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domingo, 17 de junho de 2012

Qual a diferença entre exercícios aeróbios e anaeróbios?


Entenda o que significam esses termos e quais benefícios esses tipos de atividade física oferecem ao seu organismo

Você já deve ter ouvido que para conquistar um corpo em forma, é preciso fazer um treino equilibrado, alternando exercícios aeróbios e anaeróbios, mas sabe o que significam esses termos e quais benefícios esses tipos de atividade física oferecem ao seu organismo?

Exercício aeróbio

O exercício aeróbio é um exercício contínuo e prolongado, realizado com movimentos não muito rápidos. Estimula a função dos sistemas cardiorrespiratório e vascular e também o metabolismo, porque aumentam o consumo de oxigênio e a frequência cardíaca.

Os exemplos de exercícios aeróbios mais comuns são caminhar, correr, nadar, remar, andar de patins, pedalar e dançar. Todas essas atividades utilizam vários grupos musculares ao mesmo tempo. Além disso, braços e pernas são movimentados com vigor, por isso aprimoram a resistência cardiorrespiratória e levam a uma boa condição física.

Nestes exercícios a duração dos movimentos influencia mais do que a velocidade da execução para caracterizar se a atividade é suave, moderada ou exaustiva.

Exercício anaeróbio

O exercício anaeróbio utiliza uma forma de energia que independe do uso do oxigênio, por isso o nome anaeróbio. Tem alta intensidade, curta duração, envolve um esforço intenso realizado por um número limitado de músculos e tem como objetivo principal o aumento da massa muscular.

Pode ser basicamente de dois tipos: de velocidade com ou sem carga (corrida, ciclismo, natação), ou lentos com carga (exercícios resistidos como a musculação com pesos e aparelhos) e sem carga (ginástica localizada).

Qual o melhor tipo de exercício para mim?

Exercícios aeróbios e anaeróbios são diferentes, porém se completam. Basicamente, os aeróbios queimam gordura, enquanto os anaeróbios constroem músculos. Além de ajudar a eliminar os quilos extras, os exercícios aeróbios são responsáveis por aumentar o pique e a resistência à fadiga, ajudam a reduzir o estresse e fortalecem o sistema imunológico.

Eles também colaboram para o aumento da produção do neurotransmissor serotonina. Com isso, há uma melhora na qualidade do sono e do humor, assim como a diminuição dos sintomas da ansiedade e da depressão.

Para que a ação de cada tipo seja mais eficaz, é necessário combiná-los. Um programa completo de exercícios deve apresentar os dois tipos de atividade física (aeróbias e anaeróbias).

Assim, o corpo se beneficia da combinação de exercícios por meio da melhora da resistência cardiorrespiratória, fortalecimento dos músculos, além da melhora da flexibilidade muscular. No caso de quem deseja eliminar gordura corporal, ambos produzem efeitos, pois aceleram o metabolismo. Entretanto, o ideal é associar os exercícios a uma dieta alimentar equilibrada.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/qual-a-diferenca-entre-exercicios-aerobios-e-anaerobios/ - Por Deborah Busko

quarta-feira, 9 de março de 2011

Conheça a diferença entre ser árabe, muçulmano e islâmico


Se você está atento às notícias na TV, nos jornais ou na internet, principalmente nos assuntos ligados aos conflitos Árabe-Israelenses ou à Guerra do Iraque, entre muitos outros, com certeza já se deparou com termos como árabe, muçulmano ou islâmico. No entanto, o que esses termos significam? Existem diferenças entre eles? Se sim, quais? É justamente essas questões que vamos tentar resolver aqui.

Vamos começar pelo termo islâmico. Esse termo se refere aos seguidores do Islamismo, que é uma religião monoteísta criada no século VII d.c. por Maomé e que hoje conta com seguidores no mundo todo. Portanto, islâmico é todo seguidor da religião Islâmica, assim como os seguidores do Cristianismo são chamados de cristãos e os adeptos do Judaísmo de judeus.

Muçulmano é apenas um sinônimo de islâmico, não havendo nenhuma diferença entre os termos. Portanto, se você ouvir alguém dizer que é muçulmano, isso significa que essa pessoa é islâmica, ou seja, seguidora do Islamismo.

O termo árabe se refere a uma etnia, ou seja, à etnia árabe, que é caracterizada pela língua árabe. Assim, todos os povos que têm a língua árabe como oficial podem ser chamados de árabes. Como exemplo, podemos citar os iraquianos, os egípcios, os marroquinos, os palestinos, os sauditas, entre muitos outros.

Nós devemos, portanto, ter em mente que islâmico e muçulmano são referentes a uma religião, enquanto árabe é referente a uma etnia. Essa confusão se dá porque a religião islâmica foi criada pelo povo árabe, e entre esse povo o islamismo ganhou muitos adeptos. No entanto, devemos lembrar que nem todo muçulmano (ou islâmico) é árabe. Os turcos, os iranianos e os afegãos são povos muçulmanos, mas não árabes. Isso porque não falam a língua árabe. O país que possui a maior população muçulmana do mundo é a Indonésia, que também não é árabe. Devemos ainda lembrar que na Europa, há diversos povos muçulmanos, como é o caso dos Albaneses, dos Bósnios, dos Chechenos. Além disso, há muitos imigrantes muçulmanos em países como França, Alemanha e Inglaterra.

Agora sabemos que nem todo muçulmano é árabe. No entanto, todo árabe é muçulmano? A resposta para essa pergunta é não. Apesar de a maioria dos povos árabes professarem o islamismo, há o caso do Líbano e da Síria, que apesar de serem países árabes – já que têm o árabe como língua oficial – e terem a maior parte de suas populações seguidoras do Islamismo, os dois países possuem uma expressiva parcela de sua população que é adepta do Cristianismo. Ou seja, nesses países existem muitos árabes que não são muçulmanos, já que não seguem o Islamismo.

Você já sabe, então, que islâmico e muçulmano são palavras sinônimas, mas que, apesar de estarem associadas ao termo árabe, não têm o mesmo significado. Caso você tenha alguma dúvida se determinado povo é ou não árabe, confira em um Atlas Geográfico a língua que eles falam e você terá a resposta.

Vale lembrar ainda que no Brasil, há o costume de referir-se aos imigrantes árabes em geral como turcos, no entanto, isso é um equívoco, uma vez que, como já dissemos, os turcos são muçulmanos mas não são árabes, uma vez que não falam a língua árabe. Esse equívoco se deu porque quando os primeiros imigrantes vindos da Síria e do Líbano, países árabes, chegaram ao Brasil, esses países estavam sob o domínio do Império Turco-Otomano e, portanto, esses imigrantes entravam no Brasil registrados como turcos, por isso então criou-se o costume de referir-se a todos esses imigrantes como turcos. No entanto, hoje esses países são independentes, e devemos desfazer esse equívoco, lembrando que um libanês não deve ser chamado de turco, por tratar-se de povos distintos.

Fonte: UOL