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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Pessoas bem informadas alimentam-se melhor


Comunicação de qualidade

Quanto mais informação as pessoas recebem - pela TV, jornais ou internet - mais elas aderem à dieta Mediterrânea, um dos padrões alimentares mais saudáveis no mundo.

Segundo um grupo de cientistas italianos, está na hora de abandonar a crença geral de que a mídia seja sempre uma fonte de maus hábitos.

TV, jornais e internet, quando usados para transmitir informações de qualidade, podem se transformar em uma ferramenta para promover a saúde, afirma Marialaura Bonaccio, que conduziu o estudo.

Influência dos meios de comunicação

O estudo se destaca por ser um dos primeiros a levar em conta todos os meios de comunicação usados pelas pessoas para se informar no seu dia-a-dia.

Estudos sobre o impacto da televisão isoladamente são bastante comuns, e têm resultado em conclusões negativas para os meios de comunicação.

"A literatura científica tem focado principalmente no assistir TV, considerado um fator de risco para a saúde principalmente porque representa uma medida de inatividade física e de comer porcarias," diz Marialaura.

"Em nosso estudo, nós demos atenção à capacidade das pessoas em se informarem usando os meios de comunicação de massa, incluindo a internet, os jornais e as revistas," explica ela.

Dieta Mediterrânea

Para isolar os efeitos dessas informações sobre a saúde, os cientistas se concentraram na adoção de hábitos alimentares conhecidos como dieta Mediterrânea, que não é uma dieta no sentido tradicional do termo, mas uma forma de alimentação comprovadamente saudável.

Dieta Mediterrânea melhora saúde e faz viver mais

Os resultados mostraram que as pessoas que tiveram acesso a mais informações consomem uma quantidade maior de alimentos-chave na composição da dieta Mediterrânea.

Isto inclui o consumo de frutas, vegetais e peixes, assim como um baixo consumo de gorduras animais.

Visão tradicional

Segundo os pesquisadores, seus resultados contestam a visão tradicional de que as informações nos meios de comunicação sejam fragmentadas ou imprecisas quando se trata da saúde.

"O próximo passo será avaliar as fontes de informação individuais e estudar as mudanças que a internet está introduzindo na forma como as pessoas, sobretudo os mais jovens, estão se informando sobre assuntos de saúde," afirmam eles.

O estudo, chamado Projeto Moli-sani, inclui a participação de 25.000 pessoas da região de Campobasso, na Itália, o que transformou a região em uma espécie de grande laboratório científico para estudos de saúde e comportamento.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=pessoas-bem-informadas-alimentam-se-melhor&id=7335&nl=nlds

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Saltos de até cinco centímetros podem trazer benefícios para saúde


Vilão dos pés, mas herói do figurino. O salto alto faz a cabeça da mulherada, e também dos homens, que veem esses sapatos como objetos de fetiche. Contudo, esses são amplamente criticados por médicos e podem causar dores e bolhas em algumas ocasiões. O professor de cirurgia vascular e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), João Potério Filho, estudou o salto alto e chegou à altura ideal: cinco centímetros.

O pesquisador fez com que as voluntárias andassem na esteira com sapatos de salto alto e esse experimento mostrou que aqueles com até cinco centímetros ajudam a bombear mais sangue e a diminuir a pressão nas pernas. “Mas isso não vale para as pessoas que tem o joelho em X ou pé chato”, diz o médico. “Para quem não tem estes problemas, não há contraindicação e o uso é até indicado”. Além do tamanho, é preciso dar atenção à estabilidade. O salto muito fino facilita as entorses e as quedas, por isso não é indicado.

“Um dos sinais de que a mulher não está adaptada ao sapato que usa é a postura. Se estiver com o tronco muito para frente e com a lombar muito curva (bumbum empinado), é indício de que está fazendo muito mais esforço para caminhar”, orienta o especialista.

Fonte: Blog de Boa Saúde - por Natália Barbosa