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terça-feira, 17 de novembro de 2020

Covid-19: estudo revela locais com maior risco de contaminação


Restaurantes e bares são alguns dos ambientes onde há mais chances de transmissão do novo coronavírus

 

Uma análise feita por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, utilizou dados de movimentação de 10 estados do país para identificar os lugares onde há maior risco de contaminação pelo novo coronavírus sem o uso de máscaras.

 

O primeiro modelo de estudo foi realizado nos primeiros meses da pandemia, quando aparelhos de proteção facial não eram utilizados com frequência. Nesse contexto, alguns dos locais com maior risco de contaminação foram:

 

Restaurantes

Academias

Cafés e bares

Hotéis e motéis

Centros religiosos

Consultórios médicos

Mercado

Pet shops

 

Ao analisarem a segunda onda de contaminação da COVID-19, os cientistas observaram que, apesar do aumento da mobilidade das pessoas, os números de infecção apresentaram queda. Com isso, a conclusão feita por eles é que o uso de máscaras ajuda a reduzir o risco de contaminação de maneira considerável.

 

Ainda de acordo com os dados analisados, pessoas de baixa renda possuem maior risco de contaminação pelo coronavírus por frequentarem locais menores e mais aglomerados. Os pesquisadores aconselham que, caso haja a necessidade de visitar lugares fechados e com a presença de outras pessoas, sejam escolhidos horários fora dos períodos de pico. Assim, junto com o uso de máscaras, a probabilidade de transmissão do coronavírus pode ser reduzida.

 

Como se prevenir do risco de contaminação

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os cuidados mais recomendados para se proteger contra o novo coronavírus são:

 

Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel

Usar máscara de proteção facial

Manter distanciamento social

Não tocar nariz, boca e olhos com as mãos sujas

Cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir

Evitar aglomerações

Manter os ambientes bem ventilados

Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos

Ficar em casa sempre que possível

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/37000-covid-19-estudo-revela-locais-com-maior-risco-de-contaminacao - Escrito por Redação Minha Vida

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Veja eventos de graça na Olimpíada Rio 2016

O Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 avisou que nem sempre será necessário ter um bilhete para acompanhar um evento olímpico.

Há, sim, a possibilidade de torcedores assistirem ao vivo algumas competições da Rio 2016 sem ingresso, e de graça. Disputas de remo e ciclismo, por exemplo, acontecerão ao ar livre e em locais públicos. Por isso, qualquer pessoa poderá acompanhá-las ainda que de um lugar não tão privilegiado quanto o reservado a quem pagou pela entrada.

O presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), o alemão Thomas Bach, já afirmou que as provas "gratuitas" são uma forma de ampliar a participação da população brasileira na Olimpíada. Ele mesmo espera que muitas pessoas aproveitem a chance e assistam in loco a alguma competição da Rio-2016.

O UOL Esporte listou esportes cujas competições poderão ser vistas sem ingresso. Confira as opções:

Remo
No Estádio de Remo da Lagoa
De 6 a 13 de agosto
De manhã e de tarde

Canoagem Velocidade
No Estádio de Remo da Lagoa
De 15 a 20 de agosto
Início pela manhã

Ciclismo de estrada - prova contrarrelógio
Chegada no Pontal (Zona Oeste)
10 de agosto
Das 9h30 às 16h25

Ciclismo de estrada
Chegada no Forte de Copacabana
Dias 6 (masculina) e 7 de agosto (feminina)
De manhã e de tarde

Maratona
Chegada no Sambódromo
Dias 14 (feminina) e 21 de agosto (masculina)
Início às 9h30

Maratona aquática
Chegada no Forte de Copacabana
Dias 15 (feminina) e 16 de agosto (masculina)
Início às 8h

Marcha atlética
Sem local confirmado
Dias 12 e 19 de agosto
De Manhã e de tarde

Triatlo
Chegada no Forte de Copacabana
Dias 18 (masculino) e 20 de agosto (feminino)
Início às 11h

Vela
Saída e chegada da Marina da Glória
8 a 18 de agosto
De tarde


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Atividades diárias que aumentam a chance de você ter uma doença

Corrimões, telefone celular e até mesmo o happy hour não escapam da transmissão de vírus e bactérias

Tudo o que existe está absolutamente recoberto de bactérias - inclusive você, por dentro e por fora. No entanto, nem todas as bactérias causam doenças, sendo algumas inclusive benéficas e essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo. Mas quando pensamos nos micro-organismo patogênicos - que tem potencial de transmitir doenças - a boa higiene é fundamental para mantê-los longe. O clínico geral Eduardo Finger, coordenador do departamento de pesquisa e desenvolvimento do SalomãoZoppi Diagnósticos, explica que nem sempre a pessoa sucumbirá ao patógeno, ainda que seja exposta à doença. "E também não é todo o vírus que pode ser transmitido durante o dia a dia, pois nem todos sobrevivem muito tempo fora do corpo humano", lembra o especialista. No geral, a gripe e os resfriados são mais facilmente transmitidos de uma pessoa para outra, principalmente no inverno, e existem algumas atividades muito comuns em nossa rotina nas quais estamos expostos a isso e nem percebemos. 

Confira: 

Telefones públicos e telas sensíveis ao toque
Pode ser difícil encontrar um telefone público nestes dias, mas teclados comuns e telas sensíveis ao toque estão em toda parte. "O real potencial de transmissão de doenças infecciosas por objetos como os telefones celulares não é conhecido, mas é possível que esse fenômeno indesejável ocorra", explica o imunopatologista Marcelo Vivolo Aun, da Sociedade Brasileira de Imunologia. Já os telefones públicos não costumam ter uma manutenção e limpeza com periodicidade adequada, e pode acontecer de uma pessoa gripada usá-lo e você, ao usar em seguida, correr o risco de contrair a doença. "Se você quiser diminuir essa possível transmissão, o melhor é ter o mínimo de contato com o bocal, ou seja, falar mais afastado." No caso do telefone celular, evite compartilhá-lo com pessoas que estejam doentes e mantenha a higiene do aparelho.

Corrimões e maçanetas
A nossa pele tem bactérias que "moram" nela, ou seja, nos colonizam, e não causam doenças. "Desse modo, todo objeto que é tocado por mais de uma pessoa - como corrimões, torneiras e maçanetas - pode transmitir bactérias e outros micróbios", diz o infectologista Marcelo. Assim, pessoas eventualmente doentes, com viroses intestinais ou gripe, por exemplo, podem passar esses agentes pelo contato. "A melhor prevenção é a lavagem de mãos."

Notas e moedas
"Pior do que as bactérias que todos falam são outras substâncias que possam estar nas notas, transmissoras de doenças", explica o clínico geral Eduardo Finger, coordenador do departamento de pesquisa e desenvolvimento do SalomãoZoppi Diagnósticos. Até porque, você não sabe por onde as mãos da pessoa que estava com a nota antes de você passaram - inclusive, o infectologista Marcelo afirma que nem mesmo as notas do caixa eletrônico se salvam. "Por isso, o recomendado é lavar as mãos com sabão comum após pegar em notas em moedas, evitando assim um possível contágio", explica Eduardo, que dispensa a necessidades de sabonetes antibacterianos.  

Ônibus, trem e metrô
Ao falar em transporte público, logo pensamos nas barras de segurança que muitas vezes usamos para nos apoiar enquanto estamos de pé - e elas, assim como os corrimões, também têm potencial para abrigar vírus transmissores de doenças. ?No entanto, você não precisa da barra para estar exposto a bactérias, vírus e patógenos, já que estes circulam pelo ar?, explica o clínico geral Eduardo. E ambientes como esses, que favorecem a aglomeração, intensificam as chances de uma transmissão por via respiratória, por meio de gotículas de secreções da boca e nariz. "Essa situação é maior quanto mais pessoas estiverem no local e quanto menor for esse espaço", completa o imunologista Marcelo.  

Academias
Ainda que a limpeza dos aparelhos e banheiro de academias seja mais frequente que a de um ônibus, por exemplo, o ambiente fechado do estabelecimento também facilita a transmissão de doenças. E para as pessoas que sentem protegidas após limpar o aparelho com os paninhos de higienização disponíveis nas academias, saiba que eles não te deixam completamente protegido de doenças. "Utilizamos os panos, pois as pessoas tem nojo do contato com o suor de outra pessoa, mas no nível microbiológico, não faz a mínima diferença", explica Eduardo Finger. De acordo com o especialista, essa limpeza pode diminuir a exposição da pessoa aos patógenos caso o usuário anterior do aparelho estiver com alguma doença contagiosa, mas jamais protegerá 100%. "Lembrando que ser exposto a um patógeno não quer dizer necessariamente que você irá contrair a doença, cabendo entender qual é o limite da higiene saudável, sem exageros", ressalta o especialista. Além disso, nos dias mais frios, a mudança brusca de temperatura que acontece dentro e fora da academia pode causar uma irritação no sistema respiratório, aumentando a chance de ocorrências como asma e rinite. 

Convivência com amigos e família
"A chance de contrair uma doença de outra pessoa é influenciada pela exposição, e geralmente estamos mais em contato com os amigos e família", declara o clínico geral Eduardo. Quem nunca viu aquela família que um começa a pegar gripe ou virose intestinal do outro, não é verdade? "O melhor modo de evitar essas ocorrências é não dividir objetos de uso pessoal (talheres, toalhas, travesseiros) e lavar as mãos com mais frequência durante os períodos em que alguém está doente."

Balada e happy hour
Todo lugar que concentra mais gente, aumenta a possibilidade de exposição a patógenos. "Se o lugar for fechado e o ar recircular várias vezes por várias pessoas, as concentrações de patógenos aéreos aumentam e mais uma vez, sua chance de se expor aumenta", alerta Eduardo Finger. O especialista explica que em alguns casos, você precisa de uma carga mínima de um patógeno para se infectar - e a chance de bares e baladas fechadas atingirem essa concentração crítica, que varia de pessoa para pessoa, aumenta. "Além disso, álcool e sono irregular podem baixar sua imunidade e aumentar o risco de você contrair uma doença", ressalta o infectologista Marcelo. Há também a mudança de temperatura dentro e fora desses locais nos dias frios, que podem intensificar os problemas respiratórios.  

Comer junk food
Consumir uma dieta pobre em vitaminas e minerais e rica em gorduras, açúcar, sódio e conservantes enfraquece o sistema imunológico e sua capacidade de combater resfriados e outras doenças infecciosas. Por isso uma alimentação baseada em fast food e congelados prontos para consumo, além de pobre em frutas, legumes e verduras, pode prejudicar a sua imunidade e deixar seu organismo mais sensível a infecções. Embora esses hábitos sejam essenciais em todas as estações do ano e os benefícios sejam percebidos em longo prazo, nunca é tarde para mudar a alimentação e deixar seu corpo mais protegido.