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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Acupuntura: o que é e para o quê serve

Reconhecida como uma especialidade médica, essa técnica chinesa pode ajudá-lo a curar lesões esportivas e diminuir a ansiedade, entre outros males, com sessões indolores e sem contra-indicações
  
Uma técnica milenar de mais de 5 000 anos (3 000 de registros escritos e 2 000 de achados arqueológicos), a acupuntura está cada vez mais presente na saúde dos brasileiros. E também não é para menos. Reconhecida como uma especialidade médica desde 1995 pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira, hoje muitos médicos indicam esse tipo de tratamento para várias doenças, inclusive para o tratamento de lesões no esporte.

Místico ou não? Os princípios da acupuntura se baseiam na energia vital chamada “chi”. Os chineses acreditavam que essa força é o equilíbrio entre o lado negativo (yin) e o positivo (yang) – que quando não estão em sintonia podem causar distúrbios físicos e emocionais. Com a introdução de agulhas em pontos específicos, a harmonia é restabelecida e a saúde volta ao normal.

Entretanto, muitos médicos ocidentais afirmam que a aplicação dessa técnica em determinados pontos libera uma substâncias neurotransmissora chamada somatostatina (responsável pela comunicação entre os neurônios), que age sobre a inflamação e a dor de modo benéfico.

O fato é que os resultados são muito palpáveis e essa técnica é oferecida em vários hospitais públicos e privados como por exemplo, o Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Dói? A primeira pergunta que muitas pessoas fazem é se a acupuntura dói. A resposta é: não deve. As agulhas são extremamente finas e o incômodo só pode acontecer se eventualmente o médico acertar um nervo superficial ou um ponto mais sensível da pele. Nesse caso, é preciso avisar o médico que corrigirá na hora seu erro. Lembre-se: tratamentos dolorosos estão quase sempre relacionados a um mau profissional.

Como funciona? O médico coloca finíssimas agulhas em determinados pontos do corpo – isso é definido conforme a necessidade de cada paciente –, as quais ativam no cérebro a produção de endorfina (analgésico), de cortisol (antiinflamatório) e de seratonina (antidepressivo). Quando a agulha penetra a pele, ela causa uma microinflamação que produz de forma natural essas substâncias, oferecendo uma melhora nos sintomas e até mesmo a cura de maneira  mais rápida.

Quando procurar um especialista? Antigamente, muitas pessoas procuravam essa técnica depois de tentar quase tudo da medicina ocidental. Mas isso está mudando. O ideal é consultar um acupunturista assim que os primeiros sintomas aparecerem, lutando contra a doença, logo nos estágios iniciais. Além disso, a acupuntura não tem contra-indicação, principalmente no caso de lesões esportivas. Lembre-se sempre que o sucesso do tratamento está ligado à escolha de um profissional confiável. Procure checar se ele está atrelado a alguma instituição ou associação de referência.

É eficaz em que casos? Descubra em quais doenças as “agulhas” podem ajudar de acordo com a lista divulgada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

- Distúrbios funcionais neurológicos: cefaléia, enxaquecas, nevralgia, paralisias faciais na fase inicial, neuropatias ou alterações sensitivas, doenças de Méniere, vertigem, zumbido por labirintopatia, enurense noturna na infância e incontinência.

- Distúrbios funcionais gastrointenstinais e ginecológicos: espasmos no esôfago, soluços, náuseas e vômitos, gastrites agudas e crônicas, diarréia crônica e constipação, colites inesperadas, cólon irritável, tensão pré-menstrual e cólicas menstruais.

- Distúrbios respiratórios: rinite, sinusite, faringite, amigdalite agudas e crônicas, sobretudo de natureza alérgica, bronquite e asma.

- Perturbações oculares e da boca como conjuntivites, dor de dente e nas gengivas

Atenção, atletas! Distúrbios musculares, tendinosos, articulares e esqueléticos: síndrome cervicobraquialgias, torcicolo, processos leves de traumas como contusão e entorses, algias do ombro, cotovelo e punho, dores lombares de origem muscular, dores ciáticas, dores coxo femural e do joelho, tornozelo e dos pés, lesões inflamatórias resultado de esforços repetitivos, fibromialgia, dores pós-operatórias e reabilitação pós-imobilização.

Fonte: http://www.sportlife.com.br/saude/acupuntura-o-que-e-para-que-serve - por Marina Machuca - Foto: Thinkstock e Getty Images

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Qual a diferença entre um asteroide, um cometa, um meteoro e um meteorito?


Sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013, foi um dia de emoções fortes para os habitantes da Terra: algumas horas depois de um meteorito explodir na Rússia e deixar mais de mil feridos, um gigantesco asteroide passou “perto” do nosso planeta. Em meio a esses eventos, muitas pessoas ficaram curiosas a respeito dos diversos corpos celestes (asteroides, cometas, meteoros) que “habitam” o sistema solar. Quais as diferenças entre eles?


Asteróide
Um corpo rochoso inativo, relativamente pequeno, que orbita o sol;

Cometa
Um corpo composto por rocha e gelo, às vezes ativo. Quando o gelo é vaporizado pelo calor do sol, forma-se uma espécie de atmosfera em torno do cometa e, se o objeto estiver em movimento, forma-se uma “calda” de poeira e/ou gás;

Meteoroide
Um pedaço de um cometa ou asteroide que orbita o sol;

Meteoro
Gande corpo rochoso que, quando entra na atmosfera terrestre, queima e, dependendo do tamanho, se desintegra antes de chegar atingir a superfície do planeta;

Meteorito
Um meteoroide que consegue passar pela atmosfera terrestre e atingir a superfície do planeta.

Segundo dados divulgados pela NASA, diariamente a Terra é “bombardeada” por mais de cem toneladas de poeira espacial e partículas do tamanho de grãos de areia.

Cerca de uma vez por ano, um asteroide do tamanho de um carro médio atinge a atmosfera terrestre. A cada 2 mil anos, em média, um meteoroide do tamanho de um campo de futebol atinge a superfície da Terra.

Por fim, a cada alguns milhões de anos, aparece um corpo espacial grande o suficiente para ameaçar a humanidade, caso atinja o planeta – há gigantescas crateras provocadas por esses corpos em outros planetas.

Tamanho é documento

Se um corpo celeste tiver uma largura menor do que 25 metros, é muito provável que se queime na atmosfera terrestre sem causar qualquer dano significativo ao planeta. Se um meteoroide tiver mais de 25 metros, mas menos de um quilômetro de largura, é provável que chegue a danificar consideravelmente a área de impacto e seus arredores.

Acredita-se que qualquer corpo celeste maior que isso poderia causar efeitos globais.
Para se ter uma ideia, asteroides encontrados no cinturão entre Marte e Júpiter (e que, não se preocupem, não representam uma ameaça à Terra) podem ter mais de 940 km de largura.

Calcular a órbita de corpos celestes como cometas e asteroides é um trabalho complexo e, como depende de observações feitas em épocas diferentes, pode ser demorado. Contudo, novas tecnologias e novos dados coletados facilitam o trabalho cada vez mais.[NASA] [I F*cking Love Science]