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quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Refrigerante zero faz mal para a saúde?


Refrigerantes sem açúcar são uma boa opção para quem busca emagrecer, mas não devem ser vistos como uma alternativa totalmente saudável

 

O  refrigerante zero é incorporado à dieta de muitos que buscam o emagrecimento. Mas será que ele realmente faz a diferença e contribui para um estilo de vida mais saudável?

 

O refrigerante zero açúcar tem calorias mínimas, diferentemente do refrigerante comum. Para termos de comparação, 200 ml de Coca-Cola normal tem 85 kcal. Já o diet, no mesmo volume, tem 0 kcal. Por ter adoçantes e não açúcar em sua composição, ele não tem carboidrato (e também não tem proteína, nem gordura da mesma forma que o normal) e, consequentemente, não possui caloria.

 

Entretanto, isso não quer dizer que pode ser considerado uma alternativa saudável. Segundo a nutricionista Ana Paula Possati Lorca, é preciso ter em mente que a bebida, "mesmo que zero, ainda é refrigerante; então, ainda possui seus malefícios".

 

Ainda, a profissional explica que até em dietas para emagrecimento a sua ingestão deve ser controlada, uma vez que ainda tem calorias - mesmo que mínimas.

 

Além disso, ela alerta que a bebida possui mais sódio do que o refrigerante com açúcar e, por isso, "se a pessoa tiver uma alimentação diária rica em sódio ou for propensa a desenvolver doenças cardíacas, não é recomendado o consumo dessas bebidas".

 

Quando o refrigerante zero é recomendado?

Segundo Ana Paula, o refrigerante zero não é uma recomendação primária dos profissionais de saúde. Entretanto, existem nutricionistas que incluem o consumo de refrigerante zero para seus pacientes - e para isso, "calculam a quantidade ideal juntamente com o plano alimentar, para que o paciente não faça uso extremo".

 

"Funciona também quando o objetivo do profissional é não fazer terrorismo alimentar. Então, o processo de trabalhar quantidade de refrigerante auxilia o paciente a não desenvolver compulsão pela bebida, visto que ele está 'liberado' para o uso", explica a nutricionista.

 

Refrigerante zero ou suco de laranja?

Nas últimas semanas, o "mundo fitness" se viu diante de mais uma polêmica: afinal, o refrigerante zero é melhor que o suco de laranja para a saúde? Para Ana Paula, não:

 

"Se falarmos apenas em calorias, 100ml de suco de laranja apresenta uma maior quantidade que o refrigerante, porém, nada exacerbado. Sabe-se que, quando feito o suco da fruta, perdem-se suas fibras, sendo assim, tendo perda também de antioxidantes, o que faz com que tenha perda de nutrientes. Ou seja, aproveitamos apenas a frutose", ela explica.

 

Entretanto, ela alerta para um detalhe: o consumo dos alimentos não se restringe às calorias, e sim engloba todas as suas propriedades. "O refrigerante, além de ser um produto ultraprocessado, possui aromatizante, edulcorante, conservante, acidulante, entre outros ingredientes. Sendo assim, o consumo do refrigerante zero no processo de emagrecimento só é mais indicado quando pensarmos apenas em calorias, e o correto é ver o metabolismo como um todo", conclui a nutricionista.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-08-07/refrigerante-zero-mal-saude.html - Por Marina Semensato – shutterstock

 

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

João 3:16

terça-feira, 3 de junho de 2014

Refrigerantes zero: amigos ou inimigos da dieta?

Não raro nós ouvimos que um estudo descobriu que um alimento que nós achávamos que fazia bem para a saúde, na verdade, faz mal. O ovo, por exemplo, uma hora é vilão e outra é herói. A bola da vez é o refrigerante diet – ou o rebatizado recentemente refrigerante zero.

Um novo estudo publicado na revista “Obesity”, da Sociedade da Obesidade (EUA), confirma que o consumo de bebidas dietéticas pode ajudar as pessoas a perder peso.

James O. Hill, diretor executivo do Centro Anschutz de Saúde e Bem-Estar da Universidade de Colorado e coautor do estudo, explica que a descoberta contraria mitos surgidos nos últimos anos que afirmam exatamente o contrário – o aumento de peso. “Na verdade, aqueles que beberam bebidas diet perderam mais peso e relataram sentir significativamente menos fome do que aqueles que beberam apenas água. Isso reforça que, se você está tentando perder peso, você pode desfrutar de bebidas diet”.

O estudo durou 12 semanas, contou com 303 participantes e é o primeiro ensaio clínico prospectivo e randomizado para comparar diretamente os efeitos de água e bebidas diet na perda de peso dentro de um programa comportamental focado no emagrecimento.

Realizada simultaneamente por pesquisadores da Universidade do Colorado e do Centro de Pesquisa em Obesidade e Educação da Universidade de Temple (EUA), a pesquisa mostra que os indivíduos que consumiram bebidas dietéticas perderam uma média de 6 quilos – 44% a mais do que o grupo de controle, que perdeu uma média de 4 quilos.

Além disso, 64% dos participantes do grupo das bebidas dietéticas perdeu pelo menos 5% do seu peso corporal, em comparação com apenas 43% do grupo de controle. Foi comprovado que esta redução em 5% do peso corporal melhora significativamente a saúde, incluindo a redução do risco de doença cardíaca, pressão arterial elevada e diabetes do tipo 2. O estudo foi apoiado por uma concessão educacional irrestrita da Associação Americana de Bebidas.

Para John C. Peters, coautor do estudo e diretor de estratégia do Centro Anschutz, há muita desinformação a respeito deste tipo de bebidas, especialmente na internet. “Esta pesquisa permite que pessoas em dieta sintam-se confiantes de que as bebidas açucaradas de baixa ou nenhuma caloria podem desempenhar um papel importante e útil como parte de uma estratégia eficaz e abrangente perda de peso”.

Os participantes do estudo foram aleatoriamente designados para um dos dois grupos: um podia tomar bebidas dietéticas, como refrigerantes diet, chás e águas aromatizadas, o outro apenas água. Com a exceção das opções de bebidas, os dois grupos seguiram um programa de dieta e exercício idêntico ao longo do estudo. Ambos os grupos notaram reduções na circunferência da cintura e na pressão arterial.

Porém, além de perder 44% mais peso do que o grupo controle, o grupo que consumia as bebidas dietéticas também relatou sentir significativamente menos fome, mostrou melhorias significativamente maiores nos níveis colesterol “ruim”, e viu uma redução significativa nos níveis de triglicerídeos. [Science Daily]

Fonte: http://hypescience.com/refrigerantes-zero-amigos-ou-inimigos-da-dieta/ - Autor: Jéssica Maes

sábado, 24 de agosto de 2013

Doces e refrigerantes diet ou zero despertam vontade de comer mais

Endocrinologista explica como funciona o mecanismo de recompensa gerado no organismo

Difícil encontrar quem se contente com apenas um docinho. Geralmente, ao comer um, vem sempre a vontade de comer mais um. Segundo a endocrinologista Andressa Heimbecher, isso não é apenas gula ou falta de força de vontade. Ela explica que os alimentos ricos em carboidratos oferecem sensação de bem-estar, ativando a área do cérebro chamada de ‘área de recompensa’, num ciclo vicioso que prejudica a dieta e a manutenção do peso.

“Pesquisas têm mostrado que o consumo de alimentos com alto índice glicêmico estimula diretamente o hipotálamo, fazendo com que aconteça um aumento da fome nas horas seguintes à ingestão”, afirma.

Qualquer tipo de doce pode desencadear esse processo, inclusive as bebidas. “Sabe-se que, hoje em dia, o consumo de refrigerantes é um dos principais contribuintes para a epidemia de obesidade. E não adianta querer ‘enganar’ o organismo consumindo refrigerantes diet, zero ou outras bebidas adoçadas artificialmente, pois elas são responsáveis pelo aumento do risco de várias doenças crônicas”, diz.

A endocrinologista explica que isso acontece porque as bebidas adoçadas artificialmente interferem nas respostas normais do organismo, confundindo sua habilidade natural de controlar o consumo de calorias, baseado no sabor doce. “O corpo regula a fome reunindo informações sobre o sabor doce do alimento e seu valor calórico. Como o sabor não vem acompanhado de calorias, existe um efeito rebote que determina mais fome e mais vontade de consumir esses alimentos”.

Há estudos que compararam, por meio de ressonância magnética, pessoas que beberam água adoçada com açúcar e com adoçante. O resultado mostrou que os que ingeriram açúcar ativaram mais a área de recompensa do que os que ingeriram adoçante. “Isso pode explicar porque, em tese, quem ingere muito adoçante tende também a comer mais doces. Afinal, a área de recompensa não fica totalmente ‘recompensada’”.