Músicas para dormir melhor
Se você está tendo problemas para dormir, ouvir
música pode ser uma maneira segura, eficaz e fácil de ajudá-lo a adormecer e se
manter dormindo.
A música pode até mesmo reduzir a necessidade de
medicamentos para ajudá-lo a dormir.
Pesquisadores da Universidade Nacional Cheng Kung
(Taiwan) combinaram os resultados de todos os estudos anteriores sobre o tema e
fizeram uma meta-análise para tentar resumir o saber científico atual sobre os
efeitos que ouvir música pode ter na qualidade do sono - eles se concentraram
em pessoas com idades acima de 60 anos.
O trabalho mostra que existem evidências científicas
sólidas indicando que:
Adultos mais velhos (com 60 anos ou mais) que vivem
em casa dormem melhor quando ouvem música por 30 minutos a uma hora antes de
irem para a cama ou já deitados.
Música calma melhora a qualidade do sono mais do que
música rítmica.
Os adultos mais velhos devem ouvir música por mais
de quatro semanas para usufruir o maior benefício de ouvir música para a
qualidade do seu sono.
Neste último caso, os pesquisadores constataram que
ouvir música por mais de quatro semanas é melhor para melhorar a qualidade do
sono do que ouvir música por um período mais curto.
Os resultados podem não se aplicar a adultos mais
velhos com doença de Alzheimer ou doença de Parkinson, ressaltam os
pesquisadores, pois não há dados suficientes com voluntários que apresentam as
duas patologias.
E, como os diferentes estudos usaram diferentes
tipos de música, os pesquisadores não conseguiram identificar qual estilo de
música calmante melhorou mais o sono.
Checagem com artigo científico:
Artigo: Effect of music therapy on improving sleep
quality in older adults: A systematic review and meta?analysis
Autores: Chia-Te Chen, Yen-Chin Chen, Heng-Hsin
Tung, Ching-Ju Fang, Jiun-Ling Wang, Nai-Ying Ko, Ying-Ju Chang
Publicação: Journal of American Geriatrics Society
DOI: 10.1111/jgs.17149
Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=ouvir-musica-calma-antes-dormir-melhora-sono&id=14702
- Redação do Diário da Saúde - Imagem: Ngo et al./Neuron