Algumas doenças de pele já estão no DNA, mas só se manifestam em crises de estresse
Ter episódios esporádicos de estresse é normal,
afinal, ele é um mecanismo de defesa do corpo que nos faz reagir com mais
eficiência em situações de perigo. Mas, hoje em dia, o estresse pode se tornar
crônico quando é repetitivo, seja por causa do trabalho, dos estudos, da
situação financeira, de problemas de saúde e afins.
Nesses casos, o estresse pode prejudicar a pele por
causa da alta e constante liberação do cortisol, um dos hormônios ligados ao
estresse. Ele afeta o sistema imunológico de forma negativa, dando origem a
diferentes problemas de saúde, incluindo alguns problemas de pele, como os que
você vai ver a seguir:
Urticária
Mesmo uma pessoa que nunca teve alergias nem um
episódio de urticária a vida toda, pode se deparar com essas manchas avermelhadas,
inchadas e que coçam demais. A urticária pode aparecer em qualquer parte do
corpo, e o perigo maior é quando o inchaço afeta a região da garganta,
prejudicando a respiração.
Essa irritação de pele pode ser aguda (dura menos do
que 6 semanas e não deixa cicatrizes) ou pode ser crônica (dura meses ou anos).
O estresse em si não é o principal causador da urticária, mas é capaz de piorar
os sintomas.
Psoríase
Uma pessoa que já tem predisposição à psoríase pode
ter os sintomas agravados em casos de alto estresse. A psoríase é uma doença
inflamatória crônica caracterizada por escamas e manchas secas, que geralmente
se formam nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Parte dos casos ocorre por
fator genético, mas o estresse, o frio e o álcool podem agravar ou dar início
aos sintomas.
Dermatite atópica
Pode parecer a mesma coisa que psoríase, mas não é. A
dermatite atópica é uma doença crônica de pele, também chamada de eczema
atópica. Ela gera inflamação na pele, deixando lesões de cor rosada e
avermelhada, descamação com partes da pele mais grossas e causando coceira.
Pode acontecer também de provocar aumento da umidade da pele.
É uma doença mais comum em pessoas que já sofrem com
rinite, asma ou bronquite, e também pode se desenvolver no calor ou frio
excessivos, na exposição ao clima muito seco, a certos tipos de tecidos ou
químicos, ao estresse e à tensão emocional.
Vitiligo
O vitiligo é uma doença na qual as células do corpo
responsáveis por produzir a melanina deixam de produzi-la. A melanina é o que
dá cor à pele, então, na ausência da pigmentação, várias partes da pele vão
ficando totalmente brancas.
Essa doença é uma predisposição que pode ou não ser
hereditária e que, algumas vezes, é desencadeada por traumas emocionais e altos
níveis de estresse. Também existem casos relacionados com o excesso de
exposição ao sol e a produtos químicos.
Acne e rugas
Quando uma pessoa tem estresse crônico, ela libera uma
quantidade elevada de radicais livres que neutralizam proteínas importantes
para o equilíbrio da pele, como o colágeno. Também acontece, dependendo do
caso, de aumentar a oleosidade da pele. Com isso, podem surgir mais espinhas e
o aparecimento das rugas será acelerado, assim como a viço da pele irá
diminuir, deixando o aspecto mais abatido.
O que fazer para reduzir os efeitos do estresse?
Nem sempre você pode, simplesmente, se livrar do que
está causando o estresse. No mundo ideal, com certeza você deveria abandonar as
causas do estresse e levar uma vida mais tranquila e equilibrada.
Mas, na ausência dessa possibilidade, ajuda muito você
procurar manter uma rotina de alimentação mais saudável, dormir bem, praticar
alguma atividade física para aliviar o estresse e, se achar possível, consultar
um médico dermatologista para tratar os efeitos do estresse na sua pele.
Fonte: https://www.dicasonline.com/estresse-e-pele/
- por Priscilla Riscarolli
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse
todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira
tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
1 Coríntios 13:2