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sábado, 13 de fevereiro de 2016

As principais novidades dos Jogos Olímpicos Rio-2016

Confira quais as inovações de Rio-2016 com relação a Londres-2012

Faltam apenas alguns meses para a chegada dos Jogos Olímpicos Rio-2016. A edição, primeira a ser realizada na América do Sul, vem com muitas novidades em relação a Londres-2012. Existirão novas regras, modalidades e até mesmo países competidores. Enquanto o mês de agosto não chega com o início dos Jogos, que tal conferir o que terá de inédito no Rio de Janeiro?

Mais modalidades
Com relação à última edição, em Londres, foram acrescentadas duas modalidades para o calendário esportivo olímpico: o golfe e o rúgbi. Ambas as modalidades já fizeram parte de outros Jogos Olímpicos. O rúgbi esteve em quatro edições:  Paris-1900, Londres- 1908, Antuérpia-1920 e Paris- 1924.
O seu retorno ocorrerá em um formato diferente. Para ter uma disputa mais dinâmica e que pudesse se encaixar no apertado calendário de duas semanas de competições, o rúgbi será realizado na modalidade seven, com sete jogadores em cada equipe e com partidas mais curtas, com dois tempos de sete minutos.
Já o golfe retorna à Olimpíada após mais de um século de ausência. A modalidade esteve presente em apenas duas edi- ções dos Jogos: em 1900 (masculino e feminino individual) e 1904 (competição por equipe).

Novos países participantes
Nos Jogos do Rio, poderão participar 206 nações reconhecidas pelo COI. São duas a mais do que em 2012. A lista aumentou porque Kosovo foi reconhecido como nação independente, em dezembro de 2014, e Sudão do Sul foi incluído na entidade em agosto de 2015.
O Kosovo conta com uma atleta de primeira grandeza, a judoca Majlinda Kelmendi, bicampeã mundial na categoria até 52 kg. Ela havia participado do evento de Londres defendendo a bandeira da Albânia, sua outra nacionalidade. Pelo Sudão do Sul, os destaques são o maratonista Guor Marial, que competiu como atleta independente em 2012, e a corredora Margret Rumat Rumar Hassan, participante nos 400 m na Olimpíada da Juventude de Nanquim (China), em 2014.

Mudanças em provas e regras
Foram feitas mudanças em algumas modalidades e em suas provas. A vela, por exemplo, apresentará uma nova classe, a Nacra 17, um catamarã que terá dois velejadores (um homem e uma mulher).
O boxe, outra modalidade tradicional no programa olímpico, também terá novidades em relação à edição de Londres. Pela primeira vez em 40 anos, os boxeadores irão competir sem usar o capacete. A determinação da Aiba (Associação Internacional de Boxe Amador) começou a valer em 2013 e tem a intenção de aproximar as disputas do boxe olímpico do profissional. Mas isso só vale no masculino. No feminino, o uso do capacete continua obrigatório.

No pentatlo moderno, houve uma alteração na disputa de uma das provas, a esgrima, que nesta Olimpíada será realizada em duas etapas: a classificatória (todos se enfrentam), e as eliminatórias simples (até sair o vencedor). Na segunda fase, chamada de “rodada bônus”, o último colocado da fase de classificação enfrentará o penúltimo. O vencedor segue para enfrentar o próximo colocado sucessivamente, até o primeiro colocado do ranking, somando- -se um ponto por vitória. O competidor que vencer 70% dos combates ao final da competição somará 1000 pontos.


domingo, 12 de agosto de 2012

Olimpíadas do Rio 2016: O Brasil está preparado para ter melhores resultados?

O Brasil ficou em 22º lugar nas Olimpíadas de Londres 2012 com um total de 17 medalhas, duas a mais que na China em 2008, mas com a mesma quantidade de medalhas de ouro, que foram três: vôlei feminino, ginástica e judô; 5 medalhas de prata: vôlei masculino, futebol masculino, boxe, volêi de praia e natação; e 9 medalhas de bronze: três no judô, duas no boxe, uma na vela, uma na natação, uma no volêi de praia, uma no pentatlo moderno. Um resultado que deixa certa desconfiança com o desempenho do Brasil para as Olimpíadas Rio 2016. Os resultados positivos do Brasil que ocorreram em Londres são pequenos pelo tamanho do país, foram mais por mérito isolado de alguns atletas ou de uma confederação esportiva do que por investimentos maciços do governo no esporte.

     O Brasil ficou atrás de países pequenos e que não tem tradição esportiva em Olimpíadas como: Irã, Coréia do Norte, Jamaica, Países baixos. Para 2016 podemos melhorar, mas não dá mais para transformar o país em celeiro de atletas para todas as modalidades esportivas, pois um país precisa de no mínimo 10 anos para preparar seus atletas de base e que eles consigam ter alto rendimento no esporte. E isto não aconteceu no Brasil. Em 2002, quando o Brasil ganhou o direito de sediar os Jogos Pan-americanos do Rio e já sonhava em sediar as Olimpíadas tivesse preparado um projeto olímpico de formação de atletas, poderíamos ter a meta de ficar entre os 10 países no ranking dos Jogos em 2016, como aconteceu com os que já sediaram as edições passadas. Mas como não fez, então fica a dúvida do resultado brasileiro em 2016, principalmente nos esportes individuais que distribuem mais medalhas.

     O governo federal em parceria com o COB, Ministério do Esporte, governos estaduais e municipais, confederações, federações deveria ter investido na base e massificando o esporte nas escolas e clubes para o surgimento de novos atletas, construído quadras esportivas nas escolas públicas, atualmente mais da metade das escolas não possuem piscinas, pistas de atletismo, ginásios esportivos e centros de treinamento para os esportes individuais. Também deveria ter criado uma parceria com as prefeituras de todo o país para a realização dos Jogos Estudantis municipais, motivando a prática esportiva e alimentando o sonho dos atletas escolares de chegar um dia a seleção brasileira do esporte que pratica. O Brasil não tem planejamento integrado, e se tiver no futuro, não dará tempo para Rio 2016, será para resultados a longo prazo.

     O Brasil melhorou do que tempos atrás, mas não o suficiente para sermos uma potência olímpica, falta muito, principalmente na valorização do esporte na escola, instalações esportivas adequadas, atualização dos técnicos, renovação nas equipes e patrocínio aos atletas individualmente. O Brasil tem recursos humanos suficiente para se transformar num país olímpico, mas falta oferecer oportunidades as crianças e jovens para a prática esportiva.

     Daqui a 4 anos as Olimpíadas serão realizadas no Rio e que o resultado do Brasil seja muito melhor do que o 22º de Londres, pois os brasileiros esperam que o governo ofereça melhores condições de treinamento e apoio aos nossos atletas para que os mesmos consigam um número maior de medalhas e coloque o país entre as maiores potências esportivas do mundo. É um sonho, mas se depender da garra do atleta brasileiro, este sonho será concretizado.

Por José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE