terça-feira, 18 de outubro de 2011
Caminhar reduz risco de derrame em mulheres
Exercícios contra o derrame
Mulheres que caminham pelo menos duas horas por semana ou que costumam andar rapidamente (5 km/h ou mais) têm risco significativamente menor de desenvolver um acidente vascular cerebral (AVC) - popularmente conhecido como derrame - do que as que não costumam praticar atividade física.
A afirmação é de um estudo feito nos Estados Unidos e que será publicado em breve na revista Stroke, da American Heart Association. De acordo com a pesquisa, os riscos foram menores para AVC em geral e em suas formas isquêmica e hemorrágica.
Caminhar para longe do AVC
As mulheres que caminharam em passos acelerados apresentaram risco 37% menor de qualquer tipo de AVC. As que andaram mais de duas horas por semana tiveram risco 30% menor, ambas em comparação com mulheres sedentárias.
No caso de AVC hemorrágico, os riscos foram 68% menor para as que caminharam vigorosamente e 57% menor para as que andaram pelo menos duas horas por semana.
"A atividade física é um comportamento importante para a prevenção de AVC. Trata-se de um hábito essencial para promover a saúde e reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Caminhar é apenas uma forma de atividade física", disse Jacob Sattelmair, da Faculdade de Saúde Pública Harvard, principal autor do estudo.
"Embora a relação exata entre diversos tipos de atividade física e diferentes subtipos de acidente vascular cerebral permaneça desconhecida, os resultados desse estudo específico indicam que caminhar, em particular, está associado com o menor risco de AVC", afirmou o pesquisador.
Exercícios para mulheres
Os autores do estudo acompanharam 39.315 mulheres, com idade média de 54 anos, que participaram de um levantamento nacional sobre saúde feminina. A cada dois ou três anos, as participantes descreveram as atividades físicas conduzidas em horas de lazer no ano anterior.
As atividades envolviam caminhar, correr, andar de bicicleta, fazer exercícios aeróbicos e praticar esportes. Atividades ocupacionais, domésticas ou comportamentos sedentários não foram considerados.
Os ritmos de caminhada foram divididos em nenhum, casual (cerca de 3,2 km/h), normal (4,6 km/h), acelerado (6,2 km/h) e muito acelerado (acima de 6,4 km/h). Nos quase 12 anos em que foram acompanhadas, 579 mulheres tiveram um AVC (473 isquêmicos, 102 hemorrágicos e quatro não identificados).
Acidente vascular cerebral
"O acidente vascular cerebral é a terceira principal causa de morte nos Estados Unidos e uma das principais causas de incapacidade. Por conta disso, é muito importante identificar fatores capazes de modificar riscos", disse Sattelmair.
Segundo o pesquisador, os resultados não se estendem aos homens. "A relação entre caminhar e menor risco de AVC ainda é inconsistente entre homens", disse.
Fonte: Diário da Saúde - Agência Fapesp
Manter a vitalidade nas alturas é primordial nos dias de hoje
Veja algumas dicas para manter a vitalidade em alta e tenha mais pique para encarar a correria do dia a dia
Pular da cama, abrir a janela sorrindo e realizar as tarefas do dia com disposição e entusiasmo - quantas vezes nos vemos distantes desse ideal de vitalidade ou, pelo menos, tentando alcançá-lo. Calma. Ficará mais fácil turbinar as reservas de energia se compreendermos - e respeitarmos - o sutil equilíbrio das forças envolvidas nessa equação.
"Na medicina tradicional chinesa, vitalidade é sinônimo de Qi (lê-se "tchi"), que quer dizer energia da vida ou sopro vital, presente na natureza como um todo", afirma Márcio de Luna, presidente da Associação Brasileira de Acupuntura, do Rio de Janeiro, e professor do Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa (IBMTC). Segundo essa tradição, nós nascemos com uma cota predeterminada de Qi, armazenada nos rins. "É por isso que os chineses procuram preservar a saúde desse órgão e cultivar bons hábitos no cotidiano", diz o acupunturista. A sabedoria desse povo desemboca no comedimento. Assim, eles pensam: se o montante de energia inata for gasto precocemente, a vitalidade despencará e as enfermidades não tardarão a se instalar.
Nas bandas ocidentais, não é muito diferente. "A medicina convencional entende a vitalidade como resultado da interação de aspectos físicos e psíquicos", diz João César Castro Soares, endocrinologista, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e autor de Dieta Dissociada - Emagrecer com Saúde Comendo de Tudo (MG Editores). "Os estados psicológico e mental, os níveis de estresse diário, o ambiente domiciliar, a forma com que aproveitamos os períodos vagos da rotina, bem como a alimentação e o consumo de água são fatores que influenciam diretamente a vitalidade ou a falta dela", afirma a fisioterapeuta e acupunturista Arianne Nogueira, de São Paulo.
Trocando em miúdos, somos o reflexo de nossos hábitos, mas também não ficamos imunes às influências do meio em que vivemos. No âmbito fisiológico, devemos grande parte do ânimo que sentimos à atividade dos neurotransmissores, principalmente a serotonina e a endorfina. Uma vez fabricadas pelo cérebro, elas produzem a sensação de bem-estar e disposição. "Há aumento da taxa de serotonina quando ingerimos carboidratos e açúcares, e da taxa de endorfina quando praticamos exercícios físicos", diz Castro Soares.
Isso não significa que, a partir de agora, você esteja autorizada a se empanturrar de doces, chocolate, bolos e pães só para se sentir de bem com a vida. Melhor recorrer vez ou outra a esses bálsamos alimentares e deixar o trabalho pesado para as atividades físicas. Regulares, é bom que se diga. "Para gerar benefícios, a prática deve ser contínua, ou seja, pelo menos, três vezes por semana, com duração mínima de 30 minutos", ressalta o médico. Portanto, escolha uma modalidade prazerosa. Algo que a motive a ser aluna assídua e dedicada.
Há ainda dois personagens altamente envolvidos com a geração de entusiasmo. São eles: o cortisol e a adrenalina, os chamados hormônios do estresse. Em patamares normais, a dupla se encarrega do desempenho muscular e do despertar matinal. "Por isso, é recomendado se exercitar pela manhã, período em que esses hormônios preparam o organismo para o gasto energético", explica ele. Por outro lado, o excesso de malhação, em geral, motivado pelo culto ao corpo, pode levar ao esgotamento. Aí, adeus vitalidade. "Muitas pessoas não respeitam seus limites físicos e criam para si um quadro de estafa aliado a lesões musculares e articulares", alerta Castro Soares.
Abaixo o desperdício de energia!
Segundo a medicina tradicional chinesa, devemos evitar os seguintes hábitos em nome de uma vida equilibrada e, consequentemente, cheia de disposição:
• Uso de drogas (incluindo cigarro e álcool) ou agentes intoxicantes, como corantes, principalmente a tartrazina, substância usada em tudo o que possui a cor amarela.
• Trocar o dia pela noite ou dormir tarde e pouco.
• Picos de preocupação, raiva, tristeza, medo, alegria e todo abuso emocional.
• Excesso de exercícios físicos e de atividade mental (os chineses recomendam técnicas de meditação para aprendermos a esvaziar a mente).
• Comer muito ou demasiado pouco.
• Exagerar num certo sabor como ácido, doce, amargo, salgado e picante (nossa sociedade abusa do doce e do sal).
• Devemos, sim, comer conforme a estação: alimentos mais calóricos e gordurosos no frio; e itens leves, frugais e frescos no calor.
Fontes borbulhantes
Para manter constantes os níveis de energia, vale a pena investir em atividades como aashtanga vinyasa ioga, conhecida como a vertente mais vigorosa dessa modalidade, centrada na respiração casada com sequências fixas de posturas. "A respiração profunda com base na contração das vísceras, chamada de ujjayi, aumenta a oxigenação dos órgãos internos, gerando um corpo rico em combustível", afirma Pedro Moreno, professor de ashtanga vinyasa ioga no Estúdio Anacã e na Escola de Ioga, ambas em São Paulo.
Se você já tem uma atividade física predileta, pode recorrer às agulhas a fim de reequilibrar o fluxo energético do corpo. "O estímulo dos pontos de acupuntura promove a liberação de diversas substâncias neuroquímicas, como serotonina, endorfina e dopamina, entre muitas outras, o que se traduz na recuperação da saúde e no aumento da disposição", explica Luna. Segundo ele, a sensação de bem-estar começa a ser sentida durante a sessão e se prolonga por até 72 horas. Nos casos de pacientes desvitalizadas, ele recomenda a frequência de duas vezes por semana, com intervalos de três dias entres as sessões, durante três meses.
Aquela massagem dos deuses também é providencial nos momentos de pilha fraca. Aposte na massagem revitalizante, com pedras quentes. "Ao dissolver as tensões por meio do toque combinado com a ação de óleos mornos e das pedras aquecidas, libera-se a energia represada", afirma Priscila. Sem falar que, quando estão deitadas na maca, as pessoas são induzidas a respirar profundamente, o que aumenta a oxigenação do sangue e relaxa a musculatura.
Como última cartada contra o cansaço, cogite se refugiar nos braços da natureza. Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, mostrou que o simples contato com as paisagens naturais aumenta a sensação de vitalidade. Vinte minutos de interação com esses cenários foram suficientes para os pesquisadores constatarem os benefícios nos participantes do estudo. Não há brechas para desculpas. Só vai deixar a bateria arriar quem quiser.
Fonte: Reportagem: Raphaela de C. Mello - Edição: MdeMulher - Foto: istockphoto
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Exercícios físicos melhoram funções cognitivas
Adultos com problemas de memória que participaram de um programa de atividade física em casa experimentaram uma melhoria na função cognitiva em comparação com aqueles que continuaram sedentários. A conclusão é de um estudo publicado noJournal of the American Medical Association.
Nicola Lautenschlager, da Universidade de Melbourne, na Austrália, e colegas conduziram um experimento controlado para verificar se a intervenção da atividade física seria capaz de reduzir o declínio cognitivo e o risco de demência entre 138 adultos com mais de 50 anos.
Todos os participantes haviam relatado problemas de memória e foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos, um de cuidados comuns e outro que incluía um programa de 24 semanas de atividades físicas.
Plano de exercícios físicos
O objetivo da intervenção, segundo os pesquisadores, era encorajar os participantes a realizar pelo menos 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada, divididos em três dias. A atividade mais freqüentemente recomendada foi caminhar.
O programa resultou em 142 minutos a mais de atividades físicas por semana quando comparado com o outro grupo. As funções cognitivas foram medidas por meio de uma escala usada em pacientes com Alzheimer, composta por uma série de testes, durante 18 meses.
Menor risco de demência
Os cientistas verificaram que, ao fim do período, os participantes do grupo que se exercitou apresentaram maiores notas na escala, conhecida como Adas-Cog. Também apresentaram menores notas do que o outro grupo em um índice para medir demência.
"Pelo que sabemos, esse é o primeiro estudo a demonstrar que o exercício melhora a função cognitiva em adultos mais velhos com pequenas perdas cognitivas. Os benefícios da atividade física eram aparentes após seis meses e persistiram por pelos menos 12 meses após a intervenção ter terminado", descreveram os autores.
"A média de melhoria 0,69 ponto na escala Adas-Cog em 18 meses, em comparação com o outro grupo, é pequena, mas importante potencialmente quando consideramos a quantidade relativamente modesta de atividade física a que os participantes se submeteram", afirmaram.
Melhor do que medicamento
Segundo eles, ao contrário de medicamentos, a atividade física tem a vantagem dos benefícios à saúde que não se restringem apenas à função cognitiva, mas em outros pontos como depressão, qualidade de vida, diminuição de quedas e função cardiovascular.
Fonte: Diário da Saúde - Agência Fapesp
domingo, 16 de outubro de 2011
Dicas rápidas para você consumir menos calorias
Um passo a passo para você entrar de cabeça na dieta!
1 – Mantenha-se longe da comida!
Tudo bem que é muito mais bonito e delicado servir a refeição em travessas na mesa. Mas, quem quer emagrecer tem que deixar certas coisas de lado. Mantenha a comida nas panelas, em cima do fogão. Faça o seu prato e vá comer na mesa de jantar. Assim, você espanta a tentação de repetir o prato.
2 – Aposte nos pratos menores!
Você já reparou que os restaurantes self services oferecem pratos muito maiores do que o de costume. O objetivo é fazer com que você tenha espaço para colocar mais comida do que o normal. Porém, a tática na sua casa deve ser a inversa. Compre pratos pequenos e como apenas o que é necessário para manter uma vida saudável.
3 – Lugar de comer é em casa!
Nada melhor do que saber a procedência daquilo que está sendo ingerido, não é mesmo? Portanto, a melhor opção é você mesma preparar o seu prato. Isso fará com que os alimentos processados, ricos em gorduras em gorduras e calorias sejam evitados. É a maneira mais fácil de não cair em tentação.
4 – Compre potes pequenos!
Sabe aqueles salgadinhos integrais que servem como lanche durante a sua tarde de trabalho? Então... Eles podem, sim, fazer parte da sua dieta, mas, em quantidade moderada. Para controlar o seu consumo, o melhor a fazer é colocá-los em um pote na porção exata que você pode ingerir. Se levar o pacote inteiro, a vontade de comer além do permitido fará com que todo o seu esforço para emagrecer seja em vão.
5 – Mude o recheio do seu sanduíche!
Ao invés de pão com manteiga ou com margarina, que são alimentos ricos em gordura saturada, aposte no requeijão light e na cottage. O sabor é excelente, basta completar com uma salada de tomate e alface e com uma fatia de peito de peru para que o seu lanche fique completo.
Fonte: Suadieta.UOL
Adolescentes que praticam esportes ficam longe do cigarro
Esportes afastam cigarro
A prática de esportes e o consumo de cigarro estão diretamente relacionados, de acordo uma pesquisa feita por cientistas espanhóis.
Este estudo comprova que os adolescentes que praticam um esporte geralmente não fumam (8 em cada 10), e mais de 40% dos adolescentes entre 13 e 18 anos não praticam qualquer atividade física.
Fumo e atividade física
O artigo, publicado no jornal Nutrición e Hospitalaria, analisou a relação entre o fumo e os esportes em uma amostra de cerca de 3.000 estudantes de Granada, Madri, Murcia, Santander e Zaragoza, que responderam questionários sobre seus hábitos nos dois assuntos.
Os resultados mostram que 59,2% dos adolescentes são fisicamente ativos, embora haja diferenças significativas entre os sexos (71,1% dos meninos contra 46,7% das meninas). Esses percentuais coincidem com outros estudos similares feitos nos Estados Unidos, embora os resultados estejam abaixo dos verificados na França, onde 75% dos homens praticam um esporte, contra 58% das mulheres.
Garotas fumam mais
No tocante ao fumo, a pesquisa revelou que 15% dos adolescentes são fumantes regulares, com as mulheres fumando um pouco mais do que os homens. Há uma clara correlação entre a prática de atividades físicas e o consumo do tabaco - 80,9% dos voluntários fisicamente ativos afirmam que não fumam, contra 71,4% dos não-ativos.
Na opinião dos cientistas, esses resultados mostram a importância da adoção de medidas para promover a prática de esportes e erradicar o consumo de tabaco, já que está comprovado o quanto a atividade física, a alimentação e o consumo de álcool e fumo estão relacionados com a obesidade, diabetes, doenças coronárias, osteoporose e câncer.
Como parecer mais velho
Enquanto o nível de prática de atividades físicas nos adolescentes decresce à medida que eles ficam mais velhos, o consumo de tabaco aumenta, o que revela a importância da adoção de estratégias de intervenção nas duas condutas.
O trabalho também analisou as atitudes e motivações que encorajam o fumo entre os jovens, que incluem o uso da substância tóxica como um mecanismo para controlar o peso, um método para acalmar, uma curiosidade e parecer mais velho, entre outros.
Fonte: Diário da Saúde – por Pablo Tercedor Sánchez
XVI Jogos Pan-Americanos – Guadalajara 2011
Os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara acontecem entre os dias 13 e 30 de outubro e contarão com a participação de 42 países. A cidade mexicana foi escolhida para ser sede da competição em 2006, quando foi candidata única e deu continuidade ao rodízio de regiões informal da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa) após a competição passar pelo Rio de Janeiro, em 2007.
A candidatura de Guadalajara chegou a temer a concorrência de duas cidades norte-americanas: San Antonio e Detroit. A primeira perdeu a disputa do Pan-2007 e ambas se retiraram para não prejudicar a então candidatura de Nova York aos Jogos Olímpicos de 2012, derrotada por Londres.
Países Participantes 42
País-Sede México
Cerimônia de Abertura 14/Outubro
Encerramento 30/Outubro
Cidade-Sede
Guadalajara (ou Guadalaxara) é a capital do estado de Jalisco e um importante centro comercial, industrial e cultural do México. Com mais de 1,6 mi habitantes, é conhecida como a Pérola do Ocidente e está localizada num planalto a mais de 1.500 m de altitude.
Mascotes
O Pan de Guadalajara tem três mascotes, inspirados em elementos da região de Jalisco, escolhidos por votação popular: Gavo, Leo e Hiuchi.
Modalidades
O Pan de 2011 terá disputa em 42 modalidades.
Fonte: UOL
sábado, 15 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Orgulho de ser Professor
Convicto da importância do professor na educação de crianças e jovens, não apenas em 15 de outubro, mas em todos os dias do ano, gostaria de relatar em poucas palavras a minha trajetória como professor de educação física e a missão incansável de educar.
Em 1976, quando estudava a 8ª série e praticava basquete no Colégio Estadual Murilo Braga, resolvi que iria fazer o vestibular para Educação Física e ser professor.
Em janeiro de 1980, fiz o vestibular e fui aprovado. Era o início da concretização do sonho de ser professor. No mês de abril do mesmo ano, tive a oportunidade de ingressar no serviço público e, assim, dá aulas de Educação Física e basquete no CEMB. No início da carreira, passei 5 anos estudando na UFS e ao mesmo tempo ensinando.
Em 1988, insastifeito com apenas um emprego, resolvi procurar o ex-colega da universidade e Vice-diretor do Colégio Graccho, Abelardo Neto. Solicitei a ele um emprego como professor, o qual fui prontamente atendido. Ensinei basquete e no último ano de trabalho na escola lecionei aulas de educação física aos alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Dediquei 22 anos de minha vida aos alunos e a instituição, a qual sou eternamente grato pela acolhida.
Em 1989, recebi o convite para ensinar basquete no Colégio Salesiano, pelo coordenador Pedagógico Jairton Guimarães (Cobrinha), que já conhecia o meu trabalho através do CEMB e do Graccho. Também lecionei educação física do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Trabalhei 21 anos e aprendi muito como educador com o sistema preventivo de Dom Bosco.
Tenho orgulho de ter trabalhado em dois dos melhores colégios do Estado, Graccho e Salesiano. Em ambos, pedi para ser demitido por motivos pessoais e fica aqui o meu agradecimento pelo respeito ao meu trabalho por mais de duas décadas.
Em 1993, a Irmã Auxiliadora me fez o convite para lecionar no Colégio Dom Bosco, inicialmente o basquete e depois o voleibol, que continuo até os dias atuais. Atualmente também ensino educação física aos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental.
Em março de 2010, o Diretor do Colégio O Saber, Everton Souza, ex-aluno do basquete do CEMB, me convidou para dar aulas de educação física aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e prontamente aceitei este novo desafio na minha vida profissional.
Que Deus, na sua infinita bondade, me dê muita saúde e disposição para continuar trabalhando e contribuindo na formação integral dos alunos, como estou fazendo há mais de 31 anos. Trabalho esse realizado com respeito, dedicação e compromisso aos alunos e às instituições de ensino, sempre com Orgulho de ser Professor.
Professor José Costa
CREF 000245-G/SE
Dieta e exercício físico reduzem igualmente os riscos cardiovasculares
Sem efeito cumulativo
Para se proteger das doenças cardiovasculares, o que é melhor:exercício físico ou dieta?
Tanto faz. A conclusão é de um estudo feito em modelos animais nas faculdades de Medicina e Educação Física, ambas da Universidade de São Paulo (USP).
E mais: o trabalho indicou que a associação das duas abordagens não medicamentosas não resulta embenefício adicional na função cardíaca.
Ou seja, segundo o estudo, escolha a dieta ou o exercício e você ficará bem - mas não adianta fazer os dois, porque os ganhos não são cumulativos.
Obesidade crônica
A explicação dos pesquisadores para isso é que cada uma das intervenções isoladamente já é suficiente para evitar que a obesidade crônica provoque a disfunção cardíaca.
De acordo com Carlos Eduardo Negrão, do Instituto do Coração (InCor), as alterações cardíacas decorrentes da obesidade podem ser evitadas "se a restrição alimentar ou o exercício físico forem utilizados como conduta não medicamentosa para interromper o processo de obesidade crônica", disse.
Mecanismos moleculares
Além de avaliar os efeitos do treinamento físico e da restrição alimentar na função cardíaca, um dos objetivos do estudo foi tentar esclarecer o papel dessas intervenções nos mecanismos moleculares envolvidos nas alterações cardíacas causadas pela obesidade.
"O estudo acrescenta conhecimentos importantes sobre o papel do exercício e da restrição calórica nos mecanismos moleculares associados à função cardíaca na obesidade", disse Negrão.
O experimento
Na pesquisa, ratos wistar machos foram alimentados com dieta normocalórica (quantidade normal de calorias) ou hipercalórica (rica em gordura e açúcar) durante 25 semanas. Após esse período, os animais alimentados com a dieta hipercalórica foram subdivididos em quatro grupos e acompanhados por mais dez semanas.
No primeiro grupo, os ratos continuaram recebendo a dieta hipercalórica e foram mantidos sem treinamento físico. No segundo, continuaram com dieta hipercalórica e foram treinados. No terceiro, deixaram de receber essa dieta para serem submetidos à restrição alimentar (menos 20% da ingestão diária). No quarto grupo, os ratos foram submetidos ao treinamento físico e à restrição alimentar.
"Após a vigésima quinta semana, os animais submetidos à dieta hipercalórica não apresentavam alterações na função cardíaca, embora já apresentassem substancial ganho de peso", explicou Ellena.
"Após mais dez semanas de alimentação rica em gordura e mais ganho de peso corporal, eles apresentaram alteração na força de contração do coração e nas proteínas moleculares envolvidas nessa função. Isso foi evitado nos animais submetidos ao exercício físico ou à restrição alimentar", contou.
Metabolismo das gorduras
Outro resultado importante sobre o papel do exercício e da restrição alimentar alcançado no trabalho está relacionado ao metabolismo de lípides. "A restrição alimentar em associação com o exercício físico diminuiu significativamente a esteatose e a hipertrigliciridemia em animais obesos", disse Ellena.
Mas se por um lado a associação da restrição alimentar e do exercício físico não mostrou efeito cumulativo nos parâmetros cardíacos, por outro lado essas duas intervenções associadas diminuíram a quantidade de gordura estocada no fígado de animais obesos (esteatose hepática) e, também, os níveis de triglicérides plasmático.
"Embora a restrição alimentar isoladamente diminua a quantidade de gordura acumulada no fígado, ela aumentou a concentração de triglicérides plasmático, o que sugere um aumento na resistência hepática à insulina. Esses são achados importantes. Sabe-se que a esteatose, triglicérides aumentados e a resistência à insulina elevam o risco de doença cardiovascular", destacou Ellena.
Segundo a pesquisadora, o trabalho permite concluir que a restrição calórica e a prática de exercício devem ser recomendadas para a prevenção de alterações cardíacas e metabólicas causadas pela obesidade.
Fonte: Diário da Saúde - Alex Sander Alcântara
Chá verde reduz a absorção de gordura pelo corpo
Ficar gordo mais devagar
O chá verde reduz a absorção de gordura pelo corpo, retardando o ganho de peso.
Segundo uma equipe de cientistas da Universidade da Pensilvânia (EUA), isto transforma definitivamente o chá verde em uma ferramenta natural para a luta contra o sobrepeso e a obesidade.
Os experimentos foram feitos em modelos animais para permitir o monitoramento preciso da dieta e da liberação de gordura nas fezes, com e sem a ingestão do chá verde.
Recentemente, uma pesquisa brasileira, feita em humanos, mostrou que o chá verde ajuda na eliminação da gordura já presente no corpo.
Uso e liberação da gordura
Os cientistas alimentaram dois grupos de camundongos com uma dieta rica em gordura.
Um dos grupos que recebeu também o composto EGCG (Epigalocatequina-3-galato), encontrado no chá verde.
Os animais desse grupo apresentaram um ganho de peso 45% mais lento do que o segundo grupo, que não recebeu o composto.
Além do menor ganho de peso, os animais alimentados com o composto do chá verde apresentaram um aumento de quase 30% na liberação de lipídios fecais, mostrando que o composto EGCG limita a absorção de gordura pelo organismo.
"Parece haver dois mecanismos aqui," diz o pesquisador Joshua Lambert, responsável pelo experimento. "Primeiro, o EGCG reduz a capacidade do organismo em absorver gordura e, segundo, ele melhora o uso da gordura pelo organismo."
O chá verde não parece reduzir o apetite. Os dois grupos de animais receberam quantidades iguais de alimentos e comeram igualmente.
Sem exageros
Por outro lado, a dose de EGCG usada pelos cientistas foi extremamente elevada: uma pessoa precisaria tomar 10 copos de chá verde por dia para obter tal quantidade do composto.
Não é recomendada a ingestão de nenhuma substância em quantidades exageradas, sob o risco de intoxicação - os cientistas não estudaram essa possibilidade no experimento.
"Os dados humanos - e já há muitos sobre isso disponíveis - mostram que as pessoas que tomam chá verde ingerem apenas um ou dois copos por dia para ver os efeitos," diz o cientista.
Outra possibilidade para a redução do ganho de peso é o controle alimentar.
Fonte: Diário da Saúde
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