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sábado, 31 de março de 2018

6 mitos sobre o amor que todo mundo ainda acredita

Alguns clichês são tidos como verdades, mas acreditar neles pode prejudicar suas relações

Algumas ideias relacionadas ao amor não passam de velhos clichês que associam alguns comportamentos aos relacionamentos românticos. Estereótipos sobre o corpo feminino, sobre a forma como os apaixonados devem agir, sobre os desejos… são exemplos de coisas que vêm sendo propagadas ao longo do tempo.

E essas ideias, embora tenham origem no passado, ainda hoje influenciam o pensamento de muitas pessoas, fazendo com que sejam criadas expectativas altas que mais atrapalham que ajudam.

Veja quais são alguns desses “mitos de amor” mais populares e como eles podem afetar seu relacionamento.

1. Os opostos se atraem
Geralmente, acredita-se que pessoas com traços de personalidade diferentes se atraem, mas não é bem assim. Estudos demonstraram que ter interesses, percepções e valores comuns criam uma base mais forte em um relacionamento. Se os pensamentos e hábitos não são compatíveis, há mais chances de desentendimentos e confrontos. Já os casais que demonstram comportamentos e emoções similares, criam um ambiente mais harmonioso e equilibrado até mesmo para os filhos.

2. Você pode mudar a atitude do seu parceiro
Por mais que você ame seu parceiro ou parceira, há algumas coisas sobre ele/ela que podem irritar você. Se você acha que, por estar apaixonada, conseguirá controlar e mudar os hábitos e o temperamento do outro, você pode se decepcionar. É melhor ficar com alguém com traços de personalidade parecido com os seus, de forma que seja mais sensível às suas necessidades, o que leva a um relacionamento mais amigável e duradouro.

3. Morar junto é ótimo para entender um ao outro
Você pode pensar que viver sob o mesmo teto é uma ótima maneira de conhecer o parceiro ou parceira de perto, mas essa decisão também tem um lado negativo. Ao morar junto, surgirá uma pressão para tornar o relacionamento oficial. Além disso, se você sucumbir à pressão social e se casar, isso pode levar a discórdias mais tarde. Portanto, é melhor ter o seu tempo, amadurecer a relação, estar com alguém que pense parecido, ao invés de antecipar as coisas e acabar se machucando e gerando arrependimentos.

4. Você encontra o amor real somente em uma ‘alma gêmea’
O conceito de “alma gêmea” é errado porque faz cada um acreditar que há apenas uma pessoa que é sua combinação perfeita e que poderá te amar. Na realidade, não há nenhuma alma gêmea feita para você. Em vez disso, um casal cresce junto no relacionamento, evoluindo como pessoas que se entendem e se respeitam. É preciso esforço, compromissos e ajustes de ambos os lados para manter o vínculo forte e vivo.

5. O amor tem data de validade
Se você acredita que o amor desaparece ao longo do tempo, você está errado. Estudos têm provado que muitos casais que estão em um relacionamento por muito tempo ainda sentem a mesma onda de intimidade e amor que nas fases iniciais do namoro. Com o passar dos anos o relacionamento fortalece o vínculo e diminui o estresse que muitas vezes está presente no início. É possível preservar seu amor se você e seu parceiro ou parceira fizerem um esforço consciente para dar atenção e estimular a paixão que compartilham.

6. Você pode se apaixonar à primeira vista
Estudos estabeleceram que o chamado “amor à primeira vista” é mais uma atração intensa do que realmente um amor. Com o tempo, outros fatores são necessários para manter o amor forte. Além da atração física, a compreensão, o respeito e a compatibilidade ajudam a fazer um relacionamento duradouro.

Esses são alguns dos “mitos do amor” que ainda existe em todo o mundo. É claro que várias pessoas já vivenciaram de forma positiva algumas dessas experiências citadas. Portanto, nada disso pode ser generalizado, mas é bom ter atenção para buscar relacionamentos mais sólidos e maduros.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/mitos-sobre-o-amor/ - Escrito por Mariana Bueno - FOTO: ISTOCK

domingo, 7 de setembro de 2014

6 mitos estúpidos sobre o corpo humano que você acredita

 “Fatos” totalmente equivocados sobre saúde, dieta, sexo e toda e qualquer outra coisa relacionada ao corpo humano continuam a aparecer na cultura pop, e às vezes até mesmo chegam às salas de aula. Não é nossa culpa, então, que ainda acreditemos em absurdos propagados sobre nosso próprio ser. Para esclarecer as coisas:

6. Sentar muito perto da TV não vai danificar sua visão
Que criança nunca teve que levantar do chão aborrecida e se sentar mais longe no sofá para ver desenhos porque seus pais lhe disseram que ela estava muito perto da TV e ia ficar cega?
Se há alguma correlação entre sentar muito perto da televisão quando criança e precisar de óculos quando adulto, é provavelmente o contrário – ou seja, a criança estava sentada tão perto da TV aos sete anos porque já tinha problemas de visão naquela época.
Na verdade, em todos os estudos que foram feitos para testar se há uma distância mínima abaixo da qual a TV começa a fritar seus olhos, nenhuma evidência jamais apareceu de que a telinha cause defeitos visuais.
Esses rumores surgiram provavelmente porque televisores velhos emitiam radiação, e as pessoas se preocupavam que uma proximidade da TV danificasse seus olhos.
Vale lembrar que olhar fixamente para telas – sejam de televisão, computador ou celular – por longos períodos pode fazer seus olhos doerem, ficarem tensos e secos, mas isso não é porque a tela está ativamente prejudicando seus olhos; é porque se concentrar demais em algo significa que você pisca com menos frequência, e seus olhos se cansam. É interessante fazer pausas antes de voltar a encarar a telinha.

5. Dentes brancos não são sinônimo de dentes saudáveis
Você pode pensar que dentes brancos são atraentes, mas isso é algo cultural. Um dente amarelo de fato nos remete a uma imagem nada higiênica, de um fumante que não escova os dentes há séculos.
No entanto, dentes muito brancos não são naturais; eles são o equivalente oral a silicone. A cor normal dos dentes humanos é amarela. Claro, café, cigarros ou não escovar os dentes com frequência podem o tornar mais escuros. Mas o auge da saúde bucal não é um dente tão brilhante que cega quem está por perto.
Na verdade, tentativas fúteis e desesperadas de esfregar os dentes para que fiquem brancos podem danificá-los. Escovas duras são abrasivas e enfraquecem os dentes tirando suas camadas exteriores. Marcas de creme de dental que prometem “branqueamento” são na sua maioria besteira. E mesmo se você resolver clarear os dentes com um profissional, o esmalte será danificado, o que também é ruim para a saúde bucal.

4. A capacidade de rolar a língua não é um traço genético
Se você não consegue rolar sua língua em forma de tubo, não é porque seus pais não conseguem. E se você consegue, mas nenhum deles consegue, não significa que você é filho do vizinho.
Mesmo em 1950 estudos já haviam mostrado que rolar a língua não é uma característica transmitida por seus pais. É um comportamento que pode ser aprendido.
As pesquisas identificaram que a porcentagem de crianças que pode fazer isso aumenta de 54% na faixa etária de 6 a 7 anos para 76% aos 12 anos. Isso significa que muitas crianças praticam o truque até aprenderem a fazê-lo.
A afirmação original de que essa habilidade era uma coisa genética veio de um artigo publicado em 1940, que animadamente afirmou ter descoberto “Uma Nova Característica Herdada em Humanos”. Como se fazer careta pudesse ser característica genética.

3. Cabelo e unha não continuam crescendo depois que as pessoas morrem
Esse mito é tão disseminado que gostaríamos de poder desenterrar corpos só para poder confirmá-lo. Será que as unhas e o cabelo ficam em negação após a nossa morte, e continuam crescendo como se nada tivesse acontecido?
Não. Assim como qualquer outra coisa no seu corpo, cabelo e unhas requerem um fornecimento constante de nutrientes, oxigênio e sangue para continuar crescendo, três coisas que não estão disponíveis em um cadáver.
O mito – popular desde a Primeira Guerra Mundial, quando apareceu até em livros – pode ter nascido do fato de que, após a morte, o corpo começa a secar e murchar, e a pele se afasta das unhas e cabelos de forma que parece que eles estão ficando mais longos, quando em realidade, a carcaça está apenas encolhendo.
Pessoas que encontraram mortos naquela época e perceberam isso podem ter pensado que o cabelo e as unhas deles cresceram, em vez de raciocinar que foram seus corpos que diminuíram.

2. Pé plano não é um defeito, nem deixa as pessoas mais propensas a ferimentos
Se você tem o chamado “pé plano” (ou “pé chato”, aquele que não apresenta o “arco” comum nos pés), você deve em algum momento ter se considerado “anormal”, ou inapto para o serviço militar. Mas não é sua culpa; durante a Segunda Guerra Mundial, milhares de soldados potenciais foram rejeitados simplesmente porque tinham a condição, criando o mito de que pés planos eram mais propensos a lesões.

O que os generais não sabiam é que recusaram os superiores pés planos em favor dos patéticos pés arqueados da maioria do resto dos mortais.
Em Fort Benning, em 1989, uma amostra de mais de 300 soldados foi estudada e descobriu-se que as pessoas com pé chato, na verdade, eram menos propensas a lesões do que aqueles com arcos normais. Os soldados com pés arqueados sofreram o dobro de lesões, como distensões e fraturas por estresse, dos que os com pés planos.
Enquanto isso, empresas de calçados gastam milhões tentando fazer com que as palmilhas deem aos pés “normais” o mesmo apoio que tem a raça superior dos pés planos, em uma tentativa desesperada de adiar a inevitável extinção dos arcos por meio da seleção natural.

1. Fazer sexo antes de competições não atrapalha sua performance
É um axioma tão comum no mundo dos esportes que fazer sexo diminui o desempenho atlético que muitos treinadores chegam a proibir seus jogadores de qualquer contato sexual de uma noite para até um mês antes de partidas importantes.
Essa regra é velha. Há evidências de que mesmo os antigos gregos que participaram dos primeiros Jogos Olímpicos acreditavam que o sexo sugava seus níveis de energia e de agressão, de forma que não podiam dar seu melhor no dia seguinte.
Claro, se você ficar a noite toda fazendo malabarismos na cama, pode se machucar e vai ficar cansado, não vai dormir o suficiente, e seu desempenho será provavelmente prejudicado. Mas, tirando isso, não há nada que sugira que o sexo atrapalhe o desempenho atlético.
Por alguma razão, o mito é tão bizarro que a proibição só se aplica aos homens. Nos esportes femininos, muitas vezes é popularmente pensado que o sexo aumenta a testosterona, e por isso é incentivado para ajudá-las nas competições.
Por que o sexo seria uma coisa seria boa para elas e ruim para eles? Não faz sentido!
A falsidade dessa declaração foi apontada já em 1995, quando um estudo da Universidade de Yale (EUA) com onze homens testou seu desempenho quando tiveram relações sexuais e quando se abstiveram antes de partidas esportivas, e nenhuma mudança foi detectada. Inclusive, outro estudo realizado com corredores de maratonas em Londres sugeriu que o sexo pode melhorar o desempenho atlético.
Embora nem todos os ângulos que envolvem sexo e esportes tenham sido testados por pesquisas científicas, no geral, é seguro dizer que fazer sexo com sua(seu) namorada(o) ou mulher(marido) antes de um jogo não vai mudar em nada – e pode até ajudar – sua performance. [Cracked]

quinta-feira, 30 de maio de 2013

8 mitos sobre dietas nos quais você possivelmente acredita

Há vários mitos e invenções sobre dietas e outras questões da área de nutrição e saúde. Mesmo os profissionais de saúde constantemente acabam se contradizendo. Está na hora das coisas ficarem mais claras, não?

Mito 1: Uma caloria é uma caloria

É um mito comum de que tudo o que importa para a perda de peso são as calorias. Naturalmente, as calorias importam. Mas os tipos de alimentos que comemos também são relevantes para as dietas.
Aqui estão três exemplos de como “uma caloria não é uma caloria”:
-Frutose x glicose: frutose é o açúcar mais suscetível a estimular a fome, provocar o aumento da obesidade abdominal e resistência à insulina, em comparação com a mesma quantidade de calorias de glicose;
-Proteína x gordura: Comer proteína pode aumentar a taxa metabólica e reduzir a fome em comparação com gordura e carboidratos;
-Ácidos graxos de cadeia média x ácidos graxos de cadeia longa: ácidos graxos que são de cadeia média (por exemplo, a partir de óleo de coco), aumentam o metabolismo e ajudam a reduzir a fome em comparação com os ácidos graxos de cadeia mais longa.
Diferentes alimentos afetam nossos corpos, fome e hormônios de diferentes maneiras.

Mito 2: Comer muita proteína é ruim para você

Algumas pessoas pensam que uma dieta rica em proteínas irá prejudicar os seus rins e causar osteoporose. É verdade que a ingestão de proteína pode fazer você excretar mais cálcio em curto prazo, no entanto, estudos de longo prazo mostram que a ingestão de proteína está associada com a melhoria da saúde dos ossos e um menor risco de fraturas, e não o contrário.
Os dois fatores de risco mais importantes para a insuficiência renal são diabetes e pressão arterial elevada. Comer proteína adequada ajuda a ambos, o que deve reduzir o risco de doença renal na vida adulta. A menos que você tenha algum problema de saúde que o impeça de ingerir proteínas, não há nenhuma razão para ter medo de incluí-las em sua dieta.

Mito 3: A dieta mais saudável é uma dieta de baixa gordura equilibrada

Nos EUA, as diretrizes para dieta de baixo teor de gordura saíram em 1977, quase exatamente ao mesmo tempo em que a epidemia de obesidade começou. Esta dieta nunca tinha sido realmente comprovada, portanto tinha base apenas em observações, até que o Instituto Nacional de Saúde decidiu testá-la. Dezenas de milhares de mulheres foram colocadas em dietas com baixo teor de gordura, ou continuaram a comer a dieta ocidental padrão como antes.
O estudo durou 7 anos meio, e as conclusões foram muito claras:
-A dieta não impediu o ganho de peso. O grupo de baixo teor de gordura pesava apenas 0,4 kg a menos do que o grupo controle;
-A dieta também não impediu doença cardíaca. Não houve diferença entre os grupos.

Mito 4: Todos devem cortar o sódio

O sódio é um eletrólito essencial para o corpo. Por um longo tempo, pensou-se que ele seria responsável por elevar a pressão arterial e, portanto, aumentar o risco de doenças. É verdade que ele pode elevar ligeiramente a pressão arterial a curto prazo, no entanto, estudos não comprovam que a redução de sódio ajuda a prevenir ataques cardíacos, por exemplo.
Ensaios clínicos sobre a restrição de sódio mostram que não há nenhum efeito sobre a doença cardiovascular ou morte. Eles também mostram que a restrição de sódio pode aumentar os níveis de triglicerídeos e colesterol. A menos que você tenha pressão arterial elevada, não há razão para evitar adicionar sal aos seus alimentos para torná-los mais saborosos, mas com moderação.

Mito 5: As gorduras saturadas elevam o colesterol ruim e provocam doença cardíaca

O mito de que a gordura saturada aumenta o colesterol e provoca doenças cardiovasculares ainda está vivo hoje. As ideias são baseadas em estudos observacionais falhos realizados nos anos 60 e 70. Desde então, muitos estudos têm reexaminado essa relação e descobriu-se que:
-Não há literalmente nenhuma associação entre o consumo de gordura saturada e doença cardiovascular;
-Gordura saturada aumenta o HDL (o colesterol bom);
-Não há razão para evitar os alimentos naturais que são ricos em gorduras saturadas. Por exemplo, carne, óleo de coco e manteiga são alimentos perfeitamente saudáveis.

Mito 6: Café é ruim para você

O café tem obtido uma má reputação no passado. É verdade que a cafeína, o composto ativo estimulante no café, pode aumentar ligeiramente a pressão arterial, a curto prazo. Apesar destes efeitos adversos leves, estudos de observação a longo prazo, na verdade, mostram que o café diminui o risco de muitas doenças. Café pode:
-Melhorar o funcionamento do cérebro;
-Ajudá-lo a queimar mais gordura;
-Reduzir o seu risco de diabetes (alguns estudos indicam que em até 67%);
-Reduzir o seu risco de doenças como Alzheimer e Parkinson;
-Proteger o fígado contra cirrose e câncer.

Mito 7: Ovos são ricos em colesterol e podem causar doença cardíaca

Ovos foram injustamente demonizados por conterem grandes quantidades de colesterol, porém, ovos estão entre os alimentos mais nutritivos e saudáveis que você pode comer, carregados de vitaminas, minerais e antioxidantes.
Estudos mostram que o consumo de ovos realmente melhora o perfil lipídico do sangue, porque elevam o HDL (bom colesterol). No entanto, nenhuma pesquisa mostra associação entre o consumo de ovos e o risco de doença cardíaca.

Mito 8: Dietas de baixo carboidrato são ineficazes ou perigosas

Dietas de baixo carboidrato têm sido consideradas perigosas devido à sua alta quantidade de gordura saturada. Por esta razão, imaginou-se que aumentariam o risco de doenças do coração e outras doenças crônicas.
No entanto, desde o ano de 2002, mais de 20 ensaios clínicos foram realizados comparando dietas de baixo carboidrato com dieta de baixo teor de gordura.
Em quase todos esses estudos, as dietas de baixo carboidrato:
-Apresentaram significativamente mais perda de peso do que dietas com baixo teor de gordura;
-Diminuíram os níveis de triglicerídeos, um importante fator de risco para doença cardíaca;
-Elevaram o HDL (o bom colesterol) ;
-Melhoraram o açúcar no sangue e os níveis de insulina, especialmente em diabéticos.
Dietas baixas em carboidratos também são mais fáceis de seguir e têm um perfil de segurança excelente. Não há nenhuma evidência de quaisquer efeitos adversos. Elas são certamente uma escolha muito melhor do que as dietas de baixo teor de gordura e dietas de restrição de calorias.[Popsci]