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quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Uso excessivo do celular prejudica as relações e a concentração


Em tempos de pandemia e isolamento social, parece que fica ainda mais difícil se distanciar do aparelho celular

 

Estamos cada vez mais conectados. Nosso tempo offline é cada vez menor, seja por necessidades do trabalho, seja porque nos sentimos atraídos pelas redes sociais. E em tempos de pandemia e isolamento social, parece que fica ainda mais difícil se distanciar do aparelho celular.

 

Essa relação, no entanto, pode acabar se tornando prejudicial, e um "detox digital" pode trazer benefícios. Nos últimos tempos, celebridades como as cantoras Lorde, 24, Luísa Sonza, 23, e Karol Conká, 35, contaram que se afastaram do telefone por um período, para fugir dos haters ou simplesmente para retomar o controle do tempo e construir uma relação mais saudável com a internet.

 

Foi mais ou menos isso que buscou a consultora de imagem Mayumi Ichiura: retomar o controle do próprio tempo. Aos 25 anos, ela conta que não estava conseguindo separar a vida pessoal do trabalho e, por isso, resolveu que desligaria o celular e o notebook aos sábados e domingos, durante três meses.

 

"Percebi que mesmo no final de semana eu estava trabalhando", diz. "Minha solução foi desligar o celular, porque eu estava no automático." Ela lembra que, de tão conectada, acabou se distanciando da própria família. "Não percebi tantas coisas que estavam acontecendo ao meu redor, como o crescimento da minha filha", diz ela sobre a criança, de 1 ano e dois meses.

 

Mayumi diz que, após se submeter ao detox digital, até sua performance no trabalho melhorou. "Me ajudou a estabelecer metas", afirma. E conta que aprendeu a aproveitar melhor cada momento. "Lembrei que eu gostava de ver séries, ler livros e ficar com a minha família."

 

Segundo uma pesquisa realizada pela Kantar, o Brasil é um dos países em que as pessoas mais passam tempo no celular. De acordo com o levantamento, os brasileiros gastam 4,2 horas por dia no aparelho, em média.

 

A estudante Caroline Coelho, 22, diz que já costumava ficar um ou dois dias sem mexer no aparelho, mas decidiu que faria um detox mais significativo, de um mês, durante o isolamento social. "Eu estava me sentindo cansada de ficar me comunicando com as pessoas através da internet."

 

Caroline conta que no início se sentiu deslocada e chegou a pensar se valeria a pena insistir no detox, mas hoje reconhece os benefícios -ela diz, por exemplo, que se sentiu até mais disposta para fazer outras atividades. "Foi um momento em que comecei a me aproximar mais das artes, uma coisa que sempre gostei muito de fazer", pontua, sobre ter voltado a desenhar.

 

Não existem fórmulas prontas no processo de reeducação digital, e cada um deve buscar os meios que melhor atendam às suas necessidades. A professora e estudante de psicologia Glaucia Sena, 29, por exemplo, dividiu seu detox em duas etapas. Na primeira, que durou 15 dias, ela manteve apenas os aplicativos essenciais em seu aparelho. "Exclui as redes sociais e fiquei apenas com o WhatsApp, porque preciso para trabalhar", conta.

 

Já na segunda etapa, ela agora tenta reduzir o uso do aparelho no dia a dia, deixando o celular fisicamente longe. E conta também com o auxílio de aplicativos que regulam o tempo de uso.

 

A professora usa a expressão "sobrecarga digital" para resumir o cansaço que sentia por passar muito tempo conectada a aparelhos eletrônicos. "O tempo que eu tinha para fazer coisas legais eu ficava na frente do celular", relembra. "Comecei a me sentir preguiçosa e com a vista mais cansada."

Glaucia conta que hoje tenta não mexer no celular nos períodos da tarde e da noite, e aos finais de semana também evita o aparelho, principalmente na sexta e no sábado. Para reduzir o uso, ela também foca em outras atividades, como passear com sua cadela, praticar meditação e exercício físico e cuidar de seu jardim vertical. "A questão do cuidado com as plantas me ajudou."

 

Além disso, a professora diz que voltou a pintar. "Fiz aula de pintura de tecido ainda criança, lá pelos 10, 12 anos. Nessa faixa etária mudei de escola e as dificuldades aumentaram, então precisei priorizar os estudos 'obrigatórios' ,mas a pintura era algo que eu gostava de fazer", relembra.

 

Ela conta ainda que, antes do detox, buscava no celular algo que a preenchesse, e escrever seus sentimentos em um papel também ajudou. "Às vezes não sabemos o que estamos procurando, então escrever colaborou neste sentido."

 

O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

O psicólogo e psicanalista Francisco Nogueira, 42, afirma que os aparelhos celulares são desenvolvidos de forma a prender a atenção do usuário. "Existe o termo nomofobia, que é o medo de ficar sem o celular. Uma fobia que acomete aqueles que desenvolvem uma relação de adição com o eletrônico."

 

Pesquisadora de educação digital, Denise Lourenço, 41, acrescenta que as redes sociais e demais aplicativos são "repletos de reforços positivos sutis que desencadeiam liberação de dopamina", neurotransmissor ligado à motivação e ao prazer.

 

Segundo ela, o "viciante" é o inesperado -por exemplo, quando alguém publica uma foto em uma rede social e fica na expectativa de que uma pessoa especial possa deixar uma curtida ou um comentário. "É saber que algo pode acontecer, sem saber quando ou se, de fato, vai acontecer", completa Denise.

 

Nogueira afirma que o vício em celular pode prejudicar a qualidade das relações sociais, bem como a capacidade de concentração e o desenvolvimento de pensamentos complexos. "Tudo vai sendo minado por recursos que são imediatos de estímulo de respostas. As pessoas começam a ficar presas nesse tipo de interação", diz.

 

E lembra, ainda, que usar o celular durante a noite prejudica a produção de melatonina, substância ligada ao ciclo biológico de sono e vigília, que no organismo é produzida na ausência de estímulos luminosos. "Há uma piora do sono quando usamos telas à noite, próximo [do horário] de dormir", diz Nogueira.

 

O psicólogo afirma que, em momentos de estresse, algumas pessoas recorrem ao aparelho em busca de uma descarga de tensão imediata. "Quando você fica sem o celular, a dificuldade é aguentar o acúmulo de tensões e problemas complexos. Precisamos ter a capacidade psíquica para suportar [os desafios], e desenvolvemos isso na vida real mesmo." Segundo ele, é necessário avaliar se o uso do aparelho traz algo significativo. "Precisamos realmente não ficar dependentes de nada, seja do que for. A vida é dura, não há existência sem sofrimento."

 

Uma relação positiva com a internet requer reeducação. É o que sugere a pesquisadora Denise. "É urgente repensar a relação que temos com os aplicativos e estabelecer não apenas jejuns regulares, mas estratégias para evitar o vício."

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1841766/uso-excessivo-do-celular-prejudica-as-relacoes-e-a-concentracao - MARIANA ARRUDAS - Notícias ao Minuto Brasil - © istock

sábado, 16 de janeiro de 2021

Distúrbios do sono podem afetar a memória e a concentração


Problemas como apneia do sono e insônia podem estar relacionados à perdas cognitivas

 

Distúrbios como insônia e apneia do sono são extremamente comuns na população geral, porém, o que muitas pessoas não sabem é a influência que estes problemas têm em nossa cognição.

 

O sono é uma etapa crítica para o cérebro acumular e guardar informações assimiladas durante a vigília. Assim, transtornos do sono levam à queixas cognitivas.

 

Cognição é um conjunto de funções mentais superiores como atenção, memória, percepção visuoespacial, linguagem, capacidade de resolver problemas, planejamento e estratégia, entre outras. A cognição permite ao ser humano interagir socialmente e assimilar habilidades de diversas naturezas ao longo da vida, colocando-as em prática.

 

O sono é dividido em ciclos que se alternam: não-REM (sono de ondas lentas) e REM. Na fase REM ocorre a assimilação/aprendizado/memorização do que foi aprendido durante o dia, ou seja, esta é uma etapa fundamental para que se tenha uma boa memória.

 

A insônia é o distúrbio do sono mais comum. Normalmente os indivíduos com este problema têm dificuldade para iniciar ou manter o sono. Como todo problema relacionado ao sono, parte das consequências são observadas durante o dia. Assim, quando verificamos que um indivíduo com insônia não tem a quantidade necessária de sono REM (sono de ondas rápidas) podem ocorrer queixas cognitivas como "memória ruim" ou "desatenção". Irritabilidade e fadiga também são comuns.

 

Já na apneia obstrutiva do sono, o ambiente crônico de hipóxia (diminuição das taxas de oxigênio) que ocorre durante a noite, leva o indivíduo a apresentar inúmeros microdespertares, o que impede uma arquitetura normal do sono. As consequências são sonolência excessiva durante o dia e, de novo, queixas cognitivas como falta de concentração e memória.

 

Não bastasse os problemas do sono levarem a queixas cognitivas, pacientes com doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, também podem apresentar transtornos do sono. Isto leva a um ciclo vicioso onde o problema do sono prejudica a cognição em um indivíduo que já tem disfunção cognitiva.

 

Em resumo, o sono é uma etapa crítica para o cérebro acumular e guardar informações assimiladas durante a vigília. Assim, transtornos do sono levam à queixas cognitivas e a busca por estes problemas, especialmente em pacientes mais jovens com "memória" ou "atenção" ruins, sintomas que precisam ser investigados.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/18844-disturbios-do-sono-podem-afetar-a-memoria-e-a-concentracao - Escrito por Andre Felicio

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Enxaguante bucal inativa coronavírus em poucos segundos


Os produtos de higiene bucal diminuíram drasticamente a concentração do coronavírus testado: de A a C e de D a F.

 

Redução da carga viral

 

Talvez você já tenha em seu banheiro tudo o que precisa para inativar os coronavírus, incluindo o SARS-CoV-2, o coronavírus que causa a covid-19.

 

Os antissépticos bucais e os enxaguantes testados por uma equipe norte-americana apresentaram uma incrível capacidade de inativar os coronavírus humanos.

 

Alguns desses produtos podem ser úteis para reduzir a carga viral - quantidade de vírus - na boca após a infecção e podem ajudar a reduzir a disseminação do vírus.

 

"Enquanto esperamos pelo desenvolvimento de uma vacina, são necessários métodos para reduzir a transmissão. Os produtos que testamos estão prontamente disponíveis e muitas vezes já fazem parte da rotina diária das pessoas," disse o Dr. Craig Meyers, da Universidade do Estado da Pensilvânia.

 

Enxaguante bucal contra coronavírus

 

Foram testados vários enxaguantes bucais e nasofaríngeos em um ambiente de laboratório quanto à capacidade de cada produto de inativar coronavírus humanos - a equipe não trabalhou diretamente com o SARS-CoV-2, devido aos riscos, mas com coronavírus semelhantes em estrutura.

 

Os produtos avaliados incluíram ainda uma solução a 1% de xampu para bebês e enxaguantes bucais à base de água oxigenada.

 

A equipe permitiu que as soluções interagissem com o vírus por 30 segundos, um minuto e dois minutos, antes de diluir as soluções para evitar mais inativação do vírus.

 

A solução de xampu para bebês a 1%, frequentemente usada por médicos de cabeça e pescoço para enxaguar os seios da face, inativou mais de 99,9% do coronavírus humano após um tempo de contato de dois minutos. Vários produtos para bochechos e gargarejos também foram eficazes na inativação do vírus infeccioso. Muitos inativaram mais de 99,9% do vírus em menos de 30 segundos de tempo de contato, enquanto os demais inativaram 99,99% do vírus após 30 segundos.

 

Segundo a equipe, isso sugere que esses produtos têm potencial de reduzir a quantidade de vírus espalhado por pessoas que são covid-19-positivas.

 

"São necessários ensaios clínicos para determinar se esses produtos podem reduzir a quantidade de vírus que pacientes covid-positivos ou de pessoas com ocupações de alto risco podem espalhar enquanto falam, tossem ou espirram. Mesmo que o uso dessas soluções possa reduzir a transmissão em 50%, isso teria um grande impacto,", disse Meyers.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Lowering the transmission and spread of human coronavirus

Autores: Craig Meyers, Richard Robison, Janice Milici, Samina Alam, David Quillen, David Goldenberg, Rena Kass

Publicação: Journal of Medical Virology

DOI: 10.1002/jmv.26514

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=enxaguante-bucal-inativa-coronavirus-poucos-segundos&id=14416 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Craig Meyers et al. - 10.1002/jmv.26514

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

21 exercícios de neuróbica que deixam o cérebro afiado

Evitar fazer tudo no automático ajuda a turbinar a memória e a concentração

Quem foi que disse que o cérebro não precisa de exercícios para se manter ativo? Se o nosso corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de disposição, por que com a mente seria diferente? 

O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro. 

A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois.

"O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de 
concentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente".

Para o neurologista da Unifesp Ivan Okamoto, tais exercícios ajudam a desenvolver habilidades motoras e mentais que não costumamos ter em nosso dia a dia, porém, tais habilidades em nada se relacionam com a memória.

"Se você é destro e começa a escrever com a mão esquerda, desenvolverá sua coordenação motora de modo a conseguir escrever com as duas mãos e caso um dia, tenha algum problema que limite a escrita com a mão direita, terá a esquerda bem capacitada para isso. Mas o fato de praticar este tipo de exercício não significa que você se verá livre de problemas como esquecer de pagar as contas, tomar o remédio, ou algo do gênero", explica o especialista.

Como funciona a neuróbica?
A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. "São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável", explica Mariuza Pregnolato, psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva.

Quanto mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados satisfatórios. "Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para frente?", sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro para "forçar" a memória. Por isso, é recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar um novo caminho para ir ao trabalho. 

O papel dos sentidos
O programa de exercícios da neuróbica oferece ao cérebro experiências fora da rotina, usando várias combinações de seus sentidos - visão, olfato, tato, paladar e audição, além dos "sentidos" de cunho emocional e social.

"Os exercícios usam os cinco sentidos para estimular a tendência natural do cérebro de formar associações entre diferentes tipos de informações, assim, quando você veste uma roupa no escuro, coloca seus sentidos em sinal de alerta para a nova situação. Se a visão foi dificultada, e é isso que faz com que você sinta o efeito dos exercícios, outros sentidos serão aguçados como compensação", explica Mariuza.

Para estimular o paladar, uma dica bacana é fazer combinações gastronômicas inusitadas. Já pensou em misturar doce com salgado? Maionese com leite condensado? 

Corpinho de 40 e mente de 20!
A neuróbica não vai lhe devolver o cérebro dos vinte anos, mas pode ajudá-lo a acessar o seu arquivo de memórias. "Não dá para aumentar nossa capacidade cerebral, o que acontece é que com os exercícios você consegue ativar áreas do seu cérebro que deixou de usar por falta de treino", explica Mariuza.

"Você só estimula o cérebro se o exercita, por isso quem sempre esteve atento a esta questão terá menos problemas de saúde cerebral, como demência e doenças cognitivas, como Alzheimer", considera a especialista.  

9 exercícios de quebra de rotina

Mudar a rotina ajuda a nos tirar dos padrões de pensamento de sempre, que nos levam ao piloto automático. Experimente:

1- Use o relógio de pulso no braço direito

2- Ande pela casa de trás para frente

3- Vista-se de olhos fechados

4- Veja as horas num espelho

5- Troque o mouse do computador de lado

6- Escove os dentes utilizando as duas mãos

7- Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual

8- Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro

9- Faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão?

3 exercícios de memorização

Treinar a memória também ajuda a desenvolver a mente. Tente esses exercícios:

1- Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os

2- Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos

3- Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar

9 exercícios com palavras e habilidades cognitivas

Aprimorar novas habilidades sempre ajuda a exercitar o cérebro. Experimente essas dicas:

1- Estimule o paladar, coma comidas diferentes

2- Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado

3- Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado

4- Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef

5- Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras

6- Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes

7- Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu

8- Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver

9 - Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra 

Hábitos saudáveis

Outra atitude indispensável para manter a memória sempre afiada, é prestar atenção na qualidade de vida. O neurologista Ivan Okamoto sugere um estilo de vida mais tranquilo, com alimentação balanceada, sem vícios e com a prática regular de exercícios físicos para manter o corpo e a mente saudáveis.

"A melhor maneira de manter a memória em dia é cuidar da saúde, por isso é importante evitar cigarro e bebidas alcoólicas, seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios e exercitar o cérebro. Manter a atividade mental, seja trabalhando ou participando de alguma atividade em grupo, ajuda a elevar a autoestima e deixar a memória a todo vapor", explica o especialista.