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terça-feira, 1 de novembro de 2016

As Olimpíadas deixaram os brasileiros menos sedentários?

Especialistas debatem se a realização de um megaevento esportivo como a Olimpíada do Rio de fato estimula a população brasileira a se tornar mais ativa

Desde que o Rio de Janeiro foi escolhido como sede da 31ª edição dos Jogos Olímpicos, em 2009, as autoridades não se cansam de discursar sobre as suas heranças positivas para a infra-estrutura, o turismo, a mobilidade urbana e a promoção de saúde. Mas será que uma competição desse porte fomenta um cotidiano mais ativo entre os cidadãos?

Bem, os números das últimas Olimpíadas sugerem que não. Apesar de ter como lema “Inspirar uma Geração”, a de Londres (2012) não alcançou seu objetivo inicial. Em 2005, quando a capital britânica foi escolhida para receber o evento, os organizadores estipularam uma meta ambiciosa: motivar 2 milhões de sedentários a se mexer ao menos 30 minutos por dia, três vezes na semana. Passados dois anos, baixaram o sarrafo para 1 milhão. E nem assim saíram vitoriosos. De 2005 a 2010, 123 mil ingleses se engajaram no projeto. No mesmo período, o número de inativos aumentou em quase 300 mil.

“Se você incentiva o esporte profissional, corre o risco de desestimular o amador”, avalia o médico Marcelo Demarzo, da Universidade Federal de São Paulo, que participou de uma pesquisa sobre o impacto da Olimpíada de Londres na taxa de atividade física da região. Segundo ele, o cidadão comum pode achar que não tem o talento nem o gás para se aventurar numa modalidade qualquer.


Os dados ingleses não são os únicos a contrariar a tese do legado olímpico. Um estudo da Universidade de Sydney, na Austrália, constata que o tempo dedicado à malhação por adultos daquele país não mudou muito após os Jogos de 2000, sediados lá – passou de 295 minutos semanais em 1999 para 303 em 2000. Outro trabalho, esse da Universidade de Kent, na Inglaterra, revela que o índice de movimentação na Grécia subiu 6% um ano antes da Olimpíada de Atenas (2004). Cinco anos depois, porém, despencou para abaixo do nível de 2003. “Os atletas podem até servir como modelos. Mas um torneio, por si só, não gera mudanças de hábito”, afirma a educadora física Doralice de Souza, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), coautora do artigo Legados de Megaeventos Esportivos: Considerações a Partir de uma Perspectiva Crítica. “O chamado efeito inspiração, quando ocorre, não dura e tende a afetar quem já se exercita”, completa.

No longo prazo, essencial mesmo é ampliar a malha cicloviária, revitalizar áreas de lazer, melhorar a segurança pública, abrir academias populares, valorizar aulas de educação física… “O investimento deve ser feito de maneira permanente, e não apenas às vésperas de uma competição”, diz o educador físico Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul.

Ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas. Esse foi o desejo do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Há quatro anos, a delegação nacional terminou em um modesto 22º lugar, com três ouros, cinco pratas e nove bronzes. E não é apenas no esporte profissional que o Brasil está longe do pódio. Segundo o Observatório Global de Atividade Física (GoPA, na sigla em inglês), 72% da nossa população se mexe com alguma regularidade, o que nos põe na 40ª colocação desse ranking.

Vídeo: tudo sobre vôlei | Saúde nas Olimpíadas

Por outro lado, não pense que ostentar um histórico olímpico dourado — sinal de investimento no esporte de alto rendimento — é sinônimo de um povo afeito a pedaladas e caminhadas. Os Estados Unidos, recordistas em medalhas, com 2 399 no total, ocupam o mísero 46º lugar na lista do GoPA. Já o Nepal, que participou de 11 Olimpíadas sem nunca subir ao pódio, é a nação mais ativa do globo, com taxa de 96%. Tanto que só 4,1% das mortes registradas lá decorrem do sedentarismo, ante 13,2% do Brasil.

Apesar dos pesares, será que a Rio 2016 encorajará os brasileiros a saírem do marasmo? Os especialistas têm suas dúvidas. O presidente do Confef, Jorge Steinhilber, lembra que, desde 2007, quando a capital fluminense sediou os Jogos Pan-Americanos, o Brasil está em evidência no cenário esportivo. De lá pra cá, recebeu a Copa das Confederações e a Copa do Mundo – e nem por isso vimos mudanças sólidas. “Às vezes, esses torneios têm um efeito contrário ao desejado. A Olimpíada pode estimular indivíduos ativos a migrarem para a frente da TV, enquanto tomam cerveja e comem pipoca”, pondera.

Demarzo traz outra preocupação: episódios extraesportivos como o surto de zika, a queda da ciclovia na orla do Rio e até o conturbado momento político contribuiriam para a sensação de que a Cidade Maravilhosa não está pronta para hospedar os Jogos Olímpicos. Aí, em vez de se engajar na competição e talvez experimentar uma modalidade, o indivíduo pode pegar ojeriza dela. Nesse sentido, uma pesquisa do Datafolha indica que metade dos entrevistados é contra o evento e 63% acreditam que ele trará mais prejuízos do que vantagens.

Vídeo: tudo sobre ginástica artística | Saúde nas Olimpíadas

Mas o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, segue otimista. Na sua opinião, os preparativos para a Olimpíada já aumentaram os níveis de atividade física no município. Ele cita o programa Academia Carioca da Saúde, que, desde sua criação, em 2009, beneficiou mais de 93 mil indivíduos. “Dos inscritos, 96% controlaram a pressão, 80% perderam peso e 17% pararam de tomar remédios”, contabiliza. Só cabe ressaltar que o projeto não foi inspirado na Olimpíada e funciona paralelamente a ela.
Infraestrutura para todos?

Terminada a Rio 2016, várias das instalações estão previstas para ser abertas ao público. Mas isso nem sempre ocorre. De acordo com o Índice dos Estádios do Mundo (2012), do pesquisador Jens Alm, do Instituto Dinamarquês de Estudos do Esporte, todo grande campeonato gera seus elefantes brancos. Ele analisou 75 arenas de 20 países erguidas entre 1996 e 2010 para sediar Copas do Mundo de futebol, Olimpíadas e por aí vai. Então concluiu que a maior parte foi abandonada ou é subutilizada. Qual a razão? Na maioria dos casos, elas almejavam satisfazer as demandas dos organizadores e não do povo.

Vamos, então, às promessas dos governantes sobre o assunto: um pedaço do Complexo Esportivo de Deodoro, o segundo maior polo de competições dos Jogos, será transformado no Parque Radical, tornando-se a segunda maior área de lazer da cidade. Já a Arena Carioca 3, que integra o Parque Olímpico da Barra, vai virar o Ginásio Olímpico Experimental, uma escola com método de ensino voltado para a prática esportiva e que possuirá capacidade para 9 500 alunos. “Não basta motivar a população a fazer atividade física. É preciso criar condições, como facilitar o acesso às instalações e disponibilizar orientação profissional”, frisa Doralice. Só assim um estilo de vida mais saudável deixará de ser mera promessa de campanha para se transformar, de fato, num legado às futuras gerações.
Inspiração para achar seu esporte

A Olimpíada do Rio teve 42 modalidades. Entre elas, Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física (Confef), indica o atletismo, a natação e o handebol para os cidadãos que querem abandonar o sofá. As três práticas não requerem tanta técnica, esforço ou preparo para começar. A educadora física Doralice de Souza, da UFPR, destaca que a opção deve dar prazer ao sujeito. Do contrário, ele irá engrossar a estatística de 60% de pessoas que desistem nos três primeiros meses.

…E campeões no dia a dia

Se a disputa é por índice de atividade física, não tem pra ninguém: o vencedor é o Nepal, com uma taxa de 96%, seguido de Moçambique (94%) e Tanzânia (93%). Juntos, os três países somam apenas quatro medalhas olímpicas. Contudo, nesses casos o alto nível de movimentação pode ser consequência da pobreza — associada a um menor acesso a carros, eletrodomésticos e outros confortos que promovem o sedentarismo.


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Os Jogos Paralímpicos no Brasil

Se você gosta de esporte e está triste com o fim das Olimpíadas, já pode voltar a se animar. É que de 07 a 18 de setembro o Rio de Janeiro vai ser sede dos Jogos Paralímpicos. Duzentos e setenta e oito atletas brasileiros foram convocados para representar o Brasil. É a maior delegação do país em uma Paralimpíada. Pela primeira vez na história teremos representantes em todas as 22 modalidades que compõem o programa dos jogos.

Mas como surgiram os Jogos Paralímpicos? Os primeiros eventos competitivos voltados para pessoas com deficiência surgiram na Inglaterra e nos Estados Unidos, logo após a Segunda Guerra Mundial – muito em função de inúmeros ex-combatentes terem perdido membros ou a audição enquanto lutavam.

Os primeiros jogos foram realizados em Stoke Mandeville, na Inglaterra, em 1948. Lá existia um hospital e o Centro Nacional de Lesionados Medulares, que foi criado pelo governo inglês com a ajuda do neurologista Ludwig Guttmann para tratar os soldados feridos na guerra. Nesse centro, os médicos adotaram o esporte como parte da reabilitação médica, o que não era uma prática muito comum naquela época.

Os Jogos de 1948 foram considerados um marco na história do esporte paralímpico e ficaram mundialmente conhecidos como os Jogos de Stoke Mandeville, que reuniram 16 atletas, todos veteranos de guerra.

A realização dos Jogos de Stoke Mandeville, “coincidiu” com os Jogos Olímpicos de Londres, deixando claro, desde o início, o desejo do médico Ludwig Guttmann da criação de uma Olimpíada para os portadores de deficiência. O sucesso do método implantado pelo neurologista com seus pacientes foi tão grande que, pouco a pouco, médicos do mundo inteiro passaram a usar o esporte também como uma nova forma de reabilitar seus pacientes.

Mas foi em 1960, com a realização dos Jogos Paralímpicos de Roma, que essa competição ganhou forma. Os Jogos Paralímpicos de Roma, chamados de Olimpíadas dos Portadores de Deficiência, reuniram 400 atletas, de 23 países, porém, todos cadeirantes. A competição teve todo o apoio dos dirigentes mundiais e desde então, os Jogos Paralímpicos passaram a ser realizados nas mesmas cidades e nas mesmas instalações dos Jogos Olímpicos.


Conheça mais favoritos para os jogos Paralímpicos 2016

Veja abaixo alguns atletas paralímpicos de diversas modalidades que tem grande chance de trazer medalhas para o Brasil:

Daniel Dias – natação
Nascimento: 24/05/1988,
Campinas (SP)
Peso: 58 kg
Altura: 1,73 m
Classe: S5, SB4 e SM5
Principais conquistas: ouro nos 100 m livre S5, nos 50 m livre S5, nos 50 m livre costas S5, nos 50 m borboleta S(1-5), nos 200 m livre S(1-5), no revezamento misto 4 x 50 m livre, no revezamento 4 x 100 m livre e no revezamento 4 x 100 m medley no Parapan de Toronto-2015; ouro nos 50 m, 100 m e 200vm livre, 50 m borboleta, 50 m costas e 100m peito nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012; ouro nos 100 m e 200vm livre, 50 m costas e 200 m medley, prata nos 100 m peito, revezamento 4 x 50 m medley, 50m borboleta e 50m livre, bronze no revezamento 4 x 50m livre nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008.
Daniel nasceu com má formação congênita dos membros superiores e da perna direita. Apaixonado por esportes, descobriu o paradesporto ao assistir pela TV o nadador Clodoaldo Silva em uma das provas dos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004. Destaque em competições desde 2006, Daniel já recebeu o troféu Laureus, considerado o “Oscar” do esporte, três vezes: em 2009, 2013 e 2016.

André Brasil – natação
Nascimento: 23/05/1984, Rio de Janeiro (RJ)
Peso: 74 kg
Altura: 1,82 m
Classe: S10, SB9 e SM10
Principais conquistas: ouro nos 100 m borboleta S10, nos 100 m costas (S9-10), nos 100 m livre S10, nos 200 m individual medley SM10, no revezamento 4 x 100 m livre e revezamento 4 x 100 m medley, e prata nos 50 m livre S10 no Parapan de Toronto-2015; ouro nos 100 m borboleta, 100 m livre e 50 m livre, e prata nos 100 m costas e nos 200 m medley nos Jogos Paralímpicos Londres-2012; ouro nos 50m, 100 m e 400 m livre, 100 m peito e nos revezamentos 4 x 100 m livre e 4 x 100 m medley no Parapan de Guadalajara- 2011; ouro nos 100 m borboleta, 100 m, 400 m e 50 m livre e prata nos 200 m medley nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; ouro nos 50 m, 100 m e 400 m livre e nos revezamentos 4 x 100 m medley e 4 x 100 m livre, prata nos 100 m costas e bronze nos 100 m peito no Parapan do Rio-2007. André teve poliomielite aos três meses de idade – por reação à vacina –, e isso lhe causou uma pequena sequela na perna esquerda. Conheceu a natação como forma de reabilitação e o contato com a água tornou-se tão prazeroso que iniciou sua carreira como nadador profissional em 1992. Assim como Daniel Dias, é um dos maiores medalhistas paralímpicos do Brasil.

Jovane Guissone – esgrima em cadeira de rodas
Nascimento: 11/3/1983, em Barros Cassal (RS)
Peso: 100 kg
Altura: 1,93 m
Principais conquistas: foi campeão paralímpico da espada classe B nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012 e defenderá seu bicampeonato na Rio-2016. A vida de Jovane Guissone mudou drasticamente em 2004, quando ele reagiu a um assalto e acabou levando um tiro que o fez perder o movimento das pernas. A volta por cima veio em 2008, quando ele começou a praticar a esgrima em cadeira de rodas.

Futebol de 5 é o atual tricampeão paralímpico, a seleção não perde um campeonato oficial desde 2007.

Goalball masculino: A equipe é a atual campeã mundial da modalidade e tem Leomon Moreno, artilheiro do último Mundial e um dos melhores do mundo.

Vôlei sentado: A equipe masculina é a atual vice-campeã mundial da modalidade – pódio conseguido na Polônia, em 2014. É também tricampeã parapan-americana.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/esporte/conheca-mais-favoritos-para-os-jogos-paralimpicos-2016/ - por Gabriel Gameiro - Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Veja o calendário dos Jogos Olímpicos Rio 2016

O Comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2016 divulgou o calendário do evento e logo no primeiro dia de disputas (6 de agosto), o Brasil tem grandes chances de conquistar sua primeira medalha.

Esta esperança reside no judô, mais precisamente em Sarah Menezes, que compete na categoria até 48 quilos, e foi campeã olímpica em Londres. Entre os homens, haverá a disputa da categoria até 60kg, na qual Felipe Kitadai foi bronze em 2012.

Os outros esportes que darão medalhas logo no dia 6 de agosto são: ciclismo de estrada (1), esgrima (1), halterofilismo (1) e tiro esportivo (2). Em todas estas modalidades, o país tem pouquíssima tradição.

Assim como aconteceu em 2012, a natação também será disputada na primeira semana, com o atletismo ocupando o horário nobre da segunda.

As modalidades coletivas terão a disputa por medalhas nos dias finais dos Jogos. Os campeões do basquete e vôlei masculino, por exemplo, só serão conhecidos em 21 de agosto, poucas horas antes da cerimônia de encerramento. O mesmo vale para a tradicional maratona masculina, quando o pódio é realizado em meio ao evento de fechamento.

Confira as datas dos principais eventos:

Cerimônia de abertura - 5 de agosto
Atletismo - 12 a 20 de agosto
Atletismo/Maratonas - 14 de agosto (feminina) e 21 de agosto (masculina)
Atletismo/Marcha atlética - 12 de agosto e 19 de agosto
Badminton - 11 a 20 de agosto
Basquete - 6 a 21 de agosto
Boxe - 6 a 21 de agosto
Canoagem slalom - 7 a 11 de agosto
Canoagem de velocidade - 15 a 20 de agosto
Ciclismo/BMX - 17 a 19 de agosto
Ciclismo/Mountain Bike - 20 e 21 de agosto
Ciclismo/Estrada - 6 e 7 de agosto
Ciclismo/Estrada contrarrelógio - 10 de agosto
Ciclismo/Pista - 11 a 16 de agosto
Esgrima - 6 a 14 de agosto
Futebol - a definir
Ginástica artística - 6 a 16 de agosto
Ginástica rítmica - 19 a 21 de agosto
Ginástica de trampolim - 12 e 13 de agosto
Golfe - 11 a 20 de agosto
Handebol - 6 a 21 de agosto
Hipismo/adestramento - 10 a 15 de agosto
Hipismo/CCE - 6 a 9 de agosto
Hipismo/Saltos - 14 a 19 de agosto
Hóquei sobre grama - 6 a 19 de agosto
Judô - 6 a 12 de agosto
Levantamento de peso - 6 a 16 de agosto
Luta olímpica/estilo livre - 17 a 21 de agosto
Luta olímpica/greco-romana - 14 a 16 de agosto
Nado sincronizado - 14 a 19 de agosto
Natação - 6 a 13 de agosto
Natação/maratonas aquáticas - 15 e 16 de agosto
Pentatlo moderno - 18 a 20 de agosto
Polo aquático - 6 a 20 de agosto
Remo - 6 a 13 de agosto
Rúgbi - 6 a 11 de agosto
Tiro esportivo - 6 a 14 de agosto
Saltos ornamentais - 7 a 20 de agosto
Taekwondo - 17 a 20 de agosto
Tênis - 6 a 14 de agosto
Tênis de mesa - 6 a 17 de agosto
Tiro com arco - 6 a 12 de agosto
Triatlo - 18 e 20 de agosto
Vela- 8 a 18 de agosto
Vôlei - 6 a 21 de agosto
Vôlei de praia - 6 a 18 de agosto
Cerimônia de encerramento - 21 de agosto


Veja eventos de graça na Olimpíada Rio 2016

O Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 avisou que nem sempre será necessário ter um bilhete para acompanhar um evento olímpico.

Há, sim, a possibilidade de torcedores assistirem ao vivo algumas competições da Rio 2016 sem ingresso, e de graça. Disputas de remo e ciclismo, por exemplo, acontecerão ao ar livre e em locais públicos. Por isso, qualquer pessoa poderá acompanhá-las ainda que de um lugar não tão privilegiado quanto o reservado a quem pagou pela entrada.

O presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), o alemão Thomas Bach, já afirmou que as provas "gratuitas" são uma forma de ampliar a participação da população brasileira na Olimpíada. Ele mesmo espera que muitas pessoas aproveitem a chance e assistam in loco a alguma competição da Rio-2016.

O UOL Esporte listou esportes cujas competições poderão ser vistas sem ingresso. Confira as opções:

Remo
No Estádio de Remo da Lagoa
De 6 a 13 de agosto
De manhã e de tarde

Canoagem Velocidade
No Estádio de Remo da Lagoa
De 15 a 20 de agosto
Início pela manhã

Ciclismo de estrada - prova contrarrelógio
Chegada no Pontal (Zona Oeste)
10 de agosto
Das 9h30 às 16h25

Ciclismo de estrada
Chegada no Forte de Copacabana
Dias 6 (masculina) e 7 de agosto (feminina)
De manhã e de tarde

Maratona
Chegada no Sambódromo
Dias 14 (feminina) e 21 de agosto (masculina)
Início às 9h30

Maratona aquática
Chegada no Forte de Copacabana
Dias 15 (feminina) e 16 de agosto (masculina)
Início às 8h

Marcha atlética
Sem local confirmado
Dias 12 e 19 de agosto
De Manhã e de tarde

Triatlo
Chegada no Forte de Copacabana
Dias 18 (masculino) e 20 de agosto (feminino)
Início às 11h

Vela
Saída e chegada da Marina da Glória
8 a 18 de agosto
De tarde


quinta-feira, 28 de julho de 2016

Os brasileiros nas Olimpíadas

Apesar das Olimpíadas existirem há muito tempo, o Brasil só começou a participar dos jogos na década de 20, em Antuérpia, na Bélgica. Desde então, o Brasil participou de cada edição, com exceção dos jogos de 1928, em Amsterdã, na Holanda. As participações do País em Jogos Olímpicos totalizam 30 em sua história. Para quem não sabe, existem quatro “tipos” de Jogos Olímpicos. Eles são divididos por estações. A que vamos receber aqui no Brasil, apesar de ser nosso inverno, se chama Jogos Olímpicos de Verão. Nesta categoria, o nosso país já participou 22 na edição de verão. Nos Jogos Olímpicos de Inverno, o Brasil já esteve em seis edições, também já participou uma vez dos Jogos Olímpicos da Juventude de Verão e uma nos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno.

Da década de 20 lá pra cá, o Brasil já participou de Olimpíadas na França, EUA, Alemanha, Tóquio, Inglaterra, Finlândia, Austrália, Suécia, Itália, México, Canadá, União Soviética, Coréia do Sul, Espanha, Grécia, China e Reino Unido. Como é possível notar, os jogos acontecem sempre nos países do Hemisfério Norte. O Brasil é o primeiro país sul-americano a receber uma edição de Jogos Olímpicos.

E nessa edição de 2016 não vamos fazer feio. Estamos com 465 atletas participantes. Vamos conhecer as modalidades que temos brasileiros participando e o número de atleta em cada uma delas?

Atletismo – 67
Badminton – 2
Basquete – 24
Boxe – 9
Canoagem – 13
Ciclismo – 9
Esgrima – 13
Futebol – 36
Ginástica – 17
Golfe – 3
Handebol – 28
Hipismo – 12
Hóquei na grama – 16
Judô – 14
Levantamento de peso – 5
Luta olímpica – 5
Maratona Aquática – 3
Nado sincronizado – 9
Natação – 33
Pentatlo moderno – 2
Remo – 4
Rúgbi – 24
Saltos ornamentais – 9
Taekwondo – 4
Tênis – 7
Tênis de mesa – 6
Tiro com arco – 6
Tiro esportivo – 9
Triatlo – 2
Vela – 15
Vôlei de Praia – 8
Vôlei – 24


quarta-feira, 20 de julho de 2016

Rugby e golfe: novas modalidades para Rio 2016

Temos novidades nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. É que duas modalidades estão de volta este ano: rugby e golfe. Há muitas décadas os dois esportes não eram disputados em Olimpíadas, porém voltarão a ocorrer em solo brasileiro. As duas vezes em que o Golfe marcou presença no evento foi em: 1900 (Paris) e 1904 (Saint Louis). Já o Rugby, esteve presente nas seguintes edições: Paris (1900), Londres (1908), Antuérpia (1920) e Paris (1924). Com isso, 28 modalidades serão disputadas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.

Golfe: Os golfistas percorrerão quatro vezes os 18 buracos do campo localizado na Barra da Tijuca. O local foi inaugurado em março de 2016. Jason Day, Jordan Spieth e Rory McIlroy chegam como favoritos à medalha de ouro. Entre os brasileiros, Miriam Nagl e Victoria Lovelady brigam pela única vaga feminina. No masculino, Lucas Lee está bem cotado. O golfe será dividido em duas etapas: entre 11 e 14 de agosto estão marcadas as tacadas masculinas e entre 17 e 20 de agosto é a vez das tacadas femininas.

Rugby: Com a ascensão do futebol americano no Brasil nos últimos anos, o rugby acabou também ganhando notoriedade e partidas já estão sendo realizadas nos estádios antes exclusivos ao futebol em todo o país. Nas Olimpíadas, a modalidade disputada é o Rugby Sevens, com 7 atletas em cada equipe (o rugby também pode ser jogado com 15 atletas, em um campo com as mesmas dimensões). A sede será a região de Deodoro e as instalações foram entregues em março de 2016. O rugby será disputado em duas etapas: entre 06 e 08 de agosto ocorrem as disputas femininas e posteriormente, entre 09 e 11 de agosto, serão disputadas as partidas masculinas.


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Programação da 13ª Feira Junina do Colégio O Saber

Tema  principal - Olimpíada: Vida e cultura

Abertura da 13ª Feira Junina  - 14h – Associação Atlética de Itabaiana - Visita aos Stands.

Objetivo geral
O Colégio O Saber, composto por professores mais sistema de ensino, quer seu aluno como sujeito da aprendizagem, ou seja, nossa concepção pedagógica volta-se a ensinar a pensar, além de estimular interesses e desafios através da ‘situação problema’ fugindo da mera transmissão de conhecimentos. Aluno como sujeito de aprendizagem apropria-se de conteúdos, faz abstrações, estabelece relações, explorando as ferramentas no próprio texto para descobrir sua capacidade de aprender e compreender. O intuito deste projeto consiste em criar uma interface entre a Habilidade e a Competência, ou seja, selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações (palavras chave) representados de diferentes formas, para tomar decisões e elaborar uma proposta ao tema proposto, quer dizer, recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.

14h30min – Início com o Trio Pé de Serra.

14h50min – Apresentação do 6°Ano A com os Países Itália e Portugal
Professora Responsável: Camila
Coreógrafa: Vânia
Texto Introdutório: O esporte possui um grande potencial de socializar indivíduos das mais diferentes classes, religiões, gêneros, entre tantas outras diferenças presentes na nossa sociedade. A troca de vivências, enriquece nossa vida, nos faz enxergar para além de nós mesmos. Ajudar um companheiro, desafiarmos nossos limites, superar obstáculos, são alguns dos acontecimentos vivenciados durante a prática esportiva.
Incentivar o esporte no seu país é buscar a valorização de sua própria cultura! É nesse contexto que a turma do 6ª ano A do Colégio O Saber vem apresentar um pouco da cultura italiana e portuguesa através de suas danças, além de mostrar como o esporte pode ser uma ponte para o respeito e união entre os povos!

15h - Apresentação do 6°Ano B com os Países: Grécia e Espanha
Professores Responsáveis: Diougo e Neily
Coreógrafo: Diego
Texto Introdutório:
A “BACHATA”
A “Bachata” é um ritmo musical e uma dança oriunda  da Espanha, principalmente na região de Madrid na década de 60. Considera-se um ritmo híbrido do antigo Bolero com outras influências musicais como por exemplo o Cha Cha Cha e o Tango. Nos finais da década de 50, nasceu a “Bachata” e no entanto, apenas nos anos 80 teve o seu reconhecimento e foi lançada mundialmente a fim de aumentar o turismo na ilha.
Com a ajuda de cantores que se popularizaram, tais como Enrique Iglesias, Rick Martin e Shakira contribuíram em muito na popularização do estilo.
No Brasil a Bachata chegou primeiro Nas escolas de dança, sendo muito procurada pelo seu teor “sensual” no jeito de se dançar.
Em 2013 a Banda Calypso lançou também este ritmo para seu público.
Entre os sertanejos, tudo iniciou quando Gusttavo Lima gravou a música “Jejum de amor”. Logos após, os ritmos latinos ganharam força com Luan Santana gravando “Bailando” e que inclusive teve a participação de Enrique Iglesias. O mais novo lançamento do mercado nacional foi de Eduardo Costa nessa semana com a música “Sapequinha” que deixa inclusive bem evidente o DNA Latino nos arranjos da música.
E agora veremos uma demonstração desse estilo musical chamado “Bachata” que está vindo muito forte não só em seu país de origem, como também em nosso país.

15h10min - Apresentação da quadrilha dos alunos do Maternal ,  Jardim I e II.
Marcadora Tia Magna.
Texto Introdutório: A quadrilha do Maternal Amor Caipira ao Jardim II  vem trazendo uma reflexão sobre as guerras , a falta de amor ao próximo , o desrespeito ao próximo , trás os corações para representar o amor entre as nações.

15h35min - Apresentação do 7°Ano A com os Países :Jamaica e Cuba
Professora Responsável: Jane Clea
Coreógrafo:Cleberton
Texto Introdutório - A nossa turma, 7° Ano A, tem o objetivo de mostrar a importância do esporte como cultura e desenvolvimento das populações cubana e jamaicana.
O esporte está na vivencia de crianças, de jovens e de adultos desses países que lutam bravamente para terem seus nomes marcados e lembrados ao longo da historia dos jogos olímpicos. Desde as primeiras participações nos jogos até as novas gerações de atletas, tiveram desde sempre o apoio e o investimento do governo primeiramente, na  educação e depois no esporte.
Foi por acreditar no esporte que seus governantes fizeram de seus jovens, futuros atletas e ídolos nacionais que levam o nome de seus países para o mundo.
O boxe, o judô, o ciclismo e o atletismo são alguns dos destaques de Cuba e de Jamaica.
Seus esportistas lutam para superar desafios que revelam, a cada vitória, a união, a valorização de sua cultura como a música, com reggae e com o zumba, além de sua expressão artística.
É nos pódios que esses atletas mostram superação que nas suas raízes transmitem a força e a alegria que tem Cuba e Jamaica.
Nossa turma deseja a essas nacionalidades sucesso nas Olimpíadas 2016.

 15h45min - Apresentação do 7°Ano B com os Países: Estados Unidos da América e Argentina
Professoras Responsáveis: Dayane e Lilian
Coreógrafo: Diego
Texto Introdutório:
Senhoras e senhores, tenho a honra de convidar a adentrar ao nosso palco a turma do 7º ano B que traz consigo a belíssima história de um ritmo argentino que nos falta palavras para defini –lo...
Letras e os sons refletem a paixão, a melancolia, a sensualidade, às vezes, o drama, o pranto, a alegria, a emoção do que foi, do que podia ter sido; ou do que é, do que não é, ou do que será.
Um ritmo que tem seu próprio ritmo...
Difícil começar e parar no meio...
Ele brinca, dança, provoca, impõe, surpreende, asfixia, provoca, dá prazer e explode num encontro sensual sem precedentes entre os corpos e as palavras...
Os sentidos - todos eles - e a emoção de dançar ao som de harmonias que trazem um "duplo sentido", uma provocação...
A paixão do homem que, manda, ordena, marca;
Um duelo sensual onde se fala com as mãos, pés, a carne. Dança desaforada dos zelos, que não perde nunca o um, dois, três.
A paixão final, devorar-se, morrer um e o outro, morde em torno de imagens: os corpos e a palavras compõe uma dança tão rígida ao mesmo tempo inebriante.
Por fim, fecha os olhos, abre o teu coração, partilha a tua paixão com o teu par e dança o “Tango”.
Em contrapartida temos outro ritmo forte, apoteótico...O Hip Hop!
O Hip Hop é uma cultura de rua, uma forma de arte e de atitude que conquistou o mundo.
É um estilo de vida, de se afirmar como sujeito social, de demarcar um território, valorizar uma identidade cultural e ocupar espaços públicos.
É a arte como forma de protesto social, mistura o novo e antigo, o popular e o erudito, a poesia e a paródia...congrega música, discursos/poesia, dança e grafite. É uma manifestação cultural e artística híbrida, contemporânea, espelho dos nossos tempos.
Propõe uma ação de protesto político e social para o exercício da cidadania...
A filosofia subjacente a este movimento cultural era a de existirem disputas com base na criatividade e não com recurso à violência e às armas.
 É uma manifestação cultural e artística híbrida, contemporânea, espelho dos nossos tempos.
Aglutina sujeitos políticos contemporâneos que reivindicam o sentido de suas experiências em práticas específicas de atribuição de significado.
Sua filosofia: existir disputas com base na criatividade e não com recurso à violência e às armas.
Com os aplausos de todos ....

15h55min - Apresentação da quadrilha da Alfabetização  e 1°Ano Fundamental I.
Marcadora Tia Magna.
Texto Introdutório : A quadrilha Amor Junino vem para mostrar aos esportistas o amor, e é nesse  sentimento que gostaríamos que acontecesse os jogos olímpicos 2016. Que não falte o amor entre todos os esportistas e vem com tudo essa turminha.

16h15min - Apresentação do 8°Ano A com os Países: Brasil e Rússia
Professora Responsável: Amanda
Coreógrafo: Diego
Texto Introdutório: Rússia e Brasil, duas grandes potências emergentes do mundo contemporâneo, na XIII FEIRA JUNINA  do Colégio O Saber os alunos do 8º ano “A” tem o objetivo de representar  a grandeza esportiva dessas nações, gigantes pela própria natureza,  forte e perseverante como seu povo.  Nos jogos olímpicos essas nações escrevem suas histórias com maestria.
 E hoje, nesse grandioso evento irão representar o poder unificador e construtor do esporte, e defender a ideia que “O ESPORTE PODE MUDAR A HISTÓRIA DOS INDIVIDUOS E NIGUÉM VENCE SOZINHO! “, então, viva o esporte!!!!

16h25min - Apresentação do 8°Ano B com os Países África do Sul e Inglaterra.
Professores Responsáveis: Linaldo e Erick
Coreógrafo: Cleberton
Texto Introdutório: Em nossa apresentação fazemos homenagem a Inglaterra com uma pequena representação de Mister Ben e um guarda real inglês. Mister Ben é um artista inglês que nos faz rir somente com seus gestos em situações cotidianas. Nessa apresentação fazemos menção a um episódio da série Mister Ben, mostrando o estereótipo do guarda real inglês, que deve ignorar qualquer ação das pessoas. Apesar desses guardas poderem reagir ao toque, pedimos a todos a liberdade poética cômica da apresentação onde nosso personagem fará de tudo para uma boa foto. Ainda nessa apresentação, trazemos uma homenagem à África num ritmo envolvente africano da música waca waca, onde destacamos a luta contra o racismo. Na África do Sul o racismo ficou em grande evidência num período onde reinou o sistema de Aparthaid, o qual foi imposto por descendentes ingleses e holandeses, onde o negro praticamente não tinha direito. Na luta dos negros contra esses sistema, destaca-se Mandela, que chegou a ficar anos preso, mas que ao ser liberto, foi eleito presidente e conseguiu quebrar a barreira dos brancos e negros do seu país.

16h35min - Apresentação da quadrilha O SABER do 2° ao 5° Ano A.
Marcador Adelson.

17h05min - Apresentação da quadrilha ARASTA PÉ do 2° ao 5° Ano B.
 Marcador Adelson.

17h25min - Apresentação do 9°Ano A com os países: ALEMANHA E CHINA
Professor  Responsável: Michael
Coreógrafo:Adelson
Texto Introdutório: Os Jogos Olímpicos, propostos para resgatar a prática das olimpíadas que remontam a Antiga Grécia e o seu sentido principal, a celebração da paz entre as nações por meio do esporte, acabaram consolidando-se ao longo do século XX como um dos maiores eventos esportivos de massa do mundo já realizado.  O "espírito olímpico" se traduz no esforço de gigante, no "dar o sangue", se traduz no que tem valor real no esporte, a garra de superação, com atitudes pautadas no respeito, solidariedade e na excelência. Símbolo deste espirito de união e interação entre os povos, é a bandeira olímpica, entrelaçamento dos anéis que representam a união amistosa e pacífica das nações. Falando em superação, esforço e dedicação, a dança é um excelente exemplo de busca e aprimoramento das potencialidades humanas, como instrumento de socialização, para a formação de cidadãos participativos e responsáveis, assim como o esporte. A Olimpíada, assim como a dança sempre esteve presente em grandes momentos da história, faz parte de um dos aspectos mais íntimos do ser humano - a cultura. Quando dançamos estamos interagindo com a sociedade, com o meio, colocando nossa mente para trabalhar de maneira positiva, fazendo amizades e colocando uma química boa em nosso organismo. O esporte é movimento, ritmo, intensidade e tempo, os elementos constituintes de qualquer estrutura musical. Portanto, música e atividades físicas sempre estiveram unidas. E nesse espirito que o 9º ano A convida todos a entrar nesse ritmo olímpico e vivenciar com harmonia, alegria e desenvoltura através da dança a Olimpíada.

17h35min – Apresentação do 9°Ano B com os Países Japão e Canadá 
Professor Responsável: Rafael Eugênio
Coreografo:Diego
Texto Introdutório: Os meninos do 9º B, trazem em sua coreografia dois ritmos contrastantes, a leveza relaxante da música japonesa tocada toda ela em flauta doce, chamada Bamboo Flute e o pop rock canadense do cantor internacionalmente conhecido Justin Bieber, com a música Power.

18h  -  Show com Jailson Lima e Banda


Com informações da equipe diretiva do Colégio O Saber

sábado, 13 de fevereiro de 2016

As principais novidades dos Jogos Olímpicos Rio-2016

Confira quais as inovações de Rio-2016 com relação a Londres-2012

Faltam apenas alguns meses para a chegada dos Jogos Olímpicos Rio-2016. A edição, primeira a ser realizada na América do Sul, vem com muitas novidades em relação a Londres-2012. Existirão novas regras, modalidades e até mesmo países competidores. Enquanto o mês de agosto não chega com o início dos Jogos, que tal conferir o que terá de inédito no Rio de Janeiro?

Mais modalidades
Com relação à última edição, em Londres, foram acrescentadas duas modalidades para o calendário esportivo olímpico: o golfe e o rúgbi. Ambas as modalidades já fizeram parte de outros Jogos Olímpicos. O rúgbi esteve em quatro edições:  Paris-1900, Londres- 1908, Antuérpia-1920 e Paris- 1924.
O seu retorno ocorrerá em um formato diferente. Para ter uma disputa mais dinâmica e que pudesse se encaixar no apertado calendário de duas semanas de competições, o rúgbi será realizado na modalidade seven, com sete jogadores em cada equipe e com partidas mais curtas, com dois tempos de sete minutos.
Já o golfe retorna à Olimpíada após mais de um século de ausência. A modalidade esteve presente em apenas duas edi- ções dos Jogos: em 1900 (masculino e feminino individual) e 1904 (competição por equipe).

Novos países participantes
Nos Jogos do Rio, poderão participar 206 nações reconhecidas pelo COI. São duas a mais do que em 2012. A lista aumentou porque Kosovo foi reconhecido como nação independente, em dezembro de 2014, e Sudão do Sul foi incluído na entidade em agosto de 2015.
O Kosovo conta com uma atleta de primeira grandeza, a judoca Majlinda Kelmendi, bicampeã mundial na categoria até 52 kg. Ela havia participado do evento de Londres defendendo a bandeira da Albânia, sua outra nacionalidade. Pelo Sudão do Sul, os destaques são o maratonista Guor Marial, que competiu como atleta independente em 2012, e a corredora Margret Rumat Rumar Hassan, participante nos 400 m na Olimpíada da Juventude de Nanquim (China), em 2014.

Mudanças em provas e regras
Foram feitas mudanças em algumas modalidades e em suas provas. A vela, por exemplo, apresentará uma nova classe, a Nacra 17, um catamarã que terá dois velejadores (um homem e uma mulher).
O boxe, outra modalidade tradicional no programa olímpico, também terá novidades em relação à edição de Londres. Pela primeira vez em 40 anos, os boxeadores irão competir sem usar o capacete. A determinação da Aiba (Associação Internacional de Boxe Amador) começou a valer em 2013 e tem a intenção de aproximar as disputas do boxe olímpico do profissional. Mas isso só vale no masculino. No feminino, o uso do capacete continua obrigatório.

No pentatlo moderno, houve uma alteração na disputa de uma das provas, a esgrima, que nesta Olimpíada será realizada em duas etapas: a classificatória (todos se enfrentam), e as eliminatórias simples (até sair o vencedor). Na segunda fase, chamada de “rodada bônus”, o último colocado da fase de classificação enfrentará o penúltimo. O vencedor segue para enfrentar o próximo colocado sucessivamente, até o primeiro colocado do ranking, somando- -se um ponto por vitória. O competidor que vencer 70% dos combates ao final da competição somará 1000 pontos.


domingo, 12 de agosto de 2012

Olimpíadas do Rio 2016: O Brasil está preparado para ter melhores resultados?

O Brasil ficou em 22º lugar nas Olimpíadas de Londres 2012 com um total de 17 medalhas, duas a mais que na China em 2008, mas com a mesma quantidade de medalhas de ouro, que foram três: vôlei feminino, ginástica e judô; 5 medalhas de prata: vôlei masculino, futebol masculino, boxe, volêi de praia e natação; e 9 medalhas de bronze: três no judô, duas no boxe, uma na vela, uma na natação, uma no volêi de praia, uma no pentatlo moderno. Um resultado que deixa certa desconfiança com o desempenho do Brasil para as Olimpíadas Rio 2016. Os resultados positivos do Brasil que ocorreram em Londres são pequenos pelo tamanho do país, foram mais por mérito isolado de alguns atletas ou de uma confederação esportiva do que por investimentos maciços do governo no esporte.

     O Brasil ficou atrás de países pequenos e que não tem tradição esportiva em Olimpíadas como: Irã, Coréia do Norte, Jamaica, Países baixos. Para 2016 podemos melhorar, mas não dá mais para transformar o país em celeiro de atletas para todas as modalidades esportivas, pois um país precisa de no mínimo 10 anos para preparar seus atletas de base e que eles consigam ter alto rendimento no esporte. E isto não aconteceu no Brasil. Em 2002, quando o Brasil ganhou o direito de sediar os Jogos Pan-americanos do Rio e já sonhava em sediar as Olimpíadas tivesse preparado um projeto olímpico de formação de atletas, poderíamos ter a meta de ficar entre os 10 países no ranking dos Jogos em 2016, como aconteceu com os que já sediaram as edições passadas. Mas como não fez, então fica a dúvida do resultado brasileiro em 2016, principalmente nos esportes individuais que distribuem mais medalhas.

     O governo federal em parceria com o COB, Ministério do Esporte, governos estaduais e municipais, confederações, federações deveria ter investido na base e massificando o esporte nas escolas e clubes para o surgimento de novos atletas, construído quadras esportivas nas escolas públicas, atualmente mais da metade das escolas não possuem piscinas, pistas de atletismo, ginásios esportivos e centros de treinamento para os esportes individuais. Também deveria ter criado uma parceria com as prefeituras de todo o país para a realização dos Jogos Estudantis municipais, motivando a prática esportiva e alimentando o sonho dos atletas escolares de chegar um dia a seleção brasileira do esporte que pratica. O Brasil não tem planejamento integrado, e se tiver no futuro, não dará tempo para Rio 2016, será para resultados a longo prazo.

     O Brasil melhorou do que tempos atrás, mas não o suficiente para sermos uma potência olímpica, falta muito, principalmente na valorização do esporte na escola, instalações esportivas adequadas, atualização dos técnicos, renovação nas equipes e patrocínio aos atletas individualmente. O Brasil tem recursos humanos suficiente para se transformar num país olímpico, mas falta oferecer oportunidades as crianças e jovens para a prática esportiva.

     Daqui a 4 anos as Olimpíadas serão realizadas no Rio e que o resultado do Brasil seja muito melhor do que o 22º de Londres, pois os brasileiros esperam que o governo ofereça melhores condições de treinamento e apoio aos nossos atletas para que os mesmos consigam um número maior de medalhas e coloque o país entre as maiores potências esportivas do mundo. É um sonho, mas se depender da garra do atleta brasileiro, este sonho será concretizado.

Por José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE