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terça-feira, 5 de junho de 2012

Dieta mediterrânea tem benefícios físicos e mentais


Mais saúde

Há anos a dieta mediterrânea tem sido associada com uma menor probabilidade de doenças, sobretudo com menores riscos cardiovasculares.

Mas será que esse jeito de se alimentar poderia não apenas evitar males, mas também reforçar a saúde e gerar benefícios físicos e mentais?

É justamente isso o que demonstrou agora um estudo conduzido por pesquisadores das universidades de Las Palmas e Navarra, na Espanha.

"O envelhecimento progressivo da população torna ainda mais interessante descobrir fatores que possam aumentar a qualidade de vida e a saúde da população," justifica Patricia Sánchez Henríquez, coordenadora do estudo.

Influências da dieta mediterrânea

O estudo analisou a influência da dieta mediterrânica na qualidade de vida de uma amostra de mais de 11.000 estudantes universitários, durante um período de quatro anos.

A fim de verificar se a dieta mediterrânea era mesmo seguida, o consumo de vegetais, leguminosas, frutas, cereais e peixe recebia notas positivas pelos estudantes, enquanto o consumo de carne, produtos lácteos e álcool era desvalorizado.

Os resultados revelam que aqueles que ficaram mais tempo com uma pontuação mais elevada apresentaram igualmente resultados mais altos nas avaliações de qualidade de vida em termos de bem-estar mental e físico.

A ligação é ainda mais forte em termos de qualidade de vida física, relata o artigo, publicado no European Journal of Clinical Nutrition.

Pirâmide da dieta do Mediterrâneo

A dieta mediterrânea se caracteriza pelo consumo de frutas, verduras, legumes, peixes, azeite e nozes.

As refeições principais sempre contam com três elementos básicos: cereais, frutas e legumes, e produtos lácteos.

As carnes são preteridas em relação aos peixes e frutos do mar. Quando ingeridas, devem se restringir a carnes magras. Ovos são outra fonte importante de proteínas.

Além disso, deve-se incluir uma ingestão diária de 1,5 e 2 litros de água.

O azeite de oliva constitui a principal fonte de gordura na dieta mediterrânea.

Também é recomendado um consumo moderado de vinho ou outras bebidas fermentadas.

Açúcar, doces, bolos, doces e bebidas açucaradas estão no topo da pirâmide da alimentação mediterrânea, a parte menor da pirâmide, o que significa que devem ser consumidos ocasionalmente e em pequenas quantidades.

Os resultados obtidos pelos pesquisadores espanhóis vêm reforçar uma pesquisa recente feita na Suécia.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=dieta-mediterranea-beneficios-fisicos-mentais&id=7833&nl=nlds - Imagem: Wikimedia

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Como a dieta mediterrânea protege o cérebro


Você já deve ter ouvido falar da dieta mediterrânea, famosa por ser saudável e trazer benefícios ao corpo ao longo do tempo.

A dieta mediterrânea é baseada na dieta das populações do litoral do Mar Mediterrâneo, como as populações litorais da Itália e da Grécia. A dieta possui uma abundância de frutas e vegetais frescos, peixe, grãos integrais, legumes, gorduras monoinsaturadas como azeite de oliva, e quantidades moderadas de álcool. Tem uma baixa quantidade de carne vermelha, gorduras saturadas como manteiga, e grãos refinados.

Agora, mais um estudo sugere que pessoas que seguem a dieta de estilo mediterrânico têm melhor saúde. Dessa vez, o benefício é que ela produz menos danos aos pequenos vasos de sangue no cérebro.

Seguir a dieta mediterrânica já foi relacionado a um menor risco de síndrome metabólica, doença cardíaca, derrame, demência e maior longevidade.

Mas os pesquisadores dizem que nenhum estudo olhou para a possível ligação da dieta com o volume hipersensível da substância branca (WMHV, na sigla em inglês) no cérebro, que pode ajudar a explicar alguns destes efeitos benéficos.

O volume é um indicador de danos aos pequenos vasos sanguíneos do cérebro e é detectado através de ressonância magnética.
Estudos anteriores demonstraram que altas quantidades de WMHV no cérebro podem significar maior risco de derrame e demência.

No novo estudo, os pesquisadores compararam as imagens cerebrais e as dietas de 966 adultos com idade média de 72 anos.

A dieta relatada dos participantes foi classificada de acordo com a proximidade da dieta mediterrânica.

Os resultados mostraram que aqueles que mais seguiam uma dieta mediterrânica apresentaram menor medida de WMHV. Cada aumento na pontuação da dieta mediterrânica foi associado com uma diminuição correspondente no volume hipersensível de substância branca.

O benefício manteve-se mesmo após ajuste para outros fatores de risco para danos aos vasos sanguíneos no cérebro, como diabetes, tabagismo, pressão arterial alta e níveis de colesterol anormais.

Os pesquisadores dizem que o aspecto da dieta mediterrânea que mais parecia importar nesse benefício foi a proporção de gordura monoinsaturada por gordura saturada.

As gorduras monoinsaturadas são encontradas em muitos óleos vegetais, abacate e nozes. As gorduras saturadas são encontradas principalmente em carnes e produtos lácteos, bem como em alguns alimentos industrializados.

Ainda assim, os resultados sugerem que o padrão alimentar global da dieta mediterrânica, ao invés de qualquer um dos componentes individuais, pode ser mais relevante para explicar seus benefícios saudáveis.[WebMD]

Fonte: http://hypescience.com/dieta-mediterranica-pode-proteger-o-cerebro/ - Por Natasha Romanzoti

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Pessoas bem informadas alimentam-se melhor


Comunicação de qualidade

Quanto mais informação as pessoas recebem - pela TV, jornais ou internet - mais elas aderem à dieta Mediterrânea, um dos padrões alimentares mais saudáveis no mundo.

Segundo um grupo de cientistas italianos, está na hora de abandonar a crença geral de que a mídia seja sempre uma fonte de maus hábitos.

TV, jornais e internet, quando usados para transmitir informações de qualidade, podem se transformar em uma ferramenta para promover a saúde, afirma Marialaura Bonaccio, que conduziu o estudo.

Influência dos meios de comunicação

O estudo se destaca por ser um dos primeiros a levar em conta todos os meios de comunicação usados pelas pessoas para se informar no seu dia-a-dia.

Estudos sobre o impacto da televisão isoladamente são bastante comuns, e têm resultado em conclusões negativas para os meios de comunicação.

"A literatura científica tem focado principalmente no assistir TV, considerado um fator de risco para a saúde principalmente porque representa uma medida de inatividade física e de comer porcarias," diz Marialaura.

"Em nosso estudo, nós demos atenção à capacidade das pessoas em se informarem usando os meios de comunicação de massa, incluindo a internet, os jornais e as revistas," explica ela.

Dieta Mediterrânea

Para isolar os efeitos dessas informações sobre a saúde, os cientistas se concentraram na adoção de hábitos alimentares conhecidos como dieta Mediterrânea, que não é uma dieta no sentido tradicional do termo, mas uma forma de alimentação comprovadamente saudável.

Dieta Mediterrânea melhora saúde e faz viver mais

Os resultados mostraram que as pessoas que tiveram acesso a mais informações consomem uma quantidade maior de alimentos-chave na composição da dieta Mediterrânea.

Isto inclui o consumo de frutas, vegetais e peixes, assim como um baixo consumo de gorduras animais.

Visão tradicional

Segundo os pesquisadores, seus resultados contestam a visão tradicional de que as informações nos meios de comunicação sejam fragmentadas ou imprecisas quando se trata da saúde.

"O próximo passo será avaliar as fontes de informação individuais e estudar as mudanças que a internet está introduzindo na forma como as pessoas, sobretudo os mais jovens, estão se informando sobre assuntos de saúde," afirmam eles.

O estudo, chamado Projeto Moli-sani, inclui a participação de 25.000 pessoas da região de Campobasso, na Itália, o que transformou a região em uma espécie de grande laboratório científico para estudos de saúde e comportamento.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=pessoas-bem-informadas-alimentam-se-melhor&id=7335&nl=nlds

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dieta mediterrânea adiciona 3 anos a sua expectativa de vida


Segundo um novo estudo, comer grandes quantidades de vegetais e peixe, além de consumir produtos à base de animais como carne e leite com moderação, pode aumentar a chance de viver em mais de 20%.

Essa dieta mediterrânea, com alto teor de fibras e baixo teor de gordura, reduz o risco de câncer, doenças cardíacas, entre outras condições. Agora, o estudo mais recente sobre a dieta comparou seus efeitos sobre a longevidade em milhares de pessoas com 70 anos de idade ou mais, ao longo de mais de 40 anos.

“Isto significa na prática que as pessoas idosas que comem uma dieta mediterrânea vivem cerca de 2 a 3 anos a mais do que aqueles que não a fazem”, disse o pesquisador Gianluca Tognon.

Três estudos separados apoiam as conclusões desse relatório. Um examinou os benefícios da dieta sobre as pessoas na Dinamarca, um sobre as pessoas no norte da Suécia e um sobre as crianças.

Tognon, um italiano nativo, disse: “A conclusão que podemos tirar desses estudos é que não há dúvida de que uma dieta mediterrânea está associada a uma melhor saúde, não só para os idosos, mas também para os jovens”.

De acordo com a Unesco, a dieta mediterrânea é baseada em produtos como peixe, legumes, nozes e frutas, mas também inclui uma estrutura de tradição, onde o conhecimento é passado entre as gerações e através das comunidades.

Desde 1950, os cientistas têm estudado a dieta típica de países como Itália e Grécia, depois de perceber que as pessoas nos países do sul europeu desfrutavam vários benefícios de saúde sobre os seus homólogos do norte.

No início deste ano, uma revisão de 50 estudos existentes, que analisou um total de 500.000 pessoas, descobriu que as que seguem a dieta têm menos probabilidade de desenvolver problemas de saúde que podem causar doença cardíaca, como obesidade, diabetes e pressão alta. O benefício da dieta consiste nos “efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios” dos alimentos.

Estudos anteriores também alegaram que a comida mediterrânea pode proteger contra o câncer e a demência.[Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/dieta-mediterranea-adiciona-3-anos-a-sua-expectativa-de-vida/ - Por Natasha Romanzoti