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terça-feira, 14 de novembro de 2023

Onda de calor: como as altas temperaturas podem afetar nossa saúde?


Especialistas dão dicas de como evitar possíveis doenças que podem ser desencadeadas pelo calor excessivo

 

A última segunda-feira (13) foi marcada pelo alerta de “grande perigo” em sete estados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo o instituto, o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia e São Paulo apresentariam condições extremas de alta temperatura que poderiam comprometer a integridade física das pessoas.

 

O Inmet ainda aponta que a onda de calor deverá se estender por mais alguns dias , o que acende um alerta para redobrar os cuidados para não ter problemas de saúde neste momento.

 

A hidratação e a proteção contra a luz solar são fatores cruciais para conseguir manter a saúde durante o período de calor extremo. Mas não são as únicas coisas que se deve ficar de olho. Confira algumas das principais dicas:

 

Cuidado com o que come

Períodos quentes são propícios para a proliferação de bactérias nos alimentos, o que pode gerar sérios problemas relacionados a intoxicação alimentar. Em conversa com o Portal iG , o gastrocirurgião e endoscopista Dr. Eduardo Grecco disse que é vital quando for se alimentar verificar se o alimento estava devidamente guardado em um local refrigerado, tampado e retirado apenas no momento da refeição. Isso evita que o alimento esteja contaminado, gerando problemas intestinais severos.

 

“A vida das pessoas, hoje em dia, é fora de casa. Então, cuidado na rua, no restaurante [que você vai comer]. Às vezes, o ambiente não tem um ar condicionado ou uma ventilação adequada. Principalmente esses restaurantes com buffets, ele tem que ser refrigerado, porque senão você vai acabar tendo uma proliferação excessiva das bactérias, levando à contaminação desses alimentos”, diz o médico.

 

Outro ponto destacado por Grecco é o fator digestão. Durante períodos de calor extremo, o corpo tende a perder bastante líquido, o que afeta na digestão dos alimentos. Para isso, o médico sugere que se façam alimentação mais “frescas” e com comidas mais “leves”. Saladas, verduras e frutas são o foco neste momento, evitando frituras, por ter um tempo de digestão mais prolongado, o que pode gerar mal-estar durante o dia.

 

Sobre as frutas, Grecco pede que se dê preferência a frutas inteiras e com cascas, como maçã e banana, uma vez que você consegue preservá-las e lavá-las, caso necessite levar o alimento para o trabalho, por exemplo.

 

“É claro, a hidratação é fundamental. Você está transpirando mais. Então, é necessário que fique o tempo todo com a sua garrafinha, para se manter hidratado durante o dia”, explica o médico. Ele ainda completa dizendo que a desidratação somada aos problemas gastrointestinais, como a intoxicação alimentar e a gastroenterocolite — infecção da intoxicação que leva o paciente a ter diarreia — podem intensificar o quadro, podendo, em casos extremos, levar a internação para o tratamento.

 

O cuidado deve ser redobrado em crianças e idosos pela baixa imunidade, o que pode agravar os casos de infecção. “Criança e idoso que derem qualquer, como moleza e prostração. Você percebe que a criança não está mais brincando e começa a ter diarreia. O idoso começa a ter uma diarreia violenta, ou fica mais ‘sentadinho’ no sofá. Esses são alguns sintomas que você precisa se atentar e, de repente, correr o mais rápido possível à procura um atendimento médico para tratar desses sintomas antes que se agravem”.

 

Calor e o coração

Já em relação a problemas cardiovasculares, o cardiologista intervencionista e membro da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista Dr. Marcelo Cantarelli explica que a questão é bem mais séria. Segundo ele, é de conhecimento da medicina que em temperaturas extremas, seja frio ou calor, há uma maior incidência de mortes por doença cardiovascular, como o infarto e o AVC.

 

Segundo o médico, “a cada grau que se aumenta acima de 21ºC, aumenta entre 6 a 8% a taxa de mortalidade em decorrência de mortes por doença cardiovascular relacionadas à temperatura”. Para isso, é necessário que se tenha um entendimento dos sintomas que essas doenças podem gerar para ficar atento sobre quando há a necessidade de procurar um médico imediatamente.

 

“No infarto, o sintoma clássico é forte dor no peito. Ela pode ocorre no meio do peito, na região da boca do estômago em forma de um aperto ou queimação, pode irradiar para as costas ou para o braço esquerdo até a região do punho, ou pode subir para o pescoço na região da mandíbula. Normalmente, é uma dor forte que não melhora, e vem acompanhada de outros sintomas, como a sudorese, o suor frio inexplicado, enjoo e vômito, tontura, falta de ar e desmaio.”

 

Já o AVC é marcado por uma perda súbita de um dos membros (braços ou pernas), dificuldade de falar, língua enrolando, dor de cabeça, tontura e fraqueza. Independentemente do tipo de sintoma sentido, é crucial a ida imediata ao médico.

 

Novamente, a hidratação e a proteção contra o sol são essenciais para evitar que doenças cardiovasculares aconteçam neste momento. Além disso, para pessoas que possuem uma vida mais ativa, fazendo exercícios físicos regularmente, devem optar por horários mais frescos. “Nessa situação, o melhor é evitar o excesso do calor, porque a alta temperatura leva a uma queda da pressão arterial e aumento da frequência cardíaca, que se soma a desidratação. Isso engrossa mais o sangue, podendo desencadear um evento cardiovascular.”

 

Cantarelli ainda ressalta que no calor é necessário rever algumas medicações para pessoas idosas. “Nessa época de calor, para adaptação do nosso organismo e para manutenção da nossa temperatura interna, os vasos sanguíneos se dilatam, favorecendo a troca de calor. Por isso que a nossa pele fica mais vermelhinha. Essa vasodilatação faz a pressão arterial diminua. Pode ser que, nessa época, haja necessidade nas pessoas que são hipertensas, sejam idosos ou não — mas mais importante nos idosos —, que possa ser necessária redução da dose dos remédios para pressão”, ressaltando que isso deve ser analisado pelo médico da pessoa.

 

Ar quente e a respiração

O sistema respiratório também é um dos pontos que devem sempre estar atentos durante o período de calor extremo. O médico otorrinolaringologista Dr. Marcel Menon Miyake explica quais cuidados devemos ter em tempos de altas temperaturas.

 

O principal problema que aparece é a desidratação da mucosa nasal, uma vez que o corpo perde muita água na transpiração, afetando o corpo inteiro. “Se a mucosa do nariz fica muito seca, ela aumenta bastante a irritação. Então, começa a dar bastante a sensação de irritação e pode exacerbar em pessoas que já tem doenças prévias, como rinite ou mesmo a asma. Além disso, a mucosa seca faz com que a essa barreira de proteção, que é uma coisa do nosso nariz, fique mais vulnerável a infecções”.

 

Miyake explica que é necessária uma hidratação maior do corpo para que problemas do tipo não surjam. Em relação à mucosa nasal, outra opção é a lavagem com soro fisiológico, que ajudará na manutenção da hidratação da região.

 

Outro ponto importante em relação ao calor exacerbado sem a presença de chuva, é o aumento da concentração de poluentes na atmosfera, o que acaba afetando ainda mais às pessoas com doenças como rinite e asma.

 

“Um fator importante é que, consequentemente, temos um aumento da exposição a locais com ar condicionado, o que pode irritar as nossas vias de duas formas: através do choque térmico, com essa mudança brusca de temperatura que pode gerar coriza e aumento de secreção no nariz; mas também a falta de manutenção adequada nos equipamentos, que pode conter um acúmulo de fungos e outros alérgicos que irritem a mucosa respiratória, tanto do nariz quanto do pulmão”.

 

Vale ressaltar que problemas relacionados a insolação e a micose podem ocorrer nesse período, devido à alta exposição da pele ao sol e aumento da sudorese, o que pode gerar locais propenso para a aparição de fungos. Evitar sair no sol forte e manter a higiene pessoal em dia é de extrema importância para evitar a ocorrência.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2023-11-14/calor-intenso-como-afeta-saude.html - Por Pedro Gabriel - shutterstock


Ele dá força aos cansados ​​e aumenta o poder dos fracos. (Isaías 40:29)


terça-feira, 24 de agosto de 2021

Entenda como o açúcar em excesso pode arruinar sua saúde bucal


Consumo de açúcar, que cresceu durante a pandemia, segundo pesquisa, está associado a problemas de saúde

 

Comer chocolate, bolo, paçoca e outras guloseimas contendo açúcar, apesar de tentador e prazeroso para muitas pessoas, pode representar um fator de risco aos dentes e também à saúde como um todo, principalmente se não forem tomados os devidos cuidados.

 

O açúcar é presença constante na dieta de quase todos os brasileiros e seus efeitos sobre a saúde nem sempre são conhecidos, mas ele é o responsável pela cárie dentária e outras complicações que não se restringem à boca, como diabetes, problemas cardiovasculares, hipertensão e obesidade.

 

“O açúcar é a causa da cárie dentária, que é uma doença que atinge grande parte da população mundial, independentemente da idade, e que pode levar à perda dentária, afetando a saúde geral do indivíduo”, conta a cirurgiã-dentista Dra. Sofia Takeda Uemura.

 

A cárie é um processo de desmineralização dos dentes, que ocorre quando as bactérias que vivem, normalmente, na cavidade bucal se multiplicam pela presença de resíduos alimentares e produzem ácidos que dissolvem o esmalte do dente, causando lesões cavitadas e dor. Nesse processo, o açúcar é fermentado por essas bactérias, produzindo os ácidos que darão origem à cárie.

 

“Os microrganismos são habitantes comuns na boca de todas as pessoas. Eles vivem entre si em equilíbrio, mas, diante de um consumo frequente de açúcares (especialmente sacarose), ocorre um desequilíbrio na composição dessas bactérias com seleção de microrganismos que têm maior capacidade de produzir ácidos e sobreviver em meio a essas substâncias. Portanto, o grande vilão no processo de desenvolvimento da cárie não é a bactéria; é o açúcar”, explica o Dr. Camillo Anauate Netto, membro da Câmara Técnica de Dentística do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

 

Consumo de doces cresce na pandemia

 

Durante a pandemia de Covid-19, o hábito de consumo de doces se intensificou entre a população brasileira. É o que revela a pesquisa ConVid, estudo feito entre abril e maio de 2020 pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

 

De acordo com o levantamento, quase metade das mulheres está consumindo chocolates e doces em dois ou mais dias da semana, um aumento de 7% em relação ao consumo observado antes da pandemia. Mais da metade dos entrevistados entre 18 e 29 anos (totalizando 63%) também disseram consumir doces duas vezes ou mais por semana. Um dos fatores para esse aumento no consumo de açúcar é que a pandemia de Covid-19 alterou a rotina dessas pessoas, incluindo sua alimentação, pois boa parte delas aderiram ao sistema de trabalho remoto, passando mais tempo em casa.

 

Reduzir o açúcar e adotar hábitos saudáveis como prevenção

 

A higienização bucal após as refeições, sobretudo quando se trata de alimentos com açúcar, ajuda a evitar o risco de cárie e outras doenças bucais, mas deve estar alinhada ao controle no consumo de doces. Quanto menor for a quantidade de açúcar na boca, maiores são as chances de removê-lo no processo de higienização.

 

“Sabemos que o açúcar na forma sólida ou pastosa tem maior adesão sobre os dentes e é mais difícil de ser removido do que o açúcar líquido, por exemplo. Devemos, portanto, orientar que o paciente faça um consumo moderado e que fique atento para a higienização, não só nas superfícies lisas dos dentes mas também nos espaços interdentais, aguardando trinta minutos após a ingestão do doce”, diz o Dr. Anauate.

 

Alinhado a isso, é fundamental que sejam adotados hábitos alimentares mais saudáveis, evitando assim complicações tanto para os dentes quanto para a saúde em geral. O primeiro passo começa por substituir alimentos industrializados e processados por alternativas mais naturais. Também é importante ter atenção quanto aos rótulos dos produtos que indicam sua composição.

 

“Temos uma ideia errada de que a higiene bucal é a principal arma contra a cárie, mas na realidade a prevenção é uma associação de medidas e a primeira é disciplinar o consumo de açúcar”, diz a Dra. Uemura. “Faça uma dieta equilibrada e nutritiva; limite a frequência de lanchinhos entre as refeições e, quando o fizer, selecione alimentos saudáveis; verifique os rótulos dos alimentos para identificar a presença de açúcar; troque refrigerantes ou sucos industrializados por suco natural sem açúcar ou água e faça consultas periódicas de prevenção e controle ao cirurgião-dentista”, completa.

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/entenda-como-o-acucar-em-excesso-pode-arruinar-sua-saude-bucal - Redação - Banco de imagem

sábado, 16 de janeiro de 2021

Distúrbios do sono podem afetar a memória e a concentração


Problemas como apneia do sono e insônia podem estar relacionados à perdas cognitivas

 

Distúrbios como insônia e apneia do sono são extremamente comuns na população geral, porém, o que muitas pessoas não sabem é a influência que estes problemas têm em nossa cognição.

 

O sono é uma etapa crítica para o cérebro acumular e guardar informações assimiladas durante a vigília. Assim, transtornos do sono levam à queixas cognitivas.

 

Cognição é um conjunto de funções mentais superiores como atenção, memória, percepção visuoespacial, linguagem, capacidade de resolver problemas, planejamento e estratégia, entre outras. A cognição permite ao ser humano interagir socialmente e assimilar habilidades de diversas naturezas ao longo da vida, colocando-as em prática.

 

O sono é dividido em ciclos que se alternam: não-REM (sono de ondas lentas) e REM. Na fase REM ocorre a assimilação/aprendizado/memorização do que foi aprendido durante o dia, ou seja, esta é uma etapa fundamental para que se tenha uma boa memória.

 

A insônia é o distúrbio do sono mais comum. Normalmente os indivíduos com este problema têm dificuldade para iniciar ou manter o sono. Como todo problema relacionado ao sono, parte das consequências são observadas durante o dia. Assim, quando verificamos que um indivíduo com insônia não tem a quantidade necessária de sono REM (sono de ondas rápidas) podem ocorrer queixas cognitivas como "memória ruim" ou "desatenção". Irritabilidade e fadiga também são comuns.

 

Já na apneia obstrutiva do sono, o ambiente crônico de hipóxia (diminuição das taxas de oxigênio) que ocorre durante a noite, leva o indivíduo a apresentar inúmeros microdespertares, o que impede uma arquitetura normal do sono. As consequências são sonolência excessiva durante o dia e, de novo, queixas cognitivas como falta de concentração e memória.

 

Não bastasse os problemas do sono levarem a queixas cognitivas, pacientes com doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, também podem apresentar transtornos do sono. Isto leva a um ciclo vicioso onde o problema do sono prejudica a cognição em um indivíduo que já tem disfunção cognitiva.

 

Em resumo, o sono é uma etapa crítica para o cérebro acumular e guardar informações assimiladas durante a vigília. Assim, transtornos do sono levam à queixas cognitivas e a busca por estes problemas, especialmente em pacientes mais jovens com "memória" ou "atenção" ruins, sintomas que precisam ser investigados.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/18844-disturbios-do-sono-podem-afetar-a-memoria-e-a-concentracao - Escrito por Andre Felicio

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Até cabecear a bola pode afetar o cérebro de quem joga futebol

Pioras em testes de atenção, por exemplo, foram observadas mesmo nos amadores que praticam esse esporte. Veja os detalhes da investigação.

Dar cabeçadas constantes na bola de futebol pode levar a uma diminuição na performance psicomotora e ainda prejudicar a capacidade de atenção. Foi o que pesquisadores norte-americanos descobriram ao observar 308 jogadores amadores de ambos os sexos, com idades entre 18 e 55 anos.

O achado complementaria outro do mesmo grupo: o de que as cabeçadas na pelota são uma causa subvalorizada de traumas. “Agora vimos que esse ato afeta também a função cognitiva, pelo menos temporariamente”, explicou Michael Lipton, autor do estudo e professor de psiquiatria na Universidade de Medicina Albert Einstein, de Nova York (Estados Unidos), em comunicado à imprensa.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas pediram aos boleiros que respondessem quanto tempo tinham jogado na última semana e quantas cabeçadas e colisões com outras pessoas, o chão ou a trave haviam ocorrido nesse período. Depois, eles passaram por testes de desempenho cerebral.

Antes de tudo, foi revelado que os voluntários tocaram na bola com a testa 45 vezes em média, durante um período de 15 dias. O problema: quanto maior esse número, pior ficava o desempenho psicomotor e a atenção nas avaliações.

Contudo, vale destacar que esse efeito foi notado nos testes, mas não resultou em comprometimento evidente. Ou seja, a pessoa seguiu tocando sua vida numa boa. Mais do que isso, não dá pra saber se o cérebro voltaria ao normal passado algum tempo da prática.

Sem contar que as cabeçadas foram medidas via questionário – imagine quão difícil é lembrar de cada testada na bola durante uma partida. Em outras palavras, o número exato que seria danoso está longe de ser claro.

Mas tudo isso não diminui a relevância da pesquisa, que, acima de tudo, sugere bom senso na hora de se divertir com os amigos. “Estamos preocupados de que mesmo essas reduções sutis e transitórias na função neuropsicológica se traduzam em mudanças microscópicas na estrutura do cérebro, que mais tarde levariam a um impacto contínuo no órgão’, destacou Lipton.

Cabeçadas versus colisões
O trabalho, publicado no periódico Frontiers of Neurology, representa uma nova preocupação para os boleiros. “Colisões acidentais são consideradas a maior causa de concussão no futebol, então as ações preventivas focam nelas geralmente”, apontou Lipton.

Na sua investigação, esses efeitos na cognição não foram observados em colisões e outros traumas na cabeça. Mas se sabe que eles são sérios, é claro.

O ponto dos pesquisadores é que, diferentemente das batidas acidentais, as cabeçadas são muito comuns – e podem ser evitadas. Pelo sim pelo não, vale prestar atenção na cabeça durante a próxima pelada.


sábado, 31 de março de 2018

6 mitos sobre o amor que todo mundo ainda acredita

Alguns clichês são tidos como verdades, mas acreditar neles pode prejudicar suas relações

Algumas ideias relacionadas ao amor não passam de velhos clichês que associam alguns comportamentos aos relacionamentos românticos. Estereótipos sobre o corpo feminino, sobre a forma como os apaixonados devem agir, sobre os desejos… são exemplos de coisas que vêm sendo propagadas ao longo do tempo.

E essas ideias, embora tenham origem no passado, ainda hoje influenciam o pensamento de muitas pessoas, fazendo com que sejam criadas expectativas altas que mais atrapalham que ajudam.

Veja quais são alguns desses “mitos de amor” mais populares e como eles podem afetar seu relacionamento.

1. Os opostos se atraem
Geralmente, acredita-se que pessoas com traços de personalidade diferentes se atraem, mas não é bem assim. Estudos demonstraram que ter interesses, percepções e valores comuns criam uma base mais forte em um relacionamento. Se os pensamentos e hábitos não são compatíveis, há mais chances de desentendimentos e confrontos. Já os casais que demonstram comportamentos e emoções similares, criam um ambiente mais harmonioso e equilibrado até mesmo para os filhos.

2. Você pode mudar a atitude do seu parceiro
Por mais que você ame seu parceiro ou parceira, há algumas coisas sobre ele/ela que podem irritar você. Se você acha que, por estar apaixonada, conseguirá controlar e mudar os hábitos e o temperamento do outro, você pode se decepcionar. É melhor ficar com alguém com traços de personalidade parecido com os seus, de forma que seja mais sensível às suas necessidades, o que leva a um relacionamento mais amigável e duradouro.

3. Morar junto é ótimo para entender um ao outro
Você pode pensar que viver sob o mesmo teto é uma ótima maneira de conhecer o parceiro ou parceira de perto, mas essa decisão também tem um lado negativo. Ao morar junto, surgirá uma pressão para tornar o relacionamento oficial. Além disso, se você sucumbir à pressão social e se casar, isso pode levar a discórdias mais tarde. Portanto, é melhor ter o seu tempo, amadurecer a relação, estar com alguém que pense parecido, ao invés de antecipar as coisas e acabar se machucando e gerando arrependimentos.

4. Você encontra o amor real somente em uma ‘alma gêmea’
O conceito de “alma gêmea” é errado porque faz cada um acreditar que há apenas uma pessoa que é sua combinação perfeita e que poderá te amar. Na realidade, não há nenhuma alma gêmea feita para você. Em vez disso, um casal cresce junto no relacionamento, evoluindo como pessoas que se entendem e se respeitam. É preciso esforço, compromissos e ajustes de ambos os lados para manter o vínculo forte e vivo.

5. O amor tem data de validade
Se você acredita que o amor desaparece ao longo do tempo, você está errado. Estudos têm provado que muitos casais que estão em um relacionamento por muito tempo ainda sentem a mesma onda de intimidade e amor que nas fases iniciais do namoro. Com o passar dos anos o relacionamento fortalece o vínculo e diminui o estresse que muitas vezes está presente no início. É possível preservar seu amor se você e seu parceiro ou parceira fizerem um esforço consciente para dar atenção e estimular a paixão que compartilham.

6. Você pode se apaixonar à primeira vista
Estudos estabeleceram que o chamado “amor à primeira vista” é mais uma atração intensa do que realmente um amor. Com o tempo, outros fatores são necessários para manter o amor forte. Além da atração física, a compreensão, o respeito e a compatibilidade ajudam a fazer um relacionamento duradouro.

Esses são alguns dos “mitos do amor” que ainda existe em todo o mundo. É claro que várias pessoas já vivenciaram de forma positiva algumas dessas experiências citadas. Portanto, nada disso pode ser generalizado, mas é bom ter atenção para buscar relacionamentos mais sólidos e maduros.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/mitos-sobre-o-amor/ - Escrito por Mariana Bueno - FOTO: ISTOCK

quinta-feira, 8 de junho de 2017

8 coisas que acontecem com seu corpo quando para de fazer sexo

Redução da libido, dores de cabeça e aumento do estresse são apenas alguns dos problemas que a ausência do sexo podem causar no seu corpo

Os benefícios do sexo vão além das sensações de prazer e bem-estar, sendo essenciais também para saúde. Porém, com uma rotina intensa de trabalho, estudos e compromissos, a relação sexual pode acabar ficando de lado. O que poucos sabem é que a ausência de sexo pode afetar as pessoas, fisicamente e emocionalmente, sem que tenham consciência disso.

1- Deixa o sistema imunológico mais vulnerável
"A prática de relações sexuais contribui para o estímulo do sistema imunológico, diminuindo os riscos do indivíduo pegar uma gripe ou resfriados. Por isso, deixar de fazer sexo aumenta o risco de contrair infecções", comentou a ginecologista Flavia Nogueira de Leoni, da Doctoralia.
De acordo com pesquisadores da Universidade Wilkes-Barre, nos Estados Unidos, pessoas que praticam sexo uma ou duas vezes por semana alcançam um aumento em 30% da imunoglobulina A (IgA), substância que estimula o sistema imunológico e colabora com o combate de infecções.

2- Aumenta as dores de cabeça
Um estudo feito por cientistas da universidade de Münster, na Alemanha, revelou que o sexo pode ser o analgésico natural para a dor de cabeça, podendo aliviar enxaqueca e cefaleia em salvas, o tipo de dor de cabeça mais forte que existe. Entre os 400 entrevistados pela pesquisa, 60% dos pacientes com enxaqueca e 36% dos que tinham cefaleia sentiram-se melhor depois da relação sexual.
"A ausência do sexo no dia a dia pode deixar você mais cansado e aumentar as dores de cabeça. Fazer sexo com frequência aumenta a produção de endorfina e ocitocina, hormônios que ajudam a evitar o aparecimento de dor de cabeça. ", afirmou a ginecologista.
3- Reduz a flexibilidade
Se você anda sentindo muitas dores no corpo ou dificuldades em realizar tarefas cotidianas, pode existir uma simples explicação: falta de sexo. "Quanto mais uma pessoa fizer sexo, mais saudável o organismo dela será. A relação sexual proporciona um relaxamento dos músculos, aumentando a flexibilidade. Desta forma é comum sentir dores no corpo quando se volta a fazer sexo", disse Dra. Flavia Leoni.

4- Aumenta a ansiedade e o estresse
Segundo um estudo realizado pela Universidade do Oeste da Escócia, a ausência de sexo pode aumentar a pressão sanguínea, podendo estar relacionada ao estresse Durante a pesquisa, os voluntários fizeram um diário de suas atividades sexuais por duas semanas. A pressão deles também era monitorada em diferentes momentos do dia. O estudo mostrou que, ao fazer sexo, a pressão arterial diminuía. No entanto, a ausência acaba aumentando o problema. A explicação é que a produção de hormônios calmantes aumenta muito durante a relação, influenciando de forma positiva a pressão.

5- Diminui a autoestima
De acordo com a ginecologista Flávia Nogueira de Leoni, não ter relações sexuais causa um declínio na felicidade do casal: "Se a pessoa tem uma relação fixa, só pelo fato de não fazer sexo com o parceiro pode afetar a autoestima. O homem passa a questionar sua masculinidade e a mulher a achar que o companheiro pode estar traindo". Além disso, a abstinência sexual resulta em alterações no humor, podendo levar o indivíduo até a um quadro depressivo, já que ele passa a questionar se existe algum problema com si.

6 - Piora a qualidade do sono
Você já reparou que após o sexo muitas pessoas têm o costume de dormir, isso não está relacionado apenas ao cansaço do momento. "Durante o orgasmo nosso corpo libera endorfina e oxitocina, substâncias que causa sensação de bem-estar e resultando em um sono mais profundo", comentou a ginecologista. Para os especialistas, essa é a única atividade física que se pode praticar antes de dormir.

7 - Reduz a lubrificação da mulher
Deixar de transar pode afetar completamente os hormônios e o organismo da pessoa "Quando uma pessoa deixa de fazer sexo, sua libido também é afetada. No entanto, a libido está relacionada a lubrificação e excitação. Por esse motivo, ficar muito tempo sem relação pode ocasionar em dores ou dificuldades ao voltar a realizar o ato sexual, tanto no caso de mulheres quanto homens ", finalizou a ginecologista.

8 - Deixa o cabelo e pele com menos brilho
Esse é um problema muito comum e notável para as mulheres. Como já dito anteriormente, a falta de sexo pode diminuir a autoestima, por isso algumas pessoas deixam de cuidar da beleza. Contudo, os hormônios liberados durante o sexo ajudam na produção de nutrientes, como o colágeno, essenciais para manter o brilho e elasticidade da pele.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Dieta rica em açúcar afeta memória, alerta estudo

Comer açúcar demais pode consumir toda a sua energia cerebral, revelaram cientistas americanos que publicaram um estudo no Journal of Physiology, demonstrando como uma dieta com base em xarope de milho rico em frutose afetou a memória de cobaias.

Cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) alimentaram dois grupos de ratos com uma solução contendo xarope de milho rico em frutose - um ingrediente comum em alimentos processados - e água potável durante seis meses.

Um grupo de ratos tomou também um suplemento de ácidos-graxos ricos ômega-3, que estimula a memória, na forma de óleo de linhaça ou ácido docosahexaenóico (DHA), enquanto o outro grupo não fez o mesmo.

Antes do início da ingestão de açúcar, os ratos passaram por um treinamento de cinco dias em um complexo labirinto. Os roedores foram colocados novamente no labirinto seis semanas depois de ingerirem a solução doce para ver como se saíam.

"Os animais que não tomaram DHA foram mais lentos e seus cérebros demonstraram um declínio na atividade sináptica", afirmou Fernando Gomez-Pinilla, professor de neurocirurgia na Escola de Medicina David Geffen, na UCLA.

"Suas células cerebrais tiveram dificuldade em enviar sinais entre si, prejudicando sua capacidade de pensar com clareza e lembrar o caminho que tinham aprendido seis semanas antes", acrescentou.

Uma análise mais detalhada nos cérebros dos ratos revelou que aqueles que não foram alimentados com suplementos de DHA também desenvolveram sinais de resistência à insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue e regula a função cerebral.

"Uma vez que a insulina consegue penetrar a barreira sangue-cérebro, o hormônio pode sinalizar os neurônios, gerando reações que comprometem o aprendizado e causam perda de memória", disse Gomez-Pinilla.

Em outras palavras, comer frutose demais pode interferir na capacidade da insulina de regular como as células usam e armazenam açúcar, o que é necessário para o processamento de pensamentos e emoções.

"A insulina é importante no corpo para controlar o açúcar no sangue, mas pode desempenhar um papel diferente no cérebro, onde parece afetar a memória e o aprendizado", disse Gomez-Pinilla.
"Nosso estudo demonstra que uma dieta rica em frutose afeta tanto o cérebro quanto o corpo. Isto é algo novo", acrescentou.

"Nossas descobertas ilustram que o que você come afeta como você pensa", emendou Gomez-Pinilla.
"Ingerir uma dieta rica em frutose a longo prazo altera a capacidade do cérebro de aprender e lembrar informações. Mas adicionar ácidos-graxos ômega-3 nas refeições pode ajudar a minimizar os danos", acrescentou.

O xarope de milho rico em frutose é comumente encontrado em refrigerantes, condimentos, molho de maçã, comida de bebê e lanches processados.

Ao ano, o americano médio consome mais de 18 quilos de xarope de milho rico em frutose, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/afp/2012/05/15/dieta-rica-em-acucar-afeta-memoria-alerta-estudo.htm