreto abolindo-se o voto censitário.

É através do voto que exercemos a cidadania. Porém, a sociedade está interpretando o voto como uma troca de favores para com os políticos. Na maioria dos casos, o voto é trocado por: dinheiro, materiais de construção, consultas médicas, entre outros. Um verdadeiro jogo de interesse. Infelizmente a subordinação por parte da sociedade a cada dia aumenta, sendo que os dependentes devem ser os políticos, pois é por meio do nosso voto que os colocamos no poder com o objetivo de nos representar. Entretanto, muitas das vezes a população não se sente bem representada porque a classe política preocupa-se com os próprios interesses.

Com todas essas razões, conclui-se que o melhor meio de promover as transformações sociais de que o Brasil necessita é primeiramente eliminar algumas questões presentes, como a submissão das pessoas, a generalização de que todos os políticos são corruptos e o fanatismo.

É preciso encarar o voto não como uma troca de favores, mas como uma forma de exigir ações que promovam o progresso do nosso país.

*Aluna do 3º Ano B1 do Colégio Estadual Murilo Braga